Kawaguchi Game Center

Relembrando a primeira mensagem :

O clássico "Flíper", ou seja, um local cheio de fliperamas, games, jogos, e muitos outros tipos de diversões.

* Nem o nome dela, nem o nome do pai dela lembravam a professora de algo. Reiko estava enganada, Yoko não foi a assassina. Aquele longa frase da menina fez a professora voltar ao seu normal, com sua feição meiga e assustada aparecendo novamente. Yoko só ficaria brava se envolvessem Frank ou quem ama de algum modo. Balançava a cabeça negativamente, enquanto as lágrimas voltaram a escorrer em seu rosto. Não era Yoko a assassina, ela não merecia morrer por causa disso. Resolvera tentar falar alguma coisa para acalmar Reiko, mas antes que conseguisse, a mesma mudou da cabeça aos pés. Ela parecia ainda mais forte e veloz ainda, o que deixou a professora com cada vez mais medo. Novamente tentou falar algo, mas fora rapidamente atacada pela menina. No desespero Yoko acabou por soltar seu Bo e se jogar para o lado oposto da lança de Reiko, caindo mais uma vez no chão devido a velocidade e falta de "preparação" para isso. Rapidamente se levantou, dando umas um pulo para longe. Logo, o Bo de Yoko desapareceu e apareceu na mão da professora novamente, que agora o segurava defensivo, na frente de seu corpo. Estava um pouco afastada de todos ali, incluindo Frank. *

- Reiko-chan... Eu não fiz nada com o seu pai... Todos que tentaram me matar eram chineses! E se ele era tão bom assim... ele não estaria na máfia... Por favor... acredite em mim.

* Era impossível, a menina estava tomada pelo ódio. Por mais que tentasse, sabia que não ia adiantar em nada. Só ficava pensando em quanto a menina é rápida, e se continuar assim, Yoko não conseguirá desviar nem do próximo ataque. Isso a assustava mais ainda. *

*Chidori sabia que algo muito errado estava acontecendo ali. E a professora de cabelos rosa só a instigou mais a ficar ali. Ela ouviu o que Yuu disse, mas não iria embora por enquanto. Então como uma boa Ookami ela aguçou seus ouvidos e pode ouvir berros de alguém bem furioso e parecia uma garota e não entendeu muito bem a conversa, afinal a pegou pela metade, mas parecia ter a ver com a morte de alguém. Uma briga? Justo aqui? Chidori ficou muito intrigada com aquilo.*

-Sensei por que está deixando a briga lá dentro acontecer? Não deveria pará-los?

*Ela sabia que o professor ia achar estranho ela saber de algo que mal podia ver, mas estava pouco se lixando. Ela queria saber o que acontecia e por que ninguém iria parar aquilo.*

-Aqui é um lugar público se eles "explodirem" aqui outras pessoas podem se machucar.

*Ela se vira para a amiga e a fita nos olhos. Ela estava assustada ela sabia, mas seu senso de "justiça" não a deixava sair dali. Ela precisava saber o que estava acontecendo.*

-Yuu-chan nós vamos embora logo, por favor espero um pouco. Sinto muito por isso. *Ela se volta de novo ao professor.* - Você conhece quem está lá não é? São amigos seus não?

*Chidori era muito inteligente. Para ele estar ali, alguém havia pedido e ele não faria isso se não fosse alguém conhecido. Chidori então muda sua personalidade, quando ela quer muito algo ela não mede esforços.*

-É bom que me diga o que há aí dentro sen-sei. *Ela se aproxima do ouvido dele.* - Ou eu posso contar algumas coisas suas pela academia, acho que você não quer buchichos sobre você né? *Sim, ela estava blefando, pois não sabia nada dele. Mas esperava que ele acreditasse no blefe.*

