Terminal Rodoviário

Relembrando a primeira mensagem :

-Terminal de ônibus da Academia, principal ponto de entrada e saída do território da escola.
-Ônibus entram e saem daqui com certa frequência. Aumenta drasticamente o movimento em feriados, fins de semana, eventos, férias e início/término de ano letivo.

*Já era fim de tarde quando outro ônibus chega ao terminal. Logo que se abrem as portas Isao sai, ele já não estava mais aguentando ficar dentro daquele veículo, segue até o bagageiro do ônibus para poder pegar seus pertences, pega uma mala grande de carrinho, uma mala de viajem de ombro, seu violão e sua espada. Com uma mochila nas costas, um mapa em mãos e todos os seus pertences, segue para a academia.*

[Não pensei que demoraria tanto, perdi o dia dentro daquela velharia... Mas não tem mais o que fazer, só ir me instalar.]

*Ainda era de tarde quando o ônibus chegou ao terminal. Estava lotado de futuros alunos e funcionários, dos quais a maioria estava animado. Com o ruído de conversas e risadas, Saki não conseguiu pregar o olho um momento sequer da viagem. Estava exausta e extremamente irritada. A vontade no meio do trajeto foi de levantar e mandar todos calarem a boca. Ao olhar pela janela, avistou outros ônibus estacionados. Tendo certeza de que havia chegado, murmurou algo entre suspiros.*

Finalmente.

*Após isso, desceu do ônibus junto com toda aquela gente e foi buscar sua bagagem. Não era muita coisa, apenas uma mochila grande nas costas e uma pequena na mão. Saki se espreguiçou com vontade, soltando um longo bocejo junto, para finalmente notar o fluxo da multidão e segui-los rumo a academia.*

* Após passar horas no que parecia ser um inferno de gente berrando e falando um monte de merda, Jin finalmente consegue descer do ônibus logo atrás de uma garota de cabelos arroxeados, com aquele pequeno case em suas costas. Já estava com a paciência - que não é muita - completamente no limite por ter ficado tanto tempo ouvindo blablablas de todos os lados possíveis. Foi até um milagre o jovem não ter estourado e mandado todo mundo calar a boca no meio da viagem, talvez o bom senso o fez ficar quieto, afinal, aquilo era uma "escola para monstros" como o próprio jovem começara a se referir, não seria muito bom ficar preso por mais horas em um lugar onde pessoas com diversos poderes diferentes e com uma vontade extrema de acabar com o pobre Jin. Enfim, logo pegou apenas uma simples mala de mão e com o case de sua katana em suas costas, seguiu o fluxo de gente indo para a academia. *

*Ah, finalmente tinha acabado!!! Akira estava de saco cheio de permanecer naquela droga de ônibus... Tinha muita gente desagradável naquilo, muita gente barulhenta e, o pior, um monte de curiosos desgraçados perguntando sobre as faixas no olho do pirata, que sempre respondia da forma mais agressiva ofensiva possível. De qualquer forma, fora do ônibus, ele sai com seu Flask em mãos e, em seguida, bebe um pouco de rum. Dá uma respirada e, bem, com pouquíssimas coisas em uma mochila localizada nas costas, Akira sai daquele terminal, indo para a Academia Youkai, indo para os Corredores dos Dormitórios, sempre observando tudo atentamente.*

* Finalmente chegava naquele lugar. Cansado, descabelado, com a roupa completamente bagunçada por ter rolado no banco a viagem toda, descia do busão com as mãos no bolso enquanto ouvia música em seu celular. *

- Humph... Que demora.

* Olhava para todos os lados para se localizar. Não tinha absolutamente ninguém alí que o guiasse até a academia, e assim, suspirava profundamente, fazendo uma feição de desaprovação. Okay, okay. Teria que se virar com as placas, não que isso fosse difícil, só estava com... preguiça. Seguia para o portão da academia. *

* Izumi finalmente chega Youkai gakuen, após varias horas dentro daquele ônibus sozinho com aquele motorista sinistro, ele está ouvindo musicas em seu celular, quando ele vê o terminal ele desce do ônibus e dá uma olhada no local.

