Jardim

-Diferente do que o nome diz, não é só um jardim, mas sim um complexo de jardins que cercam todo o território da academia.
-Muito bem cuidados, cheios de flores e vivos. Os responsáveis pelos jardins da academia estão sempre dando o seu melhor para manter a beleza neste local.
-Cuidado para não machucar as plantas deste local!

*Num final de madrugada calmo e ligeiramente fresquinho, nada muito frio mas com aquele vento das noites de primavera que causa um gelinho na nuca, um sopro sonoro e refrescante, sob algumas pétalas de cerejeira que nesta brisa voavam. O fim de madrugada, já com alguns leves raios arroxeados do sol da manhã começando a surgir no céu da Academia, faziam com que a luminosidade batesse no rosto daquele professor de cabelos brancos-prateados que estava dormindo, capotado, na grama do Jardim. Sim, dormindo. Quem precisa de cama, quarto, colchão e cobertas quando você tem um carpete de grama sequinha da primavera gigantesco livre para se deitar? Yukio, até ronronando enquanto dormia, franze os cílios ao sentir a luminosidade no rosto, finalmente acordando por volta das cinco horas da manhã. Era cedo demais para ele acordar, mas o professor que gosta de dormir no escuro absoluto não conseguiria manter seu sono naquela manhã clarinha que aos poucos começava a surgir. Sentando-se naquela grama e bocejando ao mesmo tempo, cheio de grama grudada nas costas de sua camiseta branca de mangas compridas e na parte traseira de suas pernas, que vestiam calças jeans de coloração acinzentada, Yukio esticava os braços para os lados de forma desengonçada, só depois abrindo os olhos pra valer e olhando ao redor. Havia, mais uma vez, dormido no meio do mato. Por algum motivo, a natureza fazia com que ele se sentisse tão confortável que ele preferia aquilo, na maioria das vezes, do que seu próprio quarto. Um novo ano letivo começaria naquele dia... Talvez aquela era uma boa forma de se começar junto.*

-... Preciso limpar minhas costas.

*Yukio levanta-se, dando batidas com as palmas das mãos na parte traseira da calça, tirando facilmente os restos de matinho que estavam grudados ali. Já sua camiseta era mais difícil, suas mãos não alcançariam suas costas daquela posição. Ele então tirou a camiseta e começou a batê-la, de levinho, para tirar o matinho que a sujava. Estava ali, um professor marmanjo sem camisa batendo pano no meio do jardim no final da madrugada. Não é o tipo de coisa que você vê todo dia na escola.*

-Já era hora de você acordar.

*Comenta Sae, que já estava sentada naquela mesma grama sequinha matinal na qual Yukio acordara. Sendo iluminada por aquela luz rosada, seu rosto parecia realmente um pouco mais avermelhadinho do que realmente era - o que na verdade não era nem um pouco - e seu olhar, que antes estava direcionado ao sol nascente, agora virara-se na direção de Yukio espreguiçando-se e levantando, repentinamente ficando sem camisa para limpar as roupas cheias de grama. Sae repara que algumas daquelas graminhas estavam coladas nas suas roupas também - uma blusinha branca com um coletinho preto, acinturadinho, e calças jeans justinhas com sandálias de salto baixo. A médica levanta-se logo depois, dando uma leve ajeitada nos óculos que deram uma breve desajeitada com o movimento, e deixando seus cabelos loiros esvoaçarem mais com o vento. Com o seu sorriso sacana clássico, virou para o professor ao mesmo tempo que colocava os dedos nos botões de sua camisa, como se a pretendesse tirar.*

-Eu poderia tirar a sujeira das suas costas, mas se você prefere fazer isso sozinho eu acho que vou ter que tirar a minha blusa também...

-Pffff!