- Ficou bravo, velhote? A verdade te machuca, desgraça--

* Bloqueava as palavras quando via Reiko avançando feito louca em cima dos dois. Arisato fez sua lança aparecer mais uma vez, se colocando na mesma posição de batalha que antes, só que com seu braço esquerdo atirado para frente, como se fosse uma proteção. Suas pernas ficavam em pose normal de batalha, e a lança era segurada com tanta força que sua mão começava a ficar quente. A aura da lança ficava cada vez mais forte, e era até possível que que tinha um braço espiritual no braço de Arisato. Reiko tinha ficado brava, e brava de verdade. Com um motivo, estava na frente da assassina de seu pai, e também... Arisato queria proteger Reiko. Ela não teria nenhuma chance em cima dos dois, e isto era verdade. Porém, Arisato não era burro para simplesmente atacá-los ali, mas teria reflexos suficientes para proteger Reiko se algo acontecesse. Começava a meio que dançar com as pernas, aquecendo os músculos. Fazia um bom tempo que Arisato não pegava em sua lança. *

- Será que você realmente a conhece, velhote? Será que realmente sabe que você transa com uma assassina? You know nothing, Frank Whittle. Sabia que ela pode te trair? É, ela pode, ela pode matar um homem, porque não te mataria após uma noite de sexo, em que você está cansado e indefeso? Você deita ao lado da assassina do pai da minha irmã, o que acha disto? E...

* Virava seu rosto para Mei, e agora, um pouco tomado pelo ódio agora, ele apontava a ponta da lança para a morena. O braço espiritual que tinha tomado a forma do braço de Arisato agora ficava mais forte, e percebiam-se veias na mão de Arisato se forçando ainda mais contra o cabo da lança. O braço espiritual acompanhava isto, como se apertasse ainda mais o braço de Arisato contra a lança. O olhar do garoto era mortal, e de seus olhos, deixava escapar uma forte aura vermelha, enquanto um sorrio macabro voltava a fazer parte de seu rosto. A alegria e vontade de matar estavam de volta nos olhos de Arisato, e ele conseguia sentir a força de seu pai fluindo sobre o braço, ficando confiante. *

- Um rostinho tão bonito... imagino como ficará depois de perder um olho ou ganhar uma cicatriz, não é?

* E voltava seu olhar a Frank. Continuava parado, a lança ficava para baixo mais uma vez. Era perceptível que a arma branca do aluno parecia uma parte de seu braço, uma parte inteira de seu corpo. O sorriso e a aura do olhar não sumiam, assim como o braço espiritual só parecia mais e mais intenso. Não deixava a raiva tomá-lo por inteiro, com o tempo, obteve controle sobre isto. Os jogos mentais do garoto eram sempre fortes: não tinha medo de utilizar palavras fortes, não tinha medo de machucar ninguém. Este era o grande Yamagishi Arisato de antigamente. *

[It's so good to be alive again...]

*Reiko parecia cada vem mais fora de controle por causa do ódio. Por mais que falassem, ela não queria ouvir, estava certa de que Yoko era a assassina e ponto final. Isso era um problema, pois ela logo aponta sua lâmina na direção da professora, indicando que iria atacá-la mais uma vez.*

- Não pode ter erros? Como tem tanta certeza? E se descobrir que não for a Yoko e já a tiver machucado, me diz, o que vai fazer? E se seu pai era tão bom assim, porque seria assassinado?

*Não adiantou, ela avançou com tudo novamente, realmente não escutaria até matar Yoko. Não deixaria isso acontecer então tinha que defendê-la a todo custo. Mas ela era bastante rápida, principalmente pra ele, teria que contar com a agilidade da professora para se esquivar também. E foi o que ela fez, se esquivou bem e parecia que aquele bastão era mágico, explicado porque ela o tirava from nowhere. Arisato abre a boca mais uma vez, falando todo tipo de coisas para deixa-lo mais furioso ainda. Era óbvio que estava provocando. Talvez quisesse que ele atacasse para parar de defender Yoko ou impedir que atacasse Reiko. Pode ser, Frank dessa vez não se deixa irritar e responde com seu inglês bem carregado de sotaque britânico.*

- She is? Fine, I don't care. You can say whatever you want, I'll not belive in you. Open your eyes! You will let your sister kill a woman that is not the one she is looking for?

*O rapaz também parecia estar se preparando para atacar. Droga, Frank não tinha essas magias de invocar armas, nem tinha nada que pudesse usar ali, então ele teria que lutar com as mãos mesmo, mas de qualquer forma, faria todo possível para não deixar que machucassem Yoko. Ela estava meio longe agora, então corre até alcançá-la, ficando na frente dela mais uma vez, ficando pronto para defendê-la.*

- Eu não vou deixar que a machuquem. Se quiserem mesmo matá-la vão ter que passar por mim!