- hum....hah, parece que eu vou ter que ir andando até chegar a academia, waaa... que sono, realmente peguei o pior horário do ônibus, bom é melhor ir andando.

* Izumi segue andando todo o caminho até o portão da academia.

*Diversas pessoas estavam saindo do ônibus naquele momento, porém Hikari permanecia lá dentro, lendo um livro de química. A garota não tinha notado que, depois de bastante tempo, havia chegado em seu destino. Felizmente um NPC qualquer toca em seu ombro e lhe fala que havia chegado à Youkai Gakuen. Bem, então, Hikari sai do ônibus e fica um bom tempo olhando em sua volta, tentando ver o número de pessoas que haviam descido naquela parada. Um número elevado de gente tinha acabado de descer juntamente com ela, o que lhe impressiona pois não sabia que naquele ônibus tinha tanta gente. Com sua mochila nas costas, o livro de química em mãos e ouvindo música, ela sai do terminal em direção aos portões daquele lugar, com passos bem apressados.*

*Havia enfim chegado, depois de horas de viagem, no lugar onde iria passar muitos anos de sua vida. Vendo pelo lado bom, não estaria sozinho, mas a falta de empolgação de sua irmãzinha o incomodava mais do que gostaria de admitir.*

--Não está animada, Mizaki? Não é sempre que encontramos outros como nós.

--Isso não precisa ser necessariamente bom. E se forem monstros de verdade?

*"Então eu irei surrar todos que tentarem alguma coisa contra nós", pensou o jovem salamandra, mas evitou de se expressar para a irmã. Não gostava da ideia de sua família sabendo de seu lado mais violento. Abrindo um leve sorriso e apoiando sua mão no ombro de Mizaki, respondeu:*

--Relaxa, você é a estudante de honra aqui. Não iriam chamar alguém pacífico como você se o lugar fosse perigoso assim, não acha?

--É, você tá certo, Ryuu.

*Sorriu internamente. Sabia que era um leve conforto para a garota, mas era melhor do que nada. E antes que percebesse, havia chegado em seu destino. Muitas pessoas desciam na estação, inclusive algumas que pareciam estudantes como eles, mas Ryuu não prestou atenção. Infelizmente, não sabia dizer se a reação era mútua, uma vez que o salamandra era uma figura bastante intimidadora para um jovem de dezesseis anos. Apanhando sua mala e a de Mizaki, o salamandra acompanhou a irmã adotiva até a saída da estação. Os portões da academia não estavam longe, segundo as informações que obteve, mas cada passo era dado com certa ansiedade. Não sabia o que esperar da academia, e estava adorando essa incerteza!*

[Heh. Até agora, só vejo um bando de fracotes. Mas se todos forem como Konomi, então isso pode ser mais interessante do que parece.]

*Mais um dia de começo de ano. Costumava ser um momento solitário na vida de Konomi, ela estava acostumada a ser evitada, era uma delinquente em essência, afinal de contas. Algumas pessoas gostavam de reencontrar amigos ao chegar numa escola nova, Konomi gostava de encontrar alvos fracos para abusar mais tarde, sempre era bom sondar os alvos favoritos antes de começar a agir de fato, afinal de contas, uma mera estratégia de ataque. E nesse ano em especial isso seria importante, não era uma escola com humanos e outras vacas de abate, ela estava lidando com pessoas "como ela", pelo menos em tese.*

*Nem sempre as pessoas conseguem encontrar o que querem no primeiro dia de aula, infelizmente. Pela primeira vez isso aconteceu com Konomi, na sua procura por alvos fracos, acabou encontrado um "dos conhecidos" dela, se é que podia chamar Tokageza Ryuu disso. Tinha uma menina junto dele, talvez o natal do bullying tivesse chegado mais cedo para eles. Decidiu aproximar do cúmplice antes de chegar na escola, pela primeira vez parecia interessante para ela enfrentar "território desconhecido" de uma forma não solitária.*

-Olha só se não é meu cabeça de fósforo favorito, isso é carne pro açougue ou você é uma espécie de pervertido mesmo? Heh, toma jeito, seu frango.

