Corredores dos Dormitórios

Relembrando a primeira mensagem :

-Poste aqui caso esteja dentro dos dormitórios mas fora de qualquer quarto ou outro local específico.

* Ficou um tempão abraçada até ela desfazer o abraço. Soltou Miya e ficou uma numa distância bem pequena deles, só para tomar um arzinho. Realmente estava feliz de ter "sua família" reunida assim. Ouviu o que Miya disse e olhou para ela, e depois para Frank, com feição de dúvida.*

- Neko-chan tem razão... Acho melhor procurarmos em algum lugar onde, possivelmente, tenha mais gente...

*Abaixou o olhar para Pouce, voltando a acaricia-la.*

- Pounce, acha que consegue sentir o cheiro de alguém?

*Retribuiu o abraço de Miya, abraçando ela forte também. (sem machucar, claro).*

- Yey! Ganhei abraço também! ^^

*Depois daqueles abraços todos da família mais fofinha desse fórum, voltaram a falar do problema do congelamento esquisito.*

- Não, não tentamos acordar ninguém. Nesse meio tempo entre acordarmos e te acharmos, eu e a sensei só fomos até a cantina procurar mais gente acordada, mas não achamos. Bom, ao menos lá sabemos que não tem ninguém, lugar a menos pra procurar nessa academia enorme.

*Leva novamente uma sãs mais ao queixo para pensar para onde iriam agora. Depois volta a olhar para Yoko tentando responder o que ela disse.*

- Talvez... O terraço? Querendo ou não sempre tem gente lá a qualquer hora, então pode ser um bom lugar pra tentarmos. E é uma boa ideia Pounce ir tentando farejar alguém. Se notar alguma coisa nos avise, ok?

*Disse essa ultima frase para a gatona branca, fazendo um carinho na cabeça da mesma.*

*Assim que Sabine entra no corredor, nota algo muito estranho: as pessoas não se moviam, pareciam estátuas. Ela observava tudo sem entender nada.*

- Mas... O que é isso?

*Tentou agitar as mãos na frente do rosto das pessoas, tentando fazer com que respondessem de alguma forma, mas nada. Estavam completamente imóveis.*

- O que está acontecendo aqui?

*E será que era só ali ou toda Yokei Gakuen estava assim? Será que só ela estava normal? Sabine estava em um ponto do corredor norte onde não dava para ver ou ouvir a nossa querida família feliz, então pensou estar sozinha mesmo.*

- Maninho... Será que até você?

*Começou a se desesperar com a ideia do irmão estar assim. Sabine era uma garota muito forte em todos os aspectos, a única coisa que a desestruturava era pensar em perder Richard. Respirou fundo, precisava manter a calma e a cabeça no lugar. Apenas fechou os olhos um pouco e ficou ali se acalmando um pouco.*

*Pounce fez que sim com a cabeça, logo ela levantou e olhou para os lados, Pounce ia se preparar para sair andando para a academia quando sentiu a presença de mais alguém por ali, conseguiu ouvir um pouco a voz de uma pessoa, assim teve mais facilidade para saber de que lado a voz vinha, a gata olhou para Miya que entendeu o que era depois de alguns segundos.*

-Acho que Pounce encontrou alguém.

*Logo Miya subiu nas costas dela e a gata começou a correr na direção do corredor do norte, esperando que Frank e Yoko seguissem elas, quanto mais Miya e Pounce se aproximavam da onde a gata ouviu algo, mais atentas ficaram em tentar encontrar mais gente e resolver a situação, até que viram uma loira com os olhos fechados parada em um ponto do corredor, Pounce parou um pouco a frente da loira, a cheirando. Talvez ela estivesse acordada, Miya chamou por Frank e Yoko.*

-Tia Yoooko! Tio Fraaank! acho que encontrei alguém!

