Laboratório de Química e Física

-Grande laboratório muito bem equipado para as aulas de química e física.

* Chegara lá, com certeza Frank não teria acompanhado tal velocidade de Naoyuki, e lentamente o professor abria a porta, esperando por Frank. *

- Pera aê, pô!

*Frank chega correndo atrás de Segawa, que tinha quase voado de tão rápido que tinha subido. Frank para e toma fôlego antes de entrar no laboratório.*

- Sei que esta com pressa mas assim é sacanagem também! -_-'

*Recuperado, Frank fecha a porta da sala e, enfim, volta ao assunto principal.*

- Então, o que seria tão sério para termos que conversar longe de todos os outros?

* Logo puxava Frank para dentro, batendo aquela porta atrás deles. Pegou uma cadeira, e jogou para perto dele, enquanto puxava uma para si mesmo. Assim, sentado, começava a falar para Frank. *

- Parece que Lance Nightlake e Zwei Oddershauck tem uma briga imensa, e assim, parece que Lance tem sede de vingança... não sei se me conhece direito, mas eu compartilho o sentimento de Lance por vingança, mas não por Zwei. Queria saber no que se fundamenta isso, porque uma briga entre alunos não seria nem um pouco agradável.

(Na verdade os dois nem chegaram a se apresentar -Q Mas whatever, agora vou fingir que sim -Q²)

*Frank pega a cadeira, se senta e escuta atentamente o que Segawa lhe conta.*

- Na verdade não te conheço nem um pouco, é a primeira vez que conversamos... mas enfim, isso não importa agora. Se o que você diz é verdade, então não vai ser tão fácil pará-los. Dois professores que simplesmente não querem briga de alunos não vão conseguir nada apenas se metendo no meio e é por saber disso que você está querendo descobrir mais sobre os motivos desses alunos, certo? O que sugere que a gente faça, espionar? Se chamaram sua atenção isso significa também que os poderes dos dois não são medíocres a ponto de não nos perceber atrás deles. Aliás, esse Lance também é do segundo ano?

- Eu leciono para ambos, estava na sala com Lance até agora a pouco, mas Zwei não estava ali, e quando comentei sobre ele, Lance beirou a LOUCURA, quase destruindo uma carteira com as mãos nuas. Foi realmente MUITO interessante de se ver. Você pagaria para ter visto, te garanto.

* Ria um pouco, mas não de forma engraçada, e sim de forma um pouco insana. Tinha medo que tal voz assustasse o professor, mas não parecia mais novidade que Naoyuki era um pouco insano. *

[Esse maluco tá tão empolgado com esse negócio de vingança que não respondeu nada do que perguntei... -_-']

- Interessante você diz, mas pra mim isso é bem preocupante.

*Esse sentimento de vingança era algo que Frank não compartilhava muito, nem gostava na verdade, o que se mostrava o total oposto nesse cara, que agora ria da situação.*

- Tem certeza que o que você quer fazer é pará-los? Na verdade me parece até feliz com isso.

* Ria agora de uma forma mais tranquila, após demonstrar um sorriso, começando então a olhar Frank em seus olhos, e mal percebia que seus próprios estavam vermelhos, mas logo tratou de acalmar-se, dando uma leve risada e desviando o olhar. *

- Tsc, não sei. Acho que deveríamos... só olhar... mas não sei. Só não queria mais gente colocada nisto, só te chamei porque parecia sozinho. Se quiser ir embora, vá.

- De forma alguma vou sair agora, já chegamos até aqui, certo? Até parece que eu ia ficar sem fazer nada depois de tudo isso que acabou de me contar, apesar de que concordo com você de, por hora, ficarmos somente de olho neles. Se acontecer alguma coisa, aí nós entramos no meio. Tem muita gente nessa academia que pode acabar envolvido sem querer, e eu realmente não quero que alguém saia machucado.

*Frank mantinha sua expressão séria durante toda a conversa. Ele observava atentamente seu colega de trabalho, juntamente com todas as caras e bocas que fazia. Segawa certamente tinha algo em mente além de querer evitar que alguém mais se evolva. Ele estava se divertindo com a situação, mas não tinha como prever até onde ele iria ou o que faria em relação a isso, então Frank resolveu ficar atento a ele também, só por precaução.*

- Em que sala do segundo ano você deu aula pra eles? Só dei aula pra uma turma até agora, então ficaria mais fácil observá-los se eu já souber onde eles estão.

*Resolveu tentar perguntar mais uma vez, já que ele não havia respondido antes.*

- Segundo D, Frank. Segundo D. Mas agora... sobre esses dois, eu queria tomar uma providência, mas não sei... se deveria...