*Gostava de falar desse jeito, cheia de conclusões precipitadas, sem se preocupar com o que dizia, apenas repetia o que passava no letreiro da mente dela. Ela não se sentia receosa em falar com Ryuu, eles tinham uma história longa já, que envolvia um ou dois bons socos, era o tipo de história que ela mais gostava também. Era engraçado ver ela conversando com o rapaz nesse tom descontraído e até grosso, isso porque a diferença de tamanho entre eles era bem alta, ela precisava olhar para cima para fazer contato visual com o rapaz. Tirou o pedaço de mato que estava mastigando na boca para continuar falando.*

-Colega, se você quer uma dica, vai ser mais fácil você conseguir uma lancheira dela do que beijinho. Sorte dura, garanhão. Agora vamos pro que interessa: você veio atrás de revanche ou você só quer zoar por aqui mesmo? ... Não sei se eu lembro o seu nome, por sinal, mas acho que você lembra meus socos tão bem quanto eu lembro os seus.

*Voltou a mastigar o capim, com um sorriso malandro na cara. Tinha acabado de chegar naquele lugar, mas tudo indicava que ela estava entrando em alguma situação divertida.*

*Agora sim podia entrar em pânico. Sabia que iria encontrar Konomi cedo ou tarde, mas não esperava (nem queria!) que fosse junto de Mizaki.*

--Ryuu, do que ela tá falando?

-AHAHAHAHA!

*A risada foi forte, porém nervosa. Estava usando de todas as suas habilidades teatrais para fazer isso funcionar. E precisava, pois a alternativa seria pior que morrer para o salamandra!*

--Essa é uma amiga minha da outra escola! Matarashi Konomi, uma brincalhona! Mizaki, por que você não vai na frente? Eu levo sua mala depois que terminar de de conversar com a Konomi!

--Hmm, se você diz. Mas eu preciso disso pra amanhã, então vê se não esquece!

*A garota foi na frente, com passos nervosos, e Ryuu sabia que ela não havia comprado totalmente aquela encenação. Esperou Mizaki sair de seu campo de visão antes que pudesse olhar para baixo, veias saltando e um sorriso nada amigável em seu rosto.*

--Matarashi Konomi. Eu sabia que você estaria aqui. Pode apostar que eu ainda vou tirar esse sorriso escroto da sua cara um dia... mas esse dia não será hoje, pelo visto.

*O sorriso sumiu, sua irritação desapareceu, assim como seu pânico. Saber que estava sozinho com a vampira o deixava menos preocupado, pelo menos poderia agir naturalmente perto dela.*

--Eu sou mais fraco que você. Isso você deixou bem claro naquele dia. Mas não pense que esse quadro vai permanecer o mesmo para sempre! Eu vim para esse lugar justamente para tornar isso realidade! Uma multitude de aberrações como nós, quem pode dizer que tipo de pessoas existem por aqui! Eu, Tokageza Ryuu, irei subir até o topo dessa cadeia alimentar, o maior de todos os monstros, nem que para isso eu tenha que passar por você!

*Terminou seu discurso apontando para baixo, direto no nariz de Konomi. Por um breve momento seus olhos flamejaram, e uma pontada de fogo nascia em seu dedo indicador, indicando que o salamandra estava falando absolutamente sério. Mas quando parou de discursar, percebeu que havia feito isso no meio da madrugada, rodeado de pessoas - uma pitada de de vergonha, ilustrada pelo vermelho em seu rosto.*

--M-Mas você luta muito bem. Eu tenho que admitir isso.

