-Quarto 220

Relembrando a primeira mensagem :

-Este quarto está registrado no nome de Satou Keisuke.

* E foram fazendo aquilo, até o fim da música, quando Keisuke soltava a ocarina e dava um suspiro, recuperando seu ar por total. Logo, a olhava, tentando encontrar seus olhos. O canto dela simplesmente surpreendeu o garoto, aquilo foi simplesmente MARAVILHOSO, nem a melhor das cantoras do monastério que acompanhavam Keisuke fizeram um trabalho tão bom nas festas. Aquilo foi simplesmente maravilhoso. Quando encontrou seus olhos com os dela, ele corou um pouco, sorrindo. *

- K-Kaori-chan... isso foi... impressionante...

* A jovem se sentira tão solta com ele que arriscara soltar as maiores notas que alcançava no ultimo refrão, e dera certo, saia de um jeito completamente natural e combinou perfeitamente com o som da Ocarina. Terminado a música, a jovem corava-se um pouco por ter exagerado na altura, mas a vermelhidão piorava mais quando ouvia o elogio dele, ficando um tanto sem graça. Devido a vergonha, a ruiva não conseguia fixar os olhos nos dele, desviando o olhar uma vez ou outra. *
- V-você t-toca muito b-b-bem, Ke-keisuke-kun

* Corou também com o elogio, agora olhando para seu travesseiro, enquanto tirava os óculos do rosto para limpa-los em sua camisa. Retirava por total a sua blusa, ficando apenas com a camisa por baixo, para relaxar um pouco. *

- Q-Que bom que você gostou, Kaori-chan... foi realmente maravilhoso...

* Não podia estar mais corado do que aquilo. De verdade, ele parecia um pimentão, mas evitava olhar para ela. *

* Percebia o quanto estava corado, até porque quem não perceberia? Virava o rosto na direção oposta do dele, ficando a olhar para o chão. Suas mãos inquietas mostravam o quanto estava ansiosa com tudo aquilo. A melodia tinha saído perfeita, parecia que eles tinham treinado mundo. Realmente... Aqueles dois tinham uma ligação maior, se isso existir. *
- O-obrigada... É uma d-das minhas músicas f-favoritas...

* Ainda olhando para o chão, ele aproximou a mão da dela, a colocando em cima da da garota. Conseguia ele ficar mais corado do que aquilo? Ele realmente pareciam ter uma ligação maior, porque nem com anos de treino, uma dupla soltaria um som tão perfeito quanto aquele. *

- F-Fico feliz que você tenha g-gostado, Kaorin... e-eu toquei com t-tanta vontade...

* Sentia o rapaz colocar a mão sobre a da ruiva, assim entrelaçava os dedos com os dele, apertando levemente a mão dele. Continuava a olhar para o chão, mas dessa vez só a mão livre estava inquieta. Era informação demais entre os dois naquele dia que estava difícil de assimilar. *
- E-eu acho que... que n-nunca cantei desse jeito em to-toda minha vida... nem em a-apresentações, nem no curso... nem em n-nada.

* Agora, arriscava tentar olhar para ela, mas quando percebeu que ela ainda olhava no chão, ele arregalou os olhos e voltou a olhar para seu travesseiro, um pouco menos corado. A sua mão livre estava com certeza tremendo, por algum motivo, aquilo estava sendo muito especial, e com certeza não era só para Keisuke. Em pouco tempo, os dois já estavam... deste jeito. Foi algo... estranho, mas maravilhoso ao mesmo tempo. *

- E-eu com certeza não f-fiz uma apresentação tão boa q-quanto até hoje... e e-eu amei, K-Kaori-chan...

* Estava tão nervosa e sem graça sem motivo que até estranhava. Por que diabos ela estaria assim com algo tão bobo? Suspirava profundamente, e num impulso a jovem colocava a cabeça no colo do rapaz, deixando as pernas sobre a cama na outra direção. Devido a vergonha, a jovem ficava de costas para ele, olhando para a mesinha no centro do quarto. *
- E-eu também amei, K-Keisuke-san... A-acho que deveríamos nos a-apresentar, um dia desses...

* Sentia ela descansando a cabeça a cabeça em seu colo, e automaticamente colocava a mão na cabeça dela, a fazendo um cafuné, enquanto olhava agora para frente, com um suspiro longo, colocando sua outra mão em cima da cama, não achando uma posição boa ali. Ele estava realmente nervoso com aquilo, não sabia como agir direito. *

- D-Deveríamos mesmo... não é?

