Kawaguchi Game Center

Relembrando a primeira mensagem :

O clássico "Flíper", ou seja, um local cheio de fliperamas, games, jogos, e muitos outros tipos de diversões.

- Deve ter, Rei--

* Sua voz foi simplesmente cortada pela imagem de ninguém mais, ninguém menos que Tatsue Yoko. A professora que Reiko tanto procurava. Os olhos de Arisato se encheram com um sabor antigo dele, e o sorriso começara a crescer nos lábios. Ela estava do lado Frank Whittle, que apesar de grande, parecia ser fácil deitá-lo. Corria ao lado de Reiko e segredava ao ouvido dela, ignorando a pergunta da garota. Apontava para os dois de forma discreta, enquanto chamava atenção de Reiko com a outra mão. *

- Oe, Reiko-senpai... aquela ali é Tatsue Yoko, e aquele ao lado dela é Frank Whittle, também professor da academia, pelo que eu vi nas files...

- DEVE TER? CADÊ? PORRA! WRYYYYYYYYYYYY!

*Estava rindo enquanto procurava, empolgadona por lembrar-se dos tempos de escola, onde saía da aula e ia pros fliperamas pra jogar esse, Double Dragon, Street Fighter e muitos outros jogos clássicos e legais que faziam a molecada gastar toda a mesada em um dia. Porém, foi interrompida por Arisato, que falou algo sobre... Tatsue Yoko. De primeira ela não ligou, mas depois, um estalo: Tatsue Yoko! A mulher que procurava. Seria aquela a assassina de seu pai. Lentamente, moveu a cabeça e os olhos para a mulher em questão. "Aquela idiota e tetuda quem matou meu pai? Não dá pra acreditar... Pff!", pensou ela conforme sentia sua raiva aumentar. Era algo muito forte. Sentia uma certa falta de ar, e a cada vez que respirava, sentia aquele sentimento de irritação aumentar mais e mais. Bruscamente, empurrou Arisato para o lado e foi até a mulher, Yoko, onde segurou firme no braço dela e fitou-a nos olhos, com um olhar sério e intenso. Sua mão estava cerrada, e era difícil conter aquela raiva explosiva.*

- Ei. Por um acaso você se chama Tatsue Yoko?

* Apenas acompanhava Reiko em silêncio. Ao chegar próximo o suficiente, conseguia sentir a youki de Reiko quase que explodindo de dentro da garota. Segurou a o punho dela, e novamente segredava ao ouvido dela. *

- Take it easy, for fuck sake...

* E apenas observava, pronto para qualquer ação brusca. Seus olhos pairavam sobre Frank, que parecia a real ameaça ali, desde que estava claramente acompanhando Yoko. Fitava-o, mas também ficava atento à qualquer movimento de Reiko, pronto para pará-la. Não seria hoje que ela teria sua vingança completa, e talvez, ela sabia disso. Mas, apoiaria ela em qualquer loucura que fizesse, aconselhando-a. Se necessário, ela tinha a lança de Arisato como aliada, mas também tinha sua boca. *

- WAT?!

*Foi a reação de Frank com a tal aposta que Yoko propôs. Vertir as roupas dela? Ou seja, pelo tamanho dele em comparação com as roupas dela, acabaria vestindo quase nada, fora que né... roupas de mulher. Realmente um puta dum mico, tanto que não achou o oposto justo. Ela só iria andar com roupas que ficariam bem grandes nela e mulher com roupa de homem acaba não tendo tanta graça. Teria que pensar em algo melhor caso ela perdesse. Pensou um pouco e logo a ideia lhe veio, fazendo com que o loiro ficasse com um sorriso desafiador e meio sacana.*

- Se eu vencer, você vai sair com uma fantasia de pandinha, porque minhas roupas em você acho que nem seria tão mico quanto eu com as suas. E aí, topa, perdedora?

