2º Ano: B

Relembrando a primeira mensagem :

-Sala de aula do Segundo ano B.

Professor Responsável: Kumorizora Nanami

Alunos desta classe:
-Herman Lee
-Hoshimura Sayuri
-Itezaki Kentarou
-Kokuen Tetsuo
-Maeda Katsumi
-Miyahara Tazatsu
-Miyazaki Tsugumi
-Motochika Akira
-Sabine Kleiver
-Takahashi Aya
-Yamagishi Arisato

* Chegava na sala, vazia, aparentemente... e então se sentava numa carteira próximo à carteira do professor. Queria dar uma de aluna estudiosa antes de começar a ficar preguiçosa e não fazer porra nenhuma, hue. Deu uma risadinha tranquila, e da bolsa, tirou um pequeno fone todo embaraçado, e começava a desembaraçá-lo. Ao terminar, colocava um lado no ouvido e apertava alguns botões em seu celular, logo, descansando a cabeça na mesa junto à música em seu ouvido. Aquilo... a tranquilizou. Simplesmente ficava esperando alguém chegar na sala para tentar socializar, mas enquanto isto, ficava ouvindo música, tranquila... *

*Sayuri chegou a sua sala pensativa. Mas não era por causa de assuntos anteriores e sim estava novamente no mundo da lua imaginando o que gostaria de jogar de noite ou fazer em um final de semana. Ela queria tanto ir tomar um sorvete ou ir na área comercial.*

[Será que chamo aquela menina de cabelo rosa? Ou o Lance vai comigo?]

*A sala estava vazia praticamente, e nem sinal do professor. Talvez não estivesse atrasada. Ela reparou que havia uma garota sentada próxima a mesa do professor a qual ela não viu no primeiro dia de aula. Ela resolveu tentar falar com e garota, ver se conseguia uma amizade. Então se aproximou da mesa ficando de frente para a mesma.*

-Olá tudo bem? Me chamo Hoshimura Sayuri!

*Ela ficou aguardando a resposta da garota que estava de fone. Esperava que ela fosse uma boa pessoa.*

*Abre/fecha porta, carteira. Bem isso mesmo, um minuto ela não estava na sala mas no outro estava lindamente sentada como se nada tivesse acontecido, pois ela só parou de correr ao chegar na sua mesa. E nem parecia que tinha praticamente voado pelo caminho de seu quarto até ali. Ela então finalmente se vira para a sala, vendo Sayuri que já estava sentada e ~~um par de peitos~~ mais uma aluna que não conhecia.*

- Bom dia, Sayuri-san! Bom dia pra você também! (para a ms.peitos -Q)

*Acenando de leve e com seu sorriso simpático de sempre, Sabine cumprimenta as duas.*

- O-Oi! Sayuri-chan... me chamo Miyazaki Tsugumi! É um prazer conhecê-la..

* Ficava bastante vermelha ao dizer isto, e dava uma risadinha de lado. Logo retirava os fones e ajeitava seu cabelo com uma mão, enquanto se virava para olhar nos olhos da tal garota. Ela era realmente bonita, tinha uns cabelos muito bonitos também, assim como a garota que estava do lado dela, a que Tsugumi dava um oizinho com a mão. *

- Então vocês são minhas colegas de classe? Que divertido! *-*

* Entrava na sala um pouco antes de ouvir a garota dizendo: "Miyazaki Tsugumi", num tom de felicidade. Caralho, era realmente a Tsugumi, irmã de Keiko?! NA ACADEMIA?! Quais são as possibilidades? Só de ouvir aquele nome, os olhos de Naoyuki ficaram completamente vermelhos, perdendo a coloração laranja que estava antes. A raiva tinha tomado conta do corpo dele, mas ele não poderia fazer nada, senão... se aproximava da carteira de Tsugumi, ignorando as duas outras garotas. *

- Miyazaki... Tsugumi, eh?! Prazer. Segawa Naoyuki.

* Olhava para a garota com um olhar meio mortal, mas ainda sim, tinha que esconder que sabia quem era e sabia o que tinha feito. Maldita garota... *

-Bom dia Sabine-san! Somos amigas sim. Você é nova aqui pelo visto né?