*A memória estava voltando aos poucos para Konomi quanto mais conversava com o rapaz, se é que aquilo era uma conversa de verdade. O rapaz gostava de ser extravagante assim, e de mostrar um ou dois truques com as chamas. Teria acendido um cigarro na chama que ele fez na ponta do dedo, mas aquilo não parecia um gesto de cavalheirismo, muito menos ela tinha um cigarro. A única coisa que ela tinha na boca era um pedaço de planta para mascar, coisa que não combinava nem um pouco com fogo. Konomi já estava se preparando pra tirar o pedaço de mato da boca e falar algumas coisas pro rapaz, mas percebeu que ele tinha cavado a própria cova. As pessoas olhavam ele de longe, cochichavam uma coisa ou outra e aí ele já tinha perdido a compostura, coisa que é praticamente um "xeque-mate" entre delinquentes. Ou só um xeque, pois o xeque mate de verdade é resolvido na briga.*

-Wow. Tão discurso, muito falador. Vejo que você continua alto e barulhento como sempre, cabeça de fósforo. Não queria acabar com o seu encontro assim, parceiro. Eu não vim aqui acabar com o seu "mojo", eu vim aqui acabar com a raça dos fracotes. Essa escola é pra gente como nós, não é? Eles devem ser fortes, mas eu quero deixar isso bem claro: EU sou a mais forte, nem você e nem ninguém vão me impedir de sentar no topo.

*Retribuiu o dedo na cara com um olhar sério e penetrante, cruzou os braços e encolheu-se dentro do casaco dela, que mais funcionava como uma capa, pra dizer a verdade. Deixou as palavras ecoarem na cabeça de Ryuu, deixou o clima intensificar naquela frase arrogante e prepotente dela antes de voltar com algo num tom mais amistoso.*

-Mas hey, eu acho que eu não preciso provar nada para você, playboy. Sempre que você quiser uma revanche, eu não tenho como recusar ou tirar esse direito de você. O ponto em questão é que você, por incrível que pareça, é a única pessoa que eu conheço nessa escola. E não muito bem, devo adicionar. O que você acha de uma trégua? Eu olho as suas costas, você olha as minhas, todo mundo sai ganhando, você mais ainda. Eu sei lá que tipo de gente vai ter do outro lado desse portão, não quero trazer inimigos de fora aqui para dentro, acho que não vai faltar disso quando eu chegar. O que você me diz, grandão? Será que você consegue cuidar de você mesmo e da sua namoradinha sem ajuda por aqui? Hehe

*Fez questão de abrir outro sorriso vitorioso daqueles. Mesmo que até o momento, tenha sido um discurso incrivelmente modesto e em tom de igualdade. Além do mais, terminou com um ponto a se pensar. Ryuu não tinha que se preocupar só com ele, agora tinha mais coisa no jogo. Além do mais, se a relação dos dois era pra ser alguma espécie de segredo, com certeza ele não gostaria de ficar contra Konomi, que já sabia da situação, mesmo que tivesse confundido a irmã com uma namorada.*

*Não podia negar que Konomi estava certa, em tudo que havia dito, mesmo que seu desafio tenha feito o sangue de Ryuu esquentar. Estava em uma desvantagem incrível naquele lugar, e o desafio o agradava, mas tinha que manter problemas longe de Mizaki. Ser um delinquente não era uma informação que Ryuu queria chegando em Mizaki, mas não seria incomum para ele usar de métodos irracionais para proteger a irmã, então esse ponto estaria assegurado. Mas Konomi era um coringa nessa história, pois conhecia Ryuu como ele realmente é. Não tinha outra escolha, então.*

--Não sei você, mas eu quebrei a cara de todos os playboys que me encheram o saco. Não espero que isso mude dentro desse lugar. Mas hey, você tem um ponto. Não iria adiantar nada essa rivalidade se caíssemos no começo ou no meio do caminho. Então, tampinha, isso é um acordo?

*Terminou com um sorriso pequeno, mas aparentemente sincero. Preferiu ignorar novamente os comentários de Konomi sobre sua irmã, seria melhor que a delinquente não soubesse disso. Estava jogando suas cartas, e precisava que sua jogada desse certo.

*Vitória? Por enquanto, ela podia dizer que sim, havia fechado uma aliança com um cara que poderia ser um problema futuro para ela. Claro que o rapaz tinha os planos dele, mas ela tinha os dela também. Talvez essa relação não fosse ser tão transparente quanto gostaria, mas era o caminho natural das coisas, confiança ainda não era algo que eles sentiam mutuamente. *

-Eu também quebrei todas as caras desse tipo de gente, mas estamos com sorte, caras regeneram e nós temos várias novas caras dentro da escola para escolher qual quebrar. Acho que nós temos trabalho pela frente, Ryuu. E eu gosto de trabalho!

