Biblioteca

Relembrando a primeira mensagem :

-Grande biblioteca bem organizada e equipada com livros e materiais de vários tipos.
-Fica no primeiro andar da academia, mais isolada, para ser silenciosa.

*Estava cerca da página 150 do livro quando ouviu mais murmúrios*
- Ore... será que não se pode ler em paz nessa por.... Ah, olá sensei!

*Ao ver que era um professor acompanhado de alunos, logo aquietou-se. colocou um marca páginas no livro que lia e levantou-se*
-Deseja algo em especial?

(Sasha-san, para vc saber o que estamos fazendo ^^ Não sei se já viu.

Debaixo para cima o 3º post -> https://youkaigakuen.forumeiros.com/t64p10-biblioteca

São os mistérios da academia, um está na biblioteca.)

* Corria por todos os lugares da escola e não achava nenhum dos seus amigos. Queria encontra-los de todas as formas, mas fora negativo. Até o moça-kun, que não fora muito com o jeito dele, era válido. Mas, negativo. Já estava ficando triste e desapontada com isso, queria porque queria encontrar alguém por ali, até que deu de cara com a biblioteca. Estava seguindo seus instintos para procurar um local onde possivelmente estariam, e como já tinha praticamente desistido, viu um moço loiro e bonito lá dentro. ESPERA. Esse moço... PEDREIRO-SENSEI! Finalmente achou alguém, e isso a fizera correr o mais rápido que podia até ele. *

- PEDREIRO-SENSEI! ESTOU SOZINHA, NÃO ME DEIXE SOZINHA! VOCÊ É UM PROFESSOR E SEU DEVER É FICAR COM OS AMIGUINHOS PROFESSORES!

* Hã? Que professora retardada. Primeiro, ela está gritando numa biblioteca, segundo, ela está correndo numa biblioteca, terceiro, por que ela está brigando com ele sendo que ele não tem culpa alguma? Estava muito triste, não queria ficar um segundo sequer sem alguém do lado. Seus traumas destruíram sua pequena mente, então era quase que uma obrigação ter alguém o tempo todo junto. Agora, mais calma, a morena olhava para ele com uma carinha fofa, de dó. *

- Desculpa, Pedreiro-sensei... Eu não quis gritar contigo... É que está escuro e eu tava sozinha... Mas, e você?

* Logo olhava para Kyo alí. Ele tinha uma feição séria, mas era fácil perceber que era um aluno. Aproximou-se sele e colocou suas duas mãos sobre o braço enfaixado dele, com muito cuidado para não machuca-lo mais. Sua feição agora era de preocupação. *

- O que aconteceu contigo, rapaz? Posso te ajudar em algo?

*Ele olha para a bibliotecária e responde o que foi perguntado.*

- Ah, desculpe interromper sua leitura. Nós viemos descobrir a origem desses sons estranhos que aparecem aqui durante a noite. Já falamos com a diretora sobre isso, inclusive. Só aviso que provavelmente acabaremos fazendo um pouco de barulho por conta disso.

*Então, parecendo um tufão, aparece a professora de geografia que conheceu essa tarde. Ela chegou gritando com ele para que não a deixasse sozinha. Pelo que pareceu, a moça detestava ficar sozinha e precisava estar com alguém por perto. De certo modo ele compreendia isso, também passou muito tempo sozinho, era difícil e triste não ter qualquer pessoa que pudesse conversar, mesmo que se fosse pra falar de qualquer assunto bobo. De início nem respondeu por conta da surpresa dela chegar tão do nada, mas depois sorriu de leve para ela e fez rapidamente um movimento afirmativo com a cabeça.*

- Tudo bem, se quer tanto assim alguma companhia, pode ficar. Mas, espero que não tenha medo de fantasmas, er...

*Ela tinha mais uma vez chamado Frank de "Pedreiro-sensei" e parecia que não ia tirar isso da cabeça dela tão cedo, então, ele resolveu pensar em algum apelido também. Olhou pra ela por alguns segundos tentando pensar em alguma coisa, quando ele nota um pequeno panda amarrado no cabelo dela. Ele abre um sorriso e resolve que seria isso mesmo.*

-... Panda-sensei.

