-Quarto 270

Relembrando a primeira mensagem :

-Este quarto está registrado no nome de Mayuzumi Kaori.

* A jovem corava-se levemente ao ver o rapaz fazer tudo aquilo por si. Afinal, eles nem se conheciam direito e ajudar ao próximo sem nem o conhecer era coisa só de si. Pensamento idiota, sim, completamente idiota, mas era o dela. Fechara os olhos esperando por uma possível ardência, mas somente sentia o geladinho da pomada. Voltava a olhar para Keisuke, assim retirava a faixa da outra mão, com um corte menos feio que o da destra. *
- E-er... Essa aqui... Os dos joelhos o meu irmão já cuidou...

* Fazia exatamente o mesmo curativo na mão dela, e assim, olhava os joelhos dela. *

- Certeza que estão muito bem cuidados, Kaorin? A pomada pode servir pra lá também.

* Ficava um teco corado, virando seu olhar para ela, sorrindo. Já não estava tão corado, agora menos, e já parava de suar. Estava preocupado com ela, mesmo a conhecendo agora, um fato de Keisuke era de que ele adorava cuidar das pessoas, e aquela era a primeira pessoa que realmente fazia contato com ele. *

- Está tudo bem... Meu irmão sempre cuidou muito bem de mim. Muito obrigada, Keisuke-san. Não sei como posso retribuir.
* Ficava um pouco tensa com o fato dele ter gastado sua pomada consigo, era caseira e poderia fazer bastante falta a ele no futuro, mas se ele se dispôs a fazer isso é porque não teria problema. *
- Me diga, Keisuke-san... Quem é você? Em qual ano está? Como veio pra cá? Como era sua família? Quero te conhecer. hihi

* Keisuke deu uma leve risada, agora disfarçando o olhar, corado. Ele então se esticava para colocar aquele pote de pomada (que ainda continha bastante) em cima de uma mesinha, de canto. *

- Guarde-a bem, talvez necessite. Se precisar mais, só ir até meu quarto. É o 220, desta mesma ala.

* Logo suspirou, e voltava a olhar para ela, se ajeitando na cama. Logo puxou o ar, e começou a falar. *

- Bem, como já sabe, me chamo Satou Keisuke. Sou do primeiro ano, novato. Minha família... ah.. - rapidamente se interrompeu, dando uma suspirada - eu realmente não tive nem pai nem mãe. Após alguns anos que passei com monges num monastério, eu os abandonei, procurando crescimento pessoal e espiritual... e bem, aqui estou. E... você? Como veio parar aqui, Kaorin?

- Hum... Obrigada, Kei-san.
* Já se sentindo mais íntima de Keisuke, Kaori ouvia a história dele atentamente sem deixar passar nenhuma palavra. Um tanto mais "solta" com ele, a jovem não via problema algum em contar sua história, assim suspirava profundamente e logo começava a falar. *
- Meus pais não me amavam, e num dia de fúria matei quase todos os funcionários lá da mansão, assim fui mandada para Irlanda e vivi por lá alguns anos, até que meus pais me trouxeram de volta para o Japão e tentaram reverter o erro, mas dessa vez eu não dei abertura e eles, frustrados, me chutaram pra cá. Só isso.
* Dizia abrindo um meigo sorriso para ele. *

* Ficara impressionado com a história dela, que envolvia sangue pra caramba, além disso, ela não parecia este tipo de garota, mas tudo bem. Ela era muito meiguinha para isto. *

- Sua história é no mínimo... insana. Mas... é legal, ehehe.

* Riu um teco, tentando parecer insano, mas claro que ele estava brincando. Agora, ficava a olhando, sem falar mais nada, um pouco corado. *

* Saltava uma risada baixinha, mas logo voltava a olhar para ele normalmente, com seu sorriso natural. *
- É... Isso definitivamente não combina contigo.
* Dava mais umas risadinhas para mostrar que era brincadeira. Após um tempo em silêncio, a jovem se levantava e ficava a olhar para ele. Estendia a mão destra para ele, como forma de convite. *
- Kei-san... Se não tiver algo pra fazer... Poderia me levar em algum mercadinho para eu comprar uma mini geladeira, comidas e muuuuuita bebidas? Ah. Gostaria de beber um pouco contigo um dia desses. Sou uma pinguça nata! hahaha

[EEE CARALHO] * A olhou falando aquilo, e logo, pensou exatamente isto. Beber, ele? Sério? De novo? Porra... aquela vez não teria dado tão certo para Keisuke, mas né, o que poderia dar errado desta vez? Mas o fato dele tê-la conhecido aquela hora... bem. *

- B-Beber?! Pô, a gente pode fazer isto direito, eh? Eu não tenho nada pra fazer esta tarde, ainda não entrei em nenhum clube e realmente não sei se entrarei em um...