*Sayuri cumprimentou Sabine com um sorriso no rosto. Ela parecia animada como sempre. Tsugumi era uma garota muito bonita e de grandes seios como os de Sayuri ~~não tem como não reparar.~~ Ela parecia tímida, talvez por que era seu primeiro dia ali, pelo menos a ruiva achava que era já que não a viu na primeira aula.*

-Pode ser nossa amiga também se quiser.

*Sayuri sorrira mais uma vez. Era de seu feitio ser gentil com os outros ~~menos com o Kain que queria os seios dela kkkk e levou um soco~~. Ela percebeu que alguém falava atrás dela e se virou para ver que era o professor chegando na sala.*

[Mas já? Queria ter mais um tempinho sem aula.]

-Bom dia sensei!

*A ruiva deu um bom dia pro professor esquisito. Ele havia ignorado ela e Sabine ou foi impressão dela? Por que ele não falou nada para as duas e também não conhecia nenhuma já que era a primeira aula dele naquela sala. Enfim, isso não era da conta de Sayuri. Ela se aproximou de Sabine e cochichou.*

-Vou me sentar parece que o professor vai começar a aula.

*Ela sorriu para a amiga e foi se sentar na sua carteira não muito no fundo da sala, mas na janela e ficou esperando a aula dar início.*

* O olhar daquele professor matou ela. Por algum motivo, matou ela. Ele a olhou de uma forma TÃO penetrante, tão... mortal, que parecia que ele queria comer a alma dela até o último pedaço, e isso a assustou como nunca tinha assustado antes. Ele... sabia de algo? Sabia das intenções? Sabia... de tudo? O jeito que falou o nome da garota sem nem errar a pronúncia, sem nem soltar um "Mizayaki"... bem, e os olhos vermelhos dele? Caralho, aquilo... aquilo tava foda. A garota começou a suar, mas não poderia entrar em desespero. Engolia em seco. *

- S-Sim, Miyazaki T-Tsugumi... p-por que, sen-sensei?

* A fúria comia ele quando ele realmente comprovou: era a irmã de Keiko. A que tentou assassinar a que agora era sua pequena, e acabou assassinando a mãe da garota. A mesma que pode ter sido a que matou o próprio pai, mas nada poderia ser comprovado. Naoyuki apertou os punhos com uma raiva gigante, e se pudesses desferir um soco mortal na garota, que é tão inofensiva (ou pelo menos parece, rs) ele faria. Ele faria sem dó, mas não um soco para afetar, um soco para matar. As dores de Keiko tinham praticamente entrado e se misturado com todas as dores que Naoyuki já tinha, e isso o enchia ainda mais de ódio. Agora, com toda a força e postura que ainda sobravam para o Sensei, este se virava de costas para Tsugumi e voltava até sua mesa, simplesmente tacando a cadeira para trás e se sentando nesta, sem nem ligar para o barulho que fizera. Precisava de um tempo para pensar, então, num ato normal com a mão, ele mandou Sabine se sentar, que ainda permanecia imóvel, e fez um sinal de silêncio logo após. Não mediu corretamente o tom de sua voz e isso o fez parecer um ogro ridículo. *

- Não façam barulho algum. Esperemos os outros alunos chegarem, dou-lhes pelo menos uma hora! Se falharem, eu começarei a aula e tanto faz se eles pegarem ou não! -- Hngn...

* Aquele último gemido de dor foi mais baixo, fazendo Naoyuki colocar a mão no peito. A raiva foi tão grande que deu-lhe um apertão MUITO estranho em seu peito, e isto fazia o professor dar algumas tossidas. Ao perceber que tinha quase que berrado com sua turma, este olhou para todos eles e deu uma risada, mais falsa do que uma nota de 30 reais, e simplesmente quis parecer em tom de brincadeira. Ele precisava relaxar, então após isto ele abaixou a cabeça em sua mesa, e olhando para o nada, começava a tentar restaurar sua postura e sua mentalidade. *

