Jardim

Relembrando a primeira mensagem :

-Diferente do que o nome diz, não é só um jardim, mas sim um complexo de jardins que cercam todo o território da academia.
-Muito bem cuidados, cheios de flores e vivos. Os responsáveis pelos jardins da academia estão sempre dando o seu melhor para manter a beleza neste local.
-Cuidado para não machucar as plantas deste local!

(MANO O AVATAR É O OKITA! *-* É PRA SURTAR! TO NEM AI P MAIS NOVO É SENPAI *¬* RSRS)

(odeio vocês)

*Kenshin fica novamente desconcertado ao ouvir a palavra "senpai". Será que ele será para sempre marcado com este apelido infame? SPOILER ALERT: Sim.*

Ha... Haha... E-eu não sou seu senpai. Ainda tô no primeiro ano. q

*Seria bom se alguém entendesse isso de uma vez.*

*Sayuri que estava olhando para seus pés, ouve o que o senpai diz e fica impressionada. Como assim ele era do primeiro ano? Apesar que ao olhos esmeraldas da ruiva ele não parecia e seria muito fofo chamá-lo assim. Ela levanta a cabeça sorrindo ainda olhando para a frente.*

-Etto, não parece sabia...

*Sayuri coloca o dedo indicador no canto da boca como se estivesse pensativa, ou alisando algo. Depois ela se volta para ele sorrindo.*

-Demo, se importa de eu chamá-lo assim, senpai?

*Ela fica sorrindo esperando uma resposta, mentalmente torcia para que ele não se importasse, se bem que não faria diferença alguma, uma vez que ela iria esquecer e chamar mesmo assim. Sayuri conseguia ser muito boba as vezes.*

(Aham as vezes...rsrs)

*Fica bastante cabisbaixo com a proposta. Mais uma pra lista das pessoas que sequer se lembrariam do nome de Kenshin. QUAL É A DIFICULDADE DE CHAMAR ALGUÉM PELO NOME?!*

...Fique a vontade.

*Se não pode vencê-los, junte-se a eles. Estava frustrado com isso, mas não ia brigar para que lhe chamassem pelo nome, então deixava que o nomeassem como bem entendessem. E, além disso, "Senpai" não é um apelido ruim.*

Mas e você, Hoshimura-san? Não te vi entrando em nenhuma sala do primeiro andar, então imagino que não seja uma primeiranista como eu...

*Sayuri fica feliz com a resposta mas percebe a expressão desanimada do senpai. Aquilo fazia ela se sentir mal, então ela fica pensando em uma outra forma de chamá-lo, mas não pensa em nada que ache apropriado no momento.*

[Etto, Ken-senpai...bom depois penso nisso, espero que ele não fique chateado comigo.]

-Etto, eu sou do segundo ano, espero que não se importe.

*Sayuri não havia dormido na noite anterior e estava bem cansada, então ela se espreguiça um pouco para espantar o cansaço, com o balanço dos braços seus seios balançam um pouco.*

-G-gomen senpai, eu não dormir a noite...

*Ela sorri um pouco sem graça.*

De maneira nenhuma.

*Kenshin retribui o sorriso de maneira afável. Ele havia dormido bem, mas sabia muito bem como era estar com sono... Afinal, ele estava sempre sonolento. Claro, ele também reparou nos grandes seios balançantes de Sayuri, afinal Kenshin é um homem né, mas não deu na cara nem fez alarde sobre isso porque ele ~~não virja1 igual vcs kkkkk~~ ele é bem respeitoso.*

Ficar sem dormir pode ser ruim pra sua saúde, sabe. Porque ficou acordada tanto tempo?

*Talvez estivesse se intrometendo demais nos assuntos dela, mas respeitaria caso ela não quisesse falar. Ele só queria manter um assunto para não cair no silêncio constrangedor.*

*Sayuri abaixou a cabeça com a pergunta do senpai, não acontecera nada com ela, mas com seus sentimentos. Lembrar do que ela viu era doloroso, era a noite que ela queria esquecer. Sayuri era o tipo de pessoa que se podia confiar e o que ela mais detestava eram mentiras e promessas quebradas. Ela tinha muito ressentimentos pelas coisas que passou. Ela respirou fundo precisaria dar uma resposta ao senpai, mas ela não queria mentir e esconder isso. Ela suspirou e tentou falar sobre ainda de cabeça baixa.*

-Bem, eu estava na grande floresta ontem a noite...por mais feio que isso possa parecer talvez tenha sido melhor assim...E-eu gostava de uma pessoa e confiei nessa pessoa, d-demo..d-demo...