*Depois de ter virado a placa, Yusuke começa a pedir que todos os NPCs (funcionários e outros cidadãos) que estavam ali deixassem o local, em seguida ele nota aquelas duas alunas, aquelas que estavam na piscina no dia anterior, estavam conversando com a Haruhi, então ele se aproxima lentamente, a professora parecia estar no controle, mas a Chidori não estava satisfeita com a explicação da Haruhi.*

-Não se preocupe está tudo sobre controle, outro sensei está no comando da situação...

*Yusuke para um pouco para pensar como ela saberia que estava acontecendo alguma briga ali, então a jovem estava usando seus "poderes" ali, ela parecia mais curiosa do que preocupada com os outros.*

- O local está vazio, façam como a sua sensei está pedindo e aproveitem o seu feriado para se divertir e não percam seu tempo aqui...

*Por fim a jovem tenta tirar alguma informação, assustando-o com um blefe, ele sorri para a mesma e diz em um tom sarcástico.*

- Vá em frente... Mas aqui não há nada para se ver...

*Ele olha pra a Haruhi e sussurra no ouvido dela.*

- Não deixe ninguém entrar por aqui esta certo? Tranque a porta assim que elas saírem.

*Em seguida ele volta para dentro do prédio e caminha rapidamente pelo local, todo mundo havia saído, então ele caminha até as portas dos fundos e a tranca, volta para a próximo da porta principal, e vê que a briga havia se intensificado, confiava que o Frank estava sobre controle, mas se fosse preciso ele interviria. Fica atento a porta e a briga, aquela tensão estava espalhando por todo o lugar.*

*Vê aquele professor do dia anterior chega à porta e a Chidori querendo tirar satisfações com ele, Yuu não estava se sentindo bem ali queria sair de lá de qualquer maneira, ainda mais pelo fato de ser uma possível briga ali dentro, ela não queria estar ali, e esperar mais um pouco estava fora de cogitação. Os dois professores estavam alertando para saírem dali e não se envolver, porquê simplesmente não escutá-los e sair dali, ficava pensando Yuu consigo mesma sobre a atitude da Chidori, então ela fica um pouco brava e diz para a sua amiga.*

-Sakurai-chan, eu não quero mais ficar aqui vamos embora por favor, para qualquer outro lugar você pode até escolher, mas longe daqui...

*Falava com um tom sério para sua amiga, a ultima coisa que Yuu queria era entrar em confusão, ainda mais elas poderiam voltar outro dia ali, não tinha um motivo para que as duas ficassem perdendo tempo ali.*

*Chidori percebe que ele não caiu em seu blefe, mas isso não significava que ela não poderia mesmo sair espalhando qualquer coisa depois. Era bom ficar de olho nele para pegar algumas informações sobre ele também, ela não sabia o por que, mas não ia de jeito nenhum com a cara do professor.*

[Bom, pior que aquela coisa não é, mas vovô me pediu para proteger este lugar também, mais a academia do que outra coisa. Enfim, minha missão aqui continua.]

-Yuu-chan juro que te explico quando sairmos. Espere aqui fora.

*Chidori entra no fliperama assim que o professor lhe dá espaço. Ela podia tê-lo ameaçado de morte, mas era muito para algo tão "banal". Assim que entra se depara com dois professores, uma peituda chinesa, um loiro britânico e dois alunos, uma mina muito puta a que ela tinha ouvido antes e um cara super esquisito e ao mesmo tempo muito bonito (i love shinji) que parecia estar defendendo a garota e ao mesmo tempo com raiva também. O que era aquilo? A garota, Reiko, parecia ter uma forte youki descontrolada. A de cabelos prata se concentra um pouco a fim de sentir se há algum perigo ali. Depois de um pouco de tempo percebe que nada do que geralmente procura está ali, apenas algo que aconteceu com eles, mas era bom tomar muito cuidado com a garota encrenqueira.*

[Eles não tem chance nenhuma contra o professor loiro ali. Devem se malucos ou ter um motivo bem forte. Acho bom o professor lá fora se informar sobre isso e me contar depois. Ou eu arranco do próprio loiro.]