*Assim que entra na biblioteca, Kyo é questionado e advertido sobre seu braço. Assim que resolve falar algo, uma outra professora chega gritando histericamente com Frank e, em seguida, mostrando-se solícita ao estado do garoto. Toshiro realmente havia conseguido irritar Kyo. Graças àquele acidente, ele agora chamava atenção devido à tipóia, sendo alvo da bondade e solidariedade dos outros. Por ser uma pessoa muito orgulhosa, o simples fato das pessoas oferecerem-lhe ajuda o deixava irritado, mas por se tratarem de professores, ele teria que ser um pouco mais gentil, ou poderia acabar criando problemas. Sendo assim, ele apenas segue até o fundo da biblioteca com os outros*

-Está tudo bem. Foi só um acidente de algumas horas atrás. Não é como se eu não pudesse fazer mais nada...

- Ora, não disse que não pode fazer nada. Só pedi para tomar cuidado.

- Bom, vamos lá tentar terminar isso, Zelador-san? Vem conosco, Panda-sensei?

*E começou a seguir Kyo para o fundão da biblioteca.*

* Abriu um largo sorriso pelo professor ser tão receptivo consigo, até ouvir sobre fantasmas. A morena ficou completamente estática e pálida só com isso. Por que diabos ele falou disso? Estão caçando fantasmas? Mas logo logo esse medo passava ao ouvir o apelido que ele tinha dado. Era raro pessoas darem apelidos para Yoko, mas esse fora especial. Levava a mão destra até os próprios cabelos, exclusivamente em seu amarrador de cabelos em forma de pandinha, e assim, corava-se levemente. *
[Ele... Ele realmente reparou nisso...?]
* De fato o professor era atraente e qualquer coisa que ele fizesse já deixaria a professora cheia de esperança, mas não, estava delirando. Era legal, bonito e inteligente demais para estar solteiro, assim, levava a mão que estava em seu cabelo para o próprio rosto e balançava negativamente a cabeça para si mesma. Logo, voltando ao normal, olhava para o professor com uma feição determinada. *

- Não tenho medo de nada, Pedreiro-sensei! *Mentira.*

* Apesar de inocente, Yoko sabia muito bem o que se passava no interior das pessoas, de vez em quando. Aquela frase mais o sentimento que ele passava com aquilo a incomodou muito, pois sempre odiava pessoas orgulhosas. Bom, Yoko conseguiria mudar isso com o tempo. Não estava com dó, só gostava de ajudar a qualquer um, o menino não era exclusivo. Mas, isso não era o importante do momento. Logo, começou a seguir os rapazes até o fundo da biblioteca. *

- Mas... o que exatamente vamos fazer? N-não que eu esteja com medo ou algo do tipo, mas o que vamos fazer?

(não tinha visto x-x desculpe rs)
*Sasha estava tão concentrada que não havia notado o barulho.*
-Bem, agora que disse.... Esse som irrita bastante
*Até que entra a professora doida gritando e pensou consigo* -Porra, esses doidos só sabem gritar? Onde vim parar...
- Er... Sensei, por mais que esteja esse barulho infernal, por favor, sem mais escândalos, afinal isto não deixa de ser uma biblioteca...
*Vendo tanta gente entrar (o que não era costumeiro desde a hora que chegara no local), perguntou*
- Bem, a biblioteca é minha responsabilidade, se eu puder ajuda-los com algo, ficaria feliz em fazê-lo.

Hai.

*Yan simplesmente ignorou TUDO o que aconteceu porque simplesmente ninguém além de Frank falou diretamente com ele. Apenas atendeu ao professor, seguindo ele e Kyo.*

*Kyo continua caminhando até o fundo do estabelecimento, ouvindo a pergunta de Yoko e virando um pouco a cabeça para respondê-la*

-Basicamente tem uma pessoa fazendo todo esse barulho. Se é um fantasma ou não, isso ainda não sei. Tudo o que sabemos é uma coisa: Mairead....

*Depois de algum tempo, finalmente chegam ao fundo da biblioteca, local onde passaram longos momentos na noite passada. Kyo então para, aguardando os professores e funcionários o alcançarem*

-Bem, era aqui que estávamos ontem. E agora?

