Recepção

Relembrando a primeira mensagem :

-Entrada do Hospital, onde fica localizado o balcão de recepção.

*Alex levantava ia até o canivete o pegava e o guardava,o jovem então olhava para Kurayami e perguntava:*

- Que tal eu te mostrar o resto da academia ? eu me perdi um pouco nos primeiros dias.

*Dizia Alex colocando as mãos no bolso da calça*

*Kurayami olhava aquele jovem encapuzado que tinha uma expressão e sorriso psicopata em seu rosto e em seguida apenas olhou para ele com um sorriso no rosto enquanto se levantava e olhava para sua ferida que agora havia se curado um pouco graças a habilidade de kurayami de se curar com os danos infligidos a seus inimigos*

-É.. Pode ser... Desde que você ou outra pessoa não tente me atacar...-

*Estalando o pescoço Kurayami se aproximou de Alex e esperou aquele jovem mostrar a academia*

*Alex então soltou uma risada de maníaco e dizia:*

- Sem problemas hoje já estou cansado bem vou te levar primeiro ate a cafeteria.

*E então Alex seguiu andando para a Cafeteria junto de Kurayami*

*Entra no hospital, carregando Shizuka desmaiada em suas costas. Caramba, ela era realmente muito sensível a energias positivas e puras, quanto mais pura, mais a médica era afetada. Carregou ela direto para o quarto 004, aquele em que Hayato havia deixado alguma coisa pra ele. Queria logo ver o que era, pois poderia ser algo que o complicasse se alguém mais visse.*

*Chegando na Recepção, Hideki, com toda a educação, bom humor e sorriso dignos de um médico perfeito, disse para as enfermeiras que Shizuka já estava bem e que agora descansava, pedindo que não entrassem no quarto para não incomodá-la. A moças se derreteram com os modos dele e concordaram em deixar que a médica ficasse sob a responsabilidade dele. Na verdade, o que Hideki queria não era que a mulher descansasse tranquila, mas sim impedir que vissem aquela zona de sangue que estava dentro do quarto. Depois de assegurar que ninguém entrasse lá, Hideki saiu do Hospital, rumo à Grande Floresta.*

*Aparentemente os enfermos que estavam ali já estavam sendo atendidos. Aquilo era ótimo, afinal, a preguiçosa não estava a fim de trabalhar na Golden Week. Para fingir que fazia algo, decidiu ficar na recepção a fim de atender a alguém que chegasse. Sentou-se em um dos bancos na segunda fileira ao lado da parede em frente ao balcão, mas do lado de fora dele. Apoiou os pés no banco da frente e pegou o bisturi, fazendo um pequeno corte no dedo indicador da mão esquerda. As poucas gotas que caiam tinham um tom de vermelho mais escuro que o normal, devido ao veneno em suas veias. Ficara imaginando se algum vampiro tentasse mordê-la o que poderia acontecer, enquanto aquelas gotas escorriam em seu dedo. Lambia-as, afinal, aquilo poderia sujar o seu jaleco e não estava a fim de lavar sua própria roupa.. Aparentemente o veneno não surtia efeito em seu corpo. ficava a imaginar, olhando para o teto as propriedades que nele constavam e o que mais poderia fazer com ele...*

*Volta ao hospital, entrando pela porta principal que dava logo na recepção e arrastava Shizuka consigo. Estava bastante vazio, o que considerando o horário não era surpresa, com exceção da enfermeira nova sentada nas cadeiras, com os pés para cima e olhando para o nada, apenas girando um bisturi em sua mão, completamente entediada. Hideki larga Shizuka e se aproxima da enfermeira com o sorriso mais simpático que conseguia fazer.*

- Parece que tem alguém entediado por aqui, haha.

*E se sentou ao lado da moça, apoiando os braços nos encostos das cadeiras ao lado. Também não teria o que fazer agora pelo visto, mas teria que ficar de plantão de qualquer forma, já que já tinha passado o dia inteiro "descansando". Tinha que trabalhar agora, né? Então ficou ali também, de boas.*

*Assim como cortou o dedo com o bisturi, seus pensamentos e raciocínio foram cortados por um homem aparentemente abusado que sentou-se ao lado dela para puxar papo. Será que estava dando em cima dela? Era imune a este tipo de veneno. Ela arregalou os olhos ainda com o dedo na boca tomando o próprio sangue na ideia de analisa-lo, virando-se para o rapaz com um olhar mais neutro, analisando-o. Cruzou os braços e respondeu-o em tom calmo mas com certa agressividade na voz.*
- Não se corta pensamentos assim, sabia?