*Quando o professor chegou, ela iria virar lhe dar bom dia, mas ao perceber aqueles olhos... aquele olhar frio e penetrante cheio de ódio... e um ódio profundo, como se estivesse guardado a muito tempo. Era perceptível, ela conhecia essa expressão muito bem, alguma coisa estava acontecendo entre Naoyuki e a garota nova, alguma coisa que podia ser tudo menos boa. Sentiu um arrepio terrível, mesmo que aquele olhar não tenha sido dirigido a ela, tanto que nem chegou a falar nada depois disso, apenas obedeceu e se sentou. Não tinha medo dele, mas também não ia dar uma de besta questionando numa situação dessas. Lançou um olhar preocupado para Sayuri e colocou o indicador na frente dos lábios, sinalizando que não falasse nada no momento. Não queria que a nova amiga se metesse em problemas. Depois se virou para frente, ainda bastante tensa, só esperando a aula começar... ou alguma outra coisa acontecer.*

*Sayuri permanecia sentada na sua carteira entediada. Os alunos da sala estavam todos do mesmo jeito. Estavam receosos depois da "bronca" ou "pedido" do sensei. Sayuri respondeu com um sinal positivo para Sabine-san avisando que havia entendido, mesmo que ela já tivesse dado o bom dia-sensei antes do mal humor dele falar mais alto.*

[Por que ele ficou tão mal humorado depois de falar com a Tsugumi? O que será que tem entre os dois? Uma aluna e um professor...E por que raios temos que ficar calados se a briga é deles?]

*Sayuri recostou sua cabeça na mesa esperando a aula começar e logo o sono que ela estava sentindo antes volto fazendo a ruiva cochilar em cima da mesa.*

* O que caralhos passava na cabeça daquele monstro? Que cara estranho, este tal de professor... é... Naoyuki-sensei, certo? Que cara mais retardado. Tsugumi realmente ficou assustada com a pose do professor, ou pelo menos ela parecia nervosa para as outra pessoas. Ela estava mesmo é com a cabeça cheia de fodas, com medo do que ele achava. Será que ele sabia de algo sobre Keiko e ela? Mal tinha chegado na academia e já estava assim? Tsugumi então simplesmente abaixou a cabeça e fechou os olhos, um teco receada e com medo. *

* Não dava para pensar em outra coisa além da proteção de sua pequena. Mas... ele não conseguia acreditar que essa garota, essa Tsugumi... ela tinha uma cara muito inocente para ter matado uma mulher e tentar assassinar a própria irmã! E ainda... a Keiko! Uma garotinha tão perfeita... Tsugumi não teria coragem, não, não teria mesmo. Ou... teria? Naoyuki TINHA que conversar com Keiko, então, para a aula ou o tempo passar mais rápido, Naoyuki simplesmente se levantou, de ímpeto, e começou a escrever MILHÕES de coisas na lousa, com uma velocidade inacreditável. Ao acabar todo aquele texto, relacionado à Filosofia de Platão, ele simplesmente se sentava, e com um sinal com a própria mão, este mostrava para todos lerem a lousa. *

- É coisa pra caralho? É. Copiem esta matéria e me tragam pronto, para próxima aula, uma conclusão que vocês tiraram baseado neste texto, e o que entenderam sobre quem foi Platão. É para agora, então sem corpo mole.

- Yes, sir!

*Sabine rapidamente pega seu material e, tão rápido quanto Naoyuki havia passado aquela matéria enorme no quadro, ela termina de copiar tudo bem bonitinho em seu caderno. As coisas estavam bem tensas e percebeu que o professor queria se livrar logo do resto dos alunos. Então ela guarda seu material e rapidamente se senta em uma carteira ao lado de Sayuri, que convenientemente estava vaga.*

- Desculpe, Sayuri-san. Com licença.

*Mal a garota pega suas coisas Sabine já "rouba" o caderno da mesma, abre e copia novamente toda a matéria, em sua velocidade acima de normal e devolve depois o caderno com todo o conteúdo perfeitamente anotado. Sabine não queria ser grosseira ao pegar as coisas da ruiva daquela forma, só não queria sair tão rápido e deixar a amiga sozinha na sala numa situação dessas. Podia não ser certo, mas se Naoyuki estava com aquela pressa toda então imaginou que ele nem ligaria. Ele nem tinha cumprimentado as duas ao entrar, então porque se importaria agora? Logo se levanta e puxa Sayuri consigo, estando ambas prontas pra irem embora.*

- Terminamos, sensei. Vamos sair.