[b]Agora ela estava ficando mais animada com isso. Ela não era uma delinquente porque queria se defender, porque queria usar isso pra vencer algum trauma da infância... Ela só gostava de ser o que era. Uma pena para as pessoas que cruzavam o caminho dela, mas isso não tinha peso na consciência dela também. Começou a andar na direção da Youkai Gakuen.*

-Vamos logo, ruivinha. Eu to me sentindo com vontade de andar até a escola, não precisamos ir muito rápido, não quero ter que me apresentar para sua namoradinha. Além do mais, é uma boa pra sondarmos os alvos mais fáceis.

*Devolveu o pedaço de capim para sua boca e caminhou lentamente com os braços cruzados, por dentro do casaco-capa dela. Podia ser primavera, mas já era madrugada e estava frio. Konomi possivelmente era a única vampira que preferia o calor ao frio. Mas ela não era famosa por seguir o estereótipo da sua raça, de qualquer maneira.*

** Yuriki saia de casa as pressas, não pegou muitas coisas, apenas suas roupas, armas e seu violão que ele não largava de jeito algum, arrumou seu cabelo e despediu-se de sua mãe, sua querida mãe que iria ficar com alguns familiares durante um tempo. Correu para a rodoviária pois estava na hora de sua partida, uma nova etapa na sua vida começaria, um novo começo o esperava.
O rapaz ao chegar na rodoviária colocou suas malas e seu violão no bagageiro e subiu a bordo do ônibus que o levaria a tão esperada Academia Youkai, sentou-se na janela e colocou os fones de ouvido, pouco tempo depois o ônibus deu partida e se foi, seguindo rumo a estrada.**

-É... Aqui vamos nós...

**E após suspirar isso fechou os olhos ouvindo sua musica e caiu em um sono profundo. Não percebendo a hora passar por conta de seus sonhos.
O rapaz que estava dormindo profundamente sente algo sacudi-lo, mas não liga. Novamente algo o sacode.**

-Calma mãe, já vou levantar...

**O rapaz escuta uma risada masculina e se assusta, ao abrir os olhos vê a sua direita um homem de barba e cabelos brancos com media estatura e uniforme de motorista rindo de sua fala.**

-Hohoho Jovem, chegamos na rodoviária da academia já... Dormiu bastante einh...

**A voz do senhor era rouca e engraçada, como se quisesse tossir. O jovem se levantou ainda um pouco sonolento, olhou para as outras poltronas e percebeu que não havia mais ninguém no local, logo desceu do local e pegou sua bagagem e seu violão que já estavam postos no chão, do lado de fora do bagageiro, ao lado do senhor que o acordara.**

-Me desculpe senhor... Acho que te atrasei...

**O senhor respondeu calmamente indo para dentro do ônibus novamente.**

-Não se preocupe com isso... Nunca me atraso...

**E com isso partiu-se o ônibus, saindo da rodoviária e pegando a estrada novamente. Yuriki ficou ali parado, olhando ao redor, e procurando seu destino, logo começou a andar pelo local procurando um ponto de taxi, não demorou muito para encontrar, pagou um taxi e deu o endereço da academia, não demorou muito para que chegasse ao portão da academia, Yuriki desceu do taxi e caminhou até o portão, ficando lá parado por um tempo observando.**

'' ...Let me hear your roar...!! ''

--Hum, como preferir.

