Biblioteca

Relembrando a primeira mensagem :

-Grande biblioteca bem organizada e equipada com livros e materiais de vários tipos.
-Fica no primeiro andar da academia, mais isolada, para ser silenciosa.

*Assim, saiu de lá e foi pra cafeteria.*

*Chega na biblioteca, estava aparentemente vazia, nem a bibliotecária se encontrava ali. Aya entra do mesmo jeito, colocando o livro da aula de arte em cima de uma das mesas e indo atrás de mais livro sobre musica, os colocando todas na mesa. A pequena tem capacidade de ler vários livro sem se perder no assunto, com este fato, ela abre todos os livros que tinha pego e fica com o livro que o professor deu na mão e fica os estudando, esperando Kentarou dar a graça de sua companhia.*

-Gomen!

*É o que Kentarou diz, chegando lá uns cinco minutinhos depois de Aya, mas já se sentindo culpado por tal. O rapaz percebeu que a Biblioteca estava vazia, apenas a baixiniha estava ali. Graças a isso, não se sentiu muito culpado em ter pedido aquelas desculpas um pouco "alto demais" para uma biblioteca... Enfim, isso são outros 500. Adentrando o local, ele viu Aya pegando e já dando uma olhada em livros relacionados a música. Deixou sua mochila sobre a mesma mesa em que as coisas dela estavam e se aproximou pra dar uma olhada no material que estava sendo reunido.*

-Te fiz esperar muito?

*Aya escuta alguém entrando no recinto, mas não olha para saber quem era, nem precisava, reconheceu a voz.*

- Como ousa falar alto em uma biblioteca?

Metatron: Gentil! Seja gentil!

*A pequena suspira e olha para o rapaz. Sim, ele tinha se atrasado, mas por sorte Aya estava distraída, ela se sentia muito bem quando estava junto de tantos livros.*

- Não. O que vamos fazer?

-Desculpa por isso, mas acho que tá tudo bem já que não tem ninguém por aqui, né?

*Kentarou realmente tinha se sentido culpado pelo grito ao chegar na biblioteca, mas como já narrado na ação anterior, como ninguém estava lá ele não se sentiu tão mal por isso. Eis que então, olhando para ele, Aya pergunta o que os dois iriam fazer. O garoto dá aquela coçada na cabeça como se estivesse meio confuso, suspira e cruza os braços. Ele parecia meio encurralado por não saber o que fariam, mas ora... Verdade seja dita.*

-Takahashi-san, foi você que me chamou aqui... Achei que você já tivesse algo planejado a fazer, ou coisa do tipo. Sinto muito, não preparei nada em especial.

*Aya olha para o rapaz e faz uma cara de brava fofa para o que o mesmo disse, como não tinha ninguém?.*

- Eu estou aqui, não sou ninguém e a biblioteca é um lugar sagrado. *Volta o rosto para os livros e fala em tom baixo.* - Pelo menos para mim.

*A pequena fica inacreditavelmente surpresa com o que o rapaz diz, como ele não tinha planejado nada? Ele era o homem daquela dupla, ele sempre deveria ter alguma ideia para fazer. Volta a olhar serio para Kentarou e fala com o mesmo, de forma mais educada que conseguia.*

- Ora Itezaki-kun, até o que eu aprendi o homem sempre tem algo para fazer com uma dama. Hoje já te chamei para almoçar, algo que uma dama não deveria se fazer, sendo um cavalheiro que aparenta ser, pelo menos alguma ideia deveria ter.

Metatron: Daria para ser mais gentil. Por que trata assim o rapaz que está te aguentando? Se você não tiver calma, você vai ficar sem amigos.

*Aya tem vontade de discutir com Metatron essa gentileza, esse amor por todos que ele emanava irritava a pequena, mas se fizesse isso poderia dar na cara que ela era mais estranha que pensavam, não é normal alguém ter uma voz na cabeça, seria julgada como doente mental. Metatron estremece na mente da pequena e volta a falar com ela.*

Metatron: Tem mais alguém aqui, vocês não estão sozinhos, mas ela ainda não se manifestou, por que será? Ainda não entendi o que ela quer, mas parece que quer algum tipo de ajuda ou algo do tipo. Crio que é a moça do fundão que o rapaz comentou.

