-Quarto 250

-Este quarto está registrado no nome de Furukawa Mayu.

-Ha-hai!

*Antes que pudesse pensar direito no que estava fazendo, já havia seguido sua professora até dentro do quarto e fechado a porta como havia dito. Havia uma chave na porta e, ele não sabe o por que, trancou-a com a mesma. Deve ser por causa do costume que tem de fazer isso no seu quarto, e como todos os quartos são do mesmo modelo, pode ter acontecido por naturalidade. Virou-se finalmente para Mayu, ainda meio sem jeito, com aquele embrulho nas mãos, meio sem jeito em como começar aquele assunto.*

-M... Mayu-sensei, acredito que tenha ocorrido algum engano essa manhã.

-E... Eh!?

*Mamoru quase dá um salto de susto quando percebe que estava sentado na cama de Mayu ao lado dela, olhando de frente para a mesma, principalmente quando a professora em questão coloca as mãos em seus ombros, desconcertando-o mais ainda do que já estava. Chocado e precisando pensar em alguma reação, o que não conseguiria assim tão facilmente, Mamoru engoliu em seco e finalmente escutou tudo o que ela havia dito. Como assim o "jogo" era pra ele mesmo!?*

-M-mas sensei, um presente caro desses só por uma coisa dessas... e-eu... Não sei se eu deveria aceitar isso, sabe? A não ser que eu te dê alguma coisa em troca! Isso seria menos injusto, rs.

-S... Sensei, não fale como se tivesse algo estranho com eles! D-digo... S-são perfeitamente normais, não?

*Mamoru é um garoto, e além disso é pouco experiente, portanto nem um pouco manjador de "Peitos", apesar de obviamente "gostar" do assunto. Para ele, mesmo vivendo no Japão e sabendo que as mulheres daquele país costumam ter seios bem pequenos, os peitos grandes de Mayu não o assustavam nem um pouco, de fato ele conseguia agir totalmente normal para com aquela professora, como se o lance dos "peitos" fosse de fato trivial. Mamoru sempre foi bonzinho e certinho demais, e viver com sua irmã a vida inteira lhe fez aprender muito bem que a aparência de uma pessoa não vale nem um centésimo da importância de sua personalidade. E a doçura que Mayu mostrara desde o dia anterior e até mesmo no fato de dar um presente de tão grande valor como desculpa de um mal entendido tão simples mostrava que personalidade, para ela, era um de seus pontos fortíssimos.*

-Gomen, não queria começar a falar coisas estranhas. É que eu realmente não estou acostumado a ganhar coisas assim, sabe... M-muito obrigado, Sensei!

*Mamoru agacha de joelhos no chão, abaixando a cabeça fazendo sua testa quase bater no piso, de tanta educação e respeito que queria mostrar para aquela moça agora. De fato, passara uma vida muito dura desde o fim de sua infância tendo que cuidar de uma irmã mais nova em um orfanato que lhe tratava como aberração. Nunca contara com ajuda de ninguém a não ser a própria caçula, nunca ganhara presentes importantes ou caros como o que ele acabara de receber, nunca tivera a atenção especial de ninguém como ele estava tendo nestes primeiros dias de seus dois novos amigos e, claro, Mayu-sensei. É totalmente normal não saber como agir normalmente em uma situação assim... Ele está, logo de cara nos seus primeiros dias de academia, passando alguns dos melhores momentos de sua vida inteira.*

-Juro que conseguirei lhe agradecer apropriadamente!

[Só preciso saber do que ela gosta =-=]

-B... Bom, acho que pedindo tanto assim eu não tenho nem como negar, né?

*Mamoru então naturalmente solta um sorriso sincero e doce, ao mesmo tempo que bonito e até um bocado charmoso. Seu sorriso sempre fora elogiado por muitas pessoas, mas nunca fora tão requisitado ou dado com tanto gosto como naquele momento. Ora, ele realmente, com seu imenso senso de justiça, queria recompensar Mayu pelo presente, e se ela pedia apenas um sorriso ele não ia dar só um sorriso simples, mas provavelmente um sorriso que lhe ficaria gravado na memória pelo resto da sua vida como uma bela imagem de um jovem feliz.*

-Sorria também, sensei. Não me deixe sorrindo sozinho!