*Chegou ao fundão da biblioteca, acompanhado de Yan e Yoko, logo atrás de Kyo.*

- É mesmo, a diretora-san falou essa palavra ontem. Será que é o nome da pessoa que ela disse estar aqui? Vamos tentar chamar com isso e ver no que é que dá.

*Dito isso, ele próprio começa a tentar chamar por esse nome.*

- Hey, Fantasma Mairead-san, aparece aê, por favor!

*É... Foi assim que Frank tentou chamar o tal fantasma. Mas também ele nunca precisou lidar com fantasmas em toda sua vida, então nem sabia se tinha uma forma certa de fazer isso. Foi assim mesmo e pronto -Q. Depois ficou esperando para ver se algo aconteceria com isso.*

*Sentindo-se ignorada pelas pessoas ali. Sentou-se em seu lugar e continuou a ler o livro, contudo de olhos abertos aos que ali entravam*
-Bem, boa sorte. Espero que descubram logo... É horrível ler com esse barulho...

*Ela referia-se mais ao barulho das conversas do que aquele som irritante em si*

- Go-gomenasai, Bibliotecária...

* Sim. Yoko não chamara ela de nenhum apelido e de absolutamente nada além da profissão dela, pela mesma ter brigado consigo. Ficava um pouco triste e cabisbaixa por isso, realmente odiava ser repreendida, mesmo que errada, mas não tirava a razão dela. Aquilo era uma biblioteca, ela deveria ter feito silêncio. Tal mulher era bem zelosa com seu lugar de trabalho, e iria se esforçar para acabar com o que estivesse alí. Agora, nos fundos da biblioteca, Yoko se esforçava para fazer uma pose séria e determinada, mas estava ainda triste, e com medo. *

- Vocês... tem alguma pista além dessa? Oh! Ótima ideia!

* Referia-se ao pedreiro-sensei chamando o nome do fantasma, mas... não. Não era uma boa ideia, talvez, só era na mente dos dois. Kyo, provavelmente, faria um puta poker face, e o monstro gigantesco junto aos 3 não tinha muito cara de... inteligente o suficiente para pensar em algo de fantasmas. Bom, indiferente, Yoko não era de julgar as pessoas e a única coisa que pensava era o quanto isso seria divert... Ok. Aquele barulho. De novo. E de novo. Yoko tremia. Aquele barulho era irritante, tava ficando alto e era perturbador, e assim, aproximava-se lentamente do professor e ficava atrás do mesmo, se encolhendo toda. Com a mão destra, segurava levemente a camisa do professor, não para chamar atenção, mas para se sentir protegida por ele. *

- e-er... read é a-algo como ler... mai... não sei... to com medo ;-;

*Simplesmente acorda de cara com o livro e com o seu óculos levemente caído para a esquerda.Ele olha em seu relógio de pulso ainda meio tonto e nota que já havia dormido muito ali, assim, estaria atrasado par o próximo compromisso que seria.....*
-Atividades do clube. -_-
*Assim ele se levanta e caminha até a porta como se estivesse bêbado, sem falar com ninguém ali ele apenas dá um aceno para onde supostamente o bibliotecário deveria estar e mesmo sem nem consultar sai dali.!*

*Sentiu sua camisa ser puxada de leve. Quando olha para trás a professora estava pálida e tremendo de medo. Aqueles barulhos eram mesmo perturbadores, muitos alunos na noite anteior também haviam se assustado. Começou a ficar um pouco preocupado com ela, então, para tentar ajudar um pouco, pegou a mão de Yoko que estava em suas costas e segurou forte. Não era a intenção ser romântico ou nada disso, só queria tentar deixar ela um pouco menos de medo, então ele também nem estava corado ou nervoso, mas perfeitamente normal.*

- Panda-sensei, tente apertar a minha mão se ficar com medo. Pode ser que te ajude um pouco a ficar mais calma. Pode apertar forte se quiser.

