Sala dos Professores

-Lounge para que os professores possam se organizar, descansar e trabalhar fora do período de aulas.

*Destrancou a porta e entrou na sala dos professores. Por ser a coordenadora, tinha a chave. Deixou colada no "mural" da sala dos professores o cronograma de aulas (< link). Depois, saiu da sala deixando-a destrancada por fora.*

*Yukio chega na sala dos professores correndo e percebe que o movimento ainda estava fraco. Talvez não estivesse tão atrasado assim... Poderia ter tomado um café da manhã melhor. Respirando fundo, tomou um pouco d'água e pegou seus materiais, olhando o calendário de aulas para aquele dia. Daria a primeira aula na sala que representava, o 2-C, e a tarde iria para o 1-C. Era um cronograma tranquilo, por enquanto. Com tudo em mãos, saiu novamente dali e foi direto para os corredores do segundo andar.*

*Hyouma entra na sala dos professores. Estava vazia então ele simplesmente vai até a máquina de café, pega uma xícara cheia, um jornal e se recosta em uma cadeira, lendo as notícias e tomando seu café tranquilamente*

*Depois de dar a primeira aula do Dia, Yukio volta para a sala dos professores e arruma sua pastinha com materiais, logo depois de sentar-se na sua cadeira e ligar seu notebook tranquilamente. Tirou um obento da sua mochila, o abriu e começou a comer por ali mesmo, arroz, omeletes cortadinhos e uma variedade pequena de legumes picados. Simples, mas gostoso.*

-Tem um pouquinho pra mim, Yuu-chan?

*Fazia muito tempo que Sae não o chamava dessa forma, mas fazer o que... O desejo de provocá-lo de todas as formas possíveis era maior do que ela. Parecia até uma estudante da escola primária, que sofre da rejeição dos próprios sentimentos por não aceitar algo simples, e começa a maltratar descaradamente aquele menino que mais gosta. Talvez raposas, sempre tão brincalhonas e espertas, sofram um pouco mais dessa síndrome do que qualquer outro tipo de pessoa. Ou não.*

-Sabe, estou com fome...

-Tem, sim.

*Não sei o que é mais estranho: Yukio dando bola para Sae em um assunto trivial ou se era ele sendo gentil com ela neste mesmo momento, oferecendo um pedaço de um dos seus omeletes enroladinhos sendo pegos com seus hashis com cuidado, na direção da boca da moça. Ele ainda devia estar meio chocado com algum assunto, talvez com o sonho que tivera essa manhã. Por que ele teria memórias de Alveronne? Será que fora amaldiçoado pela própria magia anciente? Ou será que... Ele era...*

-Vai comer logo ou eu vou ter que dar pro cachorro?

*Não tem cachorro rs*

*Entra na sala dos professores segurando suas pastas ainda com o rosto um pouco corado, por ter dado a primeira aula de sua vida e não ter muita experiencia em ser magíster, repara que há dois homens e uma mulher no local aparentemente tomando um café e repousando. Mayu guarda suas coisas em seu armário trancando-o sorri para os três colegas e acena*

- Kon'nichiwa !

*Vai até a máquina de café, pega um xícara de capuccino, e se senta perto dos funcionários que alí estavam apenas querendo se enturmar com algum funcionário mais antigo (ou um bem antigo mesmo) que a posso ajudar a tirar a timidez como professora, ou que lembre que há 4 anos atras foi aluna da academia*

*Chega na frente da sala dos professores, termina de comer a primeira metade do seu lanche e então abre a porta, entrando em seguida. Não seria legal cumprimentar todo mundo enquanto comia logo de primeira, certo? Pelo menos ele achava que sim*

- Hey, até que já tem bastante gente aqui. Boa tarde, todo mundo.

*Deu um sorriso simples mas simpático. Como não conhecia ninguém ainda, simplesmente foi até sua mesa e arrumou seus livros e materiais que tinha usado. Então ele pegou um caderno pequeno e começou a anotar algumas coisas enquanto comia a outra metade do seu lanche.

*Enquanto estava lendo sobre a bolsa de valores, vários professores e funcionários iam adentrando na sala cumprimentando a todos. Hyouma então apenas abaixa o jornal até seu rosto ficar visível*

-Boa tarde.