*Yukio cospe algo que nem sequer estava em sua boca quando vê Sae ao seu lado. Nem se lembrava de que ela estava ali e... Não, pera, por que ela estava ali? Por que ela estava dormindo ao lado dele no meio do mato? Ele se lembra de ir para o jardim tirar uma soneca noturna na última noite, mas não fizera isso com Sae. Será que ela simplesmente o vira ali, chegara e dera uma chegada furtiva sombria do mal. Provavelmente isso seria a teoria mais plausível, mas continuava sendo um pouco errado. Rapidamente, Yukio coloca a sua camisa de volta, já estava sem aquela montoeira de matinho. Vira Sae de costas com as mãos em seus ombros e começa a dar tapinhas leves em suas costas para tirar a sujeira da roupa da amiga também.*

-Não precisa, pervertida. Eu faço isso pra você.

-Ara, arigatou!

*Sae agradece em um tom meio sarcástico, talvez até um pouco provocativo, tentando sacanear Yukio como ela fazia desde quando era moleca e fizera o rapaz tomar jeito na sua vida de delinquente colegial. Colocando as mãos pra frente, juntando-as na frente dos seios e cruzando os braços logo depois, fica parada esperando ele terminar de limpar suas costas. Quando ela percebe que ele já havia dado tapinhas pelas suas costas inteiras, assim tirando a maior parte da sujeirinha, ela dificultou pro lado dele... Afinal de contas, bom mesmo é jogar no Hard. Sae inclinou seu tronco pra frente, empinando a bunda pra trás, na pontinha do pé, bem de levinho. Uma das suas mãos foi parar perto do seu rosto, com o dedo indicador encostado no seu lábio inferior enquanto ela virava apenas seu rosto ligeiramente de lado para olhar para Yukio apenas de relance.*

-Vai ter que ajudar a limpar minha calça, também...

-Tch! Você consegue alcançar a própria bunda com as mãos, Saecchi.

*Mas como Yukio nasceu na zoaria e manja de todos os paranauê e das putaria dos manjador bolado, não podia deixar passar. Ele era um homem saudável, oras... E tinha uma mulher jovem, linda e deliciosa empinando a bunda pra ele pedindo tapinhas. Pouco zoeira, Yukio encheu a mão e sentou-lhe um tapão daqueles sonoros, que ecoam com um baque opaco, forte e assustador, capaz de fazer qualquer um que passasse dar um salto caso não estivesse vendo a cena, de tão alto que era o barulho. Provavelmente a nádega que Yukio batera ficaria marcada com o formato de sua mão, vermelha, por no mínimo um dia inteiro. Tomara que ela não se importe em ficar de pé... Porque sentar depois daquilo vai ser meio chato.*

-E não chora não ~~puta~~.

-Ugyaaa~!

*Sae solta um gritinho agudo, breve e até que bonitinho, apesar de assustado e um pouco sofrido, dando um saltinho pra frente e empurrando os próprios quadris pra frente, com as mãos sobre o local onde Yukio batera, massageando de leve. Aquilo havia doído muito, você não precisa ser nenhum lutador de MMA pra dar um tapa ardido de jeito numa bunda a mostra. Com lagriminhas saindo no cantinho de um dos seus olhos, as bochechas finalmente coradas e uma expressão que daria dó, Sae mostra o porque de sua cara de novinha apesar da idade adulta: ela consegue facilmente a compaixão alheia com seu olharzinho de doçura. Se bem que Yukio já não deve mais ser afetado por esse tipo de coisa... Já tivera tempo e experiência o suficiente pra se acostumar com isso. Sae então passa a mão na calça, tirando os matinhos restantes - porque mais de 80% já tinham caído com aquele choque sísmico que o mago tinha feito em sua nádega - e finalmente se vira pra ele com uma carinha bravinha, que mais faria alguém sentir um sentimento de fofura do que preocupação por um possível sermão. É difícil levar Sae 100% a sério quando ela está assim. Mesmo porque a situação toda fora sua culpa.*

-Não precisava partir pra violência! Como você pretende se desculpar, hein? Posso te denunciar por assédio sexual, sabia?