*Por enquanto não havia muito mais o que pudesse fazer por ela. Tinham acabado de se conhecer, por isso não tinha qualquer intimidade com ela, mas só segurar na mão naquela situação não ficaria estranho nem seria exagerado. Por alguma razão, achou a mão de Yoko confortável de segurar, além de ser bem macia. Mas não comentaria nada, ficaria na sua por enquanto. Agora voltando ao fantasma, parecia que nada aconteceria com aquele chamado então começou a pensar em outras possibilidades*

- Hum... Sim... "Read" seria "ler" e "Mai"... talvez uma forma de se escrever "My" de "Meu"? "Minha leitura", "Meu Livro"... um livro sobre essa pessoa talvez? Não consigo pensar em mais nada além disso por enquanto.

* Ao sentir o professor segurar sua pequena e delicada mãozinha, Yoko cora-se bruscamente. Não era algo esperado, e a única pessoa que pegou em sua mão, fora seu ex e falecido namorado. Era comum andar de mãos dadas por ai com coleguinhas, Katsumi era a prova viva disso, mas era sempre ela quem segurava, e isso a deixava um pouco perturbada. Suas lembranças a atormentavam mais do que aquele barulho esquisitíssimo, mas agora era uma nova época e deveria se esforçar ao máximo para esquecer de tudo aquilo. Veja aquele professor, aquele aluninho egoísta que estava consigo, todos os alunos do clube doidão que passou antes e seus novos amigos, o casal e Katsumi, aquilo alí era um novo mundo, uma nova vida, e estava decidida a aproveita-la ao máximo. Ouvia o conselho e a liberdade que Frank dava a ela, e assentia com a cabeça, ela, definitivamente, iria aperta-lo caso sentisse medo, e não só sua mão, caso fosse necessário. As mãos do professor eram másculas, um teco calejadas, dando jus ao apelido que dera a ele, mas ainda sim... fizera um par perfeito com a mão delicada e bem cuidada de Yoko. Okay, não era momento para se pensar em mãos, e sim, naquele fantasma demoníaco que queria comer todo mundo da biblioteca, e Yoko-sensei estava de prontidão para salvar a todos! *

- A-ahn... se for pensar assim... pode ser uma biografia ou auto-biografia... Será que a bibliotecária-san nos informaria aonde tem esses livros? Ou será que eles ficam... de onde vem o barulho?

* Eram muitas possibilidades, mas mesmo bobinha, não era algo realmente vago. Era de se pensar, até poderia ser um bom chute da professora. Qualquer ideia era bem vinda naquele momento, até mesmo da professora que mal consegue se decidir pra onde ir com a nova amiga. *

- Mairead-san... vocês conhecem as antigas pessoas que viveram e estudaram aqui? Já teve algo tenso, com mortes e afins? Pode ser uma dessas almas... pode ser alguém muito apegado a essa biblioteca que não quer que sua alma vá embora. São muitas possibilidades, minha cabeça vai fritar.

*Parado igual um poste enquanto aguardava a conclusão da lógica dos professores. Yan não era bom em pensar, estava ali apenas para proteger a todos em caso de algo dar errado.*

(Como nada acontece, vou postar)

- Sim, isso mesmo. Boa ideia, Panda-sensei.

*Ja haviam feito tanta coisa e nada dava resultado, então qualquer nova ideia era muito bem vinda. Ele e Kyo já tinham procurado em vários livros na noite anterior, mas algum específico podia ter passado despercebido, então não custava perguntar. Começou a voltar lá para a frente da biblioteca, levando Yoko consigo já que estava segurando mão dela.*

- Eu cheguei no colégio esse ano, então mal conheço qualquer coisa por aqui. Quem poderia nos dizer é a diretora, mas já falamos com ela ontem é ela não nos disse nada sobre isso. E essa coisa de fantasma é um assunto que não sei nada, então não faço ideia de como fazer essa tal pessoa aparecer. O espírito de alguém que foi muito apegado a esse lugar... Essa pessoa devia mesmo gostar muito de livros e deve ter algum motivo para estar fazendo isso tudo. Espero que a gente consiga fazer algo a respeito, tanto pelo bem dela quanto dos alunos que vem aqui também.

*Enfim nosso casalzinho termina de atravessar o corredor e chega na mesa de Sasha.*

- Bibliotecária-san, por favor, poderia nos dizer aonde ficam biografias?