*Brinca.*

*Mamoru se levanta rapidamente junto com Mayu, ainda com seu sorriso no rosto, agora um pouco mais animado e menos "sentimental", como se quisesse mostrar certo ânimo/alegria depois de um momento tão fofinho cute-cute. O garoto se lembra então do clube pirata que a professora acabara de dizer, e de fato a sede ainda estava em planejamento. Mamoru poderia ajudar muito simplesmente sumonando uma base perfeita para eles com seus poderes de invocação, mas não podia fazer isso segundo as regras da escola. Portanto eles teriam que, pelo jeito, fazer algo com as próprias mãos.*

-Bem lembrado, Sensei! Eu estive pensando, não seria perfeito se a sede do "Clube Pirata" fosse uma espécie de... "Navio pirata"? Pelo menos o estilo da construção podia lembrar algo assim!!

*Estava realmente empolgado com o assunto.*

*Mamoru, notando que Mayu já o direcionava até a porta, percebia então que havia passado tempo demais no quarto dela. Nem notara o tempo passar, mas já havia anoitecido, certamente estava incomodando-a ao ficar lá por tanto tempo. O assunto era interessante, por ele, poderia passar uma eternidade falando dos amigos e do clube pirata, do videogame que ganhara ou de assuntos bobos, afinal ele nunca conseguira fazer isso com ninguém anteriormente. Mas também tinha bom senso o suficiente pra saber que não podia passar tanto tempo na moradia de alguém desse jeito sem eventualmente se tornar um incômodo desnecessário.*

-Não podemos usar poderes aqui, né? Hm... Senão eu acho que poderia dar uma ajuda. Bom, temos que pensar nisso com todos, acredito.

*Já do lado da porta, Mamoru coloca sua mochila nas costas, guardando o embrulho do videogame que ganhara dentro da mesma, pronto para se despedir.*

-Arigatou, sensei. Eu realmente não sei como agradecer por tudo!

(
Yo dawg I heard u liek locks so I locked the lock of your locked door so you can lock the locked door while you lock the door that is locked )

[Wat]

*Mamoru gela por um instante, estava crente que estava incomodando e sendo posto pra fora, mas de repente Mayu dissera que queria ficar mais tempo com ele, trancara a porta - que já estava trancada Q - e ainda falou que ele não poderia sair sem um "beijo". Claro, a cabeça de Mamoru foi a milhão, afinal de contas um "Beijo" não tinha lá muitos significados, ainda mais para um colegial em plena flor da idade preso com uma beldade de professora no quarto dela. "Mas certamente ela está falando de um beijo na bochecha como o que ela me deu hoje cedo", pensou Mamoru consigo mesmo, quieto, tentando manter a calma e então continuando a olhar sempre para Mayu. Era sincero o suficiente para ser aquele tipo de pessoa que não desgruda o olhar de quem está falando, talvez certa prova de caráter, talvez alguma cicatriz deixada por trauma, talvez apenas educação inigualável, mas de qualquer forma, algo bom.*

-E... Entendi... S-se eu realmente não estiver te incomodando, Sensei, será um prazer lhe acompanhar por essa conversa!!

*Não precisa ser tão formal, fera, ela já te vê como um brother. Apesar disso provavelmente significar algum certo nível de Friendzone, mas seja paciente, de qualquer forma o ambiente está agradável.*

(Mals kkkkkkkkk' -_-')


- Hã? Que? Como??? Acompanhar aonde???

*Agora Mayu estava confusa com as ultimas falas do garoto, porque ele ainda estava tão formal se a mesmo há alguns segundos atrás o tratou como alguém muito íntimo? Realmente a Sensei não entendeu. Senta-se na cama como antes chamando o garoto para perto, tirando seus sapatos e suas meias, ficando de cócoras na mesma, um pouquinho mais a vontade para a conversa*

- Ainda não sei porque gagueja tanto, rs. Bem temos mais alguns inscritos no clube pirata pelo que eu vi em minhas fichas, ainda não começamos as atividades e já é um um clube bem popular pela academia.

*Olhava Mamoru esperando que ele se sentasse ao seu lado, abrindo sua gaveta pegando um saquinho de balas de lá de dentro, abrindo-o e oferecendo para o garoto*

- Quer algumas Balas? Essas derretem na boca imediatamente, tem gosto de chocolate.

-Hai, arigatou!

