Cafe Akiyama

Relembrando a primeira mensagem :

Uma lanchonete para todas as idades pelo dia, um bar mais voltado para festas à noite.

*Ela chegava pedindo chá verde japones junto de um bolo de chocolate e ficava tomando e saboreando seu chá da tarde enquanto via o movimento da loja.*

*Ficava muito tarde então ela decide que compraria logo umas coisas e voltava para seu quarto, então saia da loja depois de terminar e pagar o chá.*

* Chegava no café, e por sorte estava vazio! Ufa! Yukiho, de fato, não era fã de multidões. Sentou-se na cadeira estofada, aquela que todo mundo quer sentar nos fast foods, esperando que o homem fizesse o mesmo. Não, não era uma criança como uma certa professora aí, só que gostava de conforto, uai. *

- O que vai querer?

*Sentou-se na cadeira estofada também, só que do outro lado da mesa, ficando de frente para a moça. Pegou um dos cardápios e entregou um outro para Yukiho.*

- Hum, na verdade, não sou muito fã de café, apesar de tomar se necessário acompanhar alguém. Mas, acho que vou pedir um chá. Com esse friozinho fica mais gostoso um chá quentinho. E a senhorita, o que vai pedir?

- Eu não sou muito fã de chás, vou ficar com um café com leite e três pães de queijo grandes.

* Sim, três. E pediria uns 20 se não estivesse mantendo as aparências. Chamou o garçom/atendente dali e pediu exatamente o que falou para Daisuke, e assim, virou-se para o mesmo com um meigo sorriso no rosto, como se quisesse dizer que era a vez dele pedir. Tá, chamou o garçom rápido demais, mas estava morrendo de fome, poxa. *

[color=#666666]- Hum, pão de queijo é uma boa ideia. Vou seguir você.

*Assim, se virou para o garçom e pediu um chá frutas vermelhas e dois pães de queijo. Anotados os pedidos dos dois, o garçom se retira, deixando os dois sozinhos na mesa. Tinha um coisa que estava na mente dele desde a piscina, algo que a moça mencionou e que o deixou curioso.*

- Mizunashi-san, se me permite perguntar, o que seria o conselho youkai que mencionou na piscina? Se não puder contar não tem problema também.

*Né, tanta coisa misteriosa naquela academia, tantos segredos que as pessoas guardavam, vai que ela não podia contar ou algo assim, então perguntou mas a deixou mas a deixou livre para responder ou não.*[/b]

- ahn... Imagine um País democrata somente de Youkais. Nesse país as pessoas elegem um presidente para cuidar deles, porém, o presidente quem escolhe os seus ajudantes. É mais ou menos isso.

* E assim suspirou profundamente. Era difícil explicar. Demaaaais. *

- Temos um presidente, e esse presidente escolheu alguns youkais pelo mundo para cuidar das pessoas em toda a Terra. Eu vim para cá porque... vim vistoriar como estava sendo a vida na academia. Aqui sempre foi a maior academia Youkai, sendo que fizeram uma cidade só para si... Eu preciso chegar como as coisas estão indo, sabe?

* Okay. Não foi nem de longe a melhor resposta do mundo, principalmente no final. Quando começou a falar do porquê dela estar ali, corou-se e começou a dar umas tossidas hora ou outra, mostrando tamanho dom em mentiras que ela tinha. Okay, era uma péssima mentirosa, definitivamente. A explicação que dera sobre o conselho é correta, porém, estava lá para ficar de olho nos maiores magos do universo, claro. *

- Entendi, muito interessante. Não sabia que algo assim existia entre os youkais. Sempre vivi normalmente entre os humanos, então nunca imaginei que isso de fato existia. O mundo youkai se mostra cada vez mais interessante ao meu ver, muitas coisas que desconheço, isso me faz ter certeza de que valeu a pena vir para cá.

*Percebeu que ela não se aprofundou muito, mas não tinha problema. Como tinha dito antes, não se importaria se ela não pudesse contar, mas ao menos agora sabia de algo novo sobre o mundo dos youkais então já tinha valido a pergunta.*

- Deve ser uma grande responsabilidade fiscalizar tudo isso, um trabalho e tanto eu diria. E o que tem achado da academia? Se bem que eu imagino que a senhorita deve conhecê-la bem já.

- Eu traba... cof cof, estudei aqui quando jovem. Conheço muito esse lugar.

