Corredores dos Dormitórios

Relembrando a primeira mensagem :

-Poste aqui caso esteja dentro dos dormitórios mas fora de qualquer quarto ou outro local específico.

-Alcancei vocês!

*Disse Tamie para Keita e Kotone, arfando um pouquinho. Ela foi andando rápido atrás deles, de fato. Em uma situação comum, não se intrometeria no momento do casal, mas ela estava muito preocupada com a melhor amiga da academia. Seu coelho roncou (?).*

-Keita-kun! Como ela está?

*Se aproximando aos poucos para ver o estado da diretora.*

-Ara, Tamie-senpai!

*Os costumes de escola continuam mesmo depois de anos sem estudarem na academia. Tamie estudava com Kotone, que é mais velha e estava alguns anos na frente, portanto a mania de chamá-la de Senpai mesmo depois de todo esse tempo ainda estava funcionando. Com um sorriso tranquilo no rosto - o que ajudaria também a tranquilizar a melhor amiga de sua mulher - ele logo se prontificou a dizer como estava a situação.*

-Você sabe como ela é durona. Só precisa de um bom descanso.

*Bateu aquela nostalgia totosa quando ele a chamou de "-senpai". Ela chegou a dar uma risadinha sem graça, porém achando graça (?) daquilo. Realmente lembrava sua época de terceiro ano e era realmente divertido.*

[Saudade daquela época...]

*Aproximou-se de vez dela, que estava nos braços dele. Olhou para o rosto dela, todo inchado e bateu aquela preocupação enorme, como se fosse uma irmã ou algo assim. Ou uma amiga mesmo né -Q*

-Meu Deus! Ela precisa descansar mesmo, urgente!

*Dá um petelequinho bem de leve na testa dela.*

-Bagunceira!

*Olha para Keita.*

-Vamos levá-la para o quarto dela, rápido!

*De repente, Tamie começou a agir como se estivesse chegado lá antes de todo mundo, como se fosse a líder da situação. Ela é doida? Talvez. O OFF dela é? Sim. Foi andando para o quarto 150 da Ala Sul, na frente de Keita, como se estivesse guiando ele.*

*Keita sentia saudades daquele tempo também, e ao ver que a personalidade de Tamie também não mudara quase nada, aquela nostalgia "totosa" (Q) bateu nele também. O rapaz seguiu a coordenadora até o quarto de Kotone, o qual abriu e entrou no mesmo segurando a esposa e na companhia da amiga.*

*Yan sai do quarto de Mori Takeshi na Ala Sul, carregando Hiiragi Miho em seus braços, seguindo diretamente para a Ala Hospitalar da academia.*

*Eri chegou nos dormitórios carregando as compras junto de Gushi. Os dois juntos carregavam uma quantidade realmente grande de peso, mas por estarem dividindo tais sacolas, ficava mais tranquilo de levar. Eri caminhava um pouco na frente, afinal de contas Gushi provavelmente não sabia onde era o quarto dela. A professora então respondeu ao que ele disse por último lá nas ruas.*

-Ainda bem que você começou a praticar exercícios. É bem mais saudável do que viver de forma sedentária.

-Sim sim, com certeza! Mas eu pratico mais por necessidade, sabe...

*Nesse momento, Gushi percebe que eles já estavam quase chegando no quarto dela. Sim, eles já estavam chegando quase no quarto dela. Lembra-se que ainda tinha uma parte de um livro didático pra ler, o livro de Matemática que ele pegou na biblioteca de uma maneira muito... mal educada. Não combina com ele isso, mas... Foi a necessidade. Parando pra perceber, quase tudo que ele faz é porque ele precisa fazer.*

-Mas eu queria fazer alguma coisa que eu gosto mesmo... Não obedecer somente a necessidade, sabe...

*Então ele decide ir direto ao assunto.*

-Aquelas aulas de violão ainda estão de pé?

*Talvez agora ele pudesse ser visto como um interesseiro, mas não era... Ele só não queria fazer alguma atividade por necessidade.*

-Mas é claro!!!

