-Quarto 110

-Este quarto está registrado no nome de Fubuki Sae.

*Sae chega no seu quarto, que estava como sempre bem arrumado e asseadinho. Trancando a porta, ainda lembrando de Yukio puxando Mizuyo para longe, fica pensando no que ele poderia ter dito a ela. Os dois de certa forma se pareciam, com olhos azuis fortes e cabelos prateados, mas os traços individuais não eram nada semelhantes tirando estas cores. Poderia ser apenas coincidência, ou talvez eles pudessem ser primos... Mas Sae, que convivera tendo contato com Yukio desde o ensino médio, nunca soubera de algum parente dele que pudesse ser próximo o suficiente a esse nível. Sae, ainda encucada com esse assunto, entrara no banho, relaxando na banheira quentinha. Ficara por lá cerca de meia hora, saindo depois de se lavar toda, ainda com cabelos molhados. Veste apenas um roupão preto e fica no meio do quarto, de frente para o espelho do seu armário, secando seus cabelos com seu secador. O barulho alto do aparelho talvez fosse o suficiente para não deixar sua mente continuar pensando em coisas no momento desnecessárias.*

*Sae, depois de secar seus cabelos, tira seu roupão preto e veste um pijaminha todo branco, agora, bem confortável, de algodão fofinho. Não estava tão frio a ponto de precisar mais do que aquilo. Insatisfeita com seu dia, a médica deita-se na sua cama e demora quase uma hora inteira pra conseguir dormir, girando pra um lado e para o outro no colchão, jurando para si mesma que faria o possível para ter dias melhores a partir da próxima manhã.*

*Apesar de não ter tido o melhor dia do mundo ontem, hoje Sae acordou bem animada. O solzinho da manhã sendo forte e com ventos agradáveis deixava ela se sentindo mais disposta para enfrentar mais 24 horas de rejeição de Yukio ou trabalho duro na ala hospitalar. Nada que ela já não tivesse acostumada. Levantando-se após passar quase dois minutos só se espreguiçando, a médica toma um copo de leite e deixa algumas fatias de pão na torradeira enquanto para na frente do seu armário para se arrumar. Como uma boa médica, naquele dia ela separou sua calça jeans e camisa social acinturadinha, de botão, tudo branquinho. Vestiu-se rapidamente, pôs as coisas necessárias para o dia na sua bolsa e jogou o jaleco por cima do ombro, para colocá-lo logo mais. Comeu os pães torrados que acabavam de sair da torradeira, foi até o banheiro e escovou seus dentes, deu uma ajeitada no cabelo e após estar impecável, foi até a porta, calçou seus sapatos também brancos e saiu de lá, mantendo a porta trancada como sempre.*

*Sae chega no seu quarto e deixa a porta destrancada. Fechada, mas destrancada. Deixa as luzes apagadas e apenas a janela aberta, deixando a iluminação do por do sol entrar, apenas, mantendo o quarto alaranjado, até um pouco arrosado dependendo do cantinho. Esperar deitada na cama era muito "passivo", ela estava jogando na agressividade hoje, portanto simplesmente, usando aquele Yukata branco sem nada por baixo, sentou-se em cima da Mesa do meio do quarto, com as pernas cruzadas uma sobre a outra, apoiada sobre suas mãos que ficavam para trás, dando-a balanço sobre o corpo. Mantinha o olhar fixo na porta, apenas esperando. Em menos de cinco minutos ele chegaria. Conhece Yukio... Ele gosta de evitar as coisas, mas nunca funcionou muito bem sob pressão. Parece que hoje, a vitória é de Sae.*