* Caramba, quase deixou escapar de novo! Tristeza, viu. Isso a fez ficar mais corada ainda e dar uma bela golada na água que estava lá para a espera do café. Precisava se controlar mais. Talvez lesse, depois, algum livro de ajuda para péssimos mentirosos. *

- Fico muito feliz de estar aqui novamente... As coisas continuam lindas.

* E assim, deu um sorrisinho pequeno, nostálgico. Fora divertido enquanto era professora daqui, e essas lembranças nunca sumiriam. Saiu desse mundinho da nostalgia quando o garçom entregou a eles seus pedidos, já tratando de colocar o guarda napo de pano em seu colo, açúcar no café e começar a toma-lo, dando umas beliscadas em um dos pães de queijo. *

- Eu não sou japonesa, então me desculpe por não agradecer pela comida antes, haha.

[Hum? Trabalhava aqui quando jovem? Essa moça esconde muito mais do que aparenta.]

*A vida profissional de Daisuke tinha 100% a ver com mistérios, mesmo agora na academia. Escrever esse tipo de histórias por tanto tempo o fazia notar pequenas coisas nas pessoas, como falhas quase aparentemente imperceptíveis durante uma conversa. Então ele notou perfeitamente que Yukiho estava se forçando para não contar alguma coisa. Mas Daisuke não era de se meter na vida dos outros, e com um sorriso super simples com o canto dos lábios, que era o que ele conseguia no momento, tratou de acalmar a senhorita.*

- Mizunashi-san, assim como você, eu também possui meus segredos. Entendo perfeitamente que existem coisas que não queremos que outros saibam ou que simplemente não podem ser ditas. Com relação a minha pessoa, não se sinta envergonhada ao tentar evitar dizer algo que acha que não deve. Não vou julga-la por nada, eu sou a ultima pessoa que pode julgar alguém, aliás, nem a ultima eu sou mais, na verdade eu perdi completamente esse direito a muitos anos atrás. Então não precisa se preocupar comigo.

*Assim que os pedidos chegaram, Daisuke adoça um pouco seu chá, que estava com um cheiro maravilhoso de frutas vermelhas. Deu o primeiro gole, confirmando que estava de seu agrado, o gosto estava ótimo também.*

- Não me incomodo. Muitos aqui são de outros países, tanto alunos quanto funcionários. De que pais a senhorita vem?

- Kyoshi-san...

* E, após todo esse discurso, Yukiho somente abaixou a cabeça. Colocou o pão de queijo que estava a segurar de volta no prato, limpando a ponta dos dedos no guardanapo. É realmente complicado tudo isso. Não queria mesmo que o professor achasse que ela era uma mentirosa, nem nada. Talvez... ele não fosse se assustar... assim, repentinamente, desapareceu. Alguns segundos depois apareceu sentada ao lado do professor. *

- Não sei se já ouviu uma história boba, infantil, sobre os três maiores magos do universo. O do tempo, o do espaço, e o da matéria...

* E assim desapareceu de novo, mas instantaneamente reapareceu sentada no banco que estava sentada anteriormente. *

- Ela é real.

* E assim, deu um longo suspiro. Poderia estar fazendo uma enorme merda ao contar ao professor, mas ele parecia ser tão confiável, com tão boa índole, que sentiu que era o certo no momento. Levou a mão destra até o café e o bebeu de uma vez só, continuando cabisbaixa. *

- É estranho mostrar isso pra alguém, mas... é... essa sou eu... haha... e... sou do Canadá.

[Incrível...]

*Foi a única coisa que conseguiu pensar ao vê-la sumir e aparecer como se fosse a coisa mais simples. Estava realmente impressionado, mas não assustado. As três maiores forças do universo? Então elas se mantinham por meio de uma magia extremamente poderosa, divididas entre três poderosos magos para manter o equilíbrio.*

- Já ouvi sim. Minha vida gira em torno de histórias. Antes de ser professor eu sou um escritor, Mizunashi-san, então não acho bobagem qualquer tipo de história. Se nesse mundo em que vivemos elas se mostram reais, a meu ver só deixa tudo mais interessante. Isso que está me contando deve ser muito mais complexo do que uma história de criança, não é? Deve envolver muito mais do que pessoas leigas nesse assunto, como eu, podem imaginar. Parece ser algo incrível, e ao mesmo tempo que parece assustador, ser responsável por uma força tão imensa a ponto de se tornar uma base da existência do universo. Realmente eu não imaginava que funcionava dessa maneira isso é realmente incrível.