* Percebia que o rapaz não pegava na mão da ruiva, assim fora até ele se segurava por conta própria. Assim fazia o rapaz se levantar da cama com um puxão, ainda a puxa-lo em direção a porta. *
- Então vamos logo porque estou morrendo de sede e preciso urgentemente de uma boa vodka! Vamos vamos! Me guie até a loja!

* Sentiu a pequena mão dela tocar seu braço, e logo ficava corado, se levantando rapidamente com ela. Mas, antes de sair do quarto com ela, ele prendeu seus pés no chão, comentando. *

- Eu não tenho noção de onde é, Kaorin. Sério. E se a gente realmente for lá, preciso passar no meu quarto. q

* Deu uma risada, enquanto a olhava com uma cara de retardado. *

* A pequena parava de puxa-lo e dava uma rápida risada. Assim, pegava as bolsas dele e todo o material do mesmo e colocava sobre a cama. *
- Não se preocupe. Depois você leva para o seu quarto. Agora, vamos logo.
* Assim a jovem voltava a segurar a mão de Kei suavemente, entrelaçando os dedos com os dele carinhosamente. Assim começava a puxa-lo para o corredor. *

* Corou bastante quando ela entrelaçou os dedos com os dele, e logo, começava a ir atrás dela, tendo certeza de que fechava a porta com o próprio antes de sair. Com a sua mão livre, ele finalmente conseguira um tempo para arrumar o cabelo e ajeitar seu óculos, sem atrapalha-los. *

- K-Kaorin... sabe como iremos até lá? q

* A jovem abria a porta rapidamente, entrando no quarto e colocando a mini geladeira na tomada para ir esfriando. Logo pegava todas as cervejas e energéticos dentro do congelador. Logo pegava alguns gelos que apareceram lá magicamente [?] e colocava num copo que estava dentro da mala. Deixava essa mala aberta com vários tipos de copo para que ele pudesse se servir. Logo, pegava uma das bebidas, especificamente um Whisky, colocava no copo uma dose e a bebia em poucos segundos, de uma vez. *
- Nossa... Que delícia... Sirva-se, Kei-kun.
* Logo colocava mais uma dose no copo e tomava aos poucos *

* Fechava a porta do quarto dela rapidamente, e se sentava na cama, deixando seus sapatos ali de lado, afim de não sujar a cama da garota se fosse colocar teus pés em cima dela. Agora... beber. [EEEE CARALHO] Keisuke voltaria a sentir mais uma vez um dos grandes prazeres de sua vida, e logo servia a mesma bebida que Kaori tomava, mas para si mesmo. Respirava, e tomava um gole daquilo, que realmente estava uma delícia. *

- R-Realmente, isto está uma delícia...

* Corou um teco, enquanto dava uma risada e a olhava novamente, enquanto dava mais um gole naquela deliciosa bebida. É... o álcool já começava seu efeito no fraco Keisuke. *

- Espero que você não seja fraco, Kei-kun. Porque eu não sou nem um pouco e vou beber até de noite!
* Logo tomava mais um gole de sua bebida, colocando mais um pouco em seu próprio copo e no dele e depois colocando a mesma sobre a mesinha. Mas, não. A menina não era forte pra bebida, mas não era fraca também. Aos poucos o efeito do álcool aparecia, fazendo a garota ficar com um tanto de calor, e assim abria uns botões do uniforme na parte de cima, ficando com um decote um tanto grande. *
- Hoje está calor, né?

* [EEEEEEEEEEEEEEEEE CARALHO] Claro, não deixou de perceber que ela abrira aqueles botões na camisa dela, e ficava com aqueles peitos avantajados bem... visíveis e tal. É claro que ele não comentaria sobre aquilo, mas ao olhá-los, ele corava bastante, e desviava o olhar, porque né. *

- A-Ahn... sim, está meio quente s-sim, Kaorin...

* E dava outro gole. *

- Hehe... Está sim.
* Ainda bebia aquela dose de Whisky, mas ela logo se esvaia. Logo enchia completamente o copo, sem mais neuras quanto a modos na frente dele. Sabia que estava bebendo rápido demais, porém estava com tantas saudades de sentir o álcool em sua garganta e corpo que nem se importava com isso. Dava alguns goles de tempo em tempo. *
- Me diga, Kei-kun... Tem namoradinha nesse templo? Aqui na escola? Em algum lugar? Ou, sei lá, conhece alguma menina que queira namorar? Na minha antiga escola me chamavam de Kaori Cupida.