*Enfim Chidori volta para a entrada se dirigindo primeiro ao professor.*

-Enfim, não há com o que eu me preocupar aqui. Afinal eu o que procuro está em outro lugar e com a peituda-chan. Obrigada Sensei.

*Em seguida ela se vira para Yuu-chan que estava desesperada e chateada também.*

-Yuu-chan gomen vamos indo e eu te explico no caminho ok?

*Ela pega a amiga pela braço, ~~segurando como se fossem aquela meninas que saem pulando por aí,~~ como amigas fazem e a tira do local.*

*Haruhi ficou bem confusa com aquela curiosidade toda da garota. Como ela sabia que estava tendo uma briga ali? Estava usando seus poderes assim descaradamente? Bom ela não entendia, mas também não podia fazer muito. Assim que o sensei deixou ela entrar ele a pediu para fechar a porta assim que a mesma saísse.*

[Primeiro dia na academia de Youkais e toda essa confusão. Parece que terei um ano bem agitado aqui.]

*Assim que a garota saiu ela trancou a porta como o sensei pediu. Ela pedia a kami para que nada de ruim acontecesse e eles acalmassem os animos. Seu senso de gostar das coisas certas estava bipando, mas ela tinha que se controlar ou ia acabar entrando na briga também. Ela vai para próximo do sensei.*

-E-e agora o-o que faremos?

*Yuu estava cansada disso, ela realmente não gostava desse tipo de coisa, mas parecia que a Chidori não ia desistir tão fácil, o que faz com que a jovem fique extremamente chateada. Mesmo com o professor falando para as duas irem embora ela entra no prédio pedindo para que a Yuu esperasse do lado de fora, esse fora o limite, agora Yuu queria ir para o seu quarto, seu dia acabou ali, mas não iria embora, sem se despedir. Fica esperando a moça sair cabisbaixa, assim que a Chidori sai ela agarra seu braço.*

[Vamos Yuu seja corajosa e fale de uma vez]

- Sa...sakurai-chan... eu vou para o dormitório agora... não estou me sentindo bem... para continuar... me...me desculpe, mas teremos que adiar para outro dia a onsen...

*Então ela se solta seu braço e diz.*

- Estou indo... até amanhã....

*Ela se despede de sua amiga com um abraço, elas ainda tinham que procurar um professor para ser o conselheiro do clube de natação, fica triste por estragar o programa da Chidori, mas ela perdeu totalmente a vontade de continuar seu passeio com tudo isso, quem sabe no dia seguinte as duas conversariam sobre o motivo que a mesma tinha, mas hoje não era um bom dia. Ela caminha em direção a academia.*

Este embate foi movido pela moderação para uma SALA DE PVP OFICIAL.

CLIQUE AQUI para acessar o tópico da luta.

(Os combates são movidos para Salas de PVP para não floodarem mais nossos tópicos ingame)

Divirtam-se e boa luta!

Lembrem-se de retornarem a este tópico assim que a mesma terminar.

*Assim que voltava da porta dos fundo ele vê a Chidori do lado de dentro, mas antes que ele pudesse falar algo ela estava saindo, pensava consigo mesmo que menina teimosa, mesmo depois de ter falado que ela não podia entrar ela entrou, ele tinha deixado bem claro que não era pra deixar ninguém entrar, mas parecia que a Haruhi não entendeu o que o Yusuke sussurrou no ouvido dela, pelo menos foi o que ele pensou.*

- Ela não podia ter entrado...

*Fala baixo, apenas para si mesmo, a situação estava ficando fora de controle, aquela discussão virou uma briga, estava ali apenas observando se precisasse ele interviria. Então a professora vem em sua direção e pergunta o que eles deviam fazer.*

- Por enquanto não permitir que mais ninguém se envolva, já basta aquela jovem ter entrado sem a minha permissão...

*Ele respira fundo, não tinha o que fazer sobre isso, a culpa não era da professora, a situação apenas saiu um pouco fora do controle, mas nada que ele não pudesse contornar. Ele olha para a Haruhi e diz de uma forma calma.*

- Por enquanto vamos esperar e ver o que vai acontecer, mas esteja preparada para intervir se for preciso...