*Finalmente conseguiu se soltar mais e sorrir de forma verdadeira para a moça. Daisuke realmente gostava muito de histórias, lendas, mistérios e tudo mais que era envolvido a isso. Ele próprio, por ser um youkai, poderia se considerar uma prova viva de que lendas podem não ser apenas bobagem, aliás, essa academia inteira era uma grande e concreta prova disso. Todas as criaturas que vivem através de lendas humanas podiam facilmente aparecer por ali, mesmo as mais inusitadas ou consideradas estranhas.*

- Muito obrigada, Mizunashi-san, você é mesmo uma pessoa incrível. Você acaba de expandir enormemente a minha visão sobre o universo inteiro e atiçou mais minha curiosidade sobre tudo o que se considera um mero conto imaginativo. Te agradeço muito mesmo.

* Se surpreendeu imensamente com a resposta tão complexa do professor. Ele, de fato, era uma pessoa incrível. Até fez Yukiho se sentir mais feliz. Parando para pensar, Yukiho seria uma lenda caso contasse ao mundo sobre suas habilidades, seria algo como heroína para as crianças. Seria uma personagem de um conto infantil, só que real... Talvez sua vida tomasse um sentido com a fama. Mas... não. Não era isso que a maga gostaria. Não era esse seu propósito, seu destino. Não era o que queria pra si. Abriu um pequeno sorriso com o elogio, e aproveitando que era de madrugada e aquele local se transformava a esses momentos, chamou o garçom e pediu uma dose de whisky. Okay, Yukiho sabe bem como fica quando bebe, por isso seria apenas alguns goles, mesmo. *

- Preciso beber... haha.

* Estava com um pequeno sorriso aberto em seus lábios. A história dele era bem interessante, mostrando o quão inteligente ele era. Levantou seu olhar e notou algo peculiar: um sorriso verdadeiro. Okay, não era o sorriso perfeito, ele parecia meio desacostumado com isso, o que fez Yukiho dar uma risadinha baixa. Talvez... Daisuke fosse o que tanto procurava. *

- Você fica bem legal sorrindo.

* "bem legal"? Que tipo de elogio é esse? É, riu anteriormente com o elogio esquisito do professor, mas nem si mesma sabia fazer um direito. E, claro, queria mudar de assunto. Quando entrou na piscina sua intensão era procurar um motivo para viver, sem ser Mizuyo e Yukio, então, falar deles mesmo que indiretamente era um tanto... chato. Ao menos naquele momento. *

- Fique a vontade. Só não a acompanho por não ser muito fã de bebidas alcoólicas.

*Voltou a tomar seu chá e comer seus pães de queijo. Estava se sentindo bem por conversar com Yukiho, ela certamente era uma pessoa interessante. Então inesperadamente recebeu o elogio dela. Ele ficava legal sorrindo? Wat? Não era uma forma de elogio que ele costumava a ouvir, achou um tanto engraçado até e acabou dando uma risadinha bem baixinho, levando uma das mãos na frente da boca para disfarçar um pouco.*

- Perdoe-me pelos risos. E obrigada pelo elogio, apesar de que "legal" não é algo que eu tenha costume de ouvir sobre minha pessoa. Acho que "chato" ou "emburrado" seriam mais adequados.

*Por ser sempre muito sério e ter cara de bravo, geralmente era dessa forma que as pessoas pensavam sobre si. Mas não ligava mesmo. Ele tinha seus motivos, sua vida não tinha sido nada fácil emocionalmente falando desde o que aconteceu 15 anos atrás. Ele se culpava diariamente por aquilo. Mas desde que viu que tinha possibilidade de recuperar o que tinha perdido, começou a se sentir melhor. Não completamente, pois ainda não estava nada certo, não tinha garantias, mas já era alguma coisa.*

* Yukiho imaginava que ele não a acompanharia. Ele, definitivamente, não tinha cara disso. Ao ouvir o começo da segunda frase do homem, a Witch corou-se completamente, ficando sem graça pela risadinha. É, percebeu que não era nada boa com elogios. O Garçom mal chegou com a bebida que Yukiho pegou e virou a dose na boca, já pedindo por outra. Era o modo dela de dizer que estava sem graça. Mas, ao ouvir a segunda parte, Yukiho começou a dar umas risadinhas baixas como ele, levando uma das mãos aos lábios para tapa-lo, como ele. Mas, diferente do mesmo, não pediu desculpas. *

- Legal, chato e emburrado. Os três.

