Kuroike

Relembrando a primeira mensagem :

-Imenso lago com águas avermelhadas. Chamam de "Lago Negro" pois muitas existem histórias macabras a seu respeito.
-Fica no centro da grande Floresta da Academia.

*Que droga. Quando Hikari pensa que era impossível se apaixonar ainda mais por Satoshi ela é pega por aquelas frases, acompanhadas da belíssima expressão do senpai e de sua voz linda. O rapaz descrevia seu amor como o resultado de uma lançada que levou no coração, pelas mãos de um cúpido, mas para ela era muito diferente. Sentia como se tivesse nascido apenas para encontrar ele, como se toda a sua personalidade, gostos e qualquer outra coisa foram especialmente adquiridos/desenvolvidos apenas para que um dia Hikari conhecesse Satoshi e assim eles trocassem carinhos de forma tão honesta, pura. Era óbvio que nenhum dos dois estava tentando esconder o que sentia, e isto deixava o amor entre eles ainda mais lindo do que realmente era. Abre um grande sorriso no rosto e olha o senpai no fundo dos olhos. Hikari estava quase chorando, de felicidade obviamente.*

- Eu estava com medo de dizer isso mas, sem dúvidas, eu te amo, Satoshi-senpai.

*E aquele foi o resultado de tanta honestidade na hora de ambos conversarem e agirem. Ela simplesmente estava explodindo de vontade de falar aquilo, então, sente-se bem aliviada depois que fala sobre o que sentia do fundo de seu coração. Hikari, então, abraça o rapaz com bastante força. Ela não queria e nem largaria Satoshi por alguns minutos. Apenas queria permanecer daquela forma com ele por um tempo, queria aproveitar enquanto estava no ápice de seu amor.*

- Sim, não precisamos. Não vou deixar você sair de perto de mim, independente do que aconteça...

* Foi pego de surpresa pelas palavras da garota, sem dúvidas. Mas... ele as aceitou e bem, era verdade. Ele também estava apaixonado por ela, e sim, ele a amava de prontidão, de forma diferente de qualquer uma que já houve de se pensar pelo garoto. Era diferente, ele não acreditava muito nisto mas... era o destino? Era para Satoshi ter ido ao Kuroike naquela noite e ela também? Foi uma obra de algum Deus? Foi obra... do destino real escrito em alguma pedra babaca dos tempos antigos? Era especial para Satoshi. Era especial para Hikari e ela sabia disto. Após sentir no coração as palavras dela, ele a olhava no fundo dos olhos, com o coração prestes a saltar do peito. *

- Eu também te amo, Hikari-chan. E sim... não precisamos um ficar longe do outro. Acho que... é o destino, algo fez você vir aqui hoje e me encontrar. Acho que algo fez ambos entrarem na academia... sabendo deste futuro. Eu fico feliz por ter te encontrado, Hikari-chan, e... eu não vou embora. Eu não vou sair do seu lado. Eu... eu te amo.

* E assim ele dava outro selinho nela, esse um pouco demorado, mas não chegava a ser um beijo em si. Ia devagar tirando os lábios dos do dela, como se aquilo selasse mesmo o amor dos dois. Não tinha como aquela noite ficar mais perfeita. Ele a abraçava com força, a mantendo perto dele, como se dissesse "você é minha, só minha, e nada vai tirar você de mim". E era exatamente o que ele tinha dito. Ela era dele. Nada a tiraria dele. *

- Você é minha, Hikari. Eu não vou deixar fazerem mal à você. Eu vou cuidar de você.

*A declaração de Satoshi certamente a afetava demais. Assim como ele Hikari também não acreditava muito em Deus ou no destino, mas em momentos como aquele ela simplesmente não conseguia negar ou ao menos não acreditar na existência de coisas deste tipo. Os seus sinceros e puros sentimentos foram aceitos pelo senpai e retribuídos pelo mesmo de maneira tão honesta também. Ele nem se quer precisou pensar muito para responder, o que deixou a primeiranista feliz em um nível absurdo. Não conseguia, até mesmo porque era impossível, segurar sua felicidade. Hikari estava chorando de alegria, desta vez. Ela tirava as lágrimas de seus olhos sempre que podia, mas era inútil. Simplesmente era impossível de parar, todos os sentimentos bons que Satoshi fez ela experimentar vinha à tona naquele momento. A alegria extrema, resultado do fato de ela poder amar sabendo que é amada, era com certeza o sentimento que mais perceptível ali, seja pelo olhar dela, sua expressão, as lágrimas ou seu sorriso.*

- Desculpe, Satoshi-senpai, eu não deveria estar chorando, mas estou tão feliz que não consigo me segurar, entende?- *Chegou ao ponto de soluçar de tanto chorar.* - Conto com você. Por favor, jure que irá me protejer e nunca saiar do meu lado, como você disse, tá?! Se você não jurar eu não vou conseguir acreditar, mesmo que eu não duvide de absolutamente nada do que você fala.