* Ficou pensativo por um tempo, antes de se levantar e sair da sala, sem nem falar tchau para Frank. Ele simplesmente estourou maçaneta com o braço e saiu correndo, sem dar pistas de onde ia. Bateu algo contra a cabeça dele. *

- WHAT THE FUCK HE IS DOING!!! D:

*Foi só essa a reação que Frank pôde ter ao ver o cara estourando a maçaneta da porta, que estava destrancada por sinal, e depois quando se tocou o cara já tinha sumido dali. Ele ficou uns minutos com cara de idiota, tentando achar uma lógica naquele cara e, bem... ele não encontrou e desistiu disso por enquanto, acabou até esquecendo momentaneamente do que tinham conversado. Ele foi até a porta e olhou o estrago.*

[Porra, cara... PRA QUÊ? -_-' E agora, eu concerto isso ou chamo o zelador? Acho melhor chamar alguém mesmo...]

*Frank deixou a sala e a porta como estavam e saiu correndo atrás do zelador no 1º andar.*

*Chie chega em casa. Ao entrar na sala chá fecha a porta e o quadradinho de vidro que ficava na porta... Caso houvesse algum... Chie então senta-se em um banco próximo a janela enquanto observa as estrelas por um tempo curto... Enquanto as observa vê várias pétalas de rosas caindo do céu como se fossem uma chuva... Chie não sabia o porque disso estar acontecendo mas logo deu um sorriso, afinal aquele lugar realmente era especial, tudo poderia acontecer ali. Chie então fecha as cortinas da sala e parte para seus estudos, como sempre. Começa invocando seus livros de anotações que estava usando no momento e mergulhando em seus tubos de ensaio. Estava pesquisando para criar uma nova substância para limpar superfícies com resíduos excessivos. O objetivo final era simples: Uma substância semi-liquida que seria despejada sobre a superfície através de um frasco, a substância continuaria grudada ao fim desse frasco e ao virar o frasco para cima novamente essa substância voltaria para o frasco de uma só vez, depois de absorver as impurezas da superfície em questão. O principal problema era criar uma substância que não fosse rompida com tanta facilidade e que no entanto fosse capaz de absorver as impurezas de uma superfície. Chie então passaria um belo tempo pesquisando isso.*

*Chie lembrou-se depois de vários pensamentos que occoriam por sua mente que a maçaneta da sala estava estourada... Então ela para e fica com o olhar fixo no nada... Ela realmente tinha deixado escapar algo tão óbvio e tão problemático... O excitamento de praticar aquilo que à agradava era tão alto que ela havia ignorado algo tão básico... Ela então parte para resolver esse problema, indo até a porta da sala. Aparentemente a porta está até rangendo indo de um lado à outro com uma brisa. Ela então dá uma analisada na fechadura, olhando em volta dela, enfia uma mão em seu casaco e puxa um frasco verde, levemente borbulhante. Ela simplesmente joga o conteúdo na maçaneta, o que faz com que o metal dela se dissolva com o líquido, deixando uma fumaça residual que escapa pelos corredores e pela sala mesmo. Chie protege sua boca e nariz por um tempo já que o gás liberado pela reação era altamente toxico, mas como não era uma quantia muito alta jaja o problema não estaria mais ali. Depois então ela volta para seu caderno de anotações e faz uns sketches rápidos de um esquema de molas que funcione como uma maçaneta, volta para a porta e põe a mão sobre o espaço onde se encontrava a bendita peça de metal. Um brilho rápido surge de sua mão enquanto alguns metais formam-se preenchendo o buraco. Em poucos segundos outra maçaneta estava ocupando o lugar da antiga. A cor era diferente, mas a funcionalidade era ainda melhor. Então Chie volta à sua pesquisa de antes, dessa vez, com a porta fechada.*

*Chie ao acaso olha para o relógio... Ainda estava ocupada com o desenvolvimento de sua nova substância, mas isso teria de esperar... Ela usa de seus poderes para transportar o que havia ali sobre sua pesquisa em elementos químicos para seu quarto onde ela guardava suas substâncias por enquanto... Sim... No freezer... Que ela mesmo trouxe... Enfim, Chie vai indo para sua sala de aula, já que já havia passado da hora da aula ter começado... Não que fosse fazer alguma diferença já que ela provavelmente já saberia sobre o que quer que fosse passado.*

*O grito de Lee ecoa por aqui*

WHAT THE FUCK!?!?!?