*Se surpreendeu com a resposta dela, não esperava por essa agressividade. Talvez ela estivesse de mal humor, algum paciente irritante ou que deu bastante trabalho poderia ter aparecido. Ou não né, ea poderia estar de mal humor por ser mesmo mal humorada. Bom, vai saber. De qualquer forma, aquielo pra ele foi um tanto engraçado, pois, dessa vez, sua intenção ao se aproximar da enfermeira não era irritá-la, apenas puxar conversa mesmo com alguém que parecia bastante entediado. Hideki apenas sorriu de leve, sem sarcasmo, sem atuar nem nada pra variar um pouco, e respondeu bem de boa.*

- Ora, acalme-se, Enfermeira-san. Sinto muito se atrapalhei seus pensamentos tão importantes, apenas parece não ter nada interessante para fazer por aqui agora então vim conversar um pouco. Mas se quiser vou embora, não tem problema.

*Sorria com o canto dos lábios, enquanto encarava a moça bravinha com seus olhos dourados que nada deixavam escapar. Ele permanecia sentado, esperaria a resposta dela antes de fazer qualquer coisa. Apesar da primeira impressão normal que teve da moça quando a conheceu na noite anterior, Hideki notou que ela podia ser muito mais do que uma simples e "simpática" enfermeira. Pelo jeito esse hospital tinha uma equipe muito... interessante. Melhor ficar de olhos bem abertos com todos por ali, mas por enquanto estava tudo bem, então continuaria se comportando de modo tranquilo e amigável da maneira que podia.*

*Logo notara que fora estúpida com o rapaz, como de práxis. Deu um suspiro profundo e olhando cabisbaixa respondeu-o em tom firme.*
- Desculpe-me parecer antipática...
*Não que ela se importasse com o que parecia ser aquele momento. Mas achou adequado desculpar-se, por mais que aquele ato tivesse sido da boca para fora. Levantou o olhar, junto ao dedo cortado e em uma face neutra continuou a conversa, afinal, ficar entediada seria pior do que continuar o assunto.*
- Meu sangue tem propriedades um tanto diferentes do demais. Um tipo de veneno, mas apenas eu não sou afetada... Estava pensando o que mais consigo fazer com ele.. Quer ajudar?

Notou ela ficando cabisbaixa. Tinha se arrependido de ter respondido daquele modo? Não que ele ligasse, como dito, até tinha achado engraçado, mas não tinha como a enfermeira saber o que ele pensava, e nem queria que ela soubesse, então de qualquer forma apenas deixou pra lá. Sorriu gentilmente pra ela, dentro da ínfima gentileza que lhe restava, porque gentileza é útil em várias situações.*

- Não se preocupe, não precisa ficar assim também. Mas aceito suas desculpas, obrigado.

*Era uma situação até meio bizarra, pois nenhum dos dois se importava nem com a grosseria, nem com as desculpas, muito menos um com o outro, e apenas se tratavam bem por pura conveniência e falem por não saber como o outro era realmente. Em seguida viu Ayame levantar o dedo cortado e lhe dizer sobre suas propriedades especiais. Finalmente algo de interessante por ali.*

- Sim, posso lhe ajudar com isso desde que eu não tenha que tomar o veneno, claro.

*Brincou um pouco, dando um sorrisinho de leve, mas sem rir de fato, afinal ele realmente não era tonto de tomar qualquer coisa do tipo. Depois voltou a olhar sério para ela.*

- Podemos colher uma amostra do seu sangue e analisar para ver que tipo de substâncias ele carrega e depois fazer alguns experimentos, o que acha?

*Aquilo poderia ser divertido e principalmente seria uma forma de passar o tempo por ali.*

*Finalmente alguém que, por mínimo que seja, a compreendia. Ou disfarçava muito bem. Um clima estranho mas comum para ambos, pelo visto. Não beber seu sangue? Oras que fraco! Isso faria parte do experimento em algum momento maluco de ambos. Apoiou o queixo sobre a mão cortada num ar pensativo e o questionara.*
- Onde seria um bom lugar?
*Aproximou-se do ouvido dele e disse-lhe baixinho*
- No decorrer dos experimentos, já que não quer bebê-lo, podíamos encontrar algumas cobaias...

[Mals Dé i-i to correndo com o CFC e tá difícil entrar rsrs mas assim que der respondo ^^]

(tudo bem, tenho demorado tbm. Tenho que voltar a postar com mais frequencia ;_ Wink

*Hideki cruzou os braços e olhou ligeiramente para cima, com uma cara pensativa, tentando responder a questão da moça.*

- Hum... vamos ver... Ah! No terceiro andar da academia sei que tem um laboratório de química. Lá teria todo o material que precisaríamos. Fora que a esse hora, em um feriado, ninguém nos interromperia lá, eu imagino.