*Abraçava o seu amor com ainda mais força. Era notável, exageradamente gritante até, a fragilidade que aquela garota apresentava no momento.*

* Quando ela finalmente se virou completamente e começou a chorar, Satoshi teve um ataque ao seu coração. Via que mesmo que fosse de alegria e amor, o choro dela era algo muito forte para que Satoshi deixasse lágrimas ruins caírem dali. Segurava-a com força, a abraçando com ambos os braços e relaxando a cabeça dela em seu peito, a consolando ao máximo. Sabia que ela realmente o amava, e conseguia sentir isto cada vez que uma lágrima dela caía em seu peito. Após acalmá-la um pouco, ele, com um sorriso confiante e não mostrando estar tão nervoso no momento quanto ela, ele a olhou nos olhos, a segurando pelos ombros. *

- Ei, Hikari. Eu não jurarei para você que vou cuidar de você...

* E assim ele não aguentava, tinha que corar um pouco. Seu sorriso ainda no rosto, mais verdadeiro do que nunca. *

- ... porque eu te prometo que vou cuidar de você, Hikari; minha Hikari. De hoje em diante você é minha.

* E assim, ele finalmente selava aquele início de algo gigantesco com Hikari com um beijo nos lábios trêmulos e fracos da garota, que ainda chorava. Ele estava confiante com aquilo tudo e muito mais confiante de suas próprias palavras à Hikari. Ele tinha certeza do que queria para ele, e não só agora mas como sempre: ele queria Hikari. E só ela, no mundo todo. *

- Eu te amo, garota.

*Era muito estranho o que estava acontecendo. Mesmo com todas as tentativas de Satoshi de cortar as lágrimas que saiam dos olhos de Hikari, absolutamente nada adiantou... nada até ele olhar a garota nos olhos e a chamar de "minha". Na mesma hora ela para de chorar, com seus olhos arregalados, e é surpreendida com um beijo. Após o término do mesmo ela seca as lágrimas com calma, sorrindo de uma forma feliz, mas que ficava extremamente bonitinha quando levava-se em consideração que a mesma à pouco chorava sem parar. Demorou um pouco para conseguir ter alguma reação no momento, mas assim que consegue ela faz um sinal de afirmativo com sua cabeça, o que queria dizer que estava de acordo com ser chamada de "minha" por Satoshi. Simultaneamente ela também sentia que poderia chamá-lo de "meu" agora e durante o tempo em que eles ficassem juntos, para sempre possivelmente.*

- Eu sou sua Hikari e você é o meu Satoshi-senpai... Isso quer dizer que a gente tá namorando?

*Não conseguia evitar de perguntar aquilo. Hikari não entendia muito de relacionamentos tão íntimos mas, ao ponto de vista da garota, eles se declararam várias vezes ao longo da noite, então não acharia errado se aquilo significasse um namoro. Aliás, para falar totalmente a verdade, ela não encarava Satoshi como seu namorado, encarava o mesmo como algo muito mais que isso, algo extremamente difícil de se descrever com palavras. Sentia que poderia entender o mesmo como "um pedaço de si", digamos assim, após eles terem selado seu possível "final feliz" com o beijo liderado pelo senpai.*

- Se você aceitar, Hikari-chan...