*Eri não hesita nem um pouco ao responder aquilo, parecia que era uma resposta automática de tão rápido que saíra. Ela não era muito boa professora de música, entendia de ensinar as matérias didáticas e de tocar violão, mas se era algo que os dois gostavam tanto e poderiam fazer nas horas livres, automaticamente virou algo de alto interesse da professora. Os dois finalmente chegaram no quarto dela, então. Eri colocou as sacolas no chão, pegou sua chave e abriu a porta, entrando na mesma e deixando a porta aberta para Gushi. Levou consigo todas as sacolas que carregava, esperando apenas Gushi levar as que ele tinha pego, também.*

Foi um prazer. E mais uma vez, sinto muito por mais cedo. Tenha uma boa noite.

*Kenta acena para Kori, tentando mostrar um sorriso, mas sua expressão ainda era meio triste, então não foi o sorriso mais alegre do mundo. Já havendo se despedido, Kenta segue para seu quarto.*

*Quase capotando de tanto sono, vai cambaleando até chegar em seu quarto.*

* Chegava correndo por lá, rezando para o rapaz não ter seguido-a. Apoiou-se na parede e começou a respirar afobadamente. Estava realmente passando mal, e aquele médico só a fez piorar muito mais. Precisaria ficar um bom tempo se acalmando para se sentir melhor. Assim, apoiando-se na parede, seguiu para seu quarto. *

*Mesmo bem atrás, conseguiu seguir Shizuka até os dormitórios e conseguiu vê-la cambaleando, se apoiando nas paredes para chegar até seu quarto. De fato aquela energia positiva que o rapaz passou para ela a afetou bastante. Hideki anda normalmente e consegue alcança-la.*

- Parece que aquele rapaz é "bom" demais pra você, não é?

*Fala com um sorriso bem irônico estampado em seu rosto, pra provocá-la mesmo. Com bom, ele quis dizer bondoso, positivo. Yukito era o oposto deles, o rapaz certamente deveria ser ótimo como médico para atender seres de energia positiva mas, em compensação, seres de energia negativa como ele e Shizuka seriam prejudicados por isso. Era o positivo tentando dividir espaço com o negativo. Mas nisso dariam um jeito depois. Hideki pegou um dos braços da moça e passou pelo seu pescoço para servir de apoio para ela.*

- Qual o seu quarto?

*Hideki se preocupando? Não. Shizuka poderia ser uma faca de dois gumes. Ela poderia tanto atrapalhar seus planos, por conhecer sua verdadeira personalidade, quanto ser útil para alguma coisa em certas ocasiões e, certamente, Hideki preferia que fosse a segunda opção. Então por menos que se importasse com a mulher, teria que mostrar a ela que estavam do "mesmo lado". Era um pensamento extremamente egoísta, mas ele não pensaria de outra forma.*

*Contente pela resposta afirmativa da professora, sorriu sinceramente. Entrou no quarto dela com as sacolas.*

* Antes de chegar em seu corredor, Shizuka viu aquele psicólogo chegando perto dela. Era como se só a presença dele já a ajudava bastante, já que era tão negativa quanto a de Shizuka. Suspirava profundamente, e tentava se apoiar somente nos próprios pés, mas não estava bem para isso e voltou a se apoiar na parede, até senti-lo ajuda-la a caminhar. Ao ouvir o que ele dizia, Shizuka fez uma feição de extrema raiva e apertou os próprios punhos. Odiava ironia, claro que da parte dos outros. Sua vontade era de queimar Hideki e comer as cinzas dele, mas tinha que se controlar. Com aquelas bonecas não seria tão fácil assim, quem sabe. Não falava nada sobre aquilo. *

- Quarto 390 da Ala Norte.

*Sentiu ela apertar os punhos de raiva e viu a cara que ela fez, isso só fazia o sorriso irônico dele aumentar ainda mais. Mas quando a moça falou a ala e o número do quarto, o sorriso irônico se transformou em uma gargalhada.*

- Minha nossa, coincidências assim não existem. Parabéns, você é minha vizinha de quarto. O meu é o 400 Norte.

