1º Ano: A

Relembrando a primeira mensagem :

-Sala de aula do Primeiro ano A.

Professor Responsável: Frank Whittle

Alunos desta classe:
-Hayasama Shinshiro
-Ikeda Muto
-Iwasaki Chie
-Kido Kousuke
-Kinoshita Katsuya
-Kuroko Izumi
-Matsubara Mugen
-Mizuki Kyoko
-Nakajima Yutaro
-Ryan Vyro Animuruna
-Saitou Raiden
-Sakurai Chidori
-Sasazaki Asuka
-Satoru Ryo
-Satou Keisuke
-Shimizu Ren
-Shikyouji Rio
-Tokageza Ryuu
-Yukiiro Mizuyo

-Eu também.

*Agora fora Mizuyo que entrara no papo de Chie sobre nada ser certo, portanto vamos apenas acreditar nas chances disso acontecer. A conversa fora realmente agradável, principalmente porque, bem por dentro, Mizuyo conseguia se enxergar como alguém realmente vencedor. "EU CONSEGUI", pensava seu inconsciente. Seu objetivo de "domar" uma conversação com Iwasaki Chie fora totalmente alcançado.*

-O professor parece estar demorando. Se quiser continuar com sua leitura, prometo que não vou lhe atrapalhar mais.

Realmente... Bom, então se me der licença...

*Chie volta-se novamente para seu livro e começa a lê-lo um pouco antes de onde havia parado... E surpreendentemente ela ainda lembrava de tudo, é claro... Aquela conversa interessante no final não havia atrapalhado em nada o final de sua leitura... Ela refaz os cálculos em sua mente e possivelmente logo mais traria um bom resultado ao seu projeto.*

--Sério? Ainda não chegou ninguém direito?!

*Ryuu quase gritou quando entrou na sala quase vazia. Parecia que, com ele, haviam pouquissimas pessoas, uma mais estranha que a outra. Os seus "conhecidos" nunca apareceram, então decidiu entrar de uma vez. Sem dizer mais nada, e com uma expressão de incômodo, sentou-se no assento mais distante do quadro negro, apoiando suas pernas em qualquer coisa que pudesse - sua mesa ou outra cadeira.*

--Que decepção. Assim fica fácil demais...

*Não notou se seu resmungo foi alto demais, mas tampouco ligava. Se tivessem escutado, seria melhor ainda.*

*Kiryu saltou pela porta como se estivesse tentando escapar de uma explosão, mais ou menos como um goleiro executando uma "ponte", ou um nadador mergulhando, arremessando sua maleta em cima de sua mesa no processo, deixando-a equilibrada na ponta do móvel.*

- Shiranui Kiryu, professor de Defesa e Youki, desculpem o atraso. Dormi demais.

*Disse enquanto terminava de abotoar sua camisa e ajeitar sua gravata. Caminhou até a lousa, escreveu seu nome e sua matéria com letras bem grandes, e se virou para os alunos já presentes.*

- Vamos começar?

-Hai.

*Respondeu Mizuyo, junto com algumas pessoas daquela classe, abrindo seu caderno, ajeitando seus óculos e abrindo o estojinho para pegar suas canetas e lapiseira, pronta para anotar e acompanhar qualquer aula que o professor fosse lecionar.*

--Oh? O professor não parece muito forte.

*Sorriu por dentro com seu comentário. Não se dignou a mudar sua posição relaxada, mas posicionou seu caderno em seu colo. Não era um aluno assíduo, mas nunca fora reprovado antes, mesmo sendo um delinquente nato e problemático.*

*Yutaro começa a notar que alguns alunos começavam a chegar à sala, então quando ele olha para a porta vê aquele professor entrando de um jeito bem incomum, o rapaz acaba rindo daquilo, ele balança a cabeça para cima e para baixo concordando que a aula poderia começar.*

* Izumi nota mais algumas pessoas entrando na sala, seguido por um professor que entrou de uma forma um tanto inusitada, que fez o mesmo dar uma pequena risada, ao escutar oque o professor diz ele responde.