*Nesse momento dois alunos entraram ali. De boas, era feriado, sem aulas, alunos no game center era mais do que esperado. Mas então a garota repentinamente se aproxima, lançando um olhar fulminante e até ameaçador para Yoko. Não entendeu o que aconteceu, mas parecia encrenca. O rapaz que estava com ela também não parecia nada amigável.*

- Hey, não sei o que está acontecendo mas solte ela.

*Frank disse bastante sério, mas não se moveu pois nem sabia o que essa garota queria. Mas agora estava bastante atento em qualquer coisa que os dois garotos faziam.

- FECHADO!

* E, após esse grito, levou a mão destra até a dele, segurando-a e balançando-a como um "fechamento" da aposta. Agora era tarde, o futuro do loiro estava decidido! Ele perderia muito fácil, já que Yoko, por ser solitária, vivia nos Game Centers da sua cidade. hehehehe. Logo foi entrando no estabelecimento na frente do loiro mesmo, para encontrar alguma maquina de KoF que lhe agrade logo, mas antes que pudesse fazer algo, sentiu um youki fodidamente perturbado e que precisava ser acalmado urgentemente. Yoko se desesperou, precisava acalmar essa pessoa e iria até ela, mas ela veio até si. Veio até si e segurou seu braço com tanta força que parecia querer quebra-lo. O que diabos era aquilo? O que ela queria? Por que ela estava olhando desse jeito para a professora? *

- S-Sim...

* É ÓBVIO que Yoko estava com medo, e isso estava na cara dela. Ela sabe muito bem se defender, mas né, não iria bater nessas duas crianças, então apanharia muito fácil por o máximo que faria é se esquivar. Talvez fosse só uma abordagem rabugenta, talvez a aluna não queira nada de ruim consigo, mas o medo estava começando a dominar a morena, assim, olhou para o professor por um instante com uma carinha de "socorro" eminente, voltando a olhar para a aluna logo em seguida. *

*Então, finalmente tinha a encontrado. Suspirou, num misto de ódio e alívio. Sua busca estava quase completa, afinal... Lembrava que tinha planos de não matá-la no meio de tanta gente, mas não conseguiu se controlar. Seu sangue fervia, sua youki queimava e Isan sentia isso, mas não a impedia. Sabia o quanto ela queria sua vingança e o quanto estava desesperada para tal. Sua outra mão, a que não estava no braço da mulher, parecia estourar e implodir de tão forte que estava cerrada. Simplesmente ignorou a presença de Arisato e sua mão ali, e, depois de desviar o olhar por alguns instantes, voltou a fitá-la nos olhos. Sua youki emanava de uma maneira terrível, exibindo uma intensão assassina forte. "Então eu te achei, Yoko... Finalmente eu te achei. E daqui você não sai!" Pensou ela antes de segurar com mais força ainda o braço da mulher, para que ela não escapasse e de desferir um soco com toda força e velocidade possível direcionada bem no meio do rosto, com intenção de quebrar nariz, dentes e qualquer coisa que ficasse no caminho. Ao mesmo tempo que acertou o golpe, soltou o braço, enquanto sentiu seus olhos arderem e lacrimejarem. Aquele golpe tinha sido executado com uma força monstruosa, mas não era o suficiente. Reiko queria mais. Precisava de mais. Sentindo as lágrimas escorrer, tomada pela fúria, ela gritou para Yoko.*

- YOKO! EU VOU ACABAR COM VOCÊ!!

*E avançou rapidamente na direção da mulher, preparando-se para desferir um outro soco direcionado ao rosto dela, desta vez, um com a mão esquerda.*

- NANI!?