*Aya fica curiosa com aquilo.*

- Itezaki-kun me conte mais da "moça do fundão" que comentou mais cedo? Ela não tem um corpo físico creio eu.

-Veja bem, estamos em uma escola. A quantidade de coisas que temos para fazer fica bem limitada nessa situação... Ainda mais a noite. E nos conhecemos hoje, não seria confortável para nenhum dos dois lados se eu lhe chamasse para um programa entre casais, como um cinema ou coisa do tipo...

*Bom, Kentarou não sabia como Aya reagiria a uma coisa dessas, mas ele precisava ser franco: ele pode criar quantas ideias de programas para os dois fazerem juntos que for necessário, mas para uma relação entre dois recém-conhecidos amigos de classe fazerem a noite em uma academia, esse legue de possibilidades diminui drasticamente e não tem muita coisa que ele possa fazer para alterar isso. Deixando isso de lado, o garoto fica meio surpreso quando aquela baixinha pergunta sobre a tal "moça do fundão" que Kentarou comentara mais cedo. Pelo menos era assim que ele chamava, nem sabia se era como o tal "mistério" era conhecido de fato. Também não sabia se era confortável contar uma história aparentemente tenebrosa para uma mocinha daquele tamanho e aparentemente tão inocente, mas se ele não responder ela certamente ficará ainda mais brava. Vamos lá, então.*

-A moça do fundão é um dos Sete Mistérios da Academia. De vez em quando, em algumas noites bem aleatórias - e às vezes até em outros horários também - , uma voz feminina ecoa pela biblioteca pedindo alguma coisa. Ninguém entende o idioma que essa tal voz pede, e sempre que tentam seguir a origem da voz, lá nas prateleiras do fundo, não encontram nada além de livros velhos e uma espécie de vidro imundo.

*Sasha chegava exaltada na biblioteca por ter corrido. Respirava ofegante e encostava-se em uma parede para descansar. Então logo via alguns alunos já ali e tentou se recompor. Ela passava por eles até seu balcão, onde abaixava a placa de "volto logo" e colocava seu tridente encostado na parede. Ainda de pé, perguntava aos alunos que aparentemente conversavam sobre algo importante..*
- Boa noite, precisam de algo?

*Mizuyo chega na biblioteca e vê que não tinha muita gente. Faltando uma virada de noite para começar a Golden Week também, muito dificilmente alguém iria parar para dar uma estudada, pesquisada ou uma lida em algum livro da biblioteca acadêmica. Mas Mizuyo queria pesquisar algo além de assuntos acadêmicos. Aliás, era só uma hipótese, uma possibilidade, mas enquanto ela existisse, ela gostaria de saber tudo o que fosse possível.*

-Eu preciso, srta. Bibliotecária.

*Diz Mizuyo, chegando perto de Sasha educadamente e falando em um tom totalmente respeitoso.*

-Estou procurando por qualquer livro que tenha como autor ou co-autor um destes três sobrenomes.

*Então a garota de cabelos prateados entrega à moça um papelzinho com a segunites anotações:

"Alveronne; Alzeinbern; Anzelotte"

Após deixar o papelzinho na mão de Sasha, recuou um passo e ficou segurando sua malinha com as duas mãos na frente de seu corpo, sorrindo gentilmente e aguardando qualquer resposta*

*Enquanto esperava a respostas dos demais alunos, chegava uma que necessitava de sua ajuda. Entregou-lhe um papelzinho com alguns nomes estranhos escritos que poderiam ser autores ou co-autores, o que dificultaria um pouco mais sua pesquisa. Até que um estalo veio em mente, oq ue fez ela erguer uma sobrancelha como se recordasse de algo importantíssimo. Tinha apenas um livro escrito por uma dessas pessoas que ela citara. Alveronne... Sasha sabia que não era legal julgar um livro pela capa, mas enquanto passava nos corredores, não pode deixar de notá-lo. Era um livro com uma aparência antiga, capa prateada com escritas e detalhes em dourado. Uma peça rara, afinal, não havia nenhuma outra cópia na biblioteca. Sendo este um dos que estavam na lista de "Apenas Funcionários Autorizados", bem como em uma seção reservada onde apenas ela poderia ter acesso.*
- Me desculpe, tem sim um com o nome Alveronne, mas este livro está na seção reservada e na lista onde apenas funcionários autorizados podem retirá-lo dali...
*Neste caso, apenas altas patentes da academia ou algum funcionário descendente (não familiar, apenas descendentes) poderiam retirá-lo.*