- Pode começar Kiryu-sensei

*Chie nota que o professor bizarrão entra pela sala como se fosse MacGyver, algo completamente impossível de não notar, mesmo para Chie que estava completamente absorvida em seu livro. Depois disso a leitura de seu livro tornou-se intolerável, ela teria de assistir a aula daquele professor e memorizar o que quer que ele dissesse... Estudar bioquímica avançada à nível elementar ao mesmo tempo que teria de prestar atenção ao professor era muito bem possível para Chie... Mas a mesma não estava nem um pouco afim de expor-se à tal cansaço desnecessário... Sua velocidade de aprendizado era muito maior do que a média, provavelmente ela já calculara que o tempo que teria de vida seria suficiente para aprender a maior parte do que ela realmente queria... Mesmo porque ela com certeza já haveria tratado de formular algo para retardar ou parar por completo seu envelhecimento... Algo que ela não procurou agora por simples motivos, seu corpo ainda não é completamente desenvolvido, assim como é algo fácil demais para causar um interesse maior de imediato em Chie... Ela poderia muito bem pesquisar o que leva os vampiros e elfos à terem esse efeito e formular uma substância capaz de modificar suas células para que parem de envelhecer... Mas o off se afastou do ponto principal completamente, portanto irá tentar voltar ao assunto em questão:

Chie fecha seu livro e o guarda em sua bolsa... Era bastante pesado, portanto o deixaria junto à bolsa em baixo de sua carteira. A partir daí ela simplesmente olha fixamente e firmemente para o professor... Enquanto não houvessem lições a qual Chie precisaria entregar um documento por escrito ao professor ou realizar alguma tarefa que requisitasse um material específico, a memória de Chie era mais do que o suficiente para interagir com uma aula comum.*

*Kiryu então pigarreia um pouco, tentando recobrar sua postura, e escreve na lousa, com letras bem grandes, bem abaixo de seu nome, "Coleta." O professor então fica parado, em frente ao meio da lousa, olhando para os alunos presentes, pensando em como faria para não se atrasar mais.*

- Bem, esse é meu primeiro ano nessa Academia, então espero que possamos trabalhar bem juntos. Dispenso apresentações, já os conheço com base em suas fichas escolares, então vamos direto ao ponto. Antes de mais nada, guardem seus cadernos, canetas e seja lá o que vocês pegaram, minhas aulas costumam ser inteiramente práticas.

*Kiryu caminha pela sala, por entre as carteiras, dizendo mentalmente o nome de cada aluno que ele observava.*

- Hoje falaremos sobre Coleta, a mais básica, primordial e também a mais importante função da Youki. Sem a Coleta nós seríamos incapazes de fazer qualquer outra coisa, ao mesmo tempo em que, com apenas a Coleta, não podemos fazer muita coisa também. Isso se deve ao fato de que essa função apenas junta a Youki em um determinado ponto, sem poder absorve-la, arremessa-la, ou muda-la. Hoje eu lhes ensinarei a forma mais básica de coletar Youki, mas gostaria de ouvir, alguém conhece alguma forma de Coleta?

*Ao ouvir a pergunta de Kiryu Izumi responde.

- eu acredito que para coletar o youki devemos agitar o nosso próprio, utilizando-o como um catalizador para reunir o do ambiente, em um ponto quaquer do seu corpo, estou certo Sensei.

*Mizuyo ficou quieta durante toda a explicação. Para ela, aquilo era um assunto meio estranho. Ela não estava acostumada a ter Youki, pois como uma maga, ela utilizava apenas de Magia como fonte de poder sobrenatural. Mas também imaginou que não fosse ser tão diferente assim, portanto quando um aluno arriscou de responder, ela acabou tendo vontade também.*

-Assim como toda forma de energia, a mais forte atrai as partículas menores, assim como o Sol mantém os planetas ao seu redor. De fato, concentrar uma certa quantia faria as energias ao redor que estiverem "soltas" serem catalisadas pela mesma... Eu acho.

*Era assim que a magia funcionava, por isso ela soltou um "eu acho". Se estivesse errada, sua raça já ficaria exposta na cara dura, então bastava soltar como se fosse só um chute e tudo estaria bem.*

*Kiryu sorriu de leve ao ouvir as respostas dos dois alunos. Ambas corretas. O professor então se pôs na frente da sala, puxou sua cadeira até o meio da lousa e se sentou, com o encosto da mesma virado para frente.*

- Agitar nossa Youki em um ponto não só é uma forma de Coleta, como também a que eu lhes mostrarei hoje, mas não basta agita-la, temos de fazer com que a Youki se mova na direção correta. Vou usar o exemplo de Yukiiro-chan para lhes mostrar.