*E gato mia cutucou a loira, só pra ver se ela dava algum sinal de vida.*

*Se emocionou um pouco ao ver Frank abraçando a Miya e ficando todo feliz por também ter ganho um abraço. Estava tão feliz que mal podia conter dentro de si, fazendo algumas lágrimas de felicidade escorrer em seu rosto. Realmente conseguia vê-los como uma família: com Frank sendo seu marido, e Miya como sua filhinha. Tá que Miya não se parece muuuuuito com eles -na verdade, não parece nada-, mas o sentimento que importa, não é? Ouviu atentamente o que Frank disse e, após secar as lágrimas, olhou para ele com determinação.*

- Você tem razão! Com certeza tem gente no terraço!

* Logo começou a andar para as escadarias, quando notou Pounce agindo diferente. Logo Miya explicou o que era, e, bom, mais uma pessoa acordada! Isso é maravilhoso! Logo viu Miya sobre Pounce, partindo para um ponto dos corredores da ala norte. Olhou para Frank, e em seguida, saiu correndo com toda a sua velocidade atrás das duas. Como não estava com suas asas não conseguia ser tão rápida. Logo que chegou no destino, notou uma loira, provavelmente segundanista ou terceiranista. Aproximou-se dela, ficando ao lado de Pounce e Miya.*

- Ei... você tá... acordada? *Cutuca ela*

(Primeiro o Tio, depois a Loira kkk)

*E foi rápido, Pounce logo ficou agitada e olhando para Miya. Será que já tinha encontrado alguém? Com certeza a gata seria uma excelente ajuda para achar mais gente que tinha escapado desse acontecimento esquisito. Ele e Yoko logo correram atrás da gata e se depararam com uma garota loira no corredor. Ela estava com os olhos fechados, então Miya e Yoko começaram a verificar se ela estava mesmo acordada. Ele ficou só aguardando alguma reação.*

*Sabine estava concentrada em se acalmar, mas logo notou pessoas chamando por ela e sentiu os cutucões, e por fim abriu o olho direito (pq o outro é tampado haha), notando dois professores, uma garotinha e... aquilo era um tigre? Sabine se impressionaria mais com o animal se a situação atual já não fosse louca o bastante.*

- Ah, vocês estão se movendo! Que bom, então não sou a única! Fui sair pra treinar e me espantei ao encontrar todos assim.

*De fato, Sabine estava com roupas de ginástica, cabelo preso em uma trança e sua espada, guardada no transportador, nas costas. Mas seus planos seriam adiados, não ficaria tranquila enquanto não certificasse que Richard estava bem.*

- Sabem porque estão todos assim? O que pensam em fazer agora?

*Estava andando com uma certa velocidade, e era bem notável. Riko realmente queria ficar num lugar confortável com sua garota, e estava cada vez mais próxima disso. Ao chegar nos corredores, ficou olhando para a entrada das alas e ficou com, novamente, um ponto de interrogação em sua mente. Onde diabos era mesmo sua ala? Lembrou que isso aconteceu de manhã, quando conheceu Budo. Na verdade seu quarto poderia estar sujo, caso Budo não tivesse limpado as coisas, e provavelmente Reiko se irritaria. Após suspirar profundamente, virou-se para ela e olhou no fundo dos olhos dela.*

- Acho que tenho que te contar... Aconteceram umas coisas ontem de t-tarde...

*Parou de falar ao ouvir vozes. Espera, tinha mais gente acordada! Tá que Riko não ligava muito para isso, mas... talvez fosse bom ajudar, né? Talvez estivessem com problemas. Logo notou que as vozes vinham do corredor da ala norte, e assim, segurando firmemente na mão da garota, começou a correr em direção a aquela ala. Notou 4 pessoas e um... tigre. Ok. Voltou a ficar com cara de anus porque Riko. Quando fora falar algo, analisou a professora só de roupão de cetim e... "Tatsue Yoko"? Esse era realmente o nome dela? Riko gelou. Lembrou-se da conversa que teve com Reiko antes das coisas e se desesperou. Arregalou os olhos e virou na hora para Reiko. Não conseguiu dizer nada, só tentou segurar a mão dela firmemente como um sinal de "não faça nada".*

- Reiko...

*Seguiu com Riko, sem se importar, até que ela falou das coisas que aconteceram. Se preocupou um pouco, afinal, poderia ter sido algo perigoso! Olhou pra ela e assentiu.*

- Claro, claro, pode contar.