* E assim, viu aquela mão que parecia ter umas duzentas toneladas indo direto para a sua cara. Se aquilo pegasse, poderia ser fatal para seus ossos e dentes, mas sua agilidade tornou capaz de desviar, virando seu corpo para o lado oposto do qual a menina segura seu braço, inclinando-o para trás para ter a certeza absoluta de que não iria pegar. Por sorte a menina soltou seu braço, com isso Yoko pode dar um pulo para trás para que se afastasse dela, já tratando de pegar seu Bo de algum lugar que até agora ninguém sabe aonde é e deixa-lo de seu tamanho verdadeiro, ou seja, maior do que a própria professora. *

- O QUE EU TE FIZ?

* Segurava o Bo firmemente, ele a ajudava a conseguir desviar de alguns certos ataques. Se pudessem reparar bem, os olhos da moreninha estavam cheios de lágrimas. O que era aquilo? Por que aquilo estava acontecendo? Aquela menina é tão rápida e assustadora, nem ao menos a viu se aproximando de novo. Quando percebeu, ela já estava na sua frente pronta para desferir outro soco daqueles monstruosos, então, o máximo que dava tempo de fazer naquele momento, foi fechar os olhos. Triste. *

- MAS O Q...!

*Ela socou mesmo e com tudo! E aquele soco parecia ter uma força absurda pela velocidade e pelo modo com que a menina se moveu. Por sorte Yoko era bem ágil também e conseguiu desviar e pular para trás. Mas a menina não desistiu e partiu pra cima mais uma vez e Yoko ainda estava se preparando, não iria desviar da segunda. Não pensou duas vezes e correu até lá, dando uma leve ombrada na professora, só para ela sair da frente do soco, e entrou na frente do golpe de Reiko, levando em cheio aquele socão na cara. Frank, hora de testar sua resistência cara. Era realmente um soco bem forte, mas aguentou o tranco, deu uma boa desequilibrada para trás por causa do impacto, mas não caiu. Não seria derrubado tão facilmente, defenderia Yoko com certeza.*

- TÁ MALUCA? ATACANDO ASSIM DO NADA?

*Ele estava ficando irritado mais uma vez, mas agora a situação era outra e manteria a cabeça no lugar.*

*Yusuke entra com a professora naquele estabelecimento, estava animado para jogar mais uma vez naquele fliperama, ele vai até o caixa e compre varias fichas em seguida volta para a entrada e sorri para a Haruhi.*

-Está pronta para um desafio de verdade?

*Poderia parecer um pouco exibido, mas Yusuke amava aqueles jogos e jogava muito bem qualquer um deles, e claro que não pegaria leve com a professora. Quando ele passa a catraca vê o Frank-sensei empurrando uma moça, levando um soco de uma menina, ele fica imaginando o motivo, então ele vira para a Haruhi e diz.*

- Rápido veja se aquela moça esta bem...

*Ele sai correndo para perto do Frank em seguida ele diz.*

- Franke-sensei o que esta acontecendo aqui?

(Yuzito, deixa rolar, plz. Vou fazer o Frank pedir pro Yusuke sair, ok? Deixa a briga rolar, plz Wink

)

*A ombrada que Frank deu na Yoko foi só para tirá-la da frente do soco, não sendo nada que a machucaria, então ela estaria bem. Mas logo percebe Yusuke chegando bem na hora e fica preocupado, não por menos, a situação estava bem tensa ali. Mas agora Frank queria saber o que estava acontecendo. Porque essa menina doida queria acabar com Yoko como ela mesmo disse? Ele iria arriscar ficar ali mais um pouco.*

- Matsumoto-sensei, deixa isso com a gente. Por favor não interfira. Se puder, agradeceria se ficasse na porta e impedisse que mais gente entrasse aqui agora.

*Isso! Se Yusuke ficasse de guarda na porta mais ninguém iria interferir no que quer que fosse o problema dessa menina estranha com Yoko.*

* Ele conseguiu sentir o impulso daquele soco. Se Arisato se esforçasse um pouco mais, até conseguiria sentir o soco em sua testa. Mas... aquilo foi idiota. Foi tão macaco e selvagem da parte de Reiko, que depois dela desferir aquele soco, Arisato deu um tapa com uma força imensa na cara da garota, logo após a segurando no braço, cravando todos os dedos no mesmo. *

- Have you lost your mind?