*O professor abaixa os olhos e continua lendo o jornal de cabeça baixa. Agora havia mais pessoas na sala. Seria rude se parecesse que ele não lhes daria atenção*

*Frank termina de fazer suas anotações, ao mesmo tempo que acaba de comer seu almoço. Fecha seu caderninho, o guarda junto com os seus livros didáticos e então dá uma boa espreguiçada na cadeira. Dá uma olhada em volta e percebe que uma das professoras (Mayu) estava quietinha, só observando todo mundo, um tanto acanhada.*

- Hey, você está bem? Parece um tanto tímida.

*Resolveu puxar um assunto qualquer só pra começar a conversa mesmo. Frank era o completo oposto do professor super antigo que ela esperava, mas acho que ele serve pra começar, haha.*

- Tímida, eu ?? está enganado.. eu.. e-estou ótima...*Primeiro sinal da timidez, agir como idiota e negar que é tímida, olhando para o professor que puxava assunto com ela seu rosto cora muitíssimo. Mayu termina seu Capuccino e coloca um livro qualquer que estava em cima da mesa para esconder o rosto vermelhinho de vergonha e o professor não a achar patética*

- B-bem... tenho que ir ao primeiro B agora.^^'

*Mayu então tira o livro do rosto revelando sua timidez e vai até o seu armário pegar as suas coisas se atrapalhando toda com as chaves, ela tentou 8 das 10 chaves que havia no chaveiro e nenhuma era do armário, olhando para o loiro começa a suar frio e vira-se para o lado oposto para não olha-lo e finalmente consegue abrir seu armário, começa a organiza-lo e sem seguida pega suas pastas, livros e materiais*

[Droga, deixei ela ainda mais nervosa. Frank, você é muito idiota.]

*Ele só queria ajudar, mas teve o efeito oposto. A moça ficou super vermelha, começou a se esconder e gaguejar. Ele tinha começado tão mal assim? Enquanto ela lutava contra a tranca do armário, Frank se levantou e foi até lá.*

- Olha, moça, foi mal. Não queria te assustar, mas só puxar assunto mesmo porque não conheço ninguém ainda. Como você também estava quieta imaginei seria legal conversar com você, não sabia que era tão tímida assim. Desculpa, eu sou um idiota mesmo. Quer ajuda com a porta?

*Agora ele também estava nervoso por ter deixado a moça nervosa logo de cara e tentava de todas as formas concertar a situação. Apesar da luta contra o armário, ela acaba conseguindo abri-lo de algum modo.*

- Er.. deixa pra lá. Posso fazer alguma coisa pra ajudar? Sei lá, qualquer coisa, to me sentindo meio culpado agora.

*Passa a mão no cabelo e olha pra baixo, meio sem graça por assustar a moça daquele jeito.*

-S-sério isso!?

*Sae mal acreditava que Yukio realmente fora gentil a ponto de realmente dividir alguma parte do seu almoço com ela. Aproveitando esse momento único na sua vida, senta-se ao lado de Yukio encurvando seu corpo inteiro na direção dele. Se estivesse com os poderes liberados, todos veriam caudas de raposa abanando pra tudo quanto lado em empolgação, feito chicotes macios de pelo dourado-claro. Abrindo a boca e deixando Yukio alimentá-la, a médica mastigava e degustava aquele pequeno pedaço de omelete com arroz como se fosse a coisa mais deliciosa do mundo. Seu dia já valera a pena.*

-Oishiiiiiii!! Quero mais!!

[Tá.. eu preciso parar de ser infantil.]
- Realmente culpado com oque ? Não se preocupe.. é que esse é meu primeiro ano como professora, me chamo Furukawa Mayu.
*Olha para Frank dando um singelo sorriso e olhando diretamente para seus olhos azuis, aquele olhar tirou a atenção da jovem professora que acaba se atrapalhando na hora de pegar a pasta deixando todos os papéis cair no chão. Mayu se abaixa e pega os papéis revelando suas pernas e realmente parte do que não deveria, se levanta e olha novamente para o loiro*
- Poderia me acompanhar até o 1-B ???

- Culpado por te assustar desse jeito... não era a intenção.