*E escutou vozes com Riko. Não que ela ligasse, mas seguiu na direção delas junto com Riko, até avistar uma mulher de roupão de cetim. Era bem... Gostosa. Achou interessante pelos primeiros dois milésimos, até perceber quem era: Tatsue Yoko. Arregalou os olhos, trincando os dentes e fechando os punhos, apertando a mão de Riko com mais força. Levou uma das mãos pra trás da saia, como se preparasse algo pra pegar ali. Sua nova e clássica instância de ataque. Com os dentes semicerrados, segurou com força algo dentro da saia e falou pra Riko.*

- É ela... Tatsue Yoko...

*Mas não fez nada, não era tão burra. Tinha muita gente ali, mas qualquer, absolutamente qualquer coisa, Reiko voaria diretamente na Yoko.*.

- Não fazemos ideia... ahn... ginasta-chan.

* E MAIS UM APELIDO FOI DADO. E esse foi o pior de todos, definitivamente. Estava muito feliz de encontrar mais uma pessoa nessa bagunça toda. Logo ouviu uns passos atrás de si, e abriu um largo sorrisão para ver quem era. Viu duas meninas, reparando na menina com olhos iguais, primeiramente.*

- MAIS PESSOAS! Que bom que voc...

* Travou. Foi prestar atenção na outra garota e seu corpo gelou na cabeça aos pés. Era Reiko? Pela reação dela, e como estava, com certeza era Reiko. Yoko pensou em pular para trás, para ficar atrás das pessoas ali, mas Miya e Pounce estariam na linha de tiro, e com certeza iriam se ferir caso Reiko tentasse algo. Tirou seu Bo out of nowhere, como sempre, e o fez ficar um pouco maior do que seu próprio corpo. Segurou o Bo com ambas as mãos, mas dessa vez numa posição defensiva. Obviamente ficou na frente de Miya para defende-la de qualquer coisa que viesse a acontecer.*

- REIKO-CHAN, POR FAVOR... QUALQUER COISA MENOS AQUI E AGORA!

*Não queria que Miya pensasse errado de si, principalmente pelas acusações de Reiko serem falsas. Yoko estava com uma postura diferente, não estava simplesmente fugindo. Yoko não deixaria ela machucar ninguém, e essa vontade de protege-los estava em seus olhos.*

[Wat esse apelido? Bem, é a Yoko, heh]

- Sabemos tanto quanto você sobre isso, ou seja, não sabemos de nada, senhorita...

*Falou o final da frase já querendo saber o nome da menina. Mas logo mais gente apareceu, duas meninas.*

[Caraca, sou o único homem acordado? =_=]

*Frank não sabia sobre Mugen, então na cabeça do loiro, por enquanto, ele era realmente o único cara ali. Mas ao menos os acordados estavam aparecendo aos poucos. Se espantou quando reconheceu uma das meninas, aquela que os tinha atacado no fliperama. Yoko logo pegou seu Bo from nowhere e ficou em posição de defesa, na frente de Miya, com certeza para protege-la. Frank também não pensou duas vezes e entrar na frente de Yoko. Entretanto, seria muito complicado se lutassem ali, em um corredor não tão largo e dessa vez tinha mais gente ao redor que podia se machucar.*

- Aqui não, por favor. Estamos em uma situação complicada, em um espaço apertado e com mais gente ao redor. Não façam bobagens, por favor.

*Estava falando calmo, mas muito sério e com certeza defenderia Yoko. Não deixaria ninguém encostar nela sem antes passar por ele.*

- Entendo. Sabine Kleiver, segundo ano.

*Respondeu ao Sensei. Mas logo mais duas meninas chegaram e o clima entre uma delas e os professores parecia estar bem esquentado. Pareciam que iriam brigar a qualquer momento. Sabine ficou quieta, no seu canto, mas esperta a qualquer coisa. Não se meteria, mas ficaria observando.*

*Elas já tinham se apresentado, e já tinha rolado brigas e brigas. Tirou o histórico de sentimentos da professora e do professor, notando que ambos são namorados, mas naquele dia mesmo eles se encontraram com Reiko e muitos sentimentos intensos rolaram. Yoko sentiu muita tristeza, e Frank muita raiva e vontade de proteger Yoko. Notou também que eles estavam completamente calmos, em um certo ponto. Frank queria proteger a todos ali, principalmente Yoko, e a professora queria proteger Miya com todas as suas forças. Não fazia sentido, pois Miya nem era da família dela. A cada segundo analisou melhor os professores, e eles estavam sendo sinceros quando pediram para não brigarem ali.*

- Senpai... por favor...