*Yukio abre a porta de supetão e entra no quarto, trancando-a logo depois. Virando-se na direção de Sae, o coração do bruxo deixa escapar uma batida mais forte, perde o ritmo, acelera e enlouquece. A luz da janela atrás dela, alaranjada e rosa, era forte o suficiente para encobrir o ambiente inteiro e fazer com que apenas a silhueta de Sae pudesse ser vista sobre a mesa, de pernas cruzadas. A silhueta e seus olhos verdes, brilhantes, hipnotizantes, por através daquele bar de óculos que eram ainda um charme a mais para Yukio. Ele não conseguia controlar suas pernas, elas se moviam rapidamente na direção da raposa, não deixando tempo para quaisquer palavras que pudessem ou não ser ditas, apenas o levavam contra ela, empurrando seu corpo contra o da mulher, agarrando-a com as mãos em sua cintura e selando-a com um beijo forte, duradouro e excitado, fazendo os lábios e as línguas se encontrarem em sincronia, se mesclando em perfeito ritmo, se tornando um objeto só de puro desejo e paixão. Aquele mago com uma inteligência e um QI de vinte gênios juntos não dava a mínima para a sua razão, e deixava o seu corpo agir. Poucas vezes na sua vida ele se sentira tão bem como naquele momento. Talvez porque finalmente algo conseguira desviar totalmente esse foco racional de seu cérebro, levando-o totalmente para o lado das sensações, emoções, luxúria. Parecia, naquela cabeça que voava a milhão, que ele nem sequer sabia direito o que estava fazendo. E talvez não saiba, mesmo.*

*Havia coisas no universo que os seres humanos ainda estavam para descobrir. Curas para doenças terminais, locais isolados em grandes oceanos, vidas em outros planetas ou a existência além das galáxias, ou talvez até mesmo a existência dos Youkais que, ali naquele local, era algo até que normal. Mas aquilo não chegava perto da confusão que surgiu na cabeça de Sae quando foi emboscada pelos lábios de Yukio. Não era um tipo de confusão que a deixava nervosa, mas que lhe tirava o chão, o teto, o ar, a deixava sem saber o que fazer, afinal de contas era aquilo o que ela mais desejava a anos, desde que conhecera aquele Kouhai no seu terceiro ano de Colegial, apaixonara-se e o tivera como seu objetivo amoroso desde então. Não conseguia olhar para mais homem nenhum durante toda a sua vida a partir daí, tinha olhos apenas para aquele mago artista, mesmo depois que suas vidas tomaram rumos diferentes e ela achava que jamais o veria novamente. Mas então de repente seus caminhos voltam a se cruzar como profissionais na mesma academia, e depois de mais de um ano tentando tê-lo em suas mãos, finalmente algo dera resultado, finalmente ela fizera os instintos dele agirem mais fortes que a razão. Talvez depois que tudo isso terminar, ele se arrependa e não queia mais nada. Mas só saber que aquilo que estava acontecendo não era algo impossível já dava a ela uma infinita esperança de tê-lo para sempre. Sae não tinha tempo para respirar, sorrir ou demonstrar qualquer outro sinal da extrema felicidade que sentia em seu corpo inteiro. De repente, ela sentiu-se até fraca, com uma espécie de tonteira, tremiliques em suas pernas e braços a deixavam mais frágil, entregando seu corpo inteiramente apenas àquele homem que, agora, a desejava tanto. Com a pouca força que ainda tinha, tirou seus braços da mesa atrás de suas costas e abraçou o pescoço de Yukio, de olhos fechados, ritmando sua língua com a dele em uma dança única, tornando-as um único corpo. Deixava sua voz escapar de leve com alguns gemidos abafados pelas bocas coladas, e a pouca respiração que saía deles era rala, pesada e sonora. Seu rosto ficava vermelho, sua pele suava de leve apenas com aquilo. Era estímulo demais para que ela aguentasse numa boa. Sem forças para se manter sentada na mesa e com os braços não mais como apoio, ela acabou por cair deitada na mesa, puxando-o para cima de seu corpo. Agora estavam os dois sobre a mesa, beijando-se como se fosse a última coisa que pudessem aproveitar em suas vidas. Deliciando-se, Sae queria que aquele momento durasse para sempre. Se ela simplesmente morresse ali, já estaria feliz por ter existido. Mas pode ter certeza que ela ficará bem vivinha... Até tudo o que tem que ser feito para matar esse desejo carnal imperdoável seja executado com sucesso.*