*Sayuri começou a ficar nervosa, tudo que viu e ouviu estavam fazendo o choro ficar preso em sua garganta. Estava difícil falar, mas ela também não conseguia parar.*

- Ele quebrou sua promessa comigo e também estava com outra garota...e-eu não p-posso falar o que eu vi, d-demo...me senti usada e uma idiota por confiar em alguém assim...

*Sayuri começou a chorar. Por que chorar de novo? Ela já não havia decidido que não iria chorar? Por que simplesmente não disse algo mais simples? Ela levou suas mãos aos olhos numa tentativa de limpar suas lágrimas e parar de chorar, mas não conseguia. *

-G-gomen...e-eu sou uma idiota...n-não deveria estar chorando assim...G-gomen, por fazer você ouvir isso...

*A vontade de Sayuri era se levantar e sair correndo dali, de vergonha e por estar se sentindo mal, mas ela não tinha forças para fazer aquilo, por isso só pediu desculpas. Que culpa ele tinha e por que seria obrigadoa ouvir tudo aquilo?*

*Kenshin não esperava que a garota se abrisse assim com ele. Ela parecia ter sofrido um bocado, mas o rapaz não poderia dizer que a entendia. Ficou em silêncio enquanto Sayuri falava e começava a chorar, com uma expressão séria. Não queria que ela continuasse daquele jeito, mas o que ele poderia fazer? Kenshin respirou fundo, então pôs a mão sobre a cabeça da ruiva, afagando-a. Não olhava para ela, mas para o horizonte enquanto falava.*

Você não é uma idiota, Hoshimura-san. Esses eventos fazem parte da vida. Nessas horas você deve manter a cabeça erguida e seguir em frente. E principalmente...

*Agora o rapaz vira-se para ela, com um sorriso reconfortante em seu rosto enquanto a encarava.*

...você não pode perder o sono por causa de outra pessoa. Você tem que ser a pessoa mais importante da sua vida. Venha.

*O rapaz se levanta do banco, estendendo a mão para que Sayuri fizesse o mesmo.*

Eu vou te acompanhar até o seu quarto para que você durma bem e melhore. Que tal?

*Sayuri ouve atentamente o que o senpai diz. Ele tinha razão, mas dentro dela isso era difícil. Seu coração doía e sua mente sabia o que fazer. Era confuso para ela, tantas vezes passou por isso, mas nunca se acostumava a essa sensação. Sayuri cora com o sorriso que o senpai lhe dirigiu, ela não esperava esse tipo de reação dele. Aos poucos ela vai parando de chorar e limpa seu rosto.

Talvez uma boa noite ou um bom dia de sono a fizesse se sentir melhor mesmo. Sayuri segura toda envergonhada na mão do senpai e se levanta do banco com a ajuda dele. Ela para de frente para ele já mais calma e sem chorar e se curva assim como de costume com as duas mãos juntas a frente do corpo. E como era de costume também, todas vez que ela fazia isso seus seios balançavam e ficavam apertados pelos braços, isso era algo que ela não podia evitar.*

-Arigatou, senpai. Espero não estar te atrapalhando.

*Só então ela se lembrou que teria que passar no dojo primeiro, pois suas roupas ainda estavam lá e ela ainda vestia o kimono do treino. Que vergonha...*

-Ah! Vou ter que passar no dojou primeiro, meu uniforme ficou lá por que sai apressada.

*Ela então vou dar seu passo para andar quando pisou na barra da calça do kimono caindo no chão sentada. O rubor no seu rosto era visível.*

[Kami-sama por que sou tão desastrada? E kyaaahh ele viu...]

*Kenshin não pode evitar de rir quando a garota tropeçou e caiu. Mas, sendo um cara legal como sempre, ajudou-a a se levantar. Mantinha o sorriso em seu rosto para reconfortá-la.*

Sem problemas. Vamos?