* Ela provavelmente tinha perdido a cabeça, mesmo. Tinha muita gente ali, tinha até outro professor, Reiko poderia ser presa. O que seria de Arisato sem sua senpai, mais uma vez? Ela planejava deixá-lo sozinho? Ainda a segurando, ele tomava a frente da garota, pois se o tal de Frank ameaçasse bater nela, o soco seria desferido em Arisato antes. Sim, ele teria de fixar a cagada que sua irmã fez, que foi uma cagada bem grande. *

- Vamos todos nos acalmar aqui, sim?

* Mesmo falando isto, esticava sua mão livre para o lado, fazendo sua lança ser invocada em segundos. Segurava a lança da mesma forma que os guerreiros rápidos da era medieval faziam: a ponta da lança esticada para a parte de fora da mão, e o corpo todo da lança acompanhando o braço. Se Frank tentasse alguma coisa, teria de proteger Reiko. *

*Era ótimo sentir seu soco surtir efeito. Infelizmente, não era em quem queria. Recuou dois passos e manteve-se em posição de combate, observando Frank, enquanto seus olhos continuavam a arder conforme algumas gotas de lágrimas escapavam. "Atacando do nada?" "O que eu fiz?" Bufou, irritada e apontou para Yoko.*

- NÃO FEZ NADA? ESSA FILHA DA PUTA MATOU MEU PAI!

*E então, recebeu um tapa de Arisato, que mandou-a ficar calmo. Aquilo foi, definitivamente, a gota d'água. Tinha vontade - e exibia essa intenção - de espancá-lo até a morte naquele instante, mas simplesmente fitou-o, tomada pela raiva.*

- COMO ASSIM, SOU EU AGORA? Eu esperei muito tempo por isso, Arisato, e você não vai me impedir.

*Por fim, sacou(?) com sua mão direita uma lâmina escarlate crua e apontou para Yoko. A lâmina era tão simples que parecia um pedaço de metal vermelho. Reiko estava sem conseguir se controlar, então segurava-a tão forte que machucava sua própria mão, fazendo com que pequenas gotas de sangue caíssem ao chão.*

- Eu te cacei. Me preparei. Fui atrás de todo tipo de pista até você. E AGORA VOCÊ NÃO ESCAPA, TATSUE YOKO! E quem ficar no caminho, eu mato também!

*Haruhi entrou no Fliperama com o sensei e esperou o mesmo comprar as fichas para entrarem. Ela estava animada queria jogar e se divertir.*

-Hay Matsumoto-sensei.

*E assim foram entrando e...mas o que? Um professor, era o que parecia, havia acabado de levar um soco e a garota a sua frente parecia bem irritada. Matsumoto foi até eles ajudar a dizendo para ir ver se a mulher que estava lá estava bem. E foi o que ela fez, ou teria feito, se o outro cara, Frank, não tivesse pedido para eles se afastarem. Haruhi pega no braço do sensei e o puxa para um pouco mais longe.*

-Matsumoto-sensei acho melhor não nos envolvermos. Se precisar ajudamos.

*Chidori fica parada em frente ao fliperama assim que chega com Yuu-chan.*

-Vamos Yuu-chan? E ah antes de mais nada, você gosta deste tipo de lugares? É que sabe, não quero que esteja em um lugar que não é do seu agrado.

*Chidori fica esperando a respostas da amiga antes de comprar as fichas.*

*Ela para na frente do prédio assim que a Chidori para, então a jovem começa a falar, Yuu fica um pouco corada, esteve apenas uma vez em um fliperama, apesar de ter gostado, mas o que lhe comove foi a aquela jovem se importar com ela, então era isso que significava amizade. Ela sorri e diz.*

- Bom eu estive uma única vez em um fliperama e foi um breve momento, mas eu me diverti... Achei bem legal e gostaria de ir mais uma vez... Então vamos...

