Jardim

Relembrando a primeira mensagem :

-Diferente do que o nome diz, não é só um jardim, mas sim um complexo de jardins que cercam todo o território da academia.
-Muito bem cuidados, cheios de flores e vivos. Os responsáveis pelos jardins da academia estão sempre dando o seu melhor para manter a beleza neste local.
-Cuidado para não machucar as plantas deste local!

*Akemi bate continência e sai correndo até o 1-C*

*Depois de ficar um bom tempo ali observando a paisagem, percebe que já estava na hora de ir para a aula da tarde.*

*Passa pelo jardim para chegar no complexo esportivo.*

*Começa a caminhar aleatoriamente pelo jardim observando a paisagem, aquele local era realmente grande, mas muito bonito de se apreciar.*

*Passa pelas bordas do jardim principal com sua irmã para ir para a pista de atletismo*

*Isao por ali calmamente indo direto para as escadas internas.*

* Após sair da sala de economia doméstica, Jin ficou a procura de um local mais quieto, onde pudesse ouvir o barulho do vento e nada mais, senti-lo batendo no rosto e fazendo sua franja não se aquietar na testa. Não demorou muito até chegar no jardim, que aparentemente estava vazio, o rapaz então deu alguns passos pelo local até avistar uma árvore, achou um local perfeito para ficar por um tempo até aparecer algo em sua mente, algo bom o suficiente para ser feito, então foi com passos largos porém não muito rápidos até a árvore, onde sentou-se após deixar sua mochila no chão e a katana apoiada na árvore. Como queria, conseguiu ouvir o barulho do vento, batendo nas folhas da árvore onde se encontrava embaixo, fazendo as folhas já caídas voar, fazendo as flores se movimentar como se estivessem dançando, aquele estava sendo o momento mais tranquilo que Jin passara nos últimos meses, quem sabe anos. Com sua cabeça recostada na árvore, Jin fechou seus olhos e ficou sentindo o vento dançar a sua volta. Só para estragar o momento, o rapaz meteu a mão no bolso e tirou o maço de cigarro do dia, levando uma unidade do conteúdo da pequena caixa até sua boca e logo depois tirando um isqueiro aparentemente de ferro do mesmo bolso, acendeu seu cigarro e guardou tanto o maço quanto o isqueiro no mesmo bolso novamente. Na primeira tragada fez com que boa parte da ponta do cigarro fosse queimada de uma vez, e nem fez questão de tirar o objeto de sua boca para soltar a fumaça que impregnava seus pulmões, o fez pelo nariz. *

*Fica dando uma volta pelo jardim até achar um lugar perfeito pra ficar parado sem fazer nada, um campo aberto, ele deita ali e fica observando as estrelas.*

*Passa pelo jardim, realmente era muito bonito, vai para os corredores do térreo.*

*Chega ao jardim saltitando, e logo senta-se embaixo de uma arvore e começa a comer os cookies que havia preparado, mais claro guardando alguns saquinhos com cookies para comer no proximo dia, e fica ali sentada admirando as estrelas.*

*Chega ao jardim e fica passaendo pelo mesmo, sem ter o que fazer, só pra passar o tempo.*

*Yusuke resolve prolongar sua caminhada passando pelo complexo esportivo e acaba escutando um barulho de água vindo da piscina, então resolve ir ver o que estava acontecendo.*

* Continuava em passos largos até chegar na frente de uma árvore, e então desferiu um soco com força na mesma, mostrando sua revolta de agora a pouco. Ele não tinha paciência, só isso, mas não era um brigão nato. Era chato terem essa visão dele agora, a ruiva o olharia mal, a professora (aparentemente era uma) e aquele loiro também, tirando o outro garoto. Merda. Acendia outro cigarro, de jeito nervoso e tragava-o com vontade, soltando a fumaça clara e se sentava na raiz da árvore, encostado contra a mesma. Ficava ali descansando um tempo, pensando se deveria ou não se desculpar com Shinta, mas já chegava a conclusão que não. Era uma pessoa ruim e isto era visível, mas ele se desculparia com o casal, talvez. Provavelmente não, foda-se. Queria ficar ali sozinho, então tirou o fone do celular e deixou a música rolar em um tom alto, mas nada que atrapalhasse ninguém. Estava tocando sua playlist de um de seus compositores preferidos, Shoji Meguro, e então Arisato passava a só ouvir aquilo, com o cigarro em mãos e os olhos fechados. *

*Gushi passou pelo jardim, feliz. Feliz por simplesmente não estar triste, por simplesmente não existir um real motivo para estar triste. Notou que tinha uma pessoa ali fumando e ouvindo música. Era uma coisa natural de se fazer! Então ele passa pelo garoto sem olhar para que a pessoa não achasse que estava sendo observada ou cantada ou sei lá o quê, isso nao tá fazendo nem sentido mais q Ele foi pro átrio externo.*