*Yusuke parecia um tanto frio, de repente estava calmo, não demostrando qualquer reação, o campo de batalha estava montado ali e ele permanecia serio.*

*Yuu-chan havia ficado muito chateada e irritada. Era de se esperar, mas Chidori precisava mesmo fazer isto. Ela ficou irritada com a atitude da Yuu-chan por se soltar e sair as pressas para seu quarto na academia, mas logo suspirou e se acalmou.*

[Yuu-chan é uma boba. Ela ainda tem muito a aprender ou a entender. Bem a culpa foi minha depois eu passo lá e falo com ela.]

*Chidori então deixa o local ainda pensando em tudo aquilo. Depois ela ia ter que falar com o professor também, mas a ele, ela não ia falar nada. E assim ela foi para a ousen, iria com ou sem a Yuu-chan.*

*Isao chega com Kaya na frente do local, não entra, queria ver como estava o movimento do local, se tivesse muito cheio era melhor eles irem para outro lugar. O rapaz chega bem perto da vidraça da fachada colocando a mão de um jeito que fizesse que o mesmo visse o lado de dentro, ele tinha escutado vozes, berros, mas poderia ser o pessoal ganhando ou perdendo um jogo, mas ao ver o que acontecia lá dentro viu que não era bem aquilo, estava tendo uma bela confusão. Isao olha para Kaya e fala com a mesma.*

- Melhor não entrarmos, podemos vir amanhã se quiser. Já está de noite, que tal irmos no cinema?

*Fica esperando a resposta da moça para ele leva-la para lá.*

(Desculpa a demora, esse mês está corrido)

(Tudo bem, anda meio apertado pra mim tbm ultimamente ^^)

*Chegando no Game Center, parecia que o lugar estava fechado. Que estranho, teria acontecido algo? Faz o mesmo que Isao, se aproximando do vidro para conseguir ver o lado de dentro e ficou um pouco preocupada com o que viu.*

- Ah, uma briga? Essa não. Espera, aquele é o Frank-sensei? Tive aula com ele ontem e... Parece que tem outros professores aí também. Espero que acabe tudo bem.

*A confusão parecia que não terminaria tão cedo e que não iriam jogar hoje. A garota então concordou com a ideia do namorado. Irem ao cinema era uma boa opção.*

- Sim, voltamos aqui outra hora. Vamos ao cinema então.

*Segurou a mão se Isao e foi com ele até o cinema.*

(Vou já postar lá)

*Haruhi não queria ficar ali. E ainda mais por que bobeou e deixou uma aluna entrar e a cara de bravo do professor era bem visível e a culpa era sua. Logo no primeiro dia e já essas coisas. Mas ela não podia desanimar com a academia. Ela vira para o professor para avisar que iria sair.*

-Matsumoto-sensei, eu não quero ficar aqui com essa confusão toda então me desculpe eu preciso ir. Eu deixo o resto com você, é bom que fique aqui para ajudar depois. Obrigada por hoje.

*Ela então deixa o game center e segue em direção as ruas da área comercial.*

* Correndo enlouquecidamente, Yoko vai puxando-o para longe dos meninos e para perto da porta. Antes de sair, olhava para o rosto do amado com seus olhinhos cheios de lágrimas e uma cara de... decepção. Por que ele o atacou? Por que ele fez? São apenas crian... okay... eles não são só crianças. Não é porque Yoko era uma na adolescência que os outros também eram. Agora sim, saia do local e já corria para o jardim. *

*Sai correndo sendo arrastado pela Yoko e seguindo para onde ela for*

- Está bem... Desculpe por isso Matsuo-sensei...

*Se despede da professora, Yusuke volta a observar a luta quando de repente a moça resolve sair correndo enquanto o Frank vai atrás, fica sem entender nada, mas acha bom que aquela briga acabou daquele jeito. Ele resolve deixar o lugar depois disso parecia que ele não teria que se preocupar mais com isso. Ele pede desculpa pelo acontecimento com o gerente fazendo um cheque com uma quantia de dinheiro para cobrir os possíveis prejuízos, em seguida deixa o prédio.*