*Entra na fila do caixa para comprar as fichas com sua amiga antes de entrar ali.*

*Yusuke não podia simplesmente ver aqui e deixar para lá, mas confiava no julgamento do Frank e se ele disse que não precisava de ajuda era porque estava tudo sobre controle, então ele sente sendo puxado pela Haruhi se distanciando dos dois, até que para e diz algo.*

- Sim vamos apenas ficar aqui e não deixar que mais pessoas se envolvam nisso...

*Sorri para a Haruhi e caminha com a professora até a entrada do prédio, ele vira aquela plaquinha que fica na porta, indicando que o estabelecimento estava "fechado". Em seguida diz para a professora.*

- Me desculpe por isso...

*Ele estava um pouco sem graça, claro que ele não tinha culpa disso, mas aquela situação o pegou desprevenido, não sabia muito bem o que fazer, então apenas respira fundo e mantem a calma esperando para ver o que iria acontecer.*

*Chidori se dirigia até o caixa para comprar fichas quando viu alguém virando a plaquinha de aberto para o lado em que estava escrito fechado. O QUE?! Chidori queria levar sua amiga p se divertir e estava fechado?! Ah ela queria explicações do por que aquela hora da tarde já estaria fechando.*

-Yuu-chan gomen, mas talvez não possamos nos divertir aqui hoje. Mas antes eu vou saber o por que disso. Quem eles acham que são para destruir nossa diversão assim a essa hora da tarde?!

*Chidori pela primeira vez (?) mostrava seu lado mais "agressivo" a Yuu-chan, indo em direção ao cara que estava na entrada. Quando ela para em frente a ele para chamá-lo ela percebe ser o professor que as repreendeu na piscina. Quem ele achava que era? O dono da escola e agora do fliperama também?! Mas, pera, alguma coisa parece errada.*

-Com licença, por que você está colocando a placa do lugar como fechado? Ainda estamos no meio da tarde e eu gostaria de me divertir com minha amiga, sensei.

*Haruhi vê a preocupação do sensei em seu rosto. Mas o que ele tinha culpa? Foram pegos totalmente de surpresa por isso. Então ela olha para ele e sorri, um sorriso bem reconfortante.*

-Matsumoto-sensei, não se preocupe. Fomos pegos de surpresa e é até bom que estejamos aqui para ajudá-los. Podemos vir mais vezes e outros dias aqui.

*Haruhi estava sendo bem sincera com o professor. Ela é uma bondade em pessoa. Ela ficou ali vendo no que daria toda aquela confusão quando duas garotas se aproximaram e a da frente parecia um tanto irritada. Ela então olha para as meninas com sua expressão de ternura de sempre e fala.*

-Gomenasai meninas. Mas por enquanto é melhor que não entrem, para segurança de vocês.

*Haruhi observa mais um pouco as meninas e lembra que as viu na entrada do colégio assim que chegou.*

*Parece que não seria dessa vez que elas iriam brincar no fliperama, acabara de fechar, Yuu estava pronta para sugerir ir em outro lugar quando a Chidori resolve tirar algumas satisfações, a moça segue sua amiga timidamente até a porta quando olha para dentro aquele mesmo professor da piscina, ali também só podia ser algum tipo de brincadeira, e ver a moça ficando brava daquele jeito fez com que a Yuu ficasse um pouco chateada, ela não queria que a aquele momento de diversão delas acabasse, então uma moça, sai e pede que elas não entrassem ali, poderia ser perigoso, o que deixa a Yuu muito curiosa, mas assustada, a melhor coisa era sair dali e não arranjar briga.*

- Se ela está dizendo que não é bom entrarmos agora é melhor irmos para outro lugar... em quanto estavamos vindo para cá eu vi uma placa indicando um cinema aqui perto, o que acha de irmos lá? Podemos voltar outro dia aqui.