*Passou por ali, levantando o óculos e deixando-o acima dos olhos, na cabeça. Enfiou então a mão nos bolsos e passou por ali, observando tudo à sua volta até ver uma figura familiar. Um garoto... Reiko parou por alguns segundos, observando-o. Isan fez o mesmo. Os dois tentavam identificar quem era aquele, até que a roupa teve alguma ideia.*

- Aquele não é... Arisato? Aquele garoto lá... Que andava sozinho, depois andava pra lá e pra cá com um cachorrinho? Não lembro bem.

- Nem eu. Mas acho que sei quem é... Você deve estar certo, Isan.

*E assim, aproximou-se dele, fitando-o enquanto tentava lembrar-se por completo. Percebeu que ele estava fumando e escutando música, então simplesmente fitou-o por alguns segundos, sem nenhuma expressão notável no rosto. Tirando o fone ou não, ela disse. *

- Ôw. Você não é o Arisato? O gurizinho que andava com um cachorro?

- Puta que me pariu, quanto mais eu corro, mais assombração me aparece.

* Reiko? O que essa porra tava fazendo na academia? Nem se virava ainda para ela. Ouvia a voz dela e falava diretamente aquilo, antes mesmo dela MENCIONAR sobre Koromaru. Ele então, ainda com os olhos fechados, dava uma última tragada FORTE naquele cigarro dele, o jogando no chão e apagando o mesmo com a própria mão. Agora sim se levantava, tirando algumas folhas mortas de sua bunda, com a mão. Finalmente se virava e olhava para aquele projeto de garota. Era ela. Porra, era ela. *

- Caralho, o que você está fazendo aqui, Reiko?

*Não conseguiu se controlar e acabou rindo um pouco por causa da reação dele. Ele parecia bem irritado, mas ela não se importava. Era até engraçado o modo que ele agia. Não tinha mudado muita coisa desde alguns anos atrás... Só estava um pouco mais irritado. Isan nada vez, como sempre, manteve-se neutro. Não costumava falar na frente de outras pessoas, por mais que ele fosse um demônio no meio de uma academia de demônios. Reiko então suspirou e colocou a mão direita na cintura, colocando o peso do corpo na perna direita, assim, ficando com a cintura voltava para a direita. Um pouco mais séria agora, prosseguiu.*

- Não sei se ficou sabendo, mas meu pai morreu. Com a ajuda das influências da gangue, descobri algumas coisas e sei que a assassina está aqui. Tudo que eu quero é me vingar... E, claro, como eu tive que abandonar o grupo, estou pensando em refazê-lo aqui dentro.

*E deu de ombros, exibindo um sorriso pretensioso nos lábios. Por fim, balançou a cabeça na direção dele, como se apontasse para o mesmo.*

- E você? O que faz aqui?

- Eu vim pra cá porque cansei de comer resto de comida na rua, e achei que aqui seria melhor. Você sabe o que fizeram com Koromaru e com meus pais. Eu só queria paz, já que nas ruas eu não a conseguia mais. Foram tempo escuros após aquele casal retardado...

* E assim Arisato logo tirava de seu sobretudo o maço de cigarro, vendo que só haviam dois ali dentro. Puxou um e rapidamente o acendia em sua boca, com uma rápida puxada no mesmo e um movimento rápido com o isqueiro. Assim sendo, colocou ambos maço com um único cigarro e o seu isqueiro na mão, oferecendo seu último para Reiko. Não lembrava se ela fumava ou não, mas fumaria agora. *

- Ahn, Reiko. Está pensando em refazer o grupo, não é? Quer conversar disso aqui mesmo? I'm with you. Tem ideia de quem é a tal assassina?

* E assim dava uma tragada longa no cigarro, deixando a branca fumaça se esvair tanto pelo nariz quanto pela boca, dançando com o vento que fazia naquela noite. Ah, e seria uma noite de muita conversa. A gangue, de novo? Mas agora Arisato não trabalharia sozinho... e bem, ajudaria Reiko em qualquer das coisas que precisasse. Continuava com o braço esticado para ela. *

- Hm. Entendo.