*Dá um suspiro meio aliviado vendo que ela estava mais calma agora. Então ela era nova também, por isso estava tão nervosa. Mas acho que agora estava tudo bem, estava até sorrindo. Então olha de volta para ela e se apresente também.*

- Sou Frank Whittle e sou tão novo aqui quanto você.

*Nesse momento Mayu se atrapalha e todos os papéis dela acabam parando no chão. Frank ia se agachar também para ajudar a recolher as coisas quando percebe que a saia dela, que já era curta, sobe mais ainda. Ele fica todo vermelho na mesma hora e de tão nervoso começa a escapar um pouco de fumaça pelos ouvidos e narinas ao soltar o ar. Quando Frank fica muito nervoso, independente da causa, isso acaba acontecendo de forma involuntária. Parecia uma panela de pressão e era até engraçado de ver. Rapidamente ele se endireita e olha pra algum outro canto qualquer da sala tentando voltar ao normal. Depois de um tempo Mayu termina de pegar as coisas do chão e voltando a ficar de pé, tempo suficiente para a fumaça parar de sair e Frank se acalmar o bastante pra parecer normal, apesar de ainda estar um pouco corado. Então volta a olhar pra ela e responde a pergunta.*

- C-claro que sim. Não tenho que dar aula agora a tarde, então tudo bem.

*Ele se vira, vai até a porta e a abre.*

- Vamos indo, Furukawa-san?

*Olha pra ela já com uma expressão mais natural e ficou esperando ela passar pela porta antes que ele próprio saísse da sala.*

- Ah claro, com licença..
*Passou pela porta segurando a mão de Frank com uma mão e segurando suas pastas e materiais com a outra, Mayu também não não parava de pensar nos olhos do bom moço realmente eles eram lindos eram azuis em um tom muito escuro, parecia o céu na calada da noite onde Mayu passou sua infância. Seguiu para os corredores junto com Frank*

*Já estava perto do horário das aulas da tarde e Hyouma, depois de terminar seu café, joga o copo descartável no lixo, fecha o jornal e se dirige a porta da sala. Havia mais um casal de funcionários almoçando e Hyouma decide não incomodá-los apenas com um "até logo", sendo assim, sai da sala dos professores, indo para os corredores*

*Yukio não sabia exatamente o que pensar daquela situação. Estava tão atrasado para dar a aula da tarde que seria melhor nem ir. Se continuasse assim tomaria é um pé na bunda da direção, mas nada que não possa ser resolvido com um toque de mágica de alteração de memória. Por incrível que pareça, ele estava se sentindo confortável ao lado de Sae ali, fazia tempo que ele não parava para relaxar, comer algo bom e ser perturbado de maneira agradável pela raposa que adorava fazer isso com ele desde que eram jovens estudantes. Talvez no fundo Yukio realmente goste de Sae como ela gostaria que fosse, mas era muito mais difícil admitir ou levar isso a sério para ele do que ela poderia imaginar. Dividindo a comida e alimentando Sae na boquinha, parecendo casalzinho de namorados ginasiais, o professor até que não ligava pela aparência que aquilo podia dar ou pela impressão que a própria Sae poderia ter daquilo. Principalmente porque a única semelhança era o fato de ele dar a comida na boca dela por não ter talher sobrando, uma vez que a expressão do professor permanecia a coisa mais desinteressada do mundo, como se estivesse entediado. Claro, como já dito, ele estava aproveitando aquele momento relaxante, mas enfim... É da personalidade dele não mostrar coisas boas da sua personalidade nos momentos pequenos de cada dia.*

-Você tá mimada demais, comigo te dando coisas na boca desse jeito.

-Não quer mais me dar comida na boca?

*Sae estava preparada pra fazer uma cara de triste, do tipo "chantagem" para Yukio ao dizer aquilo. Porém, ela é do tipo esperta demais pra deixar essa oportunidade passar. Qualquer chance para ela não podia ser desperdiçada, ainda mais agora que parecia que aquele cara que ela sempre sonhara finalmente estava lhe dando alguma atenção a mais, muito mais do que ela estava acostumada. Então aproximando seu rosto da lateral do de Yukio, quase encostando seus lábios nos ouvidos do mesmo, sussurra de uma forma que só ele possa ouvir, bem baixinho, mas bem "soprado", só pra dar aquele arrepiozinho extra na nuca do professor.*

-Você pode me dar um beijo, então.