*Mamoru pega uma bala, imediatamente parando de gaguejar como ela comentara. De fato, não tinha o porque de continuar com a gagueira, ele já realmente estava se sentindo mais a vontade naquele ambiente, poderia tranquilamente respirar fundo e agir como sempre agira. Independente da idade, Mamoru estava pronto para botar na cabeça que fizera uma nova amiga... Nada mais justo do que conversar com ela da mesma forma com que conversava com Kenshin, Kodama, ou até mesmo Kurara, sua irmã.*

-Pois é, eu vi também! Hanabishi-san terá bastante trabalho pelo jeito.

(Porra tu dá friendzone no aluno pra deitar e colocar essa assinatura tnc entrano e cortano os pulso no pentagrama do belsebu)

*Mamoru faz um pirucóptero engole saliva e suspira fortemente quando Mayu se deita, levando aquela balinha à boca daquela maneira que só ela conseguia, olhando para Mamoru enquanto falava coisas que não combinavam nem um pouco com seu olhar naturalmente seduzinte. O garoto inocente que não tivera muitos relacionamentos antes falta só começar a suar frio. Tentando manter a calma e a compostura - até encurvando-se um pouco porque né, as calças do uniforme não disfarçam tanta coisa por serem de tecido leve durante a primavera - ele se senta ao pé da cama, perto das pernas de Mayu, tentando olhar no rosto da professora, mas quase sucumbindo com aquelas curvas no caminho para tal. Quer me foder dança tango comigo, me paga um sushi ou me leva pra Disney, pqp...*

-A... A-aah, pode ser! Só não sei onde eles estão... Que eu saiba, o Senpai tem atividades do clube de Kendou, e a Hanabishi-san parece ser bastante... "independente".

*Suspira até um pouquinho desanimado depois dessa proposta, mas ele estava conformado: aquela professora devia estar querendo é zoar com a cara de pivete dele =-=*

(A assinatura é só um detalhe nada de indireta não, e se quiser mesmo, parte pra cima manolo -n)

- Então seria melhor se não atrapalhássemos eles.

*Coloca a mão de Mamoru sobre a sua perna, olhando-o  e vendo claramente que o garoto estava nervoso, ele não era nada infantil apesar das suas atitudes quando a sensei se aproximava um pouco, aquilo estava mais para nervosismo de um garoto para com uma mulher mais velha. Passando a mão de Mamoru sobre sua perna Mayu suspira e se levanta um pouquinho na direção do mesmo*

- Minhas pernas estão muito flácidas não é? há tempos que não me exercito, oque você acha?

*Faz cara de tristinha para o garoto, pois realmente acreditava que estava perdendo "A forma", e a off implora para que ele não infarte -q*


 

*infarta*

(brinks)

*Mamoru encurva anda mais seu tronco pra frente, aquilo era muito estímulo para um jovem pouco experiente, ai ai. O garoto quase sangrando pelo nariz, não podia deixar aquilo passar. A sensação da pele macia de Mayu na palma de sua mão era irresistível, seu awkward boner quase o fazia implodir, era muito nervosismo, mas se ele não superasse aquilo de uma vez, seria para sempre apenas uma criancinha ao olhar de Mayu. E apesar de saber que era algo extremamente errado fazer qualquer coisa relacionada a esse assunto com uma professora, ele já conseguia entender que ela também estava "provocando" mais do que ela mesmo deveria. Ele é um homem afinal de contas... Se você der banana pro macaco, ele vai aceitar. Se der cenoura pro coelho, ele vai aceitar. Se der o osso pro cãozinho, ele vai aceitar. Se der ppk pro jovem garoto heterossexual na puberdade... Well, do the math.*

-Não acho nem um pouco isso, sensei. Se isso fosse verdade, eu seria capaz de tirar minha mão agora se quisesse... Mas não quero e nem consigo.

*Finalmente parou de gaguejar, falou algo de forma resoluta e, novamente, continuando a olhar nos olhos de Mayu. Parecia no mínimo uns 10 anos mais maduro só com aquele olhar, e sua mão, apesar de não fazer nada indecente, começava a se mover sozinha pelas pernas de Mayu, acariciando-as de leve mas com ligeiras apertadinhas das pontas dos dedos, como se quisesse senti-la e não tivesse vergonha de negar tal.*