*Aya decide ignora-lo, ela não achava certo, mesmo sendo apenas conhecidos, o homem sempre teria que ter a ideia, faz o que sempre faz quando quer ignorar alguém, vira uma estátua, parecendo até uma boneca de porcelana, podendo até ser confundida com uma boneca de porcelana. Mas sua pose não se mantem por muito tempo, a pequena era muito curiosa e amava mistérios.*

[Então aqui tem Sete Mistérios, e um deles é bem aqui... Interessante...]

- Sabe se já tentaram descobrir o que ela está pedindo? Será que hoje ela aparece? Ela falar em outro idioma que ninguém entende, sabe se já descobriram qual é?

*Aya se levanta e começa a andar de um lado para o outro.*

- Vidro imundo você disse, será que já pensaram em limpa-lo? Até mesmo as coisas mais insignificantes pode ter alguma pista e se não for nada, pelo menos o vidro vai estar limpo.

*Finalmente a bibliotecária tinha chegado perguntando se eles precisavam de algo, Aya estava perdida em seus pensamentos. A moço passava mais tempo naquela biblioteca que qualquer um, com este fato, a pequena decide ir falar com ela, a moça deveria saber muita coisa sobre aquele mistério. Olha para Kentarou e fala com ele.*

- Com licença. Se quiser vir comigo para descobrir mais coisas também, você que sabe.

*Vai andando até a bibliotecária, antes de chegar até a moça um menina chega ao recinto fazendo um pedindo de um livro. Ao escutar a resposta da bibliotecária Aya chegou a conclusão que a menina não poderia ter o livro, então faz o seu pedido.*

- A senhora poderia me contar tudo, mas tudo mesmo, todos os detalhes, do mistério dessa biblioteca?

*Depois da moça responder, Aya faz outra pergunta.*

- Meu colega me disse que tem um vidro imundo de onde uma voz vem, sabe se já tentaram limpa-la? Se não, tem algum pano com álcool ou algo para eu limpa-la?

*A pequena fica esperando para poder ir até a última prateleira daquela biblioteca e tentar descobrir algo.*

-Sou ka...

*É a reação de Mizuyo de início, ao ouvir que não poderia retirar aquele livro. Por um momento ela pensa em dizer que não o tiraria dali, era apenas para dar uma olhadinha na própria biblioteca, mas então acontece um certo corte vindo de uma garotinha loira que mais parecia uma pequenina bonequinha de porcelana, daquelas que dá vontade de abraçar ao mesmo tempo de receio ao fazê-lo, pois é tão delicada que poderia se quebrar. Mizuyo conhecia mais gente assim, é bem normal ver esse tipo de beleza refinada e inocente nos países de onde ela veio, ainda mais na classe alta quase-Real que ela costumava fazer parte. A menina parecia estar acompanhada por um segundanista de aparência boa, sempre sorrindo, educado e mostrando certa maturidade que a pequenina já não parecia ter tanto... Claro, eram apenas hipóteses na cabeça de Mizuyo, o que ela não vai levar em conta uma vez que, melhor que muita gente por aí, ela sabe que as aparências enganam. A garota sorriu ouvindo tudo o que a baixinha disse, sem querer se intrometer mas já fazendo sem querer, uma vez que ela não estava falando em nenhum tipo de tom que parecesse sigiloso ou coisa do tipo. Escutando aquilo com atenção, Mizuyo responde antes da bibliotecária, dando uma proposta que poderia ser proveitosa para todos os que estavam ali ao mesmo tempo. Cabia às outras agora decidirem se vão assentir ou não.*

-Com licença... Mas eu faço parte de um clube chamado "O Clube Pirata". Nós somos os responsáveis pelo Bucaneiro no Lago, aliás. O nosso objetivo é ajudar pessoas da academia com o intuito de criar um laço de fidelidade, dessa forma, as pessoas que ajudamos ficam em débito para nos ajudarem depois. Vejo que esta senhorita está muito interessada em um dos mistérios da academia, e eu acredito que seja interessante para você também, srta. Bibliotecária, se livrar de algo que assusta e espanta todos os seus clientes, certo?