* Soltava um pequeno suspiro com o cafuné, aquilo era realmente delicioso e relaxante. Fechava os olhos, aproveitando ao máximo cada segundo com ele. Levava a canhota, que estava sobre o próprio corpo, para a coxa do rapaz, pousando-a ali. *
- Uhuun... D-deveríamos sim... acho que irão gostar... E, sabe, e-eu toco violino, piano, flauta, teclado, violão e violoncelo. P-poderíamos fazer alguns a-arranjos, que tal?

* Eram realmente muitos instrumentos. Ficou feliz em saber que um dia, talvez, poderia fazer algum dueto, ou apenas tocar algum instrumento junto a garota e não apenas para eles, mas para mais pessoas. *

- É c-claro! Poderíamos fazer isto sim, K-Kaori-chan...

* Corou ainda mais com aquilo, fechando os olhos e encostando a cabeça na parede, enquanto suspirava e continuava a fazer carinho na cabeça da garota, sentindo a mão quente dela em sua coxa.

* Suspirava novamente com as carícias. Aquele momento com ele estava muito gostoso e realmente não queria que acabasse. Repentinamente a jovem saia daquela posição e ficava com os joelhos e mãos apoiados na cama, com o rosto bem próximo do dele. O decote que nessa posição ficava mais "atraente" só favorecia as intensões da garota. Olhava para ele com um olhar inocente, com as sobrancelhas arqueadas mostrando dúvida. *
- Keisuke-kun... Eu sou atraente?

* Aquilo foi TOTALMENTE repentino, e tudo que Keisuke conseguiu fazer foi ficar ainda mais corado, agora não sabendo se olhava para o decote dela ou para os olhos, mas tentou se manter na segunda opção. Assim, ele engolia em seco, e conseguia ainda sentir a respiração dela em seu rosto. *

- C-Claro, Kaori-chan! B-Bastante!

* Ouvia atentamente o que ele dizia, mas ainda não se convencia. " Engatinhava" para um pouco mais perto dele e com os braços apertava, sem intenção, levemente os seios, acentuando-os mais. Ficava com o rosto quase colado ao dele, com a mesma feição inocente com uma pontinha de tristeza, chegando a possivelmente dar dó. *
- Eu não sou não... Não sou peituda como a Yuma-san e nem tenho coxas e bumbum grandes... E não sou nem um pouco bonita como Yuriko-san... Nunca vou conseguir nenhum garoto.

* Ele realmente não sabia como que ela poderia dizer tal coisa mesmo após do que tinham passado mais cedo. Ela teria realmente coragem de dizer aquilo tudo mesmo depois de terem quase transado no quarto dela? Porra, ele já não entendia mais nada. Com certeza os peitos dela ali, ainda mais apertados, o faziam ficar ainda mais em dúvida: olhos ou peitos? Mas não desgrudava os olhos dos do dela, e agora, seus lábios já quase roçavam, de tão perto que ela estava dele. *

- C-Claro que você vai K-Kaori-chan... v-você é linda, e t-tem um corpo maravilhoso...

- Você só diz isso porque eu te seduzi primeiro lá no quarto...
* Assim, repentinamente, a jovem se sentava ao lado dele e cruzava os braços, fazendo um biquinho pequeno. Realmente, parecia uma criança desenvolvida corporalmente. Ficava se lembrando de seu irmão saindo daquele jeito de seu quarto, sem nem ao menos demonstrar interesse nela. *
- Eu não sou nem um pouco sexy. Veja.
* Acho que, definitivamente, a jovem perdera a noção de "liberdade", assim descruzava os braços e levava até uma das mãos dele, guiando-a até o próprio seio e fazendo-o segurar ali. *
- Veja... Não é grande como os de Yuma-san... Aqui tem tanta gente bonita e peituda e eu, quase uma tábua.

[EEEEEEEEEEEEEEEEEEEE CARALHO] * Assim ele sentia o peito dela, macio, grande pra caralho apesar dela negar isto, e é claro, cabia em sua mão. Mas... PORRA, PORQUE ELA TINHA FEITO AQUILO?! Ele corou na hora, e não deixou de olhar para o que estava segurando. Ele realmente era um pervertido de merda deste jeito ou ela simplesmente tava dando mole demais para o garoto? *

- OOOOE! São... são g-grandes o suficiente, K-Kaori-chan...