*Finalmente em casa novamente, Chie trata de fechar a porta e trancá-la... Como ela tinha feito a nova fechadura ela tinha a chave do local... E aparentemente havia feito isso sem o consentimento de um superior... Que menina má você, Chie! Isso não importa muito agora... Ela poderia simplesmente deixar a porta aberta e a chave do lado de dentro, isso eliminaria a maior chance dela ser pega na maioria dos casos... Na pior das hipóteses ela seria pega por alguém e teria que explicar para a diretora ou coordenadora o que havia feito... O que também não seria um problema. Sabendo disso, Chie segue sem preocupações com sua pesquisa sobre a nova substância que estava criando... Ela já sabia que tal substância em si seria impossível de ser criada sem nenhuma bioengenharia... Teria então que trabalhar ainda mais nisso, considerando que bioengenharia era muito mais complexa do que o trabalho com substâncias "simples" compostos de alguns elementos da tabela periódica... Ela basicamente teria de fazer o que ela já havia feito, porém de maneira diferente... Um homúnculus capaz de absorver outras matérias menores e transformá-las em energia... Seria perfeito! Porém criar um homúnculus leva tempo e dedicação... Principalmente criar um tão complexo. Chie começa a lembrar-se de padrões de comportamento de animais, músculos, fibras e os elementos que as compõe... Depois de um tempo ela invoca 3 livros enormes que serviriam de apoio para sua memória... Até mesmo ela desconfiava de sua memória as vezes. Por enquanto ela iria absorver o máximo de informação relacionada que conseguisse.*

*Olha a hora! Hora de ir embora! Na verdade não... Mas já era hora do almoço e nos últimos dias Chie havia comido só as rações suplementares que ela mesmo fazia... Era bem mais simples e rápido, mas ela estava com saudades de uma boa comida... Então ela decidiu que seria hora de arriscar e fazer algo que ela não gostava tanto de fazer... Ir até o refeitório... Então numa repuxada de sobrancelha, Chie desinvoca seus aparatos, livros, e substâncias que ali estavam e sai indo em direção à "Cantina"... Deixando a chave do lado de dentro da sala com a porta aberta.*

(Sachi, me desculpa! Só agora encontrei ânimo e inspiração pra postar com o Hideki. E, eu vou adiantar bem as coisas aqui, ok?)

*Depois de dias parados por alguma razão desconhecida do universo (?) Hideki entra no laboratório logo atrás de Ayame.*

- Não se preocupe, eu não sou sem noção assim. Estou só brincando, não vou atacar você, então relaxe.

*De fato, por pior que Hideki fosse, ele tinha noção do que poderia complicar a vida dele ali na academia ou não. Ele era um safado sim, jogaria charme e seria sarrista sempre, mas ele não forçaria ninguém a nada. Não por ser tão bonzinho, novamente, o motivo é que ele simplesmente queria evitar situações complicadas que poderiam lhe atrapalhar em sua "missão" ali na academia. Enfim, depois de tanto enrolar a off vai acelerar isso aqui. Hideki foi abrindo todos os armários e pegando tudo que achava que seria necessário para analisar o tal veneno das garras da moça. Colheram algumas amostras e começaram a estudá-las. Depois de alguns testes, ficou evidente sua função paralisante, além de enfraquecer o alvo e, quem sabe, se em grandes quantidades, poderia até matar o pobre coitado. Depois das experiências todas, Hideki ainda ficou no laboratório fazendo várias misturas diferentes para testar todas as capacidades daquele veneno. Depois de algumas horas ele já tinha chegado em alguns resultados que lhe eram satisfatórios e, apesar de querer continuar, estava um tanto cansado, então ele só recolheu e guardou todas as amostras em frascos separados, os fez "sumir" com sua "magica". Depois saiu porta a fora do laboratório e desaparecendo sabe-se lá pra onde

[Relaxa rs eu também estava sem inspiração...]

*Ayame observava o rapaz pegando rapidamente as coisas para começar os experimentos. Ele pareceu bem mais interessado agora do que na conversa.*
- Bem, estou pronta.
*Dizia aquilo em seu tom indiferente. Ela esticava as garras para que pudessem começar os experimentos. No decorrer da experiência, ela tirava um pouco do seu próprio sangue com uma seringa. Aquilo era normal para ela, uma vez que tinha vivido uma parte da vida com um casal de loucos. Ele permaneceu quieto, falando apenas o necessário durante todo aquele experimento até que, após longas horas (que não pareceram tão longas para ambos) ele finalizou, fazendo com que os frascos desaparecessem, sumindo logo em seguida. Só conseguia pensar consigo ´´Maldito...´´. Afinal, o que exatamente aquele maluco queria com isso? O que ele ganharia em troca? Ela saia dalí batendo a porta enfurecida (apesar de apenas demonstrar isso com o olhar) para qualquer outro lugar. Talvez a enfermaria fosse uma boa.*

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