*Kiryu estendeu sua mão direita para frente, com a palma para cima, e sem muito esforço, gerou uma esfera azul escuro em sua mão, que girava constantemente em sentido horário, e logo depois nove pequenas esferas surgiram, girando em volta da esfera maior no centro da mão do professor.

- É exatamente como o Sol, que mantém os planetas por perto por sua força gravitacional maior. O mesmo acontece com a Youki, uma massa maior, ou seja, mais forte, traga quantidades menores, e resulta nessa esfera que vocês estão vendo em minha mão. Vejam como as menores não só giram ao redor, como também estão se aproximando.

*Enquanto Kiryu explicava, as nove outras pequenas esferas foram absorvidas pela maior, que aumentou um pouco mais, ocupando toda a palma de sua mão.*

- As cores que surgem com essa técnica de Coleta variam de acordo com a pessoa, isso porque a Youki no ambiente tende a ser neutra, e como tudo que é neutro, adapta-se a seja lá o que for que tenha a absorvido. Isso faz com que cada um tenha uma cor diferente, e em casos mais raros, um elemento natural pré-definido que muito dificilmente mudaria.

*Kiryu tratou de desfazer sua esfera assim que terminou de explicar. Era muito chato ficar mantendo aquela coisa girando constantemente, embora fosse muito fácil para ele. Então, cruzou seus braços em cima do encosto da cadeira e se curvou levemente para frente.*

- Vamos ver quantas cores conseguimos nessa sala?

* Kido entra na sala de aula abrindo a porta com força fazendo um barulho bem alto dentro da sala, ele chega bufando por ter corrido tanto de seu quarto até a sala de aula.

- Desculpe.. haah... pelo... atraso,... professor... haaaa... eu acabei de chegar na escola.

*Kido fala entre pausas, tentando recuperar o folego que perdera correndo.

*Yutaro observava as instruções do professor, nunca imaginaria que existia uma técnica para se coletar youkis, achava que era simplesmente entrar em harmonia e se concentrar naquilo. Enfim ele olha para sua mão e começa a concentrar youkis em sua mão fazendo uma esfera azul clara, conforme ia aumentando a rotação e a concentração, a esfera ia aumentando do tamanho de uma bola de tênis para uma de handebol, conforme ela ia crescendo ia se estabilizando e ficando transparente, mas ainda com a mesma cor. Até que ela para de crescer, e fica parecendo uma esfera feita de cristal ou de gelo. Olha para o professor esperando ser aquilo que ele tinha pedido, o rapaz estava calmo, aprendeu a controlar muito bem o fluxo de youkis a sua volta usando-os a seu favor.*

*Mizuyo não gostara tanto da ideia. A "cor" da magia dela era muito atípica, rara, que poucas pessoas no mundo conseguiam atingir. Significa magia pura, sem ser mesclada com qualquer outro tipo de youki ou energia, sem qualquer tipo de impureza. E não só pura, mas também uma das três magias que regem o mundo dos magos desde os tempos primórdios até todo o sempre. Mas já que era uma ordem do professor, ela não podia negar. Rapidamente, ela ergueu a mão direita e uma esfera completamente dourada, que parecia ser feita do mais puro ouro claro e brilhante, começou a se expandir. Refletia tanto as luzes ao seu redor que emanou um feixe claro e ofuscante de brilho pela sala inteira, capaz de fazer todo mundo ali fechar os olhos em reação por alguns segundos, até se normalizar em uma esfera de brilho dourado forte, profundo, parecendo um mini-sol, só que ao invés daquele fogo avermelhado, a cor de ouro lúcida era vista de todos os ângulos. Aquilo não era exatamente Youki, mas Magia pura e fina, completa, complexa. Magia da garota que conseguia manipular o tempo.*

* Izumi sabia como fazer tal tarefa pois ele possui uma habilidade bastante similar a esfera que Kiryu-sensei demonstrou, então izumi estende sua mão direita para frente, logo o rapaz começa a canalizar seu youki na palma de sua mão, criando uma esfera verde esmeralda em sua mão que gira para todos os lados, logo ele começa a reunir o youki do ambiente ao redor da esfera, parecendo algumas pequenas esferas, girando em volta da esfera verde, logo a esfera maior absorve as pequenas almentando seu tamanho, enquanto mantem a esfera girando, izumi mantem o fluxo de energia do youki estavel.