*Reiko estava explodindo de raiva para atacar e matar Yoko, mas a mesma tinha fugido. Não conseguiu pegar e Arisato também não, e isso o fez deixá-la extremamente irritada. Não ligava mais pra nada nem pras consequências. Sentia os olhos arderem e lágrimas escorrerem, assim como as mãos que expeliam sangue da palma por causa da força com o qual segurou sua lâmina. Queria gritar, queria quebrar tudo, queria matar, queria se vingar, mas não podia. Inicialmente, apenas gritou alto, irritada. Era um grito desafinado, rasgado e totalmente impregnado de raiva, tinha como sentir. Era capaz até mesmo de assustar. Em seguida, avançou contra uma das máquinas e cortou-a horizontalmente com sua lâmina. Por causa da força usada, ao realizar o corte, a mesma escapou da sua mão e voou para longe, mas isso não a parou. Começou a desferir poderosíssimos socos no brinquedo, um após o outro, enquanto continuava gritando. A máquina já tinha praticamente se desintegrado e agora ela continuava socando a parede até suas mãos sangrarem. Estava dolorido demais, seu corpo estava dolorido, sua mente, seu orgulho e, principalmente, seu coração. Depois de ter extravasado, sem forças, ela escorregou pela parede rachada e suja de sangue e sentou no chão, retornando sua roupa ao normal de colegial. Estava ajoelhada, com as mãos nas pernas e de cabeça baixa, chorando.*

- Por quê? Por quê eu não consegui? Eu sou fraca? Pai... Eu vou te vingar... Eu ainda sou fraca... Ela não vai fugir da próxima... Não é? Eu... Eu preciso te vingar... Eu... Eu só queria você de volta, pai... Eu não quero ficar sozinha...

- R-Reiko!

* Ela tinha explodido, e não sabia o que fazia. Conseguia ainda sentir Frank esvaindo de seu ataque e a retardada da professora saindo correndo junto à ele. Arisato foi fraco, talvez fraco ou talvez não rápido demais. Todavia... ele tinha que cuidar de sua irmã agora. Ele tinha mesmo que cuidar dela... e ela sabia disso também. Ainda mais por tudo que estava acontecendo. Arisato apenas observava a garota descontando sua raiva, enquanto fazia a lança desaparecer em alguns segundos na mão dele. Acendeu um cigarro ali dentro mesmo, todos os funcionários provavelmente estavam escondidos ou talvez estavam à caminho de dizer algo para a diretora da escola, ou tanto faz. A parede cheia de sangue era assustadora, parecia que alguém tinha levado uma espadada e deixado o sangue todo fluir ali mesmo. Assim sendo, Arisato deu uma tragada no cigarro, e após ver que Reiko estava desolada no chão, o mesmo se agachou ao lado dela, colocando uma mão na testa da garota. Estava tão quente que parecia ter febre, mas era só estresse em sua mais pura forma. *

- Shh, você não tá sozinha, Reiko. Vai ficar tudo bem e você vai se vingar, ok? Eu não vou te deixar sozinha.

* E ali estava a Reiko de verdade, talvez o fundo de Reiko, talvez a parte fraca de Reiko gritando para escapar do corpo da cabeça-dura que é a garota. *

- Aaah... Sato...

*Não sabia o que fazer. Sentia-se derrotada, fraca e envergonhada por causa de tudo. Queria desaparecer, explodir, mas Arisato fazia com que ela se sentisse melhor. Sentia-se monstruosamente bem em saber que tinha alguém que podia contar, alguém que iria lhe estender a mão, alguém que lhe daria um abraço quando precisasse. Sem pensar se sujaria ou não, ela rapidamente abraçou-o muito forte, provavelmente ensanguentando a parte de trás da roupa que o rapaz vestia. Enfiou seu rosto no ombro dele e continuou a chorar, sem se importar. Reiko não parecia mais a durona de sempre, nem a raivosa garota que chuta quem estiver em seu caminho. Parecia apenas... Uma garota comum. Ela sentia-se pior ainda por conta disso, mas não era algo muito controlável. Precisava chorar, precisava extravasar e jogar pra fora aquilo que estava dentro há muito tempo. Depois de alguns poucos minutos ali, foi parando aos poucos e comentou, ainda escondida no ombro dele. Seu rosto e seus olhos estavam vermelhos como o sangue em suas mãos.*

- Sato... Valeu. Eu... Fico muito feliz por saber que tenho você do meu lado. Muito mesmo...

- Nani...?