* E assim ele a virava completamente para ele, ou no caso, quase completamente. Ele a deixava sentada de lado em seu colo, com as pernas esticadas, enquanto a matinha sentada com o braço nas costas dela. Agora, conseguia com certeza ver o rosto inteiro de Hikari, que ainda tinha algumas lágrimas escorrendo, estas limpas com a mão livre de Satoshi. Sorria diretamente para ela, um sorriso aberto, um sorriso bonito e, por último mas com certeza o mais importante, um sorriso sincero. Tal sinceridade que se transpunha através das palavras e atos de Satoshi naquela noite que os recebia tão abertamente quanto os braços de uma mãe carinhosa. Assim sendo, ele tomou um ar, e vermelho como uma pimenta, a olhou nos olhos com um olhar... diferente de qualquer olhar que já tomou conta de seu rosto. *

- Você... você aceitar ser minha namorada então, Hikari-chan...?

* E logo ao fazer isto, pegava em uma das mãos da garota e levava até seus próprios lábios, fechando os olhos e desferindo um carinhoso beijo na parte de cima desta. Logo, com a mão ainda próximo aos lábios, junto à dela, ele voltava a olhar para ela com o mesmo olhar, e o sorriso no rosto dele era visível. *

*Cada ação de Satoshi, por menor e mais ridícula que fosse, deixava Hikari com o coração acelerado. O sorriso maravilhoso e completamente sincero que o rapaz abriu simplesmente faz o coraçãozinho daquela primeiranista derreter instantaneamente, no sentido figurado claro. Ele era muito amorzinho, muito perfeitinho, o que conseguia fazer com que ela ficasse mais maravilhada ainda à cada segundo que se passava. Bem, se só o sorriso de Satoshi foi o suficiente para fazer o coração de Hikari ficar naquele estado, o que dizer então da fala do mesmo? Agora era oficial, mais ainda aliás, o senpai havia lhe pedido em namoro e cabia à ela decidir o futuro deles. Corava um tantinho, não tanto quanto Satoshi, e então tomava ar para responder.*

- Si-Sim... Eu aceito ser sua namorada, Yamada Satoshi-senpai.

*O tom de voz calmo e a expressão igualmente calma de Hikari deixava aquela pequena frase uma das coisas mais adoráveis que ela falou na noite, sem dúvidas. Por fim, ela coloca uma de suas mãos na cintura de Satoshi e a outra no peitoral do mesmo, encostando sua cabeça em seguida. Aquele era um "Hey, desta vez me abrace carinhosamente, okay?", afinal ela não cansava de sentir o corpo de seu namorado tão próximo e adorava este simples gesto de afeto, o abraço.*

- Então acho que agora somos um casal. O que acha disto, Takeyama Hikari? Minha pequena...

* E assim ele soltava uma risadinha após disso, sentindo a mãozinha carinhosa da garota em seu peito, assim como seu coração refletia em palpitações rápidas o fato dela ter falado todas aquelas coisas e mostrado seus sorrisos e olhares apaixonantes. Ele então colocou seu outro braço pelo corpo dela, a grudando com todo o carinho do mundo à ele, a deixando o mais confortável no colo de Satoshi, e então, ele depositava na cabeça dela um beijo carinhoso e demorado, enquanto via-a descansar em seu peito, como uma verdadeira... uma verdadeira Deusa. E ele agora seria seu Deus. Ela estava descansando com ele, e ele, com ela. Tê-la junto à ele era tão... maravilhoso. E o fato de saber que terá ela amanhã de novo, e no correr dos dias, só o deixava ainda melhor. *

- Você é tão linda, Hikari-chan. Acho que hoje eu nem durmo direito só de ficar com a imagem do seu sorriso na minha cabeça. Minha linda...

* E assim dava outro beijo na cabeça dela, afogando seu rosto nos cabelos macios de sua amada. *

- Acho que não poderia ter acontecido coisa melhor na minha vida.

*Aconchegava-se ainda mais no peitoral de seu namorado, sempre sorrindo. Sente o beijinho de Satoshi em sua cabeça e não consegue fazer mais nada do que dar uma risadinha. A forma gentil, carinhosa e cuidadosa, até, que ele agia era encantadora demais gente, meu deus. Hikari não conseguia ficar ao menos um único segundo sem se apaixonar mais ainda, era bizarro. De qualquer forma, se sentia realmente abençoada por conseguir seu primeiro amor ser alguém do tipo de Satoshi. Assim que escuta a fala de seu namorado, ela tenta olhar para o rosto do mesmo, sem muito sucesso. Dá leves risadinhas quando escuta-o falando que nem ao menos conseguiria dormir. Foi tão simples, normal, mas tão bonitinho ouvir aquilo.*

- Hahaha, eu diria o mesmo se seu corpo não fosse tão quentinho... ou melhor, se eu não me sentisse tão confortável assim.. é quase impossível não dormir...