*Segura na mão dela, sorrindo e olhando nos olhos da Chidori, sua voz era serena, ela queria tentar acalmar e tirar sua amiga dali.*

* Tudo aquilo fora muito rápido. Quando abriu os olhos, percebeu que tinha caído no chão pelo empurrão do loiro. Ele não fora forte, só Yoko que não estava preparada mesmo. Levantou-se de prontidão, e quando percebeu, o soco tinha acertado em cheio o rosto do Sensei. Levou uma das mãos até seus próprios lábios, tapando-os pela surpresa daquilo tudo. Lágrimas e lágrimas já escorriam dos olhos da morena, enquanto o coraçãozinho da mesma apertara como nunca. Como ela ousa fazer isso com seu namorado? Tá, Frank reagiu bem, então agora era hora de se preocupar com a menina louca. Yoko já matou algumas pessoas, sim, mas foram todas sem a intenção, foi para se defender. Ou poderia ser filha de seu ex, quem sabe. A mão que estava em seus lábios fora até seus olhos e, em baixo dos óculos, secava suas lágrimas e soltava um belo de um suspiro. *

- E-EU NÃO FIZ NADA! EU... EU NÃO TIVE CULPA DE NADA!

* E assim, Yoko poderia ter cravado sua própria cova. Se a menina tinha tanta certeza assim que foi Yoko que assassinou seu pai, então ela deve ser realmente a assassina, foi o que pensara. Apertara seu Bo com um tanto de força, não queria morrer e não queria que ninguém alí se machucasse. Pelo menos o garoto que a acompanhava era sensato e tentou para-la, o que não adiantou. Via as mãos dela sangrando e isso fez Yoko se desesperar. Esticava a mão livre, como se estivesse pedindo para a doida parar de se auto-mutilar. Ela nem deve estar sentindo dor, mas aquilo estava sangrando e iria ficar um corte feio se ela não parasse. *

- Por favor... não se machuque... não nos machuque... E-eu... eu só me defendi... EU NUNCA PEDI PRA SER DA FAMÍLIA MEI.

* E isso a fazia cair em prantos. Gritou para todos alí que seu nome é falso e que esconde muita coisa de todo mundo. Somente Frank sabe sua verdadeira história, além de si mesma. *

- Hey! Peraê! Você diz para nos acalmarmos e vocês pegam essas armas afiadas aê, qual é?

*Isso é fato! E o que incomodava era que Frank era o único desarmado ali, pelo menos ele sabia se defender mesmo com só com as mãos. Entretanto, quem mais preocupava era a garota, ela estava furiosa e descontrolada e parecia ter um motivo bastante plausível. Yoko matou o pai dela? Será, que foi um daqueles caras que ela disse ter matado por auto defesa? Podia ser realmente, mas será que era mesmo? Mesmo ela dizendo que tinha pistas, poderia ter havido algum engano. Yoko ficou desesperada, obviamente, parecia estar sofrendo bastante. Mesmo assim ele tinha que manter a calma e fazer seu cérebro funcionar, como sempre fazia. Ele sempre pensava demais e nesse tipo de situação pensava mais ainda.*

- Hey, menina! Quem era o seu pai? Você tem certeza de que foi a Yoko? Todo mundo nessa academia é youkai, você deve saber. Pode muito bem ter sido outra pessoa.

*Frank se posicionou na frente de Yoko, estava esperto e preparado caso ela atacasse mais uma vez. Só que agora ela estava armada, teria que redobrar o seu cuidado.*

- Se acalme, Rei-senpai. Vamos antes... ter certeza de tudo.