*Hmmm... "Na mesa mesmo? Ok.", era o que os instintos de Yukio diziam antes dele pensar no que estava fazendo... Aliás, esqueça, ele NÃO vai pensar no que estava fazendo. Tantas coisas belas para se ver no mundo, principalmente aquela linda mulher de cabelos dourados iluminada pela luz arrosada do anoitecer e ele não via nada, com seus olhos fechados enquanto a beijava profundamente, com força, com desejo, apaixonadamente, respirando até de forma profunda apesar do ritmo se manter veloz. O som das bocas se arrastando, encontrando e desencontrando chegava até a ficar "feio", num sentido mais "pervertido" da palavra, caso alguém apenas ouvisse. As mãos de Yukio começavam a se mover livremente, independendo do seu corpo ou de seu cérebro, acariciando a cintura de Sae e subindo aos poucos, até chegar no seu busto, enchendo sua mão direita com o seio esquerdo dela, arrastando sua mão pelo mesmo, lhe fazendo carícias, sentindo cada milímetro. Sua outra mão arrastava-se pelo Yukata da mesma, como se desejasse tirá-lo de uma vez só. Fim de total razão daquele mago por um bocado de tempo.*

*Sae não só tinha perdido a razão como Yukio, mas também já tinha simplesmente enlouquecido. Estava totalmente fora de si, aquilo era tão excitante que ela não se continha. Aquele beijo longo e profundo, cheio de lambidas, mordidas, saliva, molhado, aquilo causava reações em seu corpo inteiro. Ela não parava de se revirar e tremer, deixando Yukio fazer o que quisesse com seu corpo, tornando-se o mais puro brinquedo daquele mago, não se importando nem um pouco em ser um objeto, de ser totalmente possuída por ele. Seu corpo estava quente, fervendo, parecia que derreteria a qualquer momento... Ah, e aquelas mãos... Aquelas mãos artistas de Yukio a apalpavam em pontos muito sensíveis do seu corpo, e pareciam procurar a saída daquele Yukata. Sae, ainda no instinto mas em velocidade alta - a destreza natural de uma raposa nunca a deixaria na mão principalmente quando mais necessitasse - simplesmente desamarrou o Obi daquela peça, fazendo com que o Yukata praticamente se desmanchasse nas mãos do rapaz.*

-Você também pode tirar isso tudo, sabia?

*Os seios de Sae estavam totalmente a mostra. O volume e formato perfeitos dos mesmos eram uma visão perfeita para qualquer um ~~inclusive pela off~~. E não eram só os seios que estavam expostos, mas todo o seu corpo. Era algo que Yukio tinha visto a menos de 24 horas atrás na Sala de Artes para fazer aquele desenho... Mas agora era diferente. Ele não estava olhando-a com olhos artísticos, mas com pura luxúria, que era o que mais a deixava feliz e excitada ao mesmo tempo. Sae gemia, deixava sua voz sair sem querer, era involuntário, mas parecia que a cada espasmo de voz que dava, o prazer era liberado em uma leve explosão pelo seu corpo, como se tomasse um leve choque que movia cada ponta do seu corpo para uma direção aleatória. A raposa voltava a beijá-lo como antes, mas agora passando as mãos pelo tronco dele, por baixo da camisa, abaixando estas mesmas mãos até as calças dele, querendo já abrir o cinto dele, mas não tendo muito sucesso uma vez que seus dedos ficavam trêmulos e irrequietos.*

*Yukio sentia como se suas calças começassem a ficar apertadas por um motivo muito simples: reação física, tesão, excitação pura. Seu corpo começava a suar sozinho, e sem ele se tocar dos movimentos que já estava fazendo, deixou sua camiseta ser totalmente retirada, seu cinto ser aberto e colou o seu corpo no dela, sentindo os seios de Sae no seu tronco, sentindo a pele dela na sua, sentindo o calor dela por completo. Suas bocas meladas de baba dançavam juntas, derretiam naquele calor. Nada era visível de "fora", mas os dois podiam sentir como se houvesse uma névoa densa e pesada por ali. O mago então logo deixou suas calças caírem, ficou apenas de cueca, roçando suas partes íntimas nas partes íntimas já nuas de Sae, passando a mão na bunda dela, apertando-a, sentindo-a a cada milímetro, não deixando escapar um detalhe daquele corpo nu perfeito. Agora ele não precisava entendê-lo visualmente, mas sim com seu tato, com suas mãos, com seu coração. As únicas peças de roupa que ainda se mantinham no corpo de Yukio eram sua cueca e sua touca... E ele já sentia a necessidade de ir tirando a primeira. Claro, ainda mantendo-a, ele continuou suas carícias, beijos e atividades com Sae... E não queria parar aquilo de jeito nenhum.*