*Estava ficando sonolenta. Parecia ser realmente tarde no lago Kuroike, pelo menos onde o casal estava, então era inevitável que acontecesse da garota ficar com sonhinho. Uma segunda vez ela se "arruma" no peitoral de Satoshi, tentando ficar o mais confortável possível, aliás ela estava sendo bem egoísta ao fazer essas coisas, pelo menos se sentia assim. Hikari vai fechando seus olhos aos poucos, sua respiração vai ficar mais tranquila, suave. Parecia um sonho essa coisa de dormir nos braços de quem amava, pelo menos no ponto de vista da primeiranista.*

* Era gostoso ficar com ela ali, era gostoso tê-la nos braços, o esquentando e o deixando mais confortável, descansando na árvore, que aquela hora parecia mais um grande travesseiro, de tão bem ajeitado que Satoshi estava com sua garota em seus braços. Sendo assim, ele deu um beijo na testa da garota, que já ia adormecendo em seus braços. O beijo leve como uma pluma, e assim sendo, ele ia até o ouvido dela sabendo que ela com certeza iria ouvir, e falava em seu ouvido um leve, silencioso como um murmúrio, porém sincero como a risada de um bebê. *

- Eu te amo, Hikari.

* E assim, ele pousava sua cabeça na árvore, abraçando a garota e deixando-a o mais confortável possível em seus braços. Ela provavelmente nem ligaria de acordar amanhã com as luzes do sol batendo nos olhos de ambos como pétalas de rosa, fazendo-os acordar o melhor possível, que é naturalmente... e ainda assim, faria Satoshi o segundanista mais feliz do mundo só de ver o rosto da manhã de Hikari como a primeira coisa do seu dia. *

*Que belíssima forma de dormir, não? Hikari, antes de cair totalmente no sono, é agraciada com a voz de Satoshi lhe dizendo, mais uma vez, "eu te amo". A garota sorri e então abre seus olhos. Vira seu corado rosto para frente do do senpai, olhando-o de forma extremamente carinhosa. Talvez, agora, ela não estivesse tão arrumadinha ou bonita, mas certamente era um dos momentos que ela mais mostrava seus sentimentos, um dos mais honestos momentos de toda sua vida, aliás. Rapidamente rouba um beijo de Satoshi, um curtinho beijo de boa noite. Por fim Hikari volta à forma que estava antes, extremamente confortável com uma de suas mãos no peitoral do rapaz e seu rosto ao lado da mão. Fechava seus olhos mais uma vez, calmamente, enquanto o sorriso de seu rosto se mantinha.*

- Eu também te amo, Satoshi-senpai.

*E então adormece, daquela forma mesmo, nos braços de seu namorado.*

* O frio daquela madrugada finalmente batia, e fazia Satoshi acordar em um tremelique leve, que é exatamente quando um ventão o acordou. Sabia que o vento não tinha pego em Hikari, pelo fato do braço direito que estava a abraçando bloquear o mesmo. Seus olhos ainda estavam bem fechados por causa do vento, mas logo ele se acostumava. Estava um friozinho bem chato, até. Pegava seu colete e o colocava por cima de Hikari, quando o mesmo tinha parado para ver o rosto da garota. Era realmente angelical, dormindo como uma pequena gata dormindo, tão inocente, tão fraca e tão... cansada. Ela realmente parecia descansar em Satoshi, com os olhos fechados como penas e a boca entreaberta, com uma respiração gostosa. Ele então, com muita facilidade, porém com muito cuidado também, ele se levantava carregando-a. Ela ainda estava dormindo, então não era problema. Satoshi foi então para o seu quarto, levando a garota para descansar em algum local melhor que o colo do mesmo. *

*Tô quase vomitando com essa cena aqui em cima ^, mas vamos ignorar este fato e agir normalmente com o personagem. Mamoru, mesmo num dia sem aula, bem vestido e com sua expressão de moleque transante de sempre, chegou no lago e foi direto ao grande Navio erguido em sua borda, O Bucaneiro.*