* Ele nunca tinha visto aquele lado de Reiko. Por mais pesado que tinha sido o que aconteceu, aquele lado de Reiko era totalmente novo para o segundanista. Sabia que ela estava toda cheia de sangue, e agora chorando, mas pouco ele ligava para isto. A abraço com intensidade, sentindo as lágrimas encharcarem seu sobretudo vermelho como se uma torrente de um fodendo dilúvio estivesse passando pelo seu querido sobretudo. Porém... foda-se. Era Reiko... a segurou e a manteve em seus braços o tempo suficiente, até ela começar a conversar com o garoto. *

- Lembra o que eu disse quando éramos menores, hein? Eu não vou sair do seu lado, mesmo que quando eu falava isto você falava para eu parar de ser viadão e me dava um tapão na cabeça. Mas eu vou cumprir isto, não importa a quantidade de vezes que você me chamar de viadão e a quantidade de vezes que você me der um tapão na cabeça, Reiko. Eu não vou sair do seu lado, sua doente.

* Era um jeito de dizer que ele a amava. *

*Ela riu um pouco, lembrando-se daquelas cenas e se tocando de o quão viadona ela estava sendo. Gostou das palavras dele e, rapidamente, fungou e secou as lágrimas, ainda mantendo o sorriso. Depois de uns longos segundos abraçada, distanciou-se um pouco e fitou-o no rosto.*

- Bom... Acho melhor a gente sair daqui... Acho que já fui viadona demais, não acha?

*E riu mais um pouco, com um pouco de vergonha de si mesma. Pela provável primeira vez ela tinha caído e deixado de ser aquela garota forte de sempre, que nunca se abalava. Sua fraqueza era isso, mas tinha que controlá-la com sabedoria ou com pura raiva. Talvez sua raiva conseguisse manter e suprimir essas coisas. No fim, Reiko levantou-se, fungando mais uma vez e secando o resto das lágrimas. Secou o sangue das mãos na própria rouba que, misteriosamente, absorveu tudo. Isan era uma parte dela, afinal, então era uma espécie de simbiose. Ele bebia aquele sangue? O sangue voltava pra ela? Vai saber.*

- Não acha que temos que fazer alguns remendos nesta sua mão, não?

* E tinham mesmo. Eram cortes feios, que por mais que Reiko limpasse, ficavam ainda bem feios. Arisato então bateu seu sobretudo, o ajeitando novamente em seu corpo, enquanto percebia que ainda segurava a mão de Reiko. A olhou novamente, vendo os feios cortes da mão da garota. No meio que foda-se, ele só queria sair dali e não dava uma foda para o dano que havia causado ali. Ele não havia causado, Reiko que tinha, afinal... se algo desse merda, o problema era dela. Por mais que gostasse dela, isto era verdade. Neste caso, well, se foda. Soltou a mão de Reiko com cuidado, para não machucá-la ainda mais. Cavucou em seu sobretudo para encontrar o maço de cigarros, rapidamente retirando um e acendendo-o com o pequeno isqueiro que estava dentro do maço, dividindo espaço com os poucos cigarros que sobravam neste maço, todo amassado pelo abraço forte da garota. Deu uma tragada deliciosa, puxando toda a fumaça e a soltando pela boca, antes de começar a falar, com a fumaça ainda saindo entre as falas do garoto. Guardava o cigarro enquanto a olhava nos olhos, falando calmamente, como se o cigarro trouxesse Arisato à seu estado de espírito "foda-se", no qual ele realmente estava em foda-se. *

- Eu posso cuidar disto no quarto, eu podemos ir para a enfermaria.

- Não... Eu dou um jeito... Isso passa. Não é nada.

*E se levantou, olhando pras mãos e suspirando, sentindo aquela dor que incomodava. Nem se importava tanto, afinal, aqueles machucados ali eram muito mais superficiais e leves do que os machucados que tinha em seu coração, por conta da perda tão cruel e súbita de seu pai. Preferia trocar ambas mãos pelo seu querido pai de volta. Mas não adiantava, essas coisas não voltariam. Suspirou e se levantou, dando alguns passos em direção à saída.*

- Eu... Quero ficar um pouco sozinha. Depois te acho por aí, Sato.

*E saiu, caminhando e indo pra outro canto.*