*Sae se sente ainda mais "possuída" com aquilo, deixa seu corpo ser totalmente usado pelas mãos, dedos e boca de Yukio. Sentia em cada milímetro de sua pele algo que parecia se espalhar por cada pequeno pedaço de seu corpo. Seus mamilos estavam eretos, e ela inteira estava arrepiada. A sensação aumentava, era como se ela ficasse mais e mais sensível a cada segundo que corria. Usando seus pés mesmo, começou a bagunçar a cueca de Yukio, e então com as mãos, tirou-as totalmente, deixando agora ambos completamente nus. Sentia bem no meio de suas intimidades, bem na parte mais sensível, o membro de Yukio roçando, sem entrar. Ela ficava até mais vermelha, como se desse uma ligeira timidez ao ver que ele provavelmente perceberia que ela estava extremamente excitada, molhada, deslizando aquele membro sem nenhuma resistência. Moveu suas mãos até o mesmo e começou a pegar nele, acariciando-o, movendo seus dedos para cima e para baixo, usando a outra mão para dar arranhões nas costas dele, sem parar os beijos em momento algum. Sae já suava, arfava, movia-se intensamente como se já tivesse atingido o ápice, sendo que mal havia começado.*

*Yukio sentia como se estivesse preparado para fazer o que devia ser feito, mas alguma coisa lhe dizia para se segurar mais um pouco. Não, não era sua razão voltando, e sim o contrário: seu desejo lhe dando mais e mais ideias ótimas para se aplicar até mesmo na hora "H". Então, ao invés de iniciar o ato penetrando-a, ele continua apenas "roçando-se" contra ela, sentindo as intimidades dela ao mesmo tempo que aquela mão delicada e pura pegava naquele membro ereto e não tão puro assim, se é que entendem. Aquilo o excitava mais ainda, mas ele se segurava, se mantinha firme sem partir logo pra "surpresa", deixando-a cada vez mais ansiosa para fazer aquilo que queria a tanto tempo.*

-Você vai ter que me provar que quer isso se quiser continuar...

*Provoca Yukio, com um sorrisinho malicioso olhando novamente bem no fundo dos olhos de Sae, finalmente interrompendo levemente aquele beijo que já durava vários minutos.*

(UAHUAHUAHUAHAUHAUHAUAHUAHAUAHUAHUAHAUAHUAHAUHAUHAUHAUAHAUHAUAHUAHAUAHUAHAUAH UAHAUHAUAHAUHAUAHAUHAUAHUAHAUAHUAHAUHAUAHUAHAUHAUAHUAHAU MEU DEUS ESSA SIGN AUHAUHAUHAUAHAUHAUAHUAHAUAHUA COMOLIDAR)

-Te provo isso quantas vezes quiser.