*Kyo apenas ouvia as teorias ditas pelos professores, mas não conseguia aceitar nenhuma delas. Para ele, Mairead parecia um nome, e o fato de Kotone ter dito que havia alguém fazendo aqueles sons fazia com que ele acreditasse ainda mais naquilo. Mas um outro problema havia surgido: como fazer com que esse “ser” aparecesse? Kyo não tinha a paciência de Frank e Yoko e muito menos a calma gigantesca de Yan. Ele fica andando por entre as estantes, procurando qualquer sinal de vida, mas, depois de alguns minutos e muitas voltas, o garoto começa a perder a paciência. Na mente dele, quem fazia os barulhos, fazia apenas para vê-lo irritado. E se era isso o que “ele” queria, era isso o que Kyo lhe daria. Já enfezado com a situação, o garoto dá um golpe com a lateral de sua mão fechada em uma das estantes*

-CHEGA DESSA PALHAÇADA! JÁ SABEMOS QUE VOCÊ ESTÁ AQUI, ENTÃO PARE LOGO COM ISSO E APAREÇA!

- Vamos conseguir, pedreiro-sensei!

* Andou com o professor até aonde estava a bibliotecária. Por algum motivo, Yoko apertava cada vez mais a mão do loiro, não para machuca-lo, mas sim para senti-lo alí com ela. Ela se sentia protegida com o professor, mais do que qualquer um poderia faze-la sentir, talvez pela masculinidade dele. Se debruçava para a mesinha aonde a bibliotecária ficava (imagino que tenha uma) e ficava esperando a resposta dela, mas sem soltar em momento algum a mão do professor até que ouvia um grito e um estrondo. O que diabos foi isso? Soltou a mão de Frank ao perceber que o rapazinho não estavam com eles, já pensando no pior, correu em direção de onde veio o som, já fazendo uma feição séria e de determinação, enquanto pegava seu bo de algum lugar de sua roupa e já o deixando no tamanho real, que é quase o tamanho da professora. Olhava para Kyo e via vários livros caídos, e assim, ouvia o grito de revolta dele. Suspirava profundamente e voltava a guardar seu Bo, enquanto arrumava seu próprio óculos em seu rosto, e lentamente aproximava-se do aluno rebelde, colocando a mão no ombro do mesmo. *

- Eu não sei seu nome, mas não preciso saber. Logo te darei algum apelido que você não vai gostar, mas eu não ligarei. Enfim, mocinho... você precisa se acalmar. Você precisa rever seus conceitos sobre tudo, sobre suas grosserias e seu egoísmo. Você acha que não precisa de ninguém e tudo se resolve na base do grito, mas não é assim. Tem mais pessoas a sua volta do que você deve imaginar, então pare de mentir para si mesmo.

* Hã? Yoko falou coisa em cima de coisa, assunto em cima de assunto, mas se ele refletisse um pouco, ele poderia perceber que ela acertou a personalidade dele em cheio. Assim, Yoko abriu um meigo sorriso a ele, e para não irrita-lo mais ainda, Yoko abaixou e começou a pegar os livros que ele derrubou, arrumando-os com perfeição na prateleira. Não perdia seu sorriso em momento algum, até porque estava lá para ajuda-los no que precisarem, até arrumar a bagunça alheia. *

*Quando ouviu aquele estrondo e o berro irritado do rapaz, Frank também não esperou uma resposta da bibliotecária, foi correndo logo atrás de Yoko, que tirou um bastão from nowhere e deixou ele bem grande, depois pequeno de novo. Frank achou aquilo muito interessante.*

[so cool!]

*Frank agora queria saber como aquilo funcionava, mas deixaria para outra hora perguntar sobre para a professora, agora tinham outro assunto mais importante pra resolverem. Então depois de ver Yoko brava pela primeira vez, e achar um tanto bonitinho o sermaozinho que ela deu em Kyo, foi a vez dele falar alguma coisa.*

- Cara, não é só você, estamos todos irritados aqui. Nós estamos desde ontem nisso, nem dormimos, tivemos um dia cheio hoje e você ainda se machucou, então nem te culpo por estar bravo. Só não destrua a escola, por favor. Agora, você pensou em alguma coisa? Tem alguma sugestão?