*Se concentrando um pouco mais, puxou o histório mais profundo dos sentimentos da professora na hora da briga. A professora realmente estava sendo sincera. A professora não fora a assassina, e se fosse, realmente não sabia que era. Apesar de Reiko estar segurando sua mão extremamente forte, Riko a fez soltar, dando um puxão bem rápido. Andando lentamente, foi até a frente do professor e materializou um grande escudo com sua mão, colocando na frente seu próprio corpo.*

- Reiko-senpaii, eles estão sendo sinceros. Yoko não matou seu pai, ela não faria mal a um mosquito, a não ser que mexam com a família dela. Se você continuar com isso, vai ter que passar por cima de mim. Eu não vou ficar no seu lado nisso.

*Disse friamente, para mostrar a ela que estava falando sério.*

*Yoko se pôs na defensiva, e Frank também, protegendo Yoko. Yoko pediu para evitar briga e Frank também, mas Reiko não tava nem aí. Queria mesmo matar Yoko, e passaria por cima de todos. Porém, não esperava que RIKO se pusesse à frente. Soltou a lâmina que estava prestes a sacar e mudou a expressão, um pouco assustada e muito decepcionada. Ela disse que Yoko era sincera, e que nunca teria matado seu pai. Como assim?! Tinha certeza! As pistas ligavam à ela... Mas... Riko não mentia... Suas deduções e análises eram perfeitas! Além do mais, a única pista que tinha era Yoko. O que faria? Não queria encostar na Riko, e acreditava nela, mas não queria acreditar que tudo aquilo, toda investigação tinha sido em vão. Como encontraria a assassina de seu pai?! Era muita coisa pra processar. A garota caiu, ficando de joelhos no chão e ficou a olhar o mesmo, com os olhos ainda arregalados. Algumas lágrimas começavam a escorrer, e ela deu um soco no chão, rachando um pouco do mesmo. Se abaixou mais ainda, encostando a testa no chão e fechou os olhos, tentando pensar em algo. Mas nada parecia funcionar. Então, não conseguiu segurar: As lágrimas fluíam rapidamente, e tudo que fez foi gritar. De raiva, de tristeza, de decepção, de arrependimento por ter quase matado alguém inocente, de arrependimento por ter feito tanta coisa pra nada... Gritou por algum tempo, e depois se encolheu mais ainda.*

- Por que...? Por que... Nada dá certo...? Eu... O que eu faço...? Como vou descobrir...? Ah... Merda... AAAAAH!

*E gritou novamente, chorando e mantendo-se encolhida ali. Estava em desespero completo, não sabia nem ao menos o que pensar, o que fazer, o que sentir.*

(OBS: Basicamente nesse post Miya vai ajudar quem estiver chorando, como eu não lembro se a Reiko é boa eu posso estar falando muita merda nesse post. Então se for o caso, ignorem ele. -Q )

*Depois de alguns minutos observando tudo que Miya conseguiu entender é que tinha alguém chorando na sua frente, ou quase na sua frente, e que estava um clima tenso no ar. A garota desceu das costas de Pounce e fez ela ficar atrás do Frank e da Yoko, ela não conhecia a menina que chorava ali na frente, nunca tinha ouvido falar dela, porém nada a impedia de querer ajudar, ela não gostava de ver pessoas tristes, então ajudava da forma que podia. Gato mia suspirou e passou entre Frank e Yoko, caminhando até ficar na frente da menina que chorava e a cutucando, esperando que ela a olhasse.*

-Reiko?... Ei, olha pra mim.

*Gato mia colocou uma mão no queixo da menina, fazendo ela levantar seu rosto, fazendo isso, Miya sorriu de forma verdadeira para a garota e limpou suas lágrimas.*

-Não quero te ver chorando, tá?