*Responde Sae, empurrando Yukio para o lado. Ainda bem que aquela mesa não tinha cadeiras do lado naquele momento, ou seja, os dois simplesmente caíram no chão, Yukio de costas para o piso - a altura do móvel não era muito grande, portanto não o machucaria - e Sae sentada por cima dele já agachava ainda mais o seu corpo, grudando-os novamente, mas dessa vez movendo-o mais intensamente, não só beijando-o, mas lambendo o pescoço do rapaz, dando mordidinhas, beijinhos, descendo até o torax dele, no qual dava leves arranhadinhas junto com suas carícias com a boca. Logo se moveu até seu abdômen, deixando-o melado com sua saliva, lambendo-o cada vez mais apaixonadamente, até descer o caminho todo até o membro viril e ereto de Yukio. Inicia com uma moridinha de leve na base do mesmo, só para dar aquela arranhadinha, mas logo põe a língua para fora novamente e começa a lambê-lo como se fosse um sorvete, de baixo para cima, melando-o bastante também. O cheiro, a forma, a sensação daquele pedaço de carne com pele roçando em sua boca, sua língua e seu rosto a deixavam ainda mais excitada. Ela, também, já estava toda melada e sentindo uma vontade absurda de simplesmente penetrá-lo em suas intimidades, mas faria Yukio se sentir o melhor possível antes de tal. Então finalmente caiu de boca no membro dele, praticamente engolindo-o, aguentando-o inteiro na boca mesmo sendo toda pequenininha e compacta... E digamos que Yukio não era nem um pouco mal-servido. Aquela boca de raposa parecia conseguir comportar algo a mais, realmente. Chupando-o inteiro com gosto, chegava a fazer barulhos "sujos", impróprios, pervertidos. Seu rosto ficava cada vez mais vermelho, e sua respiração mal funcionava direito... Assim como sua razão que, também, já se fora faz tempo.*

-Aaahhh~~....!

*Yukio chegava a ficar desajeitado. Naquela situação que estava, ele mal ligava para qualquer dor que pudesse ser causada pela queda, mesmo porque nem era tão forte assim mesmo. Deixava sua voz sair sem querer, ao sentir os lábios, a língua e a boca de Sae na sua parte mais sensível. Ele parecia derreter inteiro, a começar por ali mesmo, espalhando aquela sensação por todo o seu corpo, todo quente, suado, arfando e simplesmente deixando aquilo tudo acontecer, sentindo-se no paraíso. Nunca tivera aquilo sendo tão bem feito quanto estava sendo naquele momento. Move suas mãos então até a cabeça de Sae, acariciando os cabelos dela, sentindo ainda melhor aquele movimento perfeito. As pernas dele chegavam a ficar meio bambas, molengas, parecendo perder as forças. Yukio não aguentaria muito mais tempo só naquelas preliminares...*

*Sae percebe que Yukio realmente já não tentaria "lutar" contra aquele desejo de forma alguma, estava chegando a perder as forças, enquanto Sae aumentava ainda mais o seu ritmo, deliciava-se com aquele membro dentro de sua boca, lambendo-o, fazendo barulhos pervertidos, batendo-o no rosto, como se fosse algo supremo, que ela desejava absurdamente a anos... O que não deixava de ser verdade. Não é que desejava "aquilo ali" a anos, mas Yukio num todo, completo, junto a ela, tornando-se apenas um. E aquele desejo louco a instigava a esfregar aquele membro não só no seu rosto, mas ir descendo pelo seu corpo. Ela então subiu seu tronco, esfregou-o em seus seios, sem seus mamilos, em sua barriga, deixando-a toda melada assim como sua boca estava, até chegar em suas partes mais íntimas, esfregando-o contra, apenas.*

-Yukio... Eu não aguento mais esperar... Eu quero você inteiro, Yukio... Dentro de mim...

[/henatasfado]

*Yukio se esqueceu de que aquela provavelmente era a primeira vez de Sae, afinal ela realmente vem "se guardando" desde a adolescência para ele, pelo jeito. Mas instigado por aquele desejo infinito, explodindo em sua mente, ele segura-a pelos ombros e a joga no chão, virando as posições e ficando por cima dela. Como estavam em um lugar ligeiramente apertado, afinal já caíram no chão da mesa e agora estavam próximos a uma parede com um móvel qualquer, acabou batendo seu corpo desajeitadamente contra o tal móvel, ligando alguma coisa que ele nem parou pra ver se era uma TV, um rádio ou um computador, tanto faz, mas que começou a tocar uma música em um volume alto, que começou a cobrir as vozes dos dois enquanto Yukio, sem medo ou receio algum, penetrou Sae com seu membro ereto e duro feito uma rocha, latejando dentro da mesma, movendo seus quadris de um jeito que deslizava facilmente. Sentia o interior de Sae em seu membro viril, molhada, apertando-o, sugando-o cada vez mais para dentro.*

Spoiler:

-É isso o que você queria, é?