*E ficou lá parado, com os braços cruzados, esperando o que o garoto tinha a dizer.*

*Pouco tempo depois de perder a paciência, Kyo se vê frente a frente com Yoko, que dizia coisas sobre sua personalidade. Aquilo era vergonhoso para ele e, se não se tratasse de uma professora, provavelmente começaria uma discussão com ela ali mesmo. Mas logo após, Frank aparece também e lhe dá um pequeno sermão, ficando de braços cruzados enquanto esperava Kyo dizer algo. Aquilo constrangera mais ainda o garoto, que, para não se encrencar mais ainda, resolve se acalmar, mesmo que só aparentemente. Ele então respira fundo e caminha vagarosamente, passando por Frank e Yoko*

-Não..... Sinto muito.

*Kyo vai até uma das estantes onde haviam livros sobre a história da academia e passa a folear alguns deles, tentando encontrar qualquer coisa que parecesse incomum sobre a biblioteca*

- hum... Acho que estamos deixando passar alguma coisa.

*Frank respirou fundo e abaixou ligeiramente a cabeça, olhava sério para a estante da frente, mas sem focar em nada específico. Estava tentando repassar mentalmente tudo que tinham feito na noite anterior. Ele ergue novamente a cabeça e acaba olhando melhor para os livros que estavam na sua frente. Eram alguns livros de línguas estrangeiras e coisas do tipo. Foi passando os olhos pelos títulos vários nomes como "Speaking English", "Intermédiaire et avancé Français", "Deutsch lernen", e assim por diante. E foi aí, em meio a isso, que veio um estalo em sua mente.*

- Língua! Talvez seja isso! Se lembra? Ontem o fantasma não estava falando japonês. Podemos simplesmente não estar falando a mesma língua dele! Que acha?

[Atraso por motivos de viagem -qq]
*Sasha levantaa-se e colocava novamente o marca páginas no livro. Dirigiu-se calada até onde encontravam-se as bibliografias*
-Bem, as bibliografias ficam por aqui.
*Pouco adiante, ficavam uma série de dicionários dos mais variados idiomas.*
-E aqui os dicionários.
*Ouviu por cima os comentários sobre o fantasma falar japonês. Pegou um banquinho e subiu no mesmo, vasculhando a prateleira. Puxou um livro grosso e mostrou a eles.*
-Este que procuram?

- Humph...

* Yoko suspira profundamente. Aquela criança não tinha cara de delinquente, mas que era muito mal criado, era sim! Tanto ele como a Moça-kun estavam em sua lista mental de quem passar o dia inteiro ouvindo seus conselhos confusos, mas corretos. A Moça-kun poderia ser mais difícil, mas por algum motivo, queria realmente "mudar" esse menino. Ele tinha algo especial que não encontrara nos outros alunos imaturos. Assim, fora até o revoltadinho e colocou novamente a mão no ombro dele. Dessa vez, Yoko não tentava passar calma e ser amigável, estava séria e determinada. *

- Olha... Eu gostaria de conversar em particular contigo, mocinho. Não hoje, claro, mas amanhã quem sabe. E eu sei que vai aceitar por respeitar tanto assim professores.

* E assim, nem ao menos esperava a resposta dele, e logo voltava a andar para perto de Frank, Yan e agora, Sasha. Mas antes que saísse do campo de visão do menino, Yoko permanecia-se de costas para o mesmo, dando para o mesmo só ver uma parte da lateral da morena, que por sinal, estava com um sorriso pequeno e... sério. *

- Mesmo que esses professores queiram ser mais seus amigos do que professores em si.

* E com isso, Yoko ia para perto dos professores, sem desgrudar um segundo de Frank. Era uma mudança repentina de humor, mas Yoko só queria ajudar em tudo o que pudesse, mesmo estando mais ocupada com o fantasma. Curvava-se para Sasha, em forma de agradecimento, deixando para Frank mexer nessas coisas, já que só era boa mesmo em Geografia. *

- Obrigada, Bibliotecária-san.