*Mizuyo não sabia se era muito certo tomar aquela "missão" por conta própria sem o consentimento do clube ou a ajuda dos outros membros, mas ela sentia que era algo que ela conseguiria resolver, mesmo que precisasse da ajuda das poucas pessoas que estavam ali.*

-Se eu lhes ajudar a desvendar esse mistério... Será que, em troca, posso levar o livro de Alveronne comigo por alguns dias? Ah, sinto muito!!

*De repente ela nota que fora realmente rude, encurvando seu corpo para frente em total educação, com as mãos na frente de seu corpo segurando a maletinha de couro que guardava seus materias escolares até agora.*

-Perdão pela falta de educação. Meu nome é Yukiiro Mizuyo, primeiro ano A.

*Sasha fora surpreendida pela pergunta repentina da aluna de porcelana. Pensava consigo "Oh my! Quero leva-la para casa e colocá-la em minha estante!". Em um ligeiro corte, perguntou sobre os mistérios da biblioteca que por acaso também estava tentando resolver, o que de fato a surpreendeu. Então mais pessoas estavam a fim de desvendá-lo.*
- Bem... Pelo visto muita gente esta tentando desvendar este mistério... O que é ótimo pois esse fantasma está me atormentando já. Só sei que quando aparenta estar ervoso solta várias rajadas de vento e fala em Irlandês. Tem um aluno que estou aguardando que tem um pouco de conhecimento sobre esta língua e que talvez possa ajudar... Huuun...
* Ela olhava para cima com a mão no queixo buscando em seus pensamentos se não havia esquecido de mais nenhum detalhe. Estalou os dedos e falou.*
- Esse puto parece não gostar de beber e acha que manda na biblioteca! Ah e claro, fantasmas só aparecem a noite, mas isso acho que já sabiam.
* Eram informações irrelevantes mas ela tinha ficado realmente irritada quando questionou na noite anterior sobre o motivo de bagunçar a sua biblioteca e ele soltar mais rajadas de vento e aparentemente ter recusado seu convite para beber.*
* Então eis que chega a proposta da primeiranista. Aquilo era tentador, mas realmente não poderia emprestá-lo nem dentro da biblioteca a não ser que estivesse acompanhada de um superior ou descendente.*
- Me desculpe, mas apenas funcionários autorizados ou descendentes... Mas vou quebrar seu galho.
*Aproximou-se da aluna, inclinando o corpo para sussurrar no ouvido dela*
-É um livro de magia da família, por isso não posso entregá-lo a qualquer um.
*Sasha podia ser uma largada, mas era bem ética profissionalmente. Retomou sua postura dando uma piscada para a garota e, com um sorriso nos lábios, finalizou*
- Sinto muito

*Mizuyo não tirara o sorriso do seu rosto, nem mesmo quando o sonzinho de 1UP do Super Mario toca na sua cabeça por um motivo aleatório que nem o próprio Gushin conseguia explicar. A expressão da garota ainda era calma e amigável, o que podia ser até um pouco frustrante dependendo da personalidade de Sasha, pois é como se ela não mostrasse insatisfação qualquer mesmo não conseguindo o que queria. Pelo jeito, Mizuyo primeiro deveria mostrar do que era capaz para depois conquistar uma certa confiança deles. Afinal, era só questão de tempo - e pouco tempo - até ela provar que era uma Anzelotte e teria direito ao livro de Alveronne.*