*Chega ali olha para os lados não nota a presença de ninguém, ele tira todo aquele equipamento e sua roupa ficando apenas com um shorts de natação, coloca tudo escondido em um canto, então ele entra na água e começa a nadar. Fica ali um bom tempo nadando, vai de uma margem a outra x vezes, já que não faço a menor ideia de qual a largura do lago, enfim ele volta para o local onde estava seu equipamento. Coloca a blusa para permanecer com seu corpo quente enquanto descansava um pouco, realmente pegar leve durante sua estadia no Japão o deixou um pouco fraco. Depois de sua pausa ele veste o equipamento e a sua roupa, e corre de volta à academia.*

*Mamoru sai do bucaneiro com uma grande pilha de cartazes sob os braços, saindo dali com passos largos e rápidos, indo para os Arredores da Academia.*

*Chegando ao lago, Hideki se impressionou com a adorável com da água, um vermelho muito intenso, que se assemelhava a sengue de alguma forma. Um grande lago de sangue que poderia perfeitamente ser tema de algum filme de terror. Olhou para os lados e não viu mais ninguem ao redor, nem mesmo Hayato, que deveria estar escondido entre as sombras das árvores apenas esperando a brincadeira deles começar. Hideki deu seu sorrisinho maligno e então começou.*

- Muito bem, vamos brincar.

*E invocou na mesma hora o grande saco preto aonde o corpo do homem estava. Depois não se conteve em mostrar mais de seus truques e usou suas linhas mágicas de marionete para abrir o saco preto, retirar as partes do corpo de dentro e envolvê-las em meio as linhas. Seu sorriso doentio voltou a tomar totalmente seu rosto e moveu os braços. No segundo seguinte, o que era um corpo se despedaçou em centenas de pedaços pequenos, cortados pelos fios de Hideki, e ficando irreconhecível, se tornando apenas pedaços de carne que ninguem poderia afirmar que eram humanos.*

- Pronto, acho que assim está bom. Hayato, quer brincar ou não? Apareça.

-Até tinha pensado em pegar mais munição mas vejo que já deu conta disso.

*Ele saiu do meio de algumas árvores após alguns segundos em que Hideki havia o chamado.*

-Mas é claro que eu quero brincar.

*Ele sorria enquanto se aproximava de Hideki,quando chegou ao lado do mesmo ele cravou a faca no chão, logo em seguida pegou um dos pedaços de carne e o atacou em direção ao lago, o pedaço caiu perto do meio do lago, ao ver aonde o pedaço caiu, ele riu.*

-Até onde você conseguirá acertar?

*Disse ainda rindo um pouco, o encarando.*

-Bem no final desse jogo quero lhe ensinar uma coisa, quem sabe você poderá usar com a ''irmãzinha''.

*Hayato realmente havia se dado bem com ele, tanto que o ensinaria algo.*

-Você até que poderia ser um bom comparsa.

*Ele falou baixo, afinal ainda estava analisando e pensando nisso, não tinha certeza se Hideki era mesmo confiável para tais coisas.*

- Hum... você foi bem. Vamos ver.

*Hideki imitou o rapaz, pegando um dos pedaços e jogando no lago com todos os seus 20 de força. É, a força fisica desse homem é ridicula e a carne que jogou chegou na metade da distancia de Hayato. -q*

- Vish, que bela porcaria! HAHAHA! Minha força física é uma bosta.

*A tacada havia sido uma merda, mas ele estava rindo por isso, estava divertido de qualquer forma. Então ele pensa em uma forma de melhorar seu arremesso: Anita, sua boneca mais forte e, coincidentemente, a mesma boneca bizarra que havia usado para brincar com Hayato no pronto socorro quando o mesmo estava tendo aquele ataque de se arranhar todo. A invocou na mesma hora e, a controlando pelos fios, fez ela pegar um dos pedaços de carne.*

- Bom, vamos ver agora até onde vai.

*Mexeu os dedos de leve, mas foi o suficiente para a boneca arremessar com toda a sua força e, por incrível que pareça, foi bastante longe agora, chegando quase no mesmo ponto do lago onde Hayato havia acertado.*

- Ha, bem melhor. Deve se lembrar da minha Anita, creio eu.

*Então escuta a oferta de Hayato e encara o garoto. Ele não era estúpido, por mais que estivesse de dando bem com o rapaz, nao ia vacilar. Mas deu um sorrisinho e respondeu.*

- Bom, desde que eu não morra, tudo bem. Não posso morrer antes de matar a irmãzinha. E, você também seria um bom comparsa. Podemos fazer um acordo e um ajuda o outro, bem útil, não? Desde que não atrapalhe em meu objetivo, que é matar a menina, eu te ajudo com o que precisar.