-Olha, me parece legal ter uma vagina. Você me assediou durante todos os anos desde que nos conhecemos no colegial, e por causa de um tapa no brioco tu quer me prender?

*Yukio não sabia medir palavras. Brincadeira, ele é inteligente e um ótimo ator, então ele sabe sim. Mas com Sae ele simplesmente não precisa: ela provavelmente é a pessoa que mais o entende e o conhece em todo o território da academia. Ele conhece muita gente ali, tem amigos, tem companheiros, pessoas importantes tanto entre os colegas de trabalho quanto entre os seus queridos alunos, mas ninguém chega no nível que Sae tem atualmente. É o tipo de pessoa que ele podia falar tudo o que quisesse ou desse na telha, sem se preocupar com a repercussão ou com um julgamento errado. Afinal, Sae sabia muito bem que não adianta julgar Yukio da forma errada, pois ela já tinha seu julgamento sobre ele formado a muito tempo. E não parecia ser algo ruim, não... Senão ela não lhe empinaria a bunda desse jeito, convenhamos.*

-Corta essa zoeira, fera. Enfim, o que diabos você tá fazendo aqui?

-Senti seu cheiro. Ninguém mandou você ser tão desleixado.

*Sae ainda era uma raposa, afinal de contas. Seu faro não era nada mal, nem sua audição e nem sua visão. Seu sentidos no geral eram muito aguçados, e isso era sempre usado para as coisas mais fúteis... Tipo encontrar seu querido Yukio dormindo na grama do Jardim em um fim de madrugada. E o que mais a faria feliz além de provocá-lo cada vez mais? Talvez ela tenha algum fetiche bizarro por pegar no pé daquele professor... Ou simplesmente é um amor do estilo "infantil": briguinhas e provocações significam paixão profunda. É... Parece que estamos chegando perto da verdade.*

-Você estava com a guarda totalmente baixa. Eu poderia ter feito coisas incríveis com você naquela posição, sabia?

*Sae tinha um olhar provocante, lambendo os próprios lábios com o indicador encostado levemente no queixo. Depois de terminar de dizer aquilo, começou a morder de levinho seu lábio inferior, bem devagar. Sae conseguia ser bem provocativa quando queria... Beeeeeeem mais que o normal, convenhamos.*

-Ainda estou, por que não tenta?

*Retruca Yukio, abrindo os braços como se a desafiasse, com sua expressão de moleque Yankee, delinquente e pouco se fodendo para a vida. Na verdade, ele estava em uma situação que nada poderia dar errado, então bring it on. Ora, se Sae der pra trás e continuar só provocando como antes, simplesmente manteriam tudo como já estava, nas brincadeiras que sempre faziam. Caso resolvesse agir agressiva e partisse pra cima, ainda era uma enfermeira linda, loirinha e gostosa pra ele marcar um ponto cracudo. Seu olhar também era provocativo agora, como se ele não soubesse o perigo que Fubuki Sae poderia lhe oferecer. Na verdade ele sabe mais do que qualquer um por aí, já tivera experiências relacionadas a isso. Mas ele não tem medo disso. Ele ri na cara do perigo: Há, há, há.*

-Acho que sou quente demais pra minha amiguinha geladinha.

*Aí fera se ta mt ezaltado melior para*

-Yuu-chan...

*Sae olha para ele com um olhar ameaçador. Parecia que estava lhe devorando de dentro pra fora, mas não no bom sentido, no cruel mesmo, como se fosse algum tipo de alienígena bizarro (?). Era uma mistura de raivinha com "por que você faz isso, maldito?" em seu coração, ela não gostava de ser provocada e não fazer nada... Mas o que ela poderia fazer? Já havia amanhecido, e pessoas chegavam cada vez mais nos locais da academia, eventualmente algum aluno apareceria por ali. Se esta mesma cena se repetisse no início do Outono, talvez Yukio estivesse realmente "ferrado"... Mas em total sanidade, Sae não poderia fazer algo tão irresponsável assim.*

-Um dia eu te pego de jeito sem te dar chance de escapatória... Aí eu quero ver o que você vai fazer.