- Assim, certo sensei.

Cor... Huh...

*Chie ouve atentamente a explicação do professor... Já não tinha nada em sua mesa, então desconsiderava o que ele dissera sobre ser uma aula prática... Depois de pensar um pouco sobre o que o professor disse, Chie soltou um breve sorriso... Já tinha algo em mente, como sempre... Pensou em colocar em prática, mas foi interrompida por um clarão que surgia pouco distante do ponto onde se encontrava... Chie tinha certeza da direção que havia vindo o clarão, mas não imaginou que a garota que acabara de conhecer e criar certa ligação fosse a responsável de fato pelo clarão... Ou melhor, imaginou, mas preferiu acreditar que não fosse, pois sabia que se ela, que já conseguia conversar com uma facilidade maior do que a de outras pessoas com Chie, possuísse um poder tão grande, não poderia significar muitas coisas além do fato de ela ser realmente uma maga... A cor disposta pela energia pura que ela liberou ajudou, mas Chie já conseguira desvendar o "mistério" da raça da menina assim que se deu o clarão.*

Daijobu ka...? Oe...

*Enquanto o Off está preocupado com o fato de se o japonês disposto acima está correto ou não, Chie está preocupada com a nova conhecida... Preocupação que aparentemente é em vão, já que a garota se encontra bem e controlando seu poder... Inquieta, Chie volta à seus pensamentos... Se ela consegue controlar tão bem seus poderes, porque aquele clarão de antes? A resposta era óbvia, a energia da garota não era nem um pouco comum... Isso se daria ao fato de a natureza de suas habilidades serem tal que a torna capaz de manipular algo poderoso, como os elementos da natureza ou leis universais, ou ao fato de que seu poder total era ainda maior do que sua capacidade de controle... Ou os dois! Chie estava muito interessada na garota... Agora não por sua mente, mas por seus poderes... Interessada de uma forma curiosa, sua mente latejando para desvendar o que haveria a mais naquela garota... Mente de cientista, sempre querendo mais conhecimento... Sem um objetivo em particular. Por fim Chie volta a si, deveria realizar a tarefa do professor... É aí que se recorda do que iria fazer.*

*O sorriso volta ao seu rosto, até um pouco sombrio, quem sabe, sorriso esse de quem está prestes a fazer algo um pouco inusitado... Ela sabia, porém, que esse sorriso não era bom, portanto ele logo sumiu de seu rosto. A garota então estendeu sua mão para frente com seu dedo indicador para cima, como se estivesse rodopiando uma bola de basquete. Não demorou muito para que fosse focalizada uma bola de energia na ponta de seu dedo... Do tamanho de uma ameixa... Limpa e clara, de cor verde escuro... Mas espere... A cor estava mudando! Como isso era possível... O professor mesmo havia dito que cada pessoa possuía uma cor, sendo ela única e exclusiva de seu ser... De verde para amarelo, de amarelo para vermelho, transições suaves de cores ocorriam em sua esfera de energia até que fosse completo o espectro de cores do arco íris e, por fim, a esfera desaparecesse. Chie continua quieta e séria, olhando para o professor.*

*A explicação para o que aconteceu é até um pouco complexa... Cada ser possui sua energia de uma determinada cor... Chie, portanto também possui sua cor, que é o verde escuro inicial. Porém, não importa o tamanho de um ser vivo, contanto que ele possua energia, essa energia terá uma cor... Chie, se aproveitando disso, tratou de invocar matéria minúscula que formaram alguns seres microscópicos, organizados de forma à transformar a energia, uma vez infundida neles, na cor de sua natureza... A transição suave se dava ao fato de não haverem tantos seres, de forma que a esfera ainda era em sua maior parte energia... Os seres funcionavam como um filtro, assim, quando a energia fluía por seus corpos, mudava sua cor... Algo bobo que Chie imaginou que fosse realmente funcionar... O truque estava mais em continuar a troca de cores... Chie ainda era capaz de controlar a energia à sua frente, portanto, a utilizou para invocar partículas nesses seres (que estavam sempre em um ponto fixo da esfera) que faziam com que suas naturezas mudassem, de forma à filtrarem de forma diferente a energia da esfera... A energia de Chie não era grande, mas fazer isso utilizou mais do que o que ela estava acostumada a usar de sua mente... Deixando-a um pouco esgotada. Uma gota de suor escorreu de sua testa, mas Chie manteve sua compostura, enxugando a gota de forma sutil.*

--O básico do básico, é?