*Sabine se curva rapidamente em sinal de respeito e já sai logo em direção ao corredor, levando Sayuri junto.*

*Lee chega... E ao pisar na sala, suas anteninhas de vinil acusam o terrô... Aparentemente um professor incrivelmente casca grossa estava dando aula nesse exato momento... O que não facilitaria sua vida, mas a deixaria cheia de emoção... Lee vê que o mesmo está sentado e que há uma infinidade de coisas na lousa... Estava nem na metade do dia mas já tinha tanta coisa para copiar... Não faz mal... Lee dá um sorriso, um oi ao professor e senta-se. Com toda a sua destreza, sem sequer um movimento desnecessário, Lee puxa seu caderno, seu lápis e ESCREVE... MAS NÃO ESCREVE POUCO NÃO... ESCREVE PRA CARALHO... TÃO RÁPIDO QUANTO ELE TOCA GUITARRA... E termina provavelmente num tempo menor do que o professor demorou para escrever na lousa... Não era certeza, mas era o que Lee imaginava... Ao terminar ele Lê o texto uma segunda vez com mais calma, já que ele conseguia copiar numa velocidade maior do que ele mesmo conseguia processar. Fica assim por um tempo.*

* Naoyuki via o tal cabeludinho pagando de rockstar copiando aquela merda toda sobre Platão da lousa quase na mesma velocidade que ele tinha colocado a matéria na lousa. Desacreditado com aquilo, Naoyuki esqueceu quase tudo e foi dar uma olhada na matéria do mlk: caralho, ele tinha copiado tudo. Deu um tapinha nas costas do cabeludinho, e então, soou meio morto, mas ele estava bem. *

- Cuide da sala para mim; eu tenho que dar uma saidinha.

* Agora, um pouco mais próximo ao ouvido do garoto, ele falava num tom extremamente baixo, só pro cabeludinho ouvir. Após dizer as palavras, este saiu rapidamente da sala em direção ao 2-C. *

- Cabeludinho, tá vendo aquela garotinha ali? Não deixe-a sair por NADA neste mundo desta sala. Sim, a de cabelos pretos e vermelhos.

[Huh?]Ah... O... Okay...

*Aparentemente o professor tinha deixado ele em cargo da sala, até aí tudo bem... O problema era aquele pedido estranho... Mas tudo bem, já que não era pra ninguém sair mesmo... O problema é que ele tinha quase certeza que a garota iria querer sair já que o professor deu essa "dica"... Então Lee, já com a matéria copiada, guarda tudo e fica de pé perto à porta... Depois de cerca de 2 a 3 minutos sua mente se enche de música... Como se estivesse ouvindo as músicas ali em tempo real, mais um pouco e elas escapariam por sua boca... Mas não, por enquanto estavam bem trancadas em sua cabeça. Lee tinha muita dó de pessoas que não podiam sentir-se como ele em momentos assim, pois ele conseguia prestar atenção em volta ao mesmo tempo que passar quanto tempo quisesse em qualquer lugar... Então ficaria ali olhando para a sala enquanto curtia seu "Mp3" mental. E claro, prestando atenção para não deixar que ninguém, principalmente a garota que o Sensei tinha dito saíssem da sala.*

* Ao entrar na sala, ficava por um bom tempo fitando Tsugumi com os olhos sedentos pelo sangue dela, mas num estado de fúria, a morena partia para cima de Tsugumi o mais rápido que podia.
- TSUGUMIIIIIIIIIIIIIIIII!
* Ao gritar o nome dela, ao chegar de frente da mesma, levava a mão destra para o pescoço da peituda e apertava-o mais forte que conseguia, mas não parava de correr um segundo, assim arrastando-a por cima de todas as carteiras até que a mesma desse de costas com a parede de fundo. Continuava apertando o pescoço dela, afim de enforca-la. Por mais fraca que seja, sua ira fez com que ela executasse isso com perfeição. Apesar da enorme diferença de altura, Keiko não se intimidava e continuava a aperta-la, enquanto algumas lágrimas de raiva escorriam pelo seu rosto tomado pela raiva. *