*Miya não ligava pro clima tenso ali, ela apenas queria ajudar e não queria ver ninguém triste.*

-A gente não se conhece mas... olha, sempre que precisar de ajuda, para qualquer coisa, pode contar comigo, e pelo que entendi, vocês falavam da Tia Yoko e bem, ela é uma pessoa muito legal e boa, ela e o tio Frank me ajudaram quando eu mais precisei.

*Ela não queria que Reiko chorasse, ela não gosta mesmo de ver alguém chorar, ela pode nem conhecer a pessoa, mas vai tentar ajudar de todas as formas.*

-Ei! Por aqui tem muita gente boa e muita gente má, eu não sei o que você quer descobrir mas eu vou te ajudar ok? Não chore, você é uma pessoa incrível, que fará muitas coisas incríveis. Eu sei disso. E sempre, que precisar de ajuda, não importa quando, pode contar sempre comigo.

*Miya até abraçaria Reiko, afinal abraços em tais horas são muito uteis, mas não sabia se Reiko gostava de abraços.*

-Hm?

*Ele sai do quarto e chega naquele ponto do corredor em que muitas pessoas estavam reunidas. Era possível ver alguns NPCs congelados, como se fossem estátuas. Cutucava-as em vão, pois não respondiam... Mugen notou que estava acontecendo alguma coisa entre as pessoas ali. Como já esperado, a menina da cabeçada no terraço era quem agora parecia estar como o doppel quase sempre esteve: triste, abalado, confuso, sem saber o que sentir e o que pensar. E além dela, as alunas que ele não conhecia (Sabine e Miya) e dois professores, além da pessoa que havia tentado matá-lo no terraço, aquela que o havia julgado como "inimigo". Chegando perto deles mas não muito, afinal ficar unidos numa situação como aquela era o melhor a se fazer, Mugen ficou apenas observando a situação e seu desenrolar. Até porque da última vez que tentou se pronunciar quase morreu '-'*

[Parece que as outras pessoas que se movem estão todas reunidas aqui... Será que querem descobrir o porquê disso como eu quero ~~ou será que vai todo mundo falar que eu sou inimigo e tentar me matar?~~]

*E só um pouco depois viu também que tinha um animal ali. E ainda estava com medo de Riko matá-lo, claro. Mas por fim, recostou-se numa parede e ficou apenas observando a cena.*

*Yoko olhou toda aquela e ficou nenhum momento sem fraquejar. Estava mais determinada em proteger Miya do que nunca. Se emocionou um pouco ao ver Frank entrando na sua frente, mas já sabia que ele iria defende-la pelo resto de suas vidas, mas o que a surpreendeu foi a possível namoradinha de Reiko entrando na frente de Frank e colocando um grande escudo para defender a eles. Será que ela era de alguma raça que via o interior da pessoa? E, ao menos, isso existia? Bom, que seja... tinha muitas pessoas a defendendo.*

- Reiko-chan por fa...

*Antes que continuasse, notou ela ficando esquisita. Não sabia o que fazer, a não ser observar. Logo viu Reiko caindo de joelhos e fazendo tudo aquilo. Chorando, rachando o chão e tudo mais. Yoko fez seu Bo voltar para o lugar que veio, que nem ela mesma sabe onde é, e deu um passo para frente, pronta para correr e ajudar Reiko, mas ouviu um barulho vindo atrás de si. Virou-se para trás e quando viu, Miya estava descendo para ir falar com ela. Ficou receosa por um instante, mas... confiou em Reiko. Reiko estava tão desesperada que não faria mal algum a Miya, talvez. Ao começar a ouvir as palavras da pequena, deu uns passos para frente, ficando ao lado de Frank. Segurou a mão do loiro bem forte, apoiando a cabeça sobre o ombro dele. Suspirou profundamente. Deve estar sendo difícil para a terceiranista... Só de ver aquela cena os olhos da professora se encheram de lágrimas, mas as controlou só para ser um exemplo aos alunos que ali estavam, fora que mais uma pessoa "descongelada" chegou ali. Não disse nada, somente observou sua pequena Miya tentando ajudar Reiko.*

- Wow... que legal.