*Comentou, pensativa. Pelo jeito, ele também tinha passado por maus bocados. Aquela academia parecia oferecer um bom futuro para os alunos... Era um bom lugar, afinal. Mas não importava tanto. Arisato ofereceu um cigarro... Não era muito fã de fumo, mas não se importava. Pegou-o, colocou na boca e esperou que ele acendesse o mesmo com o isqueiro. Assim, tragou uma primeira vez, puxando um pouco de ar em seguida. Soltou tudo pela boca, conforme tirou o cigarro dali, segurando-o entre o dedo indicador e médio. Agora ele falou sobre ela querer remontar um grupo, e sorriu convencida pelo fato dele estar com ela. Ficou feliz em saber que aquele garotinho do cachorrinho agora parecia forte e estava do lado dela. Assim, levou o cigarro a boca e tragou-o novamente, conforme sentava-se ao lado dele. Soltou a fumaça e virou o rosto para Arisato novamente, mantendo um pouco do seu sorriso anterior.*

- Obrigada, Sato. Vai ser legal juntar um pessoal novamente. Fiquei pouco tempo distante do velho grupo, mas já sinto falta da galerona bagunçando por perto.. - *E riu um pouco, empolgada com a ideia. Por fim, ficou um pouco mais séria, olhando não mais para Arisato, mas para uma direção fixa. Como se olhasse para o nada.* - Bom. Eu sei que o nome dela é Tatsue Yoko. Foi o que descobri até agora, mas não faço ideia de quem seja. Você deve saber, não é? Já está há um bom tempo aqui.

*E assim, Isan, com seu grande olho no cachecol dela, fitou Arisato, curioso e observador. Não disse nada. Apenas manteve-se quieto e fitando-o.*

- Yoko-senpai. Geografia. Dizem que ela é uma pessoa dupla e já teve outro nome na vida dela. E não, Reiko. Estou aqui fazem 2 dias, com este de hoje. Só que você sabe que eu procuro conhecer todos que estão em algum local. Also, se bem me lembro, ela tem uns 23 anos e aparência fraca. Deve ser fácil deitá-la. Mas digo à você, ela tem uns peitos que... nossa senhora. Vi-a vagando pela escola uma vez, fiz a semelhança rapidamente na minha cabeça com a foto que estava no signboard.

* Se sentava ao lado de Reiko, se ajeitando rapidamente. Enquanto falava, fitava a garota, a olhando nos olhos e percebendo: essa desgraçada não tinha mudado nada, além de ter ficado mais "tarada" pra bater nas pessoas. E isto animava Arisato. Por algum motivo, ele não queria fazer mal à ninguém mais, mas se o trabalho o chamava, sua lança estava ardendo em chamas para ajudar seus companheiros. Lembrava agora de várias vezes em que Reiko ajudou Arisato e vice e versa, podiam ser uma dupla, se Arisato não preferisse tanto trabalhar sozinho. Após falar, desviou o olhar para a fumaça do cigarro, dançando com a fraca luz de solo que tinha próximo à árvore. Era engraçado, o cigarro fazia-o se sentir melhor. Mas, aquele era seu último, e cada tragada era lei para ele. Aproveitava para dar outra tragada, sentindo o gosto horrível e cortante da fumaça rasgando sua garganta e indo de encontro ao rendido pulmão, que não podia fazer nada além de aceitar. *

- ... É isso aí que eu sei dela, Reiko. Sabe que pode contar comigo. Apesar de gostar de trabalhar sozinho, seria uma honra tê-la ao meu lado mais uma vez. Você também sabe que eu não te desapontaria. Conhece meu trabalho.

* E então ele, com a mão direita, dava um tapa no ombro da garota, coisa que ele fazia bastante com seus companheiros, deixando sua mão pousada ali. Estava realmente muito confiante, mas era normal de se mostrar confiante perante à estas situações e à Reiko. Sempre admirou a garota pelas coisas que ela fazia. O sentido de admiração de Arisato nunca foi dos melhores, pelo jeito. Não era de mostrar muito afeto, mas era impossível não soltar um sorriso sincero ao tê-la ali, mais uma vez após tantos anos, conversando com ele. Ficava a olhando, com o cigarro pendendo para baixo em seu lábio inferior, queimando com o vento. *

- I'm glad to see you alive, tho.

- Heh... - *E riu pelo que ele falou dos peitos dela, fitando-o com o canto dos olhos. Tragou mais uma vez, sentindo o pulmão bem cheio daquela fumaça tóxica misturada com um pouco de ar puro. Era uma sensação estranha, mas lhe trazia um velho conforto. Lembrou-se das várias vezes que saía da escola e ia para alguma praça fumar com seus amigos, ou ia para algum lugar maior arranjar confusão ou bater em outras gangues que faziam merda por aí. Isan pronunciou-se, finalmente.*

- Essa... Yoko. Parece interessante... Huhu... Mal posso esperar pra vê-la. - *Disse, conforme a área um pouco abaixo de seu olho corava. Era engraçado, afinal, ele estava se manifestando através de um cachecol com olho.*