*Yukio começava a suar, transpirando pelo rosto, pelos braços, pelo tórax, escorrendo, deixando o ar daquele quarto ainda mais pesado e denso, deixando sua voz escapar de forma meio rouca, desinibindo seus desejos, mostrando que ele também, ao menos naquele momento, desejava Sae acima de tudo.*

*Sae, inicialmente, apenas tem um serto susto, enquanto é jogada de costas no chão e vê Yukio se posicionando entre suas pernas, nu, por cima, preparado para tomar a maior de todas as iniciativas naquele momento. Mas depois do susto, ela chega a soltar um leve urro junto com um gemido desajeitado, largado, rouco e quase gaguejado, ao sentir aquele membro - que não era nem um pouco "bondoso" não, com aquele tamanho todo - entrando de uma vez só, com uma única estocada, iniciando o movimento de pistão em um ritmo acelerado. De fato, Sae, apesar de sua idade adulta, ainda era uma virgem até aquele momento, e sentira no ato uma dor extremamente forte, que parecia estar rasgando-a completamente por dentro, ao invés de apenas um pequeno pedaço. Entretanto, o desejo que ela sentia por aquele homem era tão grande, tão forte, que em questão de segundos substituiu toda aquela dor por um libido, um tesão descomunal, deixando-a tremendo levemente, sem forças, soltando gemidos contra sua vontade. Sua visão se tornava embaçada, como se uma névoa densa tomasse conta de sua cabeça, enquanto seu corpo já suava como se estivesse fazendo mais de cinquenta graus centígrados dentro daquele cômodo. Sae deixava seu corpo ser balançado, mexido pelo movimento forte de Yukio, sentia-o dentro de si, sentia-se derretendo com ele, sentia como se de fato se tornassem apenas um único corpo. Os gemidos eventualmente ficavam mais altos, mais arrastados, enquanto ela só conseguia ter forças para levantar os braços e arranhar o peito de Yukio, deixando marcas avermelhadas no mesmo, fechando os olhos, sentindo aquela música entrar pelas suas orelhas e se espalhar pelo seu corpo, deixando sensações que mais se pareciam choques deliciosos se espalharem por cada uma de suas extremidades. Sae estava, de fato, sentindo a melhor sensação de sua vida até então.*

*Yukio suava fortemente, pois além de estar fazendo os movimentos ininterruptos, estava sentindo um calor que não vinha do ambiente, mas sim de Sae. Ele juntou seu corpo ao dela, sentindo os arranhões e arrepiando-se todo com os mesmos. Abraçou-a, jogando sua mão por trás das costas dela, erguendo-a junto a seu corpo, colados, levantando-se e jogando-a, sem tirar "de dentro" nesse tempo todo, em cima da mesa em que tudo começou. Ele, no entanto, não subiu na mesa, apenas deixou-a sobre a mesma, olhando seu corpo perfeito deitado e esparramado sobre o mesmo, acariciando seus seios, beijando-a, continuando o movimento de seus quadris, de pé, à ponta da mesa. Seus gemidos arfados e densos também eram audíveis, mas apenas sussurrados, diferente dos dela que entravam em suas orelhas como verdadeiras canções. A excitação de Sae excitava Yukio ainda mais.*

*Da mesma forma, a excitação de Yukio dobrava a excitação de Sae, tornando-se algo único, exponencial, crescendo a libido e o desejo de ambos em um ritmo iminente, emergente, ininterrupto, delicioso. Para o corpo de Sae estar quente, significa que estava simplesmente fora do normal, como se estivesse doente, afinal a temperatura daquela raposa de gelo era simplesmente mínima normalmente. Gemendo, deixando sua voz sair sem pensar ou tomar cuidado, sua garganta já quase arranhava. Ela ergueu o próprio corpo e agarrou as costas de Yukio, ficando com seu rosto grudado ao dele, voltando a beijá-lo, a morder seus lábios, a sentir sua língua. Os gemidos ficavam mais altos, o corpo de Sae parecia estar sendo controlado por raios elétricos, ínfimos, mas deliciosos. Suas pernas bambeavam, seu tronco sentia um tipo de nervoso, seus mamilos duros, sua pele toda arrepiada. Sae estava tendo o seu primeiro verdadeiro orgasmo em uma relação sexual. E os gemidos intensificavam, até ficarem talvez audíveis lá dos corredores... O que ela não ligava nem um pouco.*