* E assim, riu mais um pouco. Claro que estava brincando. Daisuke não era nem um pouco chato, emburrado talvez, mas isso Yukiho parecia estar tirando aos poucos. Talvez ele tivesse um motivo para ser assim, e não seria agora que iria questionar. Passou, repentinamente, a olhar para a mesa, voltando a se corar suavemente enquanto parava de rir, mas mantinha um meigo sorriso em seus lábios. *

- Eu quis dizer que você fica bonito sorrindo. N-não que não fique quando está sério, mas... e-er... ahn...

* E assim, Yukiho começou a tossir falsamente como antes. Mas agora não era por uma mentira, era, claramente, porque estava sem graça. Completamente sem graça. *

- Bom, se um "Legal" se juntou ao Chato e Emburrado então já evoluiu alguma coisa.

*Riu mais um pouco. Fazia tempo que não se divertia assim. Entretanto, além de não ser bom com elogios, era pior ainda com piadas, então acabou deixando a moça sem graça, que virou o whisky de uma só vez. O que ela disse a seguir o pegou de surpresa e o fez corar de leve, passando a olhar para a mesa também é da mesma forma que ela, sem rir, mas ainda com um sorriso bem discreto. Mas então deu uma pigarreada de leve e escolheu um assunto qualquer só para retomar a conversa.*

- Então, Mizunashi-san, o que gosta de fazer nas horas livres?

* Dando uma olhadinha discreta para cima, notou que Daisuke também ficou um pouco corado, o que a fez sorrir mais. Ele ficava lindo assim. Notou, também, um sorriso discreto no canto dos lábios dele, o que a deixou mais feliz ainda. Estava se apaixonando? Ou melhor... se condicionando a isso? Mas, todos esses pensamentos, românticos e "auto-destrutivos" se quebraram com a ultima frase dele, fazendo o sorrisinho sumir logo em seguida. *

- Ahn... *passava a olhar para o professor* eu gosto de ler livros, de conversar, de treinar o balé ou o jazz. E você?

*Notou o sorriso dela sumir de repente e começou a pensar se tinha feito algo errado. Mas seguiu com a conversa.*

- Bom, gosto muito de ler livros também, mas gosto mais ainda de escrevê-los. Aliás, tenho trabalhado em um novo recentemente, vou aproveitar esse feriado para adianta-lo o quanto eu puder.

*Mesmo falando de coisas que o agradavam, aquilo ainda o incomodava, e resolveu perguntar.*

- Eu... Fiz algo errado, Mizunashi-san? Se a magoei de alguma forma, me perdoe, por favor.

- Woah, que legal!

* E o fato dele estar escrevendo algo novo super animou a maga. Abriu um largo sorriso para ele, e com certeza iria pedir para ele mostrar um pouquinho depois. Como mega apaixonada por livros, isso não seria nada estranho da parte dela. Ao ouvir a segunda frase dele, Yukiho corou-se completamente e levou ambas as mãos para frente de seu próprio corpo, balançando-as de um lado para o outro. Como uma adolescente tentando negar um fato. *

- Na-Não, magina! hehe. Fique tranquilo.

- Hum... tem certeza? As vezes, sem querer, eu posso ter falado algo impróprio.

*Ficou um tanto preocupado, pois ficou evidente que ela estava mentindo. É certo que não conhecia direito a moça, por isso podia facilmente ter se expressado de uma forma errada com ela, mesmo sem a intenção. Yukiho era uma boa moça e se sentiria mal se a magoasse. Resolveu continuar tentando puxar qualquer assunto, as vezes alguma coisa engata a conversa.*

- E o que mais você gosta? Digo, lugares, tipos de comida, essas coisas.

- N-Não se preocupe! hehe...