- Pfff! Isso é tão clichê. A assassina que se faz de boazinha e indefesa... Obrigada por dividir, Sato. Quando eu encontrá-la, você vai saber. Talvez eu quebre uma parede ou duas. Haha... - *E tragou novamente, mas dessa vez, um pouco mais simples e rápido. Soltou a fumaça para cima e voltou a prestar atenção nele, pensando... Ele era bem gentil, como sempre tinha se lembrado. Achava isso um tanto molenga da parte dele, afinal, gentileza não era nem um pouco parte da personalidade da garota... Mas agora, achava até que interessante. Era bom saber que tinha-o do lado, e que poderia contar com o mesmo. Assentiu, sorrindo, observando o céu agora.*

- Good to see you're fine, too. E... Agradeço por estar do meu lado. É bom ter alguém daquela época do lado... Mesmo que seja o gurizinho do cachorro. - *E riu um pouco, sem se importar. Ele era realmente legal, no fim das contas, e ver um rosto familiar fazia-a se sentir melhor. Desde que tinha visto a terrível cena de seu pai morto e completamente sujo de sangue, nunca mais tinha sentido paz. Seu único amigo verdadeiro era Akuma Isan. Na verdade, com certeza ela era seu melhor amigo. Desde que conhecia se lembrar, ele sempre tinha cuidado dela como um verdadeiro irmão mais velho. Afinal, querendo ou não, ele era um parasita e precisava cuidar de sua hospedeira. Mas sabia muito bem que sua velha roupa-monstro se importava. Também sabia que Arisato se importava, assim como o pessoal da velha gangue. Considerava todos demais, e cada um era um grande amigo e era igualmente importante para ela.*

- Eu já não mandei você não falar do Koromaru, caralho?

* É claro que ele ficava irritado só de falarem de seu cão. Ah, como fazia-lhe falta aquele pulguento branquelo, como fazia falta de dividir um pequeno hambúrguer com o cão, como fazia falta dividir até um copo de água com o branquelo. Era um fodendo rombo no seu coração, pior que o rombo que seus pais faziam. Mas logo ele desviava o pensamento. *

- Não deve ser difícil encontrá-la pela manhã. Amanhã começa a Golden Week, a gente pode sair por aí tentando encontrá-la. Se quiser fazer sozinha, faça. Eu só estou lhe oferecendo a mesma ajuda de sempre, Reiko-san. Não vou sair do seu lado.

* Seu cigarro finalmente se apagava, e a bituca voava longe com um peteleco que Arisato dava nesta. Assim, ele rapidamente se levantou mais uma vez, estendendo a mão para Reiko. Deveria de ter algum mercado aberto à esta hora. *

- Vamos comprar cigarro e alguma bebida? Precisamos comemorar essa nova fase.

*Percebeu que a reação dele tinha sido bem negativa quanto ao Koromaru, mas não tinha sido por mal. Realmente, ela não tinha se tocado daquilo, afinal de contas, Reiko não era a rainha do bom senso. Fez uma expressão de "Iiih" e disse um baixo "foi mal". Agora, conforme ele foi dizendo, ela foi pensando... Se a Golden Week começaria no dia seguinte, com certeza a escola inteira estaria relaxando pelos arredores. Seria complicado pegar a assassina sozinha, e daria problemas se a diretora a visse tentando matá-la. Se falhasse, o que seria provável nessa situação, seria expulsa e estaria ferrada. Precisava pensar com mais calma...*

- Não acho uma boa ideia pegá-la na Golden Week. - *Disse Isan.* - Muitas pessoas podem estar lá, então vamos com cuidado... Além do mais, por que não relaxamos? Reiko, você estava tensa nos últimos dias. É melhor você aproveitar e descansar.

- É... Você tem razão, Isan. Mal consegui dormir direito nessas últimas noites...

*E sorriu, pensando no que ele tinha dito. Era verdade, afinal de contas, precisava ter um descanso. Assim, levantou-se, aceitando a oferta de Arisato. Limpou a sujeira da roupa e espreguiçou-se, fitando-o com um sorriso simples.*

- Tá. Vamos lá, então. Vai na frente, não conheço nada.

- Acha que eu conheço? Vamos ao Fuuma. E acho que esse bicho da sua roupa está falando verdades. Só analisemos por amanhã, e vemos o que ela faz no dia a dia dela. Ou só foda-se, vamos aproveitar a Golden Week cagando o pau por aí.

* E assim ele a levantou, ajeitando as roupas dela em seu corpo. Retribuiu o sorriso da garota com um mesmo. O que estavam para fazer era grande. Assim sendo, ia começando a andar até o Supermercado Fuuma, esperando para que ela o acompanhasse. *

*Assentiu e foi até o Fuuma com ele, então.*