-Ventos e gritos, né? Se ele não aparece pra ninguém e ninguém tem a mínima noção se esse fantasma é homem ou mulher porque sua voz é indefinível, então ele certamente está preso a algum objeto entre as prateleiras, que já foi revelado que é algum tipo de vidro muito sujo. Por que haveria um vidro no final dos corredores de livros? Não é uma janela, pois do lado de fora nenhum vidro está sujo e você pode ver a academia de lá sem problemas. Um vidro sem motivo não ficaria em uma biblioteca, o que nos leva a uma simples conclusão: não é um vidro, mas um espelho. Provavelmente alguma vítima de algum tipo de maldição encontrado por grandes chances em algum dos livros dessa biblioteca que fora usado erroneamente foi presa dentro de um espelho pela eternidade, enquanto ainda estava viva, se me permite arriscar. O motivo do vidro estar sujo e ninguém chegar perto é por causa do próprio medo, afinal ninguém sabe o que pode surgir ali e o que pode fazer conosco. Mas se é uma pessoa presa em um espelho, por mais medo que dê, ela não pode fazer nada com quem está no exterior a não ser manifestar Mana e soltar sons. Por isso sua voz é em partes indefinível e quando ela se sente brava, causa tufões causados por pura energia. Provavelmente era alguma aluna transferida da Europa que veio para cá a muitos anos atrás, pois pelo que você disse, srta. Bibliotecária, ela fala Irlandês... Gaélico, para ser mais exato. Eu conheço algumas palavras desse idioma, mas não sou fluente para ajudar. Quem é mesmo o garoto que você mencionou que poderia nos ajudar nisso?

*Mizuyo dissera isso tudo em um tom fácil de entender, pausadamente e sem nenhuma dificuldade de raciocínio. Basicamente ignorara o fato de Sasha tê-la negado o favor. Ela sabia que conseguiria aquele livro, de qualquer maneira.*

*Realmente a pequena parecia uma boneca de porcelana, mesmo quando ela não fica imóvel querendo ignorar alguém, ainda mais com aquele vestido preto com babados branco renascentista que sempre usava. Aya estava esperando a Bibliotecária responder quando a outra menina fala antes, era um corta, corta naquele lugar que qualquer um que entrasse naquele momento acharia que todas ali eram mal educadas. A pequena estava pouco importante de que clube a menina era ou o que ela queria aqui, a pequena só queria saber sobre o mistério e se a moça tinha um pano com algo para limpar o vidro imundo localizado no fundo da biblioteca. Finalmente a Bibliotecária fala, ela tinha poucas informações, mas nada que seja irrelevante, tudo era importante para conseguir desvendar aquele mistério, ela registra tudo que foi dito.*

[Aparenta estar nervoso... Solta rajadas de vento... Então o outro idioma é Irlandês... Têm um aluno que pode ajudar... Não gosta de beber (?)... Acha que manda na biblioteca... Aparece de noite.]

*Como uma luz acende na cabeça de Aya, era obvio, mas que obvio, ela precisava limpar aquele vidro imundo de qualquer jeito. Aya era determinada e não teria medo de fazer coisas que os outros tinham medo. Tudo que ela tinha concluído Mizuyo o fala, isso frusta a pequena, a menina estava atras de uma recompensa, um livro que a mulher ali já disse que não poderia ter, e a pequena queria apenas desvendar o mistério por prazer. Ela fecha a cara, inflando as bochechas - ficando assim -> Aya Irritada - por algum motivo ela tinha ficado irritada com Mizuyo, talvez por que tinha pego o mistério inteiramente para ela e ela que tinha que desvendar, mais ninguém. A pequena pega seu cachimbo de porcelana branca com detalhes azuis em um "bolso" escondido no vestido, era visível que não tinha nada no cachimbo, era apenas um meio dela se acalmar e pensar no que importava. Aya vira para a Bibliotecária.*

- Tem ou não tem um pano para eu limpar aquele vibro?

Metatron: Se acalma, vai dar tudo certo. E outra o fantasma ainda não se manifestou, não vai querer que ele se manifeste. Pense na bagunça que possa acontecer.

[Quem disse que não quero? Quero e vou fazer!]