- O quê? Está cego ou sem sentir a sua mão?
* Assim, soltava rapidamente a mão dele e levava até o próprio blazer, abrindo os botões que estavam fechados. Não a retirava, somente deixava ela ali aberta, mostrando seu sutiã branco e cheio de rendinhas. Logo pegava novamente a mão dele e levava até um dos seios, fazendo-o aperta-lo bem. Corava-se. *
- Vê agora? Como conquistarei alguém assim?

* Corou pra caralho. Não, não pra caralho. ELE COROU MAIS DO QUE PRA CARALHO! Olha o que esta garota tinha feito com ele, puta que pariu. Com certeza, ele estava gostando daquilo, mas foi muito repentino. E com certeza, o peito dela era bastante macio, e como qualquer homem, ele estava gostando daquilo. Mas é claro, ele... não estava entendo porra nenhuma. *

- J-Já e-está quase m-me c-conquistando, g-garota... e s-são m-muito macios, p-parabéns...

* Corava bastante ao ouvir que já estava quase conquistando-o. Ele já deveria imaginar que ela não é do tipo de se envolver numa noite só, então imaginava que esse " conquistando " seria com algo mais sério. Levava a mão destra até a mão dela livre, guiando-a até o outro seio. Colocava ambas as mãos na cama, apoiando-se do modo inicial. Olhava para ele com uma feição um pouco triste, de pidona. *
- Aperta, Keisuke-kun... Vai ver que não são tão macios assim.

* Como dito, ele fez e apertou-os. Com certeza eram macios pra caralho, onde ela estava com a cabeça ao dizer o contrário? Eram macios sim, grande pra caramba mas... porque ele estava fazendo aquilo mesmo? Até agora ele não tinha entendido isto. *

- C-CLARO QUE SÃO MACIOS! O-OLHA ISTO, TÃO... G-GRANDES E B-BONS!

* Ao sentir aperta-los a jovem, inevitavelmente, soltava um pequeno gemidinho. Fechava os olhos por um instante e logo os abria novamente, enquanto suspirava profundamente. Com a resposta dele, a jovem abria um largo sorriso. *
- Acha mesmo? Acha que sou realmente atraente?

* O ruivo chegara correndo tão rápido que provavelmente Lance não tinha conseguido acompanha-lo, já se preparava para abrir a porta quando ouviu um pouco do diálogo lá dentro, neste momento seu sangue começou a ferver e bem, O DRAGÃO FICOU PUTO. Largou os shinais ali no chão mesmo e abriu a porta com um chute forte o suficiente para arrebentar a maçaneta, mesmo que ela estivesse aberta, fazendo um barulho imenso, então viu aquela porra de cena lá dentro, um molequinho com puta cara de viado pegando nos peitos de sua irmãzinha, que aparentemente estava deixando de boa. Kain adentrou o quarto com uma expressão totalmente puta e numa rapidez incrível, puxando o garoto pelo pescoço até o chão e o jogando ali mesmo, então sem dizer uma palavra se quer, usou toda sua força e a nossa linda gravidade para desferir um soco de cima para baixo no meio do nariz do moleque. *

- EEEEEEEEEEEETA CARALHO

* Com certeza aquilo tinha doído pra caralho. Mas tipo, pra caralho mesmo. Com um nariz a menos naquela brincadeira, que já começava tão violenta, Keisuke se levantava, olhando o garoto, que por semelhança parecia ser irmão da Kaori. É, MOLECO, FODEU! A única reação de Keisuke foi olhar para Kaori e simplesmente, ainda tonto, pegar umas gazes e colocar em seu nariz, para estancar o sangue. *

- Mas o que caralhos foi isto e quem no mundo é você?

* Ao ouvir o barulhão da porta se abrindo, a jovem virava-se para trás rapidamente. Com a maior sorte do mundo, percebia que era seu irmão ali, com uma cara nada amistosa, até porque, né. Levantava-se rapidamente, mas antes que pudesse fazer alguma coisa via seu irmão já socando o coitado. *
- NII-SAMA!
* Entrava em desespero com tudo aquilo, assim corria em direção ao menino e ficava na frente dele, ficando a fitar seriamente Kain. Abria ambos os braços, como um sinal defensivo, mas completamente sem graça por estar com o blazer aberto. *
- PARE COM ISSO, NII-SAMA! NÃO ESTAVAMOS FAZENDO NADA!

» -Quarto 290
» -Quarto 290
» -Quarto 100
» -Quarto 140
» -Quarto 450