*Sayuri se levanta com a ajuda do senpai, estava toda vermelha, mas não conseguiu evitar um sorriso ao ver que eles estava sorrindo também. Mesmo que ele tenha rido dela u.u*

-Arigatou de novo, e gomen eu sou uma desastrada...Vamos sim.

*Então Sayuri sem tropeçar dessa vez, foi indo em direção ao dojou sendo seguida pelo senpai.*

*Ryo chegava no jardim ignorando tudo o que estava acontecendo ali só no seu mundo,pensando naqueles tipos de flores que tinha ali,mas percebe que já estava de tarde ou seja restava pouco tempo pra sair ~~vadeando~~ por ai para se divertir com o pessoal ~~safado~~ amigável da academia . Partiu para a cafeteria comer alguma coisa pra sair ~~vagabundando~~ por ai*

*Aya passa por ali indo para a cafeteria, tinha bastante nevoa mesmo, mas ainda conseguia ver seu caminho. Pierre começa a bater em sua nunca e começa a apontar para as flores que estavam ali, quase dizendo que queria ficar um pouco entre as flores, na natureza, afinal, ele era um camaleão.*

- Estou com fome e você também, se o tempo melhorar voltamos.

*Dito isso ela chega na cafeteria.*

*Assim que Hanako chega ao Jardim, percebe que ainda havia aquela nevoa rasteira quase que cobrindo as flores. Conforme se aproxima das flores, se embrenha dentre a nevoa, sentindo o cheiro do orvalho, sorrindo gentilmente me seguida.*

- Ao menos um lugar que me lembre um pouquinho de casa.

*Caminha em direção do prédio dos dormitórios.*

*Hanako se levanta e sai do meio das flores se dirigindo para a cafeteria.*

*Hansha pega ao complexo de jardins seguido de Rio. Estava andando calmamente com a bela companhia ao seu lado, apreciando a variedades de flores e os diferentes aromas que as mesmas emanavam. Tinha uma expressão serena e um sorriso convidativo em seu rosto, como se apresentava ao público. Enquanto andavam, começou a conversar com Rio num tom bem calmo.*

Imagino que já saiba que eu não te chamei para te punir... Ao menos não é meu intuito a princípio.

*Rio andava calmamente atrás de Hansha, parecendo apreciar as cores das diferentes flores também, embora seus olhos estivessem, como sempre, tapados pela venda. Sentia os aromas, entretanto, o que acalmava bastante seu coração ainda palpitante por ter tido um contato tão próximo com sangue vivo, o que a animava bastante. Mas agora, sob a luz do sol e perto de flores de aroma doce e suave, ela se sentia mais leve para conversar e pensar em outras coisas. Assim que Hansha inicia o diálogo, ela faz questão de mostrar que ele estava certo naquilo.*

-Mesmo porque eu não fiz nada de errado... Ainda. A que necessita de minha humilde companhia, senhor Presidente?

*Era educada propositalmente. Não dava pra saber, com aquela inexpressão, se ela estava sendo cínica ou simplesmente respeitosa. Deixaremos isso na imaginação dos leitores, por enquanto.*

Nada de errado? Você só estava com as unhas cravadas no pescoço de outro primeiranista...

*O tom irônico do rapaz era evidente. Rio estava se fazendo de inocente. Mas esse não era o ponto onde Hansha queria chegar, então resolveu não fazer mais alarde. Continuou falando num tom calmo e sereno enquanto caminhava com a garota.*

Bem, vou direto ao ponto: quero montar um grupo especial de alunos para "manter a ordem" nesta academia... O Comitê Disciplinar. E quero que você faça parte deste grupo.

*O tom diferenciado em "manter a ordem" também era evidente.*

-Eu pus a mão no pescoço dele pra dar um sustinho. Mas o garoto é retardado e ficou empurrando minhas unhas contra ele mesmo, deve ter se machucado. Não que eu ligue, entretanto.