- O que a--

* Foi interrompida pela garota estourando aquela porta e... era... Keiko? Nossa, ela mudou. Mas o corpinho de criança e a carinha de besta é a mesma. Já Tsugumi? Pff, olha o que ela mudou. Keiko era a mesma criancinha, mas tava mais forte. Percebeu isto ao fazer a garota ser arrastada, e ao sentir a mão de Keiko em seu pescoço, esta fechou os olhos com força, sentindo a dor nas costas e depois a dor de ter batido as costas na parede, além de estar toda ralada por causa do quimono nem um pouco longo, fazendo-a se ralar nas carteiras. Ai, tinha machucado. Mas... Tsugumi não deixou quieta, e resistindo a pequena força da garota apertando seu pescoço, esta deu um chute com uma força tremenda na costela da garota, visando tirar a garota de cima dela. Caralho, ela até que estava quase perdendo o ar, mas Keiko era a mesma merdinha de sempre: fraca na força, fraca no espírito e uma mimadinha, filhinha preferida do papai, não é mesmo? *

* O tempo de reação do professor nunca tinha sido TÃO lento. Ele não teve ação ao ver Keiko empurrando a garota pela sala toda, e muito menos ao ver a garota dando aquele chute, que até Naoyuki fechou os olhos por sentir a dor de Keiko. Com certeza aquilo teria quebrado alguma costela dela, e caralho, com certeza doeu demais. O professor, em um piscar de olhos já estava entre as duas, as separando, mas claro que ele segurou Keiko, que já estava com os olhos apertados pela dor. Aquilo com certeza não estava sendo fácil, mas após aquele chute, ele percebera que Tsugumi estava no chão, com um teco de sangue nas pernas pelas raladas na carteira. Olhou a peitudinha de um modo meio estranho, não tem como realmente saber o que ela estava sentindo, além de dor. Os olhos da garota estavam fechados, e o punho também, enquanto passava a mão no pescoço, marcado pela agarrada de Keiko. Tirando a visão daquela garota, virou-se para SUA garota, e então, percebeu que esta estava em dor. E não era pouca. Logo, tentou falar com ela, segurando-a pelo lado onde não foi o chute, para não agravar ainda mais. Não a deixava cair no chão e nem encostar neste com o tronco, e com um rosto preocupado ele perguntou, aproximando o rosto do peito dela, para tentar perceber se os batimentos ainda estavam normais, e graças a algo que nem ele podia explicar, estes estavam. Isto o tranquilizou, mas não completamente. *

- K-Keiko... t-tenha mais calma...

*Sabine entra e só vê a garota do corredor voando pro outro lado da sala por ter sido chutada por Tsugumi. Aquilo devia ter doído bastante, mas o professor já a estava amparando então, da mesma forma, ela foi tentar acalmar Tsugumi, que também fazia uma expressão de dor com a mão no pescoço, e ao se aproximar mais notou os ralados pelas pancadas das carteiras.*

[Caramba, isso está feio...]

- Tsugumi-san, por favor, se acalme!

* Antes que pudesse desferir um soco na barriga de Tsugumi com a mão livre, recebia aquele puta chutão nas costelas de Tsugumi. É, ela estava forte. E provavelmente ela tinha treinado para esses tipos de ataque corpo a corpo, porque, puta que pariu. Praticamente voou para o outro canto da sala, mas antes que pudesse bater com tudo na parede ou cair no chão, sentia seu amado a segurando firmemente e morrendo de preocupação. Seus batimentos normais, mas acelerados por causa da raiva, mostravam que ela estava bem, sem nenhum problema maior. Pois é, uma costela tinha quebrado, e com o braço que Naoyuki não segurava, a mão deste para a costela, pousando-a por cima das roupas onde mostrava a tremenda dor que estava sentindo. Mais e mais lágrimas caiam, tanto de ódio quanto de dor. Olhava para aquela menina no chão, com uma cara de santa como se Keiko fosse a malvada da história, e isso a deixava mais cheia de ódio ainda. *
- VADIA!
* Assim, como a ira era 30x maior que a dor, Keiko, com a mão que estava sobre as costelas, a pequena levava até seu colar e quebrava-o, transformando seu pingente em sua arma mágica, mais precisamente em uma metralhadora. Assim, sem dar uma foda ao que Naoyuki disse, a morena mirava a metralhadora em direção a Tsugumi, até que finalmente se tocava da outra menina alí. *
[O quê? ela já fez amigos? Vadia...]
- SAIA DAÍ AGORA MESMO! NÃO QUERO TER QUE MATAR ALGUÉM QUE NÃO TEM NADA A VER COM A SITUAÇÃO.