*Sabe aquele arrepio que sobe devagar desde a unha do dedinho do pé até a última ponta do mais longo dos fios de cabelo, dando pra sentir aquele gelo passando pelos membros, pela barriga, pela nuca até chegar no interior, fazendo o coração bater mais rápido e os pulmões funcionarem mais devagar e de forma pesada? Pois é, Yukio fora pego tão de surpresa pelo sussurro de Sae que quase dera um salto em resposta àquilo. E o melhor de tudo é que por estar encurvada para falar no ouvido dele, a visão do bruxo estava claramente direcionada, mesmo que sem querer, ao leve decote da médica, no volume mais que desejável que ela possuía ali. Parecia que daquele ângulo, as curvas de Sae se tornavam ainda mais salientes e suculentas. Quase perdendo a razão - mantendo-a porque estava em um ambiente de trabalho apenas - Yukio dá uma tossidinha pra disfarçar e afasta-se de leve do rosto dela, voltando a finalmente se concentrar. Pra ajudar o lado dele, ele ficou meio que na diagonal em relação a ela para também não deixar perceber que havia gerado um awkward boner.*

-Tsc. Você tem os piores momentos pra lançar suas ideias retardadas.

*Apesar do seu ato "atrevido" ter sido feito anteriormente, foi só agora que Sae realmente ficou corada. Suas bochechas piscaram como dois pimentões brilhantes, sua pele clarinha deixava aquele tom vermelho ainda mais exuberante, dando um contraste bonito e fofinho ao mesmo tempo, ambas as características que combinavam com sua aparência que misturava muito bem a idade adulta com uma jovialidade sem igual. Os lábios de Sae chegaram a dar uma breve tremidinha, estavam até úmidos, como se ela ficasse com água na boca com algo desse tipo. Fazendo força pra não bambear as pernas graças às borboletas que pareciam estar fazendo uma festa rave no seu estômago, ela então tenta repor sua compostura, sentando-se na sua cadeira normalmente com postura ereta, pegando um último pedaço daquela omelete cortada e colocando na boca, mastigando e só então depois disso - como se usasse aquele pedaço para comprar tempo até se recompor totalmente - é que vai ter uma tréplica para a reação do professor-bruxo.*

-Vou te procurar mais tarde, então.

*Algo como "FINALMENTE!!" vinha na cabeça dela. Não porque parecia uma chance, afinal de contas chance ela tivera trocentas, mas agora finalmente ele parecia dar alguma brecha, parecia mostrar algum interesse nela ou mostrar alguma possível chance para que ela consiga conquistá-lo. O sonho da médica de ter aquele cara desde moleca finalmente parecia mais real. Ela nem sabia manter mais palavras na boca, e por isso resolveu ficar calada. Estava com medo de soltar algo desnecessário e jogar tudo por água abaixo.*

*Frank entra na sala com uma cara meio emburrada e foi logo se sentar na sua mesa. Então ele começou a olhar o cajado que tinha pego.*

[aff... Não esperaram nem um dia e já tem gente causando problemas. -_-' E porque que objetos mágicos tem sempre uma forma tão estranha?]

*Isso que o cajado de Zero nem era tão estranho assim, considerando que tem coisas muito mais estranhas por aí. Mas Frank não entendia muito disso então ele ficou lá, matutando sobre isso, mesmo que seus pensamentos não chegassem a conclusão nenhuma.*

* Chega lá ofegante, entrando na sala e olhando quem estava por lá ainda. Logo, encontrou Frank sentado ali, meio sozinho com uma cara um teco nervosa, mas não hesitou em se sentar ali perto dele. *

- Hey... Frank Whittle, eh? Eu gostaria de lhe perguntar se conhece o aluno do segundo ano... chamado Zwei Oddershauck, se não me engano.

* Naoyuki olhava para o professor, esperando algum tipo de resposta. É claro, Naoyuki estava com um teco de pressa. *

*Foi tirado de seus pensamentos aleatórios sobre magia por um outro professor que chega correndo na sala, parecia com bastante pressa.*

- Eh? Foi mal, não conheço esse cara. Mas você parece preocupado com isso, quer que eu ajude a procurar por ele? Esse tal de Zwei fez algo errado?

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