*Não tinha nada contra a ideia de Konomi, apesar de estar com um pouco de pressa para entregar a mala de Mizaki. Não que a bagagem pesasse, mas eram duas malas que estava carregando, e elas não eram exatamente pequenas. Mas não importava, poderia aproveitar essa chance para encontrar mais estudantes transferidos e julgar seu potencial de ameaça. Estava mais interessado, porém, em sua entrada amanhã... seria realmente divertida!*

*Era madrugada quando desembarcou. Chihiro o instruíra como chegar à Academia e sua mãe dera total apoio à transferência e, por isso, estava ali. Um novo futuro o aguardava; estava em um local onde outros como ele eram regra (e não exceção). Puxava uma mala pequena com algumas roupas e acessórios básicos. Uma ou outra pessoa estava na plataforma e perguntou a elas como chegar ao prédio da escola, foi prontamente atendido com sorrisos quando constataram que era um novo aluno ingressando para o primeiro ano. Pôs-se a caminho.

No caminho, viu, um pouco mais distantes, duas figuras caminhando aparentemente na mesma direção: um rapaz de cabelos avermelhados e uma moça em... uniforme escolar? Certamente deviam ser alunos da Academia! Apressou o passo em uma breve corrida para alcançá-los.*

- E-Esperem, por favor! - gritou.

*Conseguiu alcançá-los em fim, sorrindo com entusiasmo. Olhou rapidamente para ambos e impressionou-se principalmente com a garota... eles pareciam... vândalos?... Suprimiu o pensamento por enquanto.*

- Vocês são alunos da Academia? Sou novato e estou meio perdido...

OBS: Daisuke se dirige à Ryuu e Konomi.

*Tinha viajado a noite toda, um caminho longo e cansativo desde sua cidade até a academia. Então dormir durante o longo trajeto foi questão de necessidade para Kaya. Inclusive ela até pediu para o motorista avisá-la quando chegassem e foi o que ele fez. Quando o ônibus parou na rodoviária, ele chama a garota.*

- Menina, acorda! Já chegamos.

*Acorda meio perdida. Dá umas piscadas e esfrega os olhos, só então ela se lembra de onde estava. Levanta rapidamente e pega suas coisas, que se resumiam a uma mala pequena e uma de mão. Antes de sair ela se curva e agradece o motorista.*

- Obrigado por me acordar, Senhor Motorista. Tenha uma boa noite.

*Ao descer do ônibus, vê as ruas escuras e praticamente desertas e começa a ficar com um pouco de medo de ficar sozinha ali.*

[Vou me apressar, não quero ficar aqui sozinha nesse escuro.]

*Então ela segue pelas ruas direto para a academia, andando bem rápido, quase correndo até.*

Mais um ônibus tinha parado. Ao abrir as portas, o motorista espera, mas ninguém desse. Sem entender, ela se fecha e prossegue o caminho, porém, um garoto abre a janela e pula pra fora. Ele estava com as malas em suas mãos e uma buzina pequena e dourada na outra mão. Ele para ali por alguns segundos e olha para o nada, com seu olhar sereno e sorriso largo. Ficou brizando por mais um tempo, até apertar sua buzina duas vezes. HoNk HoNk! Assim, saiu dali, arrastando sua mochila e volta e meia apertando a buzininha.

- Eheheh.

*Finalmente ela chegou à academia, Yuu não via a hora de conhecer a academia, de aprender mais sobre o mundo dos humanos, estava tão feliz que acaba errando o ultimo degrau do ônibus caindo sentada no chão. Olha para os lados para ter certeza que ninguém olhou sua queda, ela levanta rapidamente e arruma suas roupas e pega suas malas que tinham ido cada uma pra um lado. Parte para a academia com um belo sorriso no rosto apesar de sentir uma leve dor pela queda.*

*Estava meio claro que não estavam sozinhos na madrugada, cada vez mais pessoas desciam do maldito ônibus e passavam por Ryuu e Konomi. O salamandra não se importava muito, mas não deixou de observar cada um deles. E de todos que viu, apenas um rapaz ruivo parecia um oponente de verdade. "Mas as aparências enganam, não é mesmo?", pensou. Sua reflexão, porém, foi quebrada quando um garoto se aproximou da dupla. Parecia frágil e fraco, mas tinha o mesmo ar sobrenatural de Konomi, e Ryuu sabia que se tratava de outra aberração. Mas queria ter certeza de que ele não era apenas o que aparentava ser - afinal, é preciso ser muito corajoso ou muito burro para falar com pessoas como Matarashi Konomi e Tokageza Ryuu.*

--Você não é muito esperto, né nanico? E não é só pelo fato da "escola" ser literalmente bem em frente!