*Não era como se Yukio iria começar a se importar com o barulho causado naquele momento também. Enquanto Sae gemia de um jeito apaixonante e sexy, deixando Yukio ainda mais insticado, provocado, o corpo dele reagia a isso mais do que sua mente. Ele sentia como se formigamentos quentes, uma brasa imensa fosse subindo toda por suas pernas até sua barriga, concentrando-se em sua pelvis, expelindo para o seu membro que não parava de bombear em Sae. Ele sentia a melhor sensação do mundo enquanto, ele também, tinha um orgasmo.*

-Sae... Ore wa... mou... aaahhhh

*Antes de dizer o que estava "saindo" ali, Yukio goza sem nem tirar de dentro, o que poderia gerar alguns sérios problemas naquele momento ainda jovem de sua vida, mas enfim... Não é como se ele estivesse consciente de algo que estava fazendo, afinal de contas. Depois do corpo inteiro dele simplesmente tremer desajeitado, eletrizado, ele se agarra em Sae mais uma vez e fica lá, naquela posição por quase dois minutos inteiros, movendo-se devagarzinho, até então sair de vez dali de cima e cair sentado na cama de Sae, logo ao lado daquela mesa na qual os dois acabaram de fazer o tal ato.*

*Foi quando Yukio retomou sua consciência e percebera tudo o que acabara de fazer.*

-N... Nanda... Kore... Ore wa itai... nano wo shitandarou...

*Yukio perguntava-se, baixinho, apenas para si mesmo, o que diabos ele acabara de ter feito.*

-N-naka ni... Dasu wa... Waaaahhh~~~~

*Ao receber toda a "carga" de Yukio dentro de si, Sae sentia-se literalmente derretendo, com aquele calor se espalhando pelo seu ventre, sua barriga, indo até a ponta de seus dedos bem devagar, como se derramassem um balde de magma pelo seu corpo, incinerando-a, carbonizando de vez seus sentidos, levando tudo embora junto com aquele suor que pingava, que manchava a mesa na qual estavam sobre. Ainda com sua respiração pesada, Sae apenas olhou Yukio saindo de cima dela - e de dentro também - e sentando-se ao lado, na cama. Sae, derramando de dentro pra fora, não se importou nem um pouco com aquilo e soltou um sorrisinho malicioso, agachando-se de leve na frente de Yukio e lhe dando um longo beijo.*

-Vou tomar um banho, ok?

*Foi a última coisa que ela disse antes de sair da frente dele, indo direto à sua ducha e tomando um banho demorado. A água quente que ela sempre reclamava por estar pelando demais por causa do choque térmico que sempre dava em sua temperatura corporal normalmente fria agora parecia até fria, com seu corpo fervendo mais que fogo puro. As memórias recentes não saíam da cabeça de Sae, enquanto a consciência dela ia voltando aos poucos, e um sorriso besta se estampava em seus lábios de forma com que provavelmente se alguém visse, a chamaria de retardada. Era simplesmente felicidade demais para o seu coração aguentar sozinho.*

*Yukio, voltando aos seus sentidos finalmente - e agora pra valer - faz um facepalm do tamanho do Brasil depois que Sae o beija e vai ao banho. Fica sentado ali por mais uns cinco minutos, pensando e se lembrando de tudo. Como seria a relação deles dois a partir de agora? A amizade entre Yukio e Sae era grande demais para ele arriscar desse jeito com esse tipo de ação. Fora para cima da melhor amiga apenas por causa da provocação incrível que a mesma tinha preparado, mas não fora nada de fato que partira do fundo de seu coração. Algo totalmente carnal, por mais apaixonante e incrível que tenha sido, o fez se sentir vazio, mal caráter, cafajeste, podre. Yukio simplesmente vestiu sua touca e depois colocou suas roupas. Estava pingando de suor, e por isso continuou sem camisa, apenas com calças, sapatos e a touca. Carregava o resto das coisas na mão. Antes de Sae sair do banho então ele abriu a porta do quarto e saiu dali.*