*Se impressionou com o escudo que a garota do cabelo branco fez. De início parecia uma mão mecânica e então mudou totalmente de forma, virando o escudo. Além disso, também não esperava que ela os defendesse dessa forma e nem o que ela falou, parecia que os conhecia totalmente apesar de nunca terem se visto. Não falou mais nada, apenas continuou observando tudo atentamente, mas então viu a valentona e briguenta Reiko ir ao chão, toda frustrada, irritada, chorando. Parecia completamente perdida agora que reconheceu que Yoko não era culpada, ela realmente queria achar o assassino do pai. Não sabia o que podia fazer ou dizer nesse momento, apenas permaneceu calado. Então Miya toma a frente e tenta animar a menina com sua doçura típica. Escutou todas as palavras bonitas que ela disse, enquanto segurava forte a mão de Yoko, que ficou bem emocionada com tudo isso. No fim, Frank relaxou e voltou a sorrir de leve, olhando para Reiko.*

- Ficou claro pra mim que você tem uma história de vida muito mais difícil do que nós podemos imaginar. Mesmo que tudo isso tenha acontecido entre a gente, eu não posso te julgar pelo que você fez. Como eu disse para a Neko-chan uns minutos atrás, eu nunca desisto de ninguém, nem dos mais problemáticos, porque eles podem ter passado por situações na vida que eu nem imagino. Então, sempre que precisar pode me pedir ajuda também, ok?

*Sabine permanecia em silêncio todo o tempo, apenas acompanhando o desenrolar da história. Parecia que muitas pessoas ali na academia tinham histórias bem complicadas e tristes, mas de algum modo, alguns conseguiam encontrar pessoas que poderia ajudar a achar um novo caminho. Esses três na sua frente, os dois professores e a garota gatinha, pareciam ser pessoas bem confiáveis e que poderiam ser bons exemplos para muitos ali. Então ela nota um garoto mais ao longe, só observando tudo também, parecia bem melancólico, pensativo e solitário. Então Sabine finalmente faz alguma coisa e resolve se aproximar do rapaz.*

- Hey, não fique aí sozinho. Parece que vai ficar tudo bem agora entre eles.

*E sorriu gentilmente para o garoto solitário.*

*Achou que Reiko se enfureceria mais ainda por ter ficado ao lado dos professores, mas... estava enganada. Quando viu, Reiko estava descontando a raiva/frustração no chão, e isso machucaria mais ainda as mãos já maculadas dela. Desfez o escudo com isso, voltando a ficar com sua cara de ânus como sempre. Riko não sabe muito bem interagir com pessoas, mesmo sendo a garota que está gostando, mas seu coração disse para ir ampara-la, e foi o que ia fazer, até ver Miya fazendo isso. Materializou um tapa-olho e o colocou no seu olho amarelo -o biônico-, finalmente. Por um instante perdeu sua feição comum e ficou cabisbaixa. Olhou para o chão e deixou que os seus longos cabelos brancos tapassem seu rosto. Queria ajudar Reiko, queria ser útil, mas Miya, que nem a conhecia, pareceu mais útil. Algumas lágrimas escorreram do rosto de Riko, caindo no chão. Saíram lágrimas de seu olho biônico, também, mas na posição que estava, talvez ninguém a visse chorar. Ver sua garota assim partia seu coração em pedaços, e saber que era inútil só piorava.*

- Vou para o meu quarto.

*Disse isso do nada, dando as costas para todos que estavam ali. Saiu do corredor de cabeça baixa, indo em direção ao corredor da sua ala, mas antes que o fizesse, secou suas lágrimas e voltou correndo até onde estavam. Não disse uma palavra. Simplesmente pegou Reiko no colo, segurando-a como um bebê e levou para seu quarto o mais rápido possível.*

[Parece que elas se gostam de verdade...]

*Enquanto observava tudo, a colega loira veio falar com ele, toda gentil e simpática. Mugen rapidamente desencostou-se da parede e retribuiu o sorriso com um seu. Agora, com certeza era a personalidade dele que estava no comando. Sua humildade já vinha facilmente à tona!*

-Sim, parece que já está ficando tudo bem mesmo!