-Provavelmente algo como "Vai, empina mais essa bunda".

*Yukio dá uma risada discreta e vira-se de costas. Estica seu corpo como se desse mais uma espreguiçada e depois sai andando bem devagar na direção dos prédios da academia, apenas erguendo o braço direito despedindo-se de Sae do mesmo jeito que sempre fizera - desleixado, de qualquer jeito, mas ainda assim estiloso de sua própria maneira.*

-Vai se atrasar, lindinha. Eu tô indo nessa.

*Yukio então some na direção da Academia, entrando nos Corredores do primeiro andar.*

-"Lindinha", é? Tsc... Maldito.

*Praguejando ao mesmo tempo que se arrepende um pouco por não ter feito o que dissera que iria fazer, Sae suspira e olha para a academia, vendo que o movimento estava crescendo de verdade. O ano de fato iria finalmente começar, e ela estaria ali trabalhando por mais um ano letivo como médica na Ala Hospitalar. Dá um sorriso, sozinha, abre sua bolsa e abre o jaleco de médica que estava dobradinho dentro da mesma. Veste-o e, agora parecendo de fato uma profissional da instituição, caminha na direção da Academia, entrando na mesma e indo para os Corredores do primeiro andar.*

*Miho, morrendo de sono por ter dormido mal, apertada e dolorida em um canto escuro, úmido e minúsculo dentro daquele almoxarifado externo, chegara no jardim no horário em que todo mundo deveria estar na cerimônia de abertura de ano. Ela não estava nem aí pra isso, na verdade queria que a cerimônia explodisse. Se bem que ela tinha ouvido falar da diretora, que fora campeã de Boxe na época que estudava por lá. Que se dane, um dia Miho quebra a cara dela e tudo certo. Por enquanto, ela apenas se deita na grama, joga sua mala do seu lado, vira-se e dorme pesado.*

*Yukio chega nos Jardins caminhando devagar, com um último quadradinho da sua barra de chocolate em mãos, quase levando-o à boca. Porém, antes de terminar este movimento, avistou Miho capotada na grama, no vigésimo oitavo sono, chegando a soltar bolhas pelo nariz (?). A garota, que fora aluna da classe que ele mediara no ano anterior, era uma conhecida de muito tempo que já dera muito trabalho para Yukio - e pelo jeito continuaria assim. O professor então chega perto dela e, com uma baita força e aproveitando a conveniência do fator gravidade, taca o quadradinho de chocolate na cara da invertebrada, com uma cara de Yankee como se não ligasse nem um pouco para o que ela pensaria daquilo.*

-Faltou na cerimônia pra dormir no mato? O que você é, uma cabrita?

*Miho acorda. Mas não acorda do jeito natural, quando o cansaço acaba e o corpo se revigora, pronto para um novo dia. Acorda com uma pedrada de chocolate na testa, a ponto de deixar um vermelho na pele branquinha da garota, que era resistente pra cacete, então aquilo deveria ter sido BEM incômodo. Ao abrir seus olhos e enxergar Yukio, ela pragueja baixinho um "Unnnngh", resmungando, levantando-se devagar e pegando o chocolate da sua testa, enfiando-o na boca e degustando-o. Pelo menos aquele cara acordara-a com doces. Seria pior se fosse, sei lá... Uma pedrada de verdade.*

-Tinha que ser o professor mais inútil da escola. Me deixa dormir em paz, não tenho nada melhor pra fazer.

-O professor que é o mais inútil ou é a aluna que teve que ser acordada por ele?