*Sim, ele tinha escutado, mesmo que o rapaz tivesse falado baixo.*

-Percebi, além da força física, o arremesso também foi uma bela de uma bosta.

*Ao ouvir a proposta de Hideki, ele voltou a ficar sério, dessa vez o encarando.*

-Bem, até podemos fazer esse acordo, porém tenho algo a lhe dizer, se me desapontar... não sei se sabe mas, que me desaponta acaba morrendo...

*Então ele pegou Hideki pelo pescoço, o levantou no ar, pelo fato dele ser menor que Hayato, podia o levantar numa boa, ele não chegava a apertar muito forte o pescoço de Hideki, porém não tinha delicadeza alguma.*

-Então, não me desaponte...

*Então, o largou no chão.*

-Se tem dúvidas, pergunte para a família Yamamoto, não espera... ELES ESTÃO MORTOS!

*E começou a gargalhar, não tinha remorso do que havia feito com eles, até ver que Hideki havia usado uma de suas bonecas, ele parou de rir mas ainda sorria olhando para a boneca.*

-Agora é assim então?

*Então, em torno de 20 tentáculos saíram das costas dele, cada um pegando cada pedaço de carne e arremessando cada pedaço pausadamente, alguns pedaços caiam perto da margem do lago, outros caiam bem longe e outros no mesmo lugar que antes, Hayato já tinha certa intimidade com Hideki, então não se importava se ele soubesse que Hayato era um slender ou não.*

*Assim que sentiu Hayato o pegar pelo pescoço, Hideki não perdeu seu tempo e enrolou suas linhas de marionete no pescoço do garoto. A linhas eram feitas de magia e intangíveis, não poderiam ser cortadas por nada. Entretanto, assim como o garoto, também não forçou, apenas manteve a mesma força que o rapaz usava, funcionando com um tipo de reflexo. Se Hayato apertasse o tentáculo, a linha de Hideki também apertaria. Simples assim.*

- Eu também não deixo vivo quem me desaponta. Pergunte a minha noiva Elizabeth. Não, espera, EU A MATEI E A TRANSFORMEI EM UMA MARIONETE! E ainda matei toda a família dela junto.

*Riu também. Simplesmente, um o espelho do outro basicamente. Dois lunáticos, maníacos e completamente doidos. Assim que o rapaz o soltou, também desfez as linhas se desenrolarem do pescoço do rapaz. Parece que, daquela forma muito insana, eles haviam se entendido. Hideki riu mais uma vez ao vez o garoto começar a apelar com aqueles montes de tentáculos e entrou na brincadeira também.*

- Ah, eu também sei ser apelão, viu?

*E em outro estalar de dedos, suas outras bonecas também apareceram. Pela primeira vez, ele mostrava todas as cinco juntas. Elizabeth, Anita, Arin, Alina e Amélia. As cinco pegaram pedaços de carne e começaram a arremessar com tudo, também atingindo diversos pontos do lago. Ambos estavam bem equiparados.*

- Na-Nani!?

* Foi correndo ao Kuroike, cambaleando para os lados no meio do caminho. E, ao chegar lá, teve uma surpresa: Eles estavam se atacando! Shizuka, instantaneamente, envolveu seu corpo inteiro com chamas negras e extremamente ardente, eles sentiriam de longe. Ágil como todos de sua raça, Shizuka partiu para cima dos dois com velocidade e maestria, deixando suas asas negras aparecerem, mas, a simples dois metros de distância deles, Shizuka notou que eles estavam rindo e isso fez com que parasse o voo instantaneamente. O que era aquilo? Eles estavam se divertindo se machucando? Que loucos... Fora o menino tacando os pedaços do corpo no ar, e logo em seguida, Hideki. Ainda no ar e já sabendo que eles sabiam que Shizuka estava lá, Aproximou-se mais ainda deles, planando no ar. De algum jeito, olha-los por cima a deixava mais segura. Não, Ainda não era a Shizuka completamente ruim. *

- Vocês estão loucos? Que tipo de atividade é essa? E se alguém ver vocês? Argh.