*Deu uma piscadinha para a moça, novamente só provocando a mesma, enquanto começou a caminhar pelo corredor da Ala Norte. Hideki não acreditava muito nessas coisas de destino mas, dessa vez, não conseguiu descrever esse fato de melhor maneira. Parecia que já estava combinado que seriam vizinhos. Atravessou o corredor Norte até o quarto 390.*

*Passa por ali meio rápido, indo pra o prédio da academia atrás de café, porém quando passou pelos corredores se arrepiou, mas ela ignorou essa sensação.*

*Hikari, então, passa trotando dos Corredores dos Dormitórios para os Arredores da Academia.*

*Chega nos corredores com os rapazes, parando bem no começo. Se vira para os dois, formando um triangulo, olha para Daisuke, falando com o mesmo.*

- Muito obrigando pelo jantar, estava muito bom. E obrigada pela conversa.

*Depois olha para Yutaro, não fala nada, apenas fica esperando, o que? Não sabe bem o que, mas fica esperando. Coloca as mãos para trás, entrelaçando os dedos.*

- Mas o quê?

* A feição da médica ficava mais macabra ainda. Não queria mais saber da possível ajuda que o médico a traria, não mais. Ele era um merda, e ponto final. Se Shizuka não estivesse debilitada, com certeza ele sofreria por isso. Seguiu com ele até o próprio quarto. *

*Chega nos corredores junto com Yutaro e Sayo, percebendo já ser de manhã. Os três param e a garota fala com ele.*

- De nada, que bom que gostou. Apenas sinto ter feito os dois passarem a noite toda fora, devem estar bem cansados. Agora, se me dão licença, irei para o meu quarto. Se precisarem de qualquer coisa, podem me procurar quando quiserem.

*Depois de se despedir deles, seguiu logo para seu quarto na ala leste.*

* Após assentir, passava por ali com Yori, indo para o quarto 290 da Ala Leste. *

*Passou com Katsumi e foi pro seu quarto.*

*Hikari passa nos corredores, meio apressada, e então vai diretamente para o Jardim.*

*Já estava tarde, ou cedo dependendo do ponto de vista, mas eles passaram a noite inteira conversando, os dois jovens estavam exaustos, logo após chegarem ao prédio dos dormitórios Daisuke se despede nos jovens.*

-Até mais Kyoshi-san.

*Depois dele se retirar, vira para Sayo e diz.*

- Eu te acompanho até a porta do seu quarto.

*Anda ao lado da moça, mas fica quero até chegar ao quarto dela, então ele quebra o silencio.*

- Bom foi um dia longo não acha? Vamos descansar um pouco, e bem podemos almoçar juntos ou fazer alguma coisa mais tarde o que acha?

*Ele se aproxima da jovem dando um beijo de despedida nela.*

-Foi muito bom sair com você essa noite, nos vemos depois, certo?

*Espera a moça responder para ele ir direto para seu quarto dormir.*

*Daisuke se despede indo para seu quarto, Yutaro se despede dele, finalmente o rapaz fala algo, estava muito quieto. Ao dizer que a acompanharia até seu quarto, a moça fica feliz por ficar mais tempo com ele, a felicidade diminui quando o rapaz anda todo aquele caminho quieto, quebrando o silencio quando chega na porta do quarto da jovem.*

- Foi sim... Bem longo... Sim, ia ser legal.

*O rapaz se aproxima dando-lhe um beijo, a jovem balança a cabeça positivamente respondendo a pergunta do rapaz. Destranca a porta do quarto, antes de entrar Sayo segura na mão de Yutaro, fazendo o mesmo parar, ela precisava confirmar se tinha nada de errado, o rapaz estava muito quieto, poderia ser apenas o sono, mas para a jovem poder descansar em paz precisava tentar, ela fica na ponta dos pés, colocando os braços em torno do pescoço do rapaz, o beijando com certa intensidade, depois de um tempo para de beija-lo, ficando na mesma posição, olhando-o para poder ver qual era a reação do rapaz... O.K. ela queria beija-lo daquele jeito a muito tempo, mas desde que o rapaz soltou a mão dela daquele jeito no restaurante e ficou quieto o caminho inteiro, Sayo ficou tentando entender o que teria acontecido, como dito antes, poderia ser apenas o sono, mas nunca se sabe, né.*

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