*Ryuu resmungou ao ouvir a "tarefa" que o professor deu para a sala, e não pareceu gostar do resultado daquilo. Um emaranhado de luzes, cada qual de uma cor diferente, foram surgindo uma após a outra, até que um clarão gigantesco forçou o rapaz a fechar os olhos. Aquilo fora inusitado, e partira de uma das garotas da sala. Impressionante, pensou, talvez ela tivesse um potencial maior do que o salamandra julgara. Talvez ela fosse o tipo de obstáculo que Ryuu estava esperando encontrar.

Percebendo ser o último a precisar fazer a tarefa, Ryuu larga seu pequeno caderno no chão, com caneta e tudo, e estende o braço, a palma da mão virada para o teto. Nunca tinha feito aquilo, nunca havia precisado, mas seguiu as orientações do professor de qualquer forma. Partindo do principio que funcionava da mesma forma que suas habilidades "especiais", Ryuu se concentrou, e uma pequena esfera vermelha clara começou a se formar, flutuando sobre a palma de sua mão. Imediatamente depois, mais cinco se formaram sobre seus dedos, orbitando a esfera maior como pequenos satélites naturais, até que foram eventualmente absorvidos. O resultado foi uma esfera vermelha do tamanho de bola basebol, fervente ao toque e instável. Com um sorriso quase arrogante, Ryuu fechou sua mão, esmagando a esfera de youki que havia criado, e imediatamente depois disso parte do seu braço estava pegando fogo. Era só mais uma forma de usar seus poderes, no fim das contas.*

--Que perda de tempo.

*Mizuyo percebe que muitas cores se faziam naquela classe, tornando-a toda iluminada feito um arco-íris gigantesco. Mas ao mesmo tempo, apenas Chie, sozinha, conseguia todas as cores apenas com a manipulação de energia. Mizuyo sorri, pelo jeito não era a única "diferente" ou excepcional naquela sala de aula. De fato, parece que fizera muito bem em conhecer aquela menina e chamá-la para o seu clube. Não demorou muito após aquilo para que Mizuyo fizesse sua esfera sumir. A bola de ouro imensa já ficara ali ativada por muito tempo. Ela não queria chamar ainda mais a atenção alheia. Não mais do que já tinha o feito.*

*Kiryu observa cada um de seus alunos executando a tarefa, aparentemente sem problemas. Duas em questão inclusive lhe chamaram bastante a atenção. Uma pela criatividade, a outra por estar se segurando. Sendo praticamente um mestre na arte da Detecção, Kiryu percebeu a presença das pequenas criaturas usadas por Chie, assim como a Youki "freada" de Yukiiro. Duas garotinhas interessantes, pensou ele.*

- Sem problemas garoto, apenas não torne isso um hábito. Descanse um pouco e depois se atualize com seus colegas.

*Kiryu respondeu para o aluno recém chegado, apontando para uma das carteiras vazias. Estava com preguiça demais para explicar tudo mais uma vez.*

- Alguma dúvida?

*Kido ouve o professor e então segue até a ultima cadeira da segunda fileira, próximo a porta, coloca sua mochila na mesma e continua com seu baixo nas costas, e fica observando os outros alunos com algum tipo de esfera nas mãos, então ele fica esperando para ver o que o professor falará posteriormente*

*Yutaro observava todas aquelas cores e luzes na sala fica, maravilhado por ver tudo aquilo, mas sem saber porque o rapaz começa a ter uma dor muito forte de cabeça, acaba se desconcentrando, e aquela esfera some. Ele se levanta e vai em direção ao professor e diz em um tom baixo, apenas para que o mesmo escutasse.*

- Mestre se me permite eu preciso sair, não estou me sentindo muito bem, vou para o meu quarto descansar.

*Ele faz uma leve reverencia ao professor e sai da sala e parte em direção aos dormitórios.*

Não...

*Em resposta ao professor.*

-Nenhuma dúvida, sensei. Aliás... Estamos liberados?

*Porque segundo o relógio, era intervalo rs.*