*Disse ele olhando para a moça.*

-Esquisito isso que tá acontecendo, né? Essas pessoas paradas... Você e eles foram os únicos que eu vi que não estão "congelados" nessa madrugada eterna tão esquisita...

*Se referia aos professores, as garotas que estavam de saída e a outra.*

*Miya observou a cena de Reiko sendo carregada, ela notou a química do amor entre elas, sim ela conseguia sentir essas coisas, enquanto encarava pra onde as garotas foram, Pounce andou até o lado de Miya a olhando, logo Miya olhou para a gata com os olhos brilhando.*

-Pounce, acho que temos um novo ship por aqui.

~~AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEHO SHIPS, SHIPS EVERYWHERE~~

*E começou a dar alguns pulinhos com a ideia de um novo ship. Ela se virou para Frank e Yoko ainda com certa alegria por um ship novo.*

-A onde podemos ir agora? parece que o pessoal ta acordando, algo assim. >_>

*E olhou para a loira conversando com um menino, não ela não podia fazer um ship com eles, não se combinavam, ela esperava uma resposta deles também.*

* Ouviu também o que seu loiro disse para Reiko, e quando fora abrir a boca para falar algo também, a namoradinha de Reiko foi embora. Ok, ok. Respirou profundamente e abriu a boca para falar e PELA TERCEIRA VEZ SEGUIDA foi interrompida. Viu a menina de cabelos brancos voltando correndo, pegando Reiko no colo e correndo para longe deles o mais rápido que conseguia, sem nem olhar para eles. Que... estranha. Após mais um suspiro, de alívio talvez, virou seu rosto para Frank e disse meio baixinho para ele.*

- Acho que a Reiko-chan achou alguém que amoleça esse coração de pedra dela...

*Deu uma risadinha baixa. Estava feliz por Reiko achar alguém que, possivelmente, vai cuidar dela com o amor e carinho que ela nunca teve. Na verdade, que teve mas acabou perdendo por conta de uma pessoa horrível que ainda iria ser desmascarada. Disse baixinho para Miya não ouvir, vai que ela não sabia que existia homossexualidade no mundo, mas... a cara dela e de Pounce (imaginei aquela imagem que tu já mandou, Rafa. OUASDOAHSD)... Logo ouviu Miya pulando pelo novo ship, começando a rir bastante. Ao voltar a pensar nos congelamentos, virou-se para Mugen e Sabine, que não fazia ideia dos nomes.*

- Vocês... viram ou ouviram mais alguém?

- Sim, eu estranhei estar escuro quando acordei. Cheguei até a pensar que tinha dormido por um dia direto, haha. Mas então sai e vi tudo parado, só eu me movendo... Fiquei bem preocupada. Por sorte eles me encontraram logo depois. Mas ainda quero achar meu irmãozinho e ver se ele está bem.

*Com "irmãozinho" parecia que era uma criança ou alguém pequeno, o que não era nem um pouco o caso de Richard. Sabine o chamava assim por ser a mais velha simplesmente. Logo depois ela nota a menina do tigre falando com ela.*

- Eu realmente não sei o aí fazer agora. Na verdade eu queria era saber como isso começou... Talvez com isso pudéssemos fazer algo e fazer tudo voltar ao normal.

- Sim, tomara mesmo. Quero que ela fique bem.

*Disse ainda segurando firme a mão da amadas em seguida lhe deu um beijinho na testa, ja que ela estava tão pertinho. Frank achou graça de Miya e Pouce pulando por causa do adorável ship novo, mas que não é a música da Pitty, e riu das duas.*

- Heh, depois quero ver sua Shipping Wall, Neko-chan.

*Depois, voltando ao assunto principal, sobre o congelamento.*

- Hum... Então você estava dormindo até agora pouco e acordou. Neko-chan também estava imóvel quando eu e Yoko acordamos, mas depois de um tempo ela acordou e se juntou a nós. Me parece que, o que quer que tenha acontecido, está perdendo o efeito aos poucos. Mas podemos até investigar sim e ver se não podemos resolver essa situação mais depressa, fora que eu realmente to curioso para saber o que aconteceu exatamente.

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