* E assim Shizuka poucou lentamente. Fechou os olhos e levou a mão destra a própria testa, tapando-a com a ponta dos dedos como um facepalm mais chique. Suspirou profundamente. Aos poucos as chamas negras iam se dissipando. *

-Além de estarmos alimentando os peixes, não acho que ligariam para uma quase briga. Afinal as pessoas pouco se importam com os outros. Querem mais é saberem de si mesmos, a realidade é essa Shizuka. Eles não se importariam, a não ser que sejam os certinhos cheios de mimimi, ai sim iriam vir nos encher o saco! Não é mesmo Hideki ?

*Agora ele olhava para cima, os olhos dele estavam focados nos de Shizuka, ele nem chegava a piscar, com um sorriso tão grande no rosto que ia de orelha a orelha, então com uma de suas mãos, ele acenou para Shizuka se ajuntar a eles.*

-Venha! Participe enquanto temos munição. A não ser que esteja com medo.

*Então voltou sua atenção para o jogo, dessa vez arremessando os pedaços mais longe, aplicava mais força em seus arremessos, se continuassem atacando os pedaços tão rapidamente, logo a munição acabaria mesmo, e para sua (pouca) surpresa, a munição estava na metade, afinal ambos atacavam vários pedaços de uma vez, mas eles nem ligavam, estavam se divertindo bastante.*

*Hideki viu Shizuka chegar daquele modo desesperado mas ainda meio cambaleante, o levando a concluir que ela ainda nao havia se recuperado totalmente. Mas deu rizada daquele facepalm.*

- Shizuka, minha querida. Você apareceu então! Brinque com a gente também.

*Claro que estava sendo irônico no "minha querida", mas ele estava se divertindo, então nem ligava para o que ela acharia. Ele concorda com o que Hayato diz, mas o adverte.*

- Alguns dos certinhos cheios de mimimi dessa academia podem acabar com você sem nem perceber, então apenas cuidado com eles, assim eles não te amolam. Só não dar mole com eles que fica tudo certo.

*Ele se referia principalmente a Diretora, pois sabia que ela não era qualquer coisa para se provocar. Mas haviam outros muitos certinhos por ali que seriam muito problemáticos, então disfarçar e atuar como bonzinho o máximo possivel era vantagem, ao menos pra ele.*

-Bem, eu não me importo.

*A voz dele já voltava a ficar levemente destorcida, seus tentáculos agora haviam voltado para suas costas, agora ele havia pegado de volta sua faca do chão e se afastado um pouco de Hideki, voltando a analisar a lâmina da mesma, ele caminhava na direção oposta de onde o médico estava, até novamente se virar para ele, dessa vez rindo levemente, apontando a faca para o mesmo.*

-Gosto disso. A forma de como pensa. Você não é idiota feito os outros.

*Agora ele andava de volta em direção ao médico, balançando a faca rindo, andando em volta dele, quando ficou de frente para o mesmo parou, agora gargalhando.*

-Acabarem comigo sem eu nem mesmo perceber?

*E riu mais ainda.*

-Eles não tem ideia do que eu posso fazer.

*Então ele encostou a ponta da faca bem na onde era localizado o coração do médico, porém sem o perfurar.*

-A ideia de parecer ser bonzinho até que é boa, dá pro gasto, mas pelo seu olhar, pelo menos, EU posso perceber que tudo não se passava de uma mentira, mas eles são burros de mais para perceber isso.

*Riu também quando disse que Hideki não sabia do que ele era capaz. Pelo visto o garoto não tinha entendido o recado.*

- Eu tenho ideia sim. A maioria aqui pode não ter noção nenhuma, mas tem alguns bem fortes sim que podem nos atrapalhar mais do que pensa. A diretora é um exemplo, ela pode parecer uma mulherzinha fraca, mas não se engane. Não brigue com ela estupidamente. Não tenho medo de morrer, não tenho medo de brigar com ninguém, mas fazer isso a toa é idiotice. Enquanto eu não cumprir meu objetivo, vou me manter nesse teatrinho que eu criei. É insuportável, mas me poupa muita irritação e problemas com gente inútil. Entende o que eu digo? Mas, obviamente, você é livre para fazer isso da forma como quiser.

*Ele apenas fitava sério o garoto, sem nem piscar ou tremer mesmo com aquela faca encostada em seu peito.*