*Realmente a garotinha era bem esperta para a idade dela. Informações importantíssimas sobre aquele caso, mas de fato, parecia que só estava ajudando a fim de conseguir alcançar seu objetivo. Ela fazia jus ao nome do clube em que pertencia. Fez uma cara de interessada ouvindo tudo o que a menina queria dizer então bocejara e espreguiçava-se, não em um tom de deboche, mas por que estava realmente muito cansada.*
- Bem o nome é Yorin, estive o aguardando mas nada ainda... Deve estar ocupado....
* Obviamente devia estar ocupado com alguém. Menino fogoso! Gostou da coisa. Então a bonequinha perguntava de maneira que assustou a bibliotecária se havia ou não um pano para limpar o vidro. Ela parecia estar irritada com algo, talvez pela aluna ter cortado-a. Por mais fofa que ela, mesmo irritada aparentava ser, a bibliotecária não estava a fim de aparar briga algums, mas não pôde deixar de escapar um soriso no canto direito dos lábios ao ver aquela cena.. Sasha então, pegou o seu tridente, apoiando-o nos ombros e com um sorisoagora um tanto malandro com os olhos fechados, deixou sua força falar mais alto que sua inteligência*
- Oras! Neste caso que limpar que nada! É um espelho com algo preso dentro, vamos quebra-lo!
* E deu uma risada um tanto maléfica indo em direção ao canto do espelho, mas não sem antes pegar a chave onde ficavam os livros raros e colocá-la no pescoço. Vai saber o que a "pirata" poderia tramar*

-Eu não acho que isso seja uma boa ideia, Hazama-san.

*Kentarou passou esse tempo todo apenas ouvindo. Ele não era a pessoa mais pensativa e dedutiva do mundo para esse tipo de "mistério", mas ele conhecia muito bem o tamanho da periculosidade de certas coisas que poderiam acontecer naquela academia. Tudo o que Mizuyo dissera fora extremamente pertinente, e eles já tinham até alguém para desvendar o idioma que a coisa do espelho falava. Agora bastava encontrar essa pessoa e usar seus talentos para saber como fazer aquele fantasma desaparecer, ou ao menos parar de atormentar a todos.*

-Dizem que espelhos são extremamente fáceis de possuirem maldições. Se você quebrar, das duas uma: ou você pega a maldição pra si, ou você liberta esse fantasma misterioso que já causa uma ventania da braba de dentro do espelho... Imagina o que não pode causar por fora. Acho que a vida de ninguém aqui - ou a sua liberdade - valha tão pouco quanto um simples mistério a ser resolvido.

*Mais uma informação, o nome do garoto que saberia falar a linguá do fantasma, Yori, Aya com certeza ia atras desse garoto, ou ficaria ali o esperando, o que fosse mais comodo a pequena. Fica esperando o pano, quando é surpreendia com a Bibliotecária pegando seu tridente e indo em direção do vidro para quebra-lo, Aya tem um pequeno ataque, ela não podia fazer isso, se tinha algo lá, deveria ser desvendado. A pequena levanta seu vestido e sai correndo em direção do local, parando bem na frente do vidro imundo, mesmo tendo pernas mais curtas, era exageradamente mais leve, não chegando direito a 15 quilos, então quando queria conseguia correr rápido. No meio do caminho ela gripa para Kentarou.*

- Itezaki-kun pare essa mulher. Ela está louca.

*Aquela mulher iria ter que passar por Aya para quebrar aquele vidro, algo não muito difícil de se fazer. Metatron entrou em alerta, ele sabia o quão a pequena era apaixonada por mistérios e a ajudaria no que pudesse, Pierre, seu camaleãozinho também entrou em modo de batalha, ficando de coloração vermelho vivo no ombro da pequena, ficando em posição de luta, parecendo um mini boxeador vermelho.*

Metatron: Ela é o dobro do seu tamanho e com certeza mais forte, você terá que usar sua agilidade e rezar para o rapaz ali te ajude e perceba o quanto se tornou importante para você desvendar esse mistério.

*Ela escutou as palavras de Kentarou, mesmo longe, não era bem parar a mulher, mas implorou para que a mesma parasse depois daquilo, com certeza ela não iria querer uma maldição para o resto de sua vida ou algo pior.*

-É o que estou tentando fazer, Takahashi-san.

*Responde Kentarou, ainda na frente de Sasha, sorrindo como sempre apesar de determinado a não deixar a moça quebrar a peculiar peça amaldiçoada por um tal fantasma.*

*Sasha fora surpreendida pelos dois alunos. oras, seria um caso fácil de ser resolvido. Resolvia parar, afinal, por mais que fossem "crianças", dois contra ela (ou um e meio como ela pensava) seria muita coisa. Apoiou novamente o tridente nos ombros e fez uma cara de desdém*
- Oras, eu só queria ajudar... bem, se querem limpar o vidro, melhor arranjarem o pano com algum outro funcionário. Não tenho nenhum aqui.