* Keisuke já tinha bebido quatro copos neste meio tempo, e Whisky é fodendo forte. Enchia o quinto copo de sua bebida, e já ia tomando ela um teco. Não estava bêbado, mas a bebida já o fazia corar um pouco. Logo a olhava nos olhos, falando, instintivamente. *

- O-Oe, garotas?! Faz um tempo que não gosto de ninguém, e não tem ninguém que eu queira namorar no momento... namorar pelo menos não e... já disserem pra ti hoje que tu é linda pra caralho?

* E soluçava logo depois, dando risada. Seus olhos semi-cerrados já revelavam o estado dele, e agora aquele Keisuke de antes da bebida não existia mais, não direito. *

* Obviamente já tinha bebido mais copos que ele, e assim já estava rindo a toa. Fora levar o copo para a boca e tomar outro gole de Whisky, mas ao ouvir o que o rapaz disse cuspira tudo o que estava na boca no chão. Corava-se completamente, tanto pela vergonha quanto pelo elogio. Aquilo fora extremamente repentino. *
- C-c-como assim, cara?
* Logo voltava a beber naturalmente a bebida. *
- O-obrigada, de qualquer jeito... V-você também é m-muio bonito, Kei. Seu óculos te dá um puta charme. *Ria*

* Corava um teco, deixando agora o copo de lado, percebendo que a garrafa estava vazia. Logo dava uma pequena risada, deitando na cama dela com as pernas para baixo, encostando os pés no chão. A olhava nos olhos, e logo dava um sorriso meio besta, bastante corado. *

- O-Obrigado, Kaori-chan... fazia tempo q-que não ouvia isso, eh...

- Deveria o-ouvir mais vezes, p-pois é muito bonito.
* Dava outra risadinha, e logo se levantava para pegar mais gelo e bebida. Sabia que era meio ruim misturar, mas naquela altura do campeonato nada importa. Pegou a bebida que queria: Vodka. Aquilo com certeza seria um problemão por ser 30x mais forte que Whisky. Pegava a bebida e os gelos, e quando fora voltar para a cama, a jovem tropeçara no nada e, adivinha, caia em cima do rapaz novamente. Felizmente a bebida estava fechada e o gelo caia no chão. *

* Ficava TOTALMENTE corado, porque por ela ser menor que ele e cair totalmente na cama, e ele ainda não estar totalmente deitado, ela batia quase que perfeitamente no rosto dele, e logo, ficou olhando-a bem de perto, olho no olho. Arregalou os olhos, mas logo deu risada, ainda a olhando. *

- V-Você... e-está bem?

* Ele conseguia até sentir a respiração da garota batendo no rosto dele, e isso o deixava ainda mais nervoso, porque apesar de estar um teco bêbado, ele ainda era ele mesmo. A bebida sim, tinha um efeito forte no garoto, mas caramba... *

* Começava a rir junto a ele, até um pouco mais que o mesmo. Ficava assim por um tempo, daquele jeito, até que parava de rir e ficar olhando para o rosto do mesmo, séria. *
- Você realmente... É bem b-bonitinho.
* Logo a jovem aproximava os lábios dos dele, mas desviara seu caminho para a bochecha do mesmo, dando um pequeno beijinho ali. Logo se levantava, pegando mais gelo e e a bebida, se servindo. Se sentava na cama e logo começava a beber, colocando a bebida e gelo em cima da mesinha. *
- Não sei se gosta de Vodka, Kei. Qualquer coisa tem breja na geladeira e outras coisas na sacola.

* Ela deu a call do Brasil. Tanta provocação para aquilo? Ah não, doido. Ah não. Logo ele se levantou, e pegou um pouco de Vodka, se servindo. Logo ele abriu um pouco sua blusa, ficando totalmente divo. (n) Assim, deu um gole na Vodka, e a olhou, dando risada. Ele chegou até a sentir o quente do lábio dela perto do dele. *

- Heh, você também é bem bonitinha, Kaori-chan. Beeem bonitinha.

- hehe...
* A jovem ao vê-lo abrir a blusa, olhava-o de cima a baixo afim de provoca-lo descaradamente. Dava uma pequena mordida dos próprios lábios e logo depois começava a rir, mostrando para ele que era brincadeira. Dava mais alguns goles de Vodka, e assim se jogava de costas na cama e ficando com os pés no chão. Não se importava nem um pouco de estar com saia e ele poder ver sua roupa íntima, na verdade nem ao menos pensara nessa possibilidade. *
- Eu acho que é melhor eu parar de beber. * Dizia já com a voz bem embargada. *

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