*Sae saiu usando apenas lingerie branca do banho. Estava cheirosinha, tinha a mesma fragrância de uma doce flor, mas ao chegar no quarto percebeu que não tinha ninguém para senti-la. Fez uma expressão totalmente decepcionada ao ver que Yukio não passaria o resto da noite com ela. Na verdade até pegara bem mal ele ter saído assim do nada. Sae, se sentindo um pouco machucada por isso, tomou um copão d'água, estava até desidratada de tanto que suara. Deitou-se na sua cama e dormiu. Certamente estava sonhando com o que acabara de acontecer. Ora, foi a coisa mais perfeita que lhe aconteceu nos últimos anos.*

*Sae acorda naquela manhã com o seu despertador. Seria dia de cuidar de várias coisas importantes no hospital, então ela precisava de disposição e organização. Depois do que acontecera na noite passada, disposição ela tinha e de sobra, claro. Se levantou então e... Ops. Tenso. Suas pernas bambearam, doeram em algumas partes, assim como algo bem entre elas. "Sério que ele sabia que era minha primeira vez e não foi nem um pouco gentilzinho?", pensou Sae, apesar de não se arrepender nem um pouco. Talvez não tivesse sido tão maravilhoso se ele não tivesse feito exatamente o que fez. A médica então foi até o banho, tomou uma ducha geladinha, bem rapidinho, se secou e vestiu a calcinha de paninho mais confortável que tinha. Claro, pegou a mais bonitinha também, nunca se sabe o que pode acontecer agora, né. Passou uma pomadinha nas pernas para aliviar a dor muscular, aquilo tudo era pura tensão causada pelo nervosismo que ela passara com Yukio e estava afetando o corpo de uma maneira negativa. Provavelmente na hora do almoço já não sentiria nada. Diferente da dor entre as pernas, essa era causada por outra coisa.*

-... Hoje podia ser minha folga...

*Disse Sae sozinha, querendo talvez trocar de lugar com sua outra personagem adulta, que hoje ficaria livre. A médica vestiu calças jeans justas, uma blusinha rosa-clarinho e prendeu os cabelos em um coque. Pôs seu par de óculos e comeu uma torrada com manteiga e uma xícara de café forte. Escovou seus dentes, deixou seu rosto bem limpo e apresentável, estampou um sorriso de "transei ontem ( ͡° ͜ʖ ͡°)" no rosto e pegou sua bolsa, já preparada para o trabalho do dia. Calçou um par de saltos pretinhos e jogou seu jaleco branco de médica por cima, saindo do seu quarto e trancando-o.*

*Sae voltou ao seu quarto depois de ter um da horrível. Tudo de ruim que poderia ter acontecido... Não aconteceu tudo de ruim, ok, mas aconteceu muita coisa ruim e é isso que eu queria deixar claro. Acordara bem, mas tivera uma manhã monótona, almoçara mal, passara a tarde cuidando de um caso na diretoria no qual o aluno era drogado, e só agora ela se lembrara de que esquecera ele preso na detenção. Tudo bem, ele merecia (lol). Teve um diálogo terrível com Yukio, não conseguira por nada pra fora, notara o quão fraca Aya estava. Sae trancou seu quarto e foi direto ao banho, onde tomou uma longa banheirada de quase uma hora. Precisava deixar seus músculos relaxarem se quisesse dormir bem, afinal de contas. Depois de sair de lá até mais branca de tanto que passara dentro d'água, Sae vestiu seu pijaminha branquinho com flocos de neve azuis, tirou os óculos e os colocou sobre a mesinha de cabeceira. Deitou-se sobre a cama e só depois de quase uma hora inteira rodando pra um lado e pro outro, conseguiu dormir.*

» -Quarto 230
» -Quarto 300
» -Quarto 100
» -Quarto 140
» -Quarto 410