(
Aí as duas são expulsas o robô chora
the
end
)

* Por algum motivo... Tsugumi riu. Ela riu da situação, ela riu do modo que a garota fez aquilo, e viu que o robôzin protegia ela. Caralho, fazia quanto tempo que Keiko estava na academia, para já ter um professor que não parecia pouca bosta a protegendo? Tsugumi então empurrou a sua colega de sala e se levantou, e tentou dar uma investida direta na garota, com o joelho para frente, como se fosse o acertar exatamente na boca de Keiko, não dando uma foda para suas coxas e joelhos sangrando. Ela queria realmente revidar o que a retardadinha tinha feito. Ela ainda tinha dorezinhas pela vadiazinha da mamãe dela?! Keiko não tinha sentido o que realmente era dor, esta desgraçada desta garotinha mimada voltou à vida de Tsugumi, e logo vai sair. Ah, vai. *

- SUA DESGRAÇADA! O QUE CARALHOS VOCÊ TEM NA CABEÇA, SEU PEDAÇO DE MERDA?! VOCÊ TERÁ O MESMO FIM QUE A VADIA DA SUA MÃE, ~~AQUELAPUTA~~

* Até ela dar a investida na garota, Naoyuki e sua velocidade escrota já estava na frente de Keiko, a protegendo. Ouch, aquela joelhada doeu, a garota não era pouca bosta. Ele não podia bater na garota, claro. O professor deu uma gemida de dor, afinal, a garota era REALMENTE forte, e ainda que a joelhada bateu exatamente em sua barriga... bem, este fraquejou e deu uma apertada nos olhos, que por dentro, estavam cheios de fúria. Pela primeira vez, a lógica ultrapassou sua raiva, e então este apenas segurou a perna da garota, ainda sem encostar no chão e a jogou no chão, com uma força muito escrota. Ele não queria machucá-la, até porque isso daria problemas, mas queria tirar a capacidade de continuar lutando, pelo menos, ali. Aquilo tinha machucado ela, infelizmente. Ela deu um gritinho de dor meio alto, e então se encontrava no chão, tremendo. Ele... não tinha aplicado tanta força assim, mas quando se deu por conta, estava com os punhos fechados, e um sorriso totalmente bizarro no rosto, que foi desfeito ao perceber a gravidade do que tinha feito. Ele então recuperou a pose, e a dor em sua barriga aumento, fazendo-o novamente fraquejar, dando uma ajoelhada no chão. Fodendo-se quase nada para a garota, este se virou para Keiko, dando-lhe um sorriso meigo, em prol de tentar acalmá-la. Esticou uma mão livre para ela, enquanto a outra apertava o porradão que tinha levado na barriga. É, ele estava em dor. Fazia tempo... *

- Miyazaki-san, tente se acalmar. Está... tudo sob controle a-agora... sim? P-Por enquanto pelo menos...

*Tudo acontecia rápido demais, se sentia inútil naquela situação. Elas ainda iriam brigar por mais que estivessem feridas, pois a raiva que elas sentiam uma da outra superava a dor. Mas teve que agir ao ver o professor também revidar, ele pegou a perna dela fez força para atirá-la no chão. Também usando sua velocidade ridícula, ela dá um dash e poucos segundos antes de Tsugumi bater com tudo no chão, Sabine a envolve com os braços, a empurrando para o lado, por causa de seu impulso, ao mesmo tempo que gira o corpo delas para que ficasse embaixo e Tsugumi caísse sobre ela e não diretamente no chão. Ambas caíram mas com um impacto bem menor do que seria quele que teria por parte do golpe de Naoyuki. Ouch, aquilo doeu em suas costas, mas evitou ao menos que a garota ficasse pior. Ela se levanta, meio ofegante por causa da batida, falando para Tsugumi.*

- Por favor... se acalme também!... Pare com isso...