* Não conseguiria simplesmente falar "eu achava que tava rolando um clima" naquele momento. Na verdade, não conseguiria nunca. Apesar de sincera e madura, não envolveu-se em um relacionamento durante tantos anos que perdeu a prática de qualquer coisa do tipo. Ainda estava corada, mas abaixou os braços ao ouvi-lo mudar de assunto. Seu sorriso de sem graça, passou para um sorriso verdadeiro. Pequeno, mas verdadeiro. Finalmente chegou a dose de whisky, e começou a toma-la lentamente, apreciando o gosto da bebida. Seria só aquela e mais nenhuma. Mas... pera... comida? Só de lembrar de comida sua barriga roncou até que bem alto, o que a fez ficar quase azul de tão vermelha [?]. Arrumou-se no banco e arrumou, também, o guardanapo em seu colo, voltando a comer aqueles pães de queijo. Whisky e pão de queijo, melhor combinação. *

- Eu adooooooooooooro comer. Eu como de tudo: comida japonesa, americana, chinesa, coreana, tailandesa, canadense, americana, russa, inglesa, egípcia, africana...

* E assim continuou falando os tipos de comida que gostava por um booooom tempo. Coitado. Comer era algo que Yukiho realmente gostava, e não há pose de elegante que a faça mudar isso. *

- Ah. Eu gosto de lugares calmos. Não curto muita bagunça... Soube que amanhã vai ter uma festa na piscina... acho que não vou.

- Bom, tudo bem então.

*Não iria insistir mais ou seria chato. Então apenas continuou a conversa que voltou a ser mais descontraída. Deu mais uma risada baixa e discreta ao ouvir o estômago da moça e toda a animação da mesma com comida. Certamente hoje foi um dia atípico para Daisuke, riu mais hoje do que se lembrava de ter feito em tantos anos. Mas isso era bom, estava se divertindo com sua atual companhia.*

- Isso é muito bom, nunca vai passar aperto por comida seja lá onde você estiver.

*Então a ouviu falar da festa da piscina e acabou concordando com a duvida de Yukiho, afinal, também não se sentia confortável em lugares muito cheios, mas o que mais o incomodava era a palavra "piscina".*

- Eu também não sei se vou. Não me sentiria confortável em me expor tanto ao ficar com roupa de banho na frente de tanta gente. Talvez eu passe depois para ver como estão as coisas, mas se resumiria a isso.

* Droga! Ele percebeu o estomago roncando! Isso fez com que a jovem corasse novamente, mas nem tanto. Ele nem ligou muito, e até que gostava de vê-lo rindo. Ficava mais bonito ainda. Estava tão gostoso passar o tempo com ele. Ainda bem que dormiu de tarde! E Mugen tinha que vê-la saindo com um cara, sério! Ele, com certeza, ficaria orgulhoso [?]. *

- Eu só passaria aperto na índia... eu não sou lá MUUUUUUUUUUUITO fã de comida apimentada.

* Notou que ele era mais ou menos como si própria. Isso era ótimo. Yukiho estava super feliz aquela madrugada, e seu sorriso largo mostrava isso a qualquer um. Deu mais um gole de whisky e mordeu mais um pedaço dos pães de queijo. *

- Bom... T-Talvez fosse divertido se eu tivesse amigos... Mas acho que os alunos não querem ver uma tiazona de biquini, haha.

* Okay, agora tinha Mugen, mas... ele era adolescente, e iria com os amigos adolescentes dele. Não que fosse um problema, de fato. Mas... e se Daisuke perguntasse sua idade? Será que ele ficaria com nojo de si? Ai meu Deus. E agora? *

- Entendo. Indianos costumam carregar bastante no tempero da comida.

*Ele nunca havia viajado para o exterior, mas ainda tinha vontade. Quem sabe, mais pra frente, quando essa bagunça em sua vida talvez tivesse acabado. Ambos eram bem parecidos sim em termos de gostos e preferências, talvez por isso estivesse se divertindo tanto em companhia de Yukiho. Se a off aqui já não tivesse planejado todo o plot desse cara, provavelmente seria um bom par para a moça. Ele também voltou a comer seus pães de queijo e a tomar seu chá, que ja estava quase no fim.*

- Tiazona? Que exagero, parece mais uma irmã mais velha.

*Certamente ela não aparentava nem um pouco a idade que tinha e Daisuke nem imaginava isso também. Aliás, ele próprio também tinha cara de mais novo, não parecia pai de uma menina que tinha 15 anos já.*

- Mas terão outros professores lá que eu saiba. Pode fazer amizade com eles, pois a maioria é bem sociável. Vai gostar de conhecê-los.

» Yuuji Mariano Hoshikawa Akiyama