*Yukio, respondão e com razão - pelo menos dessa vez - dizia aquilo com uma cara mal-lavada, nem aí para a reação que a garota pudesse ter. Se é pra dormir no Jardim, dorme, mas não em horário de aula ou de evento. Colocando as mãos nos bolsos da sua calça, o mago saiu caminhando como se não quisesse nada com nada, na direção dos dormitórios. Antes de sair dali, no entanto, deixou mais um recadinho simples.*

-Tá me devendo um chocolate.

*#partiu dormitórios.*

*Passa pelos jardins, na direção do Complexo Esportivo. No seu caminho repara em uma garota de cabelos claros e olhos castanhos, amaldiçoando e xingando alguém de todas as maneiras que conhecia. Ignora o que vê por conta da raiva da garota e continua seu caminho.*

Cara... Que fome...

*Passa mais uma vez pelos jardins, dessa vez voltando do Dojo da Academia, torcendo para que seu estômago não ruja na frente de alguma pessoa.*

Por que as coisas têm que ser tão longe uma das outras nesse lugar?

*Diz enquanto passa ao lado da Ala Leste dos dormitórios, conseguindo ver o Átrio Externo. Segue na mesma direção, indo até o Armário de Sapatos.*

*Passa arrastando os pés como se fosse um zumbi, com suas mãos nos bolsos e levemente curvado para frente. Sai na direção do Armário de Sapatos enquanto murmura coisas praticamente inaudíveis.*

-Ah filha da puta.

*Miho termina de comer o chocolate todo, vendo que algumas pessoas passavam por ali. Ela dormiu o dia inteiro, significa que ela estava com fome. D'oh. Miho então saiu dali ignorando todo mundo que passara naquele lugar, indo direto para a Cafeteria.*

*O lugar estava vazio; o que era de certa forma estranho para Yuriko, já que o jardim era lindo.*

- Um ótimo lugar para ler também..

*Decide então se sentar próximo a uma árvore e encosta na mesma, arrumando seu vestido que tinha colocado antes de sair do quarto. Era um pouco curto então, procurou "fechar" as pernas para não aparecer nada. Uma opção falha, já que só cobria até a metade de sua coxa. Acreditava que não haveria problema em usar aquela roupa já que o primeiro dia era livre a todos. Abriu o livro e se concentrou no mesmo, tendo a sua volta somente as flores e a leve brisa que batia em seus cabelos*

*Passa pelos jardins, em um trajeto em linha reta até os Dormitórios, coma as mãos nos bolsos de seu sobre-tudo. Então avista uma aluna de cabelos róseos no meio do seu trajeto. Continua andando naquela direção como se a garota não estivesse lá.*

- Com licença aluna. *Levanta a perna esquerda e dá um passo por cima da garota.* - Aproveite sua leitura e não vá dormir tarde.

*Sai andando na direção dos Dormitórios, ainda em linha reta.*

- Ãhn... Okay.. Obrigada..

*Yuriko não sabia muito bem o que tinha acontecido ali, mas preferiu não se prender muito na visita inesperada de alguém por aqueles lados aquela hora. Mesmo que tenha sido uma visita ligeiramente gratificante.*

[Uhm.. talvez seja só o jardineiro..]

*Após seu pensamento - ridículamente ridículo - a garota volta para sua leitura*

*Enfim chega nos jardins. O céu está nublado, impedindo que Lance possa ver as estrelas. Sente uma leve saudade de casa. Lembra-se da grama extremamente verde, dos rebanhos de ovelhas, das brisas gentis que traziam o cheiro do orvalho pela manhã. Dá um longo suspiro e olha para cima, enxergando o brilho da lua mesmo por trás das nuvens. A noite sempre fora sua parte favorita de seus dias, com todo o seu silêncio e mistério abraçando-o, deixando-o confortável consigo. Mesmo estando longe de casa, Lance percebe que está debaixo do mesmo céu, observando a mesma lua.*

- Here is my home too... *Sorri de canto, voltando a colocar sua mão em seus bolsos.* - Aqui é minha casa também...

*Segue seu caminho até os Dormitórios.*