* Fez a lança sumir do mesmo modo em que apareceu, enquanto se ajeitava ao lado de Reiko. Colocava sua mão na lâmina da garota, a abaixando. Mal conseguia, pela força dela, mas sabia que era mais forte que ela. Segredou ao ouvido dela mais uma vez, mandando ela ter mais calma e parar de ser afobada, que ela meteria os dois numa bosta imensa. Se necessário, teria de tomar outra providência sobre isto. Agora, com tudo "mais tranquilo", Arisato ficava ainda em pose de batalha, cravando os dedos cada vez com mais força no braço de Reiko. Não deixaria ela se mover de forma alguma, sabia que ela estava estressada e também sabia que podia ganhar um corte de sua irmã, mas não era esse o caso agora. Não derramaria sangue antes de um interrogatório. *

- Seu nome não é Tatsue Yoko, não é mesmo, Mei?

* Fez uma feição terrível, esticando o pescoço e olhando "Yoko" com um olhar mortal. Prezava muito por Reiko, mas não derramaria sangue. Não ali. Olhava a professora com certo escárnio, não acreditava que ela teria feito isto. Não conseguia acreditar que AQUELA professora tinha feito isto. Ela parecia tão... frágil. O aluno começou a jogar, agora mudando o olhar para Frank. *

- Ela mentiu pra te pegar também, Frank?

* Sim, sabia o nome dele. Arisato é um bom leitor, conhecia todos da academia. Não podia andar despreparado, não é mesmo? *

* Não conseguia ouvir nada do que o menino dizia para a garota. Yoko não é de ouvir conversas alheias, mas escutaria isso com certeza para ver sobre o que era. Talvez isso facilitasse muitas coisas. Agora que Frank perguntou a ela sobre o pai da mesma, repensou sobre o fato dela ter a certeza de ser algum daqueles homens que matou em sua adolescência. Poderia não ser, mas poderia ser. Ela... ela não parece ser chinesa nem descendente. Nem um pouco. Mas a merda já estava feita, já tinha assumido que não se chama Tatsue Yoko e que mentiu. Isso poderia causar mais desconfiança ainda nos garotos e até quem não a conhecia, como os professores que tentaram ajudar antes. Para tentar mostrar que não queria fazer mal a ninguém, passou a apoiar uma das pontas do bo no chão, segurando-o no meio como se fosse um apoio para seu corpo, mas, obviamente, estava atenta a qualquer movimento deles, pronta para se defender de qualquer coisa. *

- M-Me chamo Mei Xiao... Eu sou chinesa e vim para o Japão porque assassinaram meu pai e toda minha família. Eles eram de uma máfia... Eles tentaram me matar também, e isso acabou despertando meus dons e eu acabei os matando sem nem ao menos tentar... Quando vi, estavam mortos... E-eu era só uma adolescente, eu não entendi nada... P-Por favor, não façam nad...

* Antes que terminasse sua frase, ouviu a frase do menino direcionada ao seu amado. Sua cara de susto, espanto e medo sumira instantemente, passando a segurar seu Bo com toda a sua força, mesmo que seja com uma mão só. Olhou para o menino com o maior ódio do mundo, como se quisesse come-lo vivo por inteiro. Quem ele pensa que é para dizer isso para ele? O que ele sabe sobre si? NADA! Então, se ele não sabe de nada, não deve dizer coisas horríveis como essa. E se Frank acreditasse? E se ele a deixasse? Yoko só queria ser feliz, nunca fez mal de propósito a ninguém e não seria agora que faria. O medo ainda existia no coração da morena, mas sim, o medo do loiro acreditar nisso. *

- F-Frank... Não escute o que esse menino está dizendo...