*A resposta veio juntamente do dedo indicador do jovem apontando para os portões da Academia Youkai, de fato a menos de meio quilômetro de distância de onde estavam. Ryuu portava um sorriso zombeteiro e, ao mesmo tempo, ameaçador. Era a hora de saber se o garoto tinha o que era preciso pra sobreviver ali.*

--Então, "novato", o que você quer realmente? Uma surra de boas vindas para a ilustre Academia Youkai?

*Não falava necessariamente sério sobre surrar o "colega", mas sua expressão facial e tom de voz transmitiam toda a seriedade necessária que, combinada com seu tamanho e aparência, geralmente eram o suficiente para aterrorizar pessoas menores.*

* Primeiro ônibus da manhã chega no terminal assim que o sol nasce, Ben-kun estava lá sem parar de olhar para a janela desde que entrou no ônibus, completamente ansioso para chegar de uma vez. Ben-kun foi um dos primeiros a descer do ônibus usando um óculos de sol e com um sorriso imenso no rosto, além de uma mala de mão um tanto grande em sua mão esquerda. *

- Waah! Finally!

* Então andou um pouquinho até sair da frente da fila que descia do ônibus para não atrapalhar todo mundo e tirou o celular do bolso bastante rápido, o posicionando a sua frente num ângulo que o pegasse um pouco mais a cima. Ben-kun abriu um sorriso imenso e tirou uma "selfie" com a câmera frontal do celular, a postando diretamente no instagram com as seguintes tags: "#sunglasses #smile #newschool". Guardou o celular logo depois e saiu andando na direção em que os outros alunos iam, com ambas as mãos atrás de sua cabeça e com uma claro ainda segurando a mala. *

- Espero que seja divertido!

*Mais um onibus chega no terminal, estava muito atrasado e fazendo todos os passageiros se atrasarem para seus compromissos, um desses passageiros é Kori, nova professora da academia, ela desce pulando de todos os degraus, pela sua bela proeza a moça cai de bunda não chão, estava com pressa e estava atrasada para seu primeiro dia no trabalho. Ela levanta limpando a parte de trás do vestido pega todos os seus pertences e sai correndo para o portão da academia, tentando com todos os esforços não cair.*

* Logo um dos primeiros ônibus da manhã chegam no terminal, fazendo com que alguns alunos saíssem mais apressados do ônibus, e tranquilo como sempre, Satoshi saía por último, ajeitando as malas e seu saco de boxe nas costas, levando absolutamente todo o resto com uma única mão, enquanto a outra ficava livre para o mesmo utilizar o seu celular, procurando pela escola em um pequeno GPS. Quando ele finalmente a encontrou à poucas quadras dali, o garoto soltou um sorriso aberto e guardou o celular no bolso, passando a apreciar a paisagem e a harmonia do local, enquanto chegava cada vez mais perto da escola. *

- Veremos o que me espera lá dentro.

* Kido Logo chega ao terminal rodoviário em um dos primeiros ônibus pela manhã, o rapaz estava dormindo durante a viagem ouvindo musicas com seus headphones, ele acorda quando o ônibus para e as pessoas começam a descer, Kido pega sua mochila e seu baixo, ele vai junto e desce do ônibus.

- Tche, parece que viver aqui será bem interessante.

* Kido imagina que tipos de pessoas existem na escola, com quem ele possa lutar, logo ele pega um mapa e procura o caminho para os dormitórios, assim que o encontra ele segue diretamente para o local.

* O onibus finalmente chega ao terminal rodoviario, um rapaz encapuzado desce do onibus, este rapaz era Koji, o aluno transferido, ele chega ao terminal com apenas uma mochila pois ele ja havia mandado sua bagagem antes de vir para o colegio.

- eh, então é aqui que eu vou estudar agora,... muito interessante, valeu Mestre Kurama

*Koji logo segue em direção ao portão da academia.