*Né? Quem estaria, ou iria, no laboratório de química da escola em plena madrugada de um feriado? Na lógica do medico, ninguém, além deles dois que agora precisariam da sala para seus experimentos malucos. Depois Hideki deu uma risadinha discreta quando ela se aproximou para cochichar em seu ouvido. Respondeu a ela sem se afastar, falando em baixo tom porque estava ao lado do ouvido dela.*

- Heh, eu não tomaria algo que você mesma disse que é veneno. Não posso morrer ainda, sabe? Tem algumas coisas que quero fazer ainda, fora que esse seu experimento parece divertido, então quero ficar vivo para vê-lo até o final. Mas, como você disse, decorrer dos experimentos encontramos as cobaias. Vamos lá?

*Dois loucos... Será que naquele hospital só haviam loucos assim? Coitados de quem precisasse do auxílios deles... Um laboratório de química de fato seria o local ideal para tal e a julgar pelo feriado, ninguém os interromperia. Ayame levantou-se espreguiçando e em seguida colocou a mão direita na cintura dizendo.*
- Vamos então! Nenhum louco iria querer ir para la mesmo em pleno feriado. me guie, afinal, não conheço esta escola...
*Apesar de estar de certa forma feliz em encontrar alguém assim como ele, ela não era boba e sabia que, para ser louco como ela, não poderia confiar em um acesso de loucura. Ficaria de olhos bem abertos com este rapaz.*

*Hideki não poderia estar mais interessado nessa escola e, principalmente, no Hospital. Shizuka, Hayato e agora essa enfermeira. Em pouco tempo havia conhecido pessoas que poderiam render situações bem divertidas ao nosso doutor marionetista. Obviamente, ele também era precavido, pois com pessoas assim todo cuidado era pouco. Hideki já tinha uma boa noção do comportamento do Hayato e da Shizuka, porém essa moça ainda não conhecia e, por tanto, era imprevisível para ele. Continuaria jogando o joguinho de laboratório, pois de qualquer forma, enquanto puderem se dar bem seria melhor para ambos. Então ele se levantou, imitando Ayame, que já queria ir ao laboratório.*

- Sim, senhorita. Deixe comigo.

*E deu uma piscadinha com o olho direito, junto a um sorrisinho sutil, e então começaram a andar até a saída do hospital.*

(vou já postar pelo caminho.)

*Aquela reação foi de fato um tanto estranha... Abusado, ficar a imitando! Todavia, o seguiu até o laboratório mencionado*

*Entra na recepção e diz.*

- Eu preciso de um médico...

*Em seguida coloca a jovem deitada em uma maca trazida pela enfermeira do local, esperando que algum médico se prontificasse.*

*Nakamura estava um tanto desacordada. Ouvia vozes mas não conseguia identificar o que dizia.*
- O mundo giiiira e giiiira
*Ela ria sozinha e em seguida ficava desacordada com o sangue escorrendo da testa*

*Estava observando algumas fichas quando de repente surge um garoto moreno pedindo ajuda, em seus braços segurava uma jovem enrolada em toalhas, ao se aproximar nota que a moça estava chega de sangue, pede para uma enfermeira que traga uma maca e imediatamente leva a moça para uma das salas da UTI.*

*Coloca a sua irmã na maca e a segue até o quarto que a levaram.*

*Chegava um tanto bufante batendo fortemente os pés contra o chão em direção ao balcão. Lá, ela tirava seu bisturi do bolso, ficando-o sobre o balcão da recepção enquanto pensava*
~Maldito... devia ter tirado seus órgãos enquanto tive chance!~
*Não era a primeira vez que seu braço fora furado para fazer experimentos que nem ela sequer poderia entender ou saber o que se passava ali. Para alguém que outrora fora uma pessoa importante, a sensação de ser usada mais uma vez a tirava de seu eixo. Sua única vontade naquele momento era matar o médico maluco, por mais que prometer não fazer isto novamente.
Suas garras saltavam por seus dedos cheias daquele líquido e por um breve momento, sua perna posicionou-se para sair dali correndo atrás dele... Mas hesitou. Recompunha-se, afinal, ela precisava saber o que ele tinha por objetivo com aquilo, e saber se poderia tirar algum proveito. Por fim tirava o bisturi do balcão e apoiava-se com o braço direito sobre a mesa, girando o brinquedinho, esperando algo para fazer.*