[Post curto pois estou de saída]

-A escola está muito cheia de alunos transferidos. Não acredito que esse menino seja o único que possa nos ajudar com o idioma Gaélico... Podemos fazer uma maior busca depois.

*Mizuyo se assusta um pouquinho, mas não demonstra, claro, quando Sasha empunha um tridente imenso e diz que vai usá-lo para quebrar o espelho. O garoto alto de cabelos castanhos que estava quieto até então foi bastante pertinente e disse algo que era totalmente correto: a ligação mística entre espelhos e a sua capacidade alta de refletir e criar maldições. Como o espelho é aquilo que "reflete", provavelmente refletiria a maldição de quem estava dentro para Sasha, a chance da fantasma simplesmente sair era minúscula na verdade. Fora realmente certo parar a moça. Então Mizuyo tira um pano branco do tamanho de um caderno de folhas A4, dobrado em 4. Era tudo o que ela tinha no momento para ajudar.*

-Gostei de você, Senpai. A forma que você pensou a respeito dos espelhos está corretíssima. Você certamente acabou de salvar a vida da srta. Bibliotecária. Enfim, nós todos teremos que nos ajudar se quisermos conquistar esse objetivo em comum. Tudo o que tenho é esse pano comigo, mas acho que já é alguma coisa. Se alguém puder nos trazer álcool... Ou que seja água, já é um adicional fortíssimo.

- Com licença.

*E chegou, abrindo a porta segurando Katsumi pela mão. A situação parecia bem tensa... Sasha e outra mulher pareciam lutar, e Yori não entendia nada. Meio sem entender o que diabos acontecia ali, Yori deu alguns passos à frente, observando pessoa por pessoa. Por que elas estavam lutando? Meio exaltado, disse.*

- O que está acontecendo aqui?!

- Sh, anjo. Não se altere, sim? Ei, garotas, o que está acontecendo?

* E assim Katsumi também tomava a frente junto à Yori, observando aquela cena. A ruiva nunca dantes esteve na biblioteca da academia, e isso a fazia ficar até feliz. Era um local aconchegante e parecia ter bastante conteúdo. Ela voltaria com certeza até ali. Ainda estava de mãos dadas com Yori, e permanecia do lado dele o tempo todo. *

[Ajudar? AJUDAR? A-JU-DAR?]

*Aya faz um "runf" com aquele comentário e se vira para o vidro, Metatron se acalma e Pierre volta a se camuflar nos cabelos da pequena. Ela analisa o objeto com em todos os detalhes possível, não tinha muita coisa para se ver com toda aquela sujeira. Aya começa a passar o dedo pelas bordas fazendo o grosso da sujeira cair, a pequena entra em êxtase com todo aquele suspense. A pequena escuta a conversa dos outros ali, achando tudo aquilo irrelevante e fazendo comentários para si mesma, comentários não muito apropriados para uma menina tão pequena, arrogantes de mais. Logo Mizuyo tiro uma pano grande sabe-se sei lá dá onde, e O.K, ela ficou com um pouco de ciúmes quando a garota disse que tinha gostado de Kentarou, de certa forma ele a pertencia, como aquele mistério, com aquele fato Aya decide ignorar Mizuyo por completo, não se importando com o pano que ela tinha, começa a passa a pequena mão pelo vidro inteiro, algo que demoraria um pouco além do normal por a mão de Aya ser pequena, quando tira todo o grosso da sujeira, ela pega a manga de seu vestido, que era longo e começa a limpa-lo com mais cuidado, tentando observar se tinha algo.*

Metatron: Ela ainda está quieta. Não sinto a presença dela por inteiro. Será que está intimidado com tanta gente?

*Enquanto ela limpava o vidro um casal chega ali, Aya não se importou quem seria o casal até uma luz surgir em sua cabeça, aponta para o garoto que tinha entrado.*

- Você, é o tal Yori?