* Estava mais séria do que nunca, com uma aura e até com uma voz diferente do normal. Sua meiguice, sua bondade extrema e sua inocência parecia ter sumido, tendo o ódio tomado conta. Isso talvez poderia faze-los desconfiar mais ainda de si, também até poderia fazer Frank passar a desconfiar dela, mas a única coisa que verdadeiramente aconteceu foi sua raiva aparecer no lugar de sua bondade. *

*Frank já sabia sobre todo o passado de Yoko, inclusive sobre a máfia e o verdadeiro nome dela. Mesmo sendo por defesa, ela matou algumas pessoas, então a possibilidade de um desses homens ser o pai da menina existia, mas também podia não ser o que livraria Yoko das acusações e da ira de vingança da menina. Entretanto, o que chamou atenção era o rapaz que estava com ela, que parecia saber demais sobre eles sendo que era a primeira vez que se encontravam. Ele sabia seu nome e sabia que Yoko tinha um nome falso, mas parecia saber só isso, coisas superficiais, mas estava usando essas informações para provocá-los. Yoko começou a contar brevemente sobre si depois que o rapaz a chamou de Mei, mas parecia estar tudo bem até ele soltar aquilo. Ele nem acreditou quando ouviu, aquilo o deixou muito puto, tanto que nem se virou para ver como Yoko estava, apenas respondeu.*

- NÃO FALE MERDA SE NEM NOS CONHECE! Sabe meu nome, sabe o nome dela, grande porcaria! Você nunca nos viu, não tem ideia de como foram nossas vidas! Você quer parecer esperto com essas informações, mas não sabe de nada! Eu acredito na Yoko e sei que não vou me arrepender disso, porque eu a conheço muito melhor do que você!

*Frank estava furioso, apertava os punhos e estava começando a ficar vermelho. E não só ele, mas Yoko também parecia estar com muita raiva. Ela estava atrás de si, então não estava vendo o rosto dela, entretanto percebeu a notável diferença no tom de voz da mesma após aquela frase e se virou de leve. Estava séria como nunca imaginou que ela pudesse ficar, seu olhar e o modo como falava estavam totalmente diferentes, cheios de ódio. Não desconfiou dela um minuto por causa disso, aquilo só o surpreendeu bastante mesmo.*

*Para Reiko, as coisas faziam cada vez mais sentido. O nome de Yoko não era Yoko, o que a denunciava como assassina. Obviamente tinha descoberto seu nome daquela maneira, já que a mulher utilizava-se daquele novo pseudônimo. Frank fala logo em seguida, mas Reiko não consegue responder já que Arisato pede para que ela se acalmasse. Obviamente também, aquilo não funcionaria. Descobriu que Yoko não era nem ao menos japonesa e, conforme ela falava, Reiko ia se irritando. "Quando vi, estavam mortos." "Eu era só uma adolescente"... Essas coisas faziam com que a estudante segurasse com mais força ainda o cabo de sua lâmina. Frank prossegue e, após o mesmo, Reiko segura sua lâmina e põe-se em posição de combate, fitando Yoko, ou melhor, Mei Xiao, pontando a ponta de sua arma contra ela.*

- Não pode ter erros. É ela. Além do mais... Meu pai NUNCA atacaria ninguém nem faria mal a qualquer ser vivo! Ele era uma pessoa boa! Eu só me defendi? Eles me atacaram? VOCÊ MENTE MAL, XIAO! As pessoas são tão insignificantes que você nem ao menos lembra delas?! LIXO! - *E cospe para o lado, voltando a fitá-la logo em seguida.* - Você matou meu pai, Hayashi Akio... Você nem deve ao menos se importar com o que as pessoas tem, não é? Um monstro como você não merece viver. Lembre-se de meu nome: HAYASHI REIKO! E EU SEREI AQUELA QUE ACABOU COM VOCÊ... MEI XIAO!

*E avançou contra ela numa velocidade absurda. No meio do caminho, Reiko foi envolvida por uma energia rosada, e uma música começou a tocar ao fundo oportunamente. Recomendo clicar. Sua transformação estava feita e agora estava em modo de sincronização completo, pronta para o combate.*

Spoiler:

*Aproveitando a pressão das turbinas, a garota avançou e realizou uma estocada, passando ao lado do Bo da suposta assassina. Queria perfurá-la no peito, no lado esquerdo.*