*Rio não mudava o tom, como se aquele acontecimento fosse algo mais do que natural na vida de qualquer um. Ora, qual o problema de enfiar a mão no pescoço de alguém pra dar um sustinho? Qual o problema de sangrar? Qual o problema em ver graça na provocação alheia? Rio estava simplesmente se divertindo de sua maneira, mas enfim. Ficou calada enquanto ouvia o que o presidente do Conselho dizia a respeito de um Comitê Disciplinar, e acha aquilo interessante. Fica se imaginando o porque dela ter sido chamada para algo assim, mas resolve deixar isso pra lá.*

-Ara, se você está me chamando para um Comitê Disciplinar, deve ser porque sabe que sou justa. *Sorrisinho. Algo como "viu? Eu não fiz nada de errado" saindo pelo mesmo, apenas com a expressão.* Mas vamos falar de negócios, é assim que eu trabalho. O que eu ganharia fazendo parte da sua "turma"?

Bem, os detalhes ainda precisam ser acertados. Mas, basicamente, você se tornaria uma oficial da lei entre os alunos. Iria fiscalizar e punir qualquer infrator que andasse fora da linha. E pelo vistos existem muitos.

*Hansha falava como se soubesse de tudo que acontecia na academia, o que de certo modo era verdade. O rapaz, no entanto, ainda não chegara no ponto que Rio perguntara. Não falara das recompensas que a mesma ganharia ao fazer parte deste seleto grupo, propositalmente. Primeiro apresentava os deveres que ela deveria cumprir, para então colocar a cereja no bolo.*

Por cumprir uma função tão importante, haveriam certas regalias, é claro. Você pode faltar as aulas para patrulhar pela academia; tem o direito de usar suas habilidades CASO veja alguém infringindo uma norma grave; e isto seria apenas o começo...

-Hmmmm...

*Rio parecia pensar muito bem em todas as partes da proposta de Hansha. Cabular aulas para ela não era tão interessante, uma vez que a garota é inteligente e leva jeito para estudos, gosta de ler e entende a importância da escola em sua vida. Entretanto, quando ele dissera sobre poder usar seus poderes caso seja necessário... Os instintos de loba caçadora em seu interior cresciam cada dia mais, e ficava cada vez mais difícil segurá-los. Ela bem que poderia tentar criar alguma situação em que se tornasse necessário o uso das mesmas. Até agora, a proposta não é boa nem ruim. Mas ao invés de negar uma oportunidade por imaginar os pontos negativos, é melhor dar uma chance e procurar algum ponto positivo dentro dela.*

-Por enquanto eu direi que aceito. Posso fazer um "período de testes"? Se eu continuar gostando da ideia mesmo depois de um mês, me torno um membro efetivo. O que acha?

*Agora é Rio quem está fazendo uma proposta. Seu dom de conversar é realmente bom graças ao seu costume de ler diversas coisas diferentes. Ninguém diria que aquela garota antissocial tinha tanto talento para lábia assim normalmente.*

Hahaha... Faça como quiser. Conforme o tempo passar, conseguirei mais espaço para botar a academia inteira sob a minha doutrina. Estou apenas te dando a oportunidade de ficar do lado dominante...

*Suas palavras agora estavam cobertas de pura ganância pelo poder. O rapaz então para de andar e se vira para Rio com um sorriso de satisfação enquanto estende a mão para cumprimentá-la e selar o acordo.*

Então, negócio fechado?

-...

*Rio mantém o silêncio. Já estava entendendo perfeitamente o que Hansha estava querendo fazer, e de certa forma isso que ele dissera lhe cabia bem também. Se a academia fosse possuir um lado dominante e um oprimido, ela é que não queria ser desfavorecida por algo tão simples. Virou-se de frente para Hansha e, ao invés de lhe cumprimentar como o mesmo queria, cruzou os braços.*

-Por enquanto, faremos do jeito que disse. Fecharemos um acordo pra valer quando eu realmente gostar do seu plano... Se eu gostar, isso é.

(#sad)

*Hansha ri novamente com a resposta de Rio, recolhendo sua mão e colocando-a no bolso, já que ela não o cumprimentou.*

Pois bem. Depois deste feriado vou convocar todos os interessados a se juntarem ao Comitê. Se não mudar de ideia até lá, peço que apareça no dia e horário que estabelecerei. Nesse meio tempo, tente não estrangular mais ninguém, sim? Tenha um bom dia, Shikyouji Rio-chan.

*Fato do dia: Rio não havia dito seu nome para Hansha em nenhum momento. O rapaz, ainda sorrindo, curva-se levemente em "respeito" a sua nova "amiga". Então, vira-se e sai dali andando calmamente.*