-Quarto 370

Este quarto está registrado no nome de Tatsue Yoko.

- A-arigatou, Kat-chan... hehe...

* Não estava sem graça e nem nada, mas sim, estava feliz por ter encontrado alguém tão gentil e aparentemente tão transparente quanto Katsumi. Ela não parecia estar sendo falsa de jeito nenhum. Levantava-se do chão lentamente, ainda acariciando aquela região que estava dolorida e provavelmente ficaria roxo. Ria baixinho de si mesma, e, lentamente, começava a andar em direção ao quarto, já que Katsumi já colocou os carrinhos lá dentro. Após entrar, a morena pegava a primeira mala que via pela frente, e como o guarda roupa dela era bem grande, possivelmente maior do que o dos alunos, a morena abria a mala e olhava para dentro da mesma, sorrindo. Dentro daquela mala tinha apenas shorts e saias, arrumadas perfeitamente, bem dobradas e separadas por cor/tecido/tipo. Mais perfeição em uma mala não poderia existir. Pegava a mala com ambos os braços, com ela deitada, e com o pé abria uma das gavetas do guarda roupa e, suspirava profundamente. Após um tempo parada, como se fosse fazer algo que precisasse de muita concentração e que fosse muito inteligente, Yoko, do nada, virou a mala para baixo, deixando toda a roupa cair na gaveta. Não, não fora de um jeito bem arrumado, pelo contrário, mas era assim que gostava. Bagunçava as roupas ainda mais, e logo depois, fechava a gaveta. Olhava para trás, sorrindo para Katsumi como se "arrumar" as coisas assim fosse super normal. *

- Vai me ajudar, lindinha? *-*

* Observou atentamente o jeito em que a professora "arrumava" as coisas, e acabou por fazer o mesmo, só que desta vez com uma mala de roupas íntimas da professora. Sim, os peitos da ruiva eram bem notáveis, mas que caralho de tamanho de sutiã essa PORRA dessa professora usava? (q) Aquilo era simplesmente IMPRESSIONANTE, e Katsumi deu uma leve corada, nada demais, quase imperceptível, e fez questão da professora não ter tempo nem de perceber a coradinha, e muito menos da pequena arregala de olhos que deu quando viu os tamanhos do sutiãs da morena. Após uns 20 minutos, estava tudo devidamente "arrumado", e então a ruiva se virava para a professora, com um sorrisinho pequenino nos lábios e uma carinha bem angelical, com os olhos fechados e soltando um risinho baixo. Katsumi já estava bem melhor da pequena náusea que teve da viagem, e então já estava bem mais tranquila. Fez um sinal com o dedo indicador, para que a professora esperasse um pouco, e então soltou os cabelos, soltando um ar de alívio. Logo, abria seus olhos rubros, e com um rosto agradável, ela focava os olhos da morena. *

- Espero ter ajudado, Yoko-sensei. Foi engraçado, digamos assim.

* Após um tempo "arrumando", a morena suspirava profundamente, como se estivesse cansada de fazer isso, por mais que isso não cansasse nem um bebe. Fazia uns alongamentos nas costas e braços, ainda "relaxando" do trabalho árduo de agora, e assim, a morena fora em direção o carrinho com as malas da ruiva e segurava no mesmo. *

- Vamos arrumar seu quarto, Kat-ch...

* Parou de falar ao ver a ruiva soltando seu próprio cabelo. Minha nossa, como aquela menina era linda. Aqueles cabelos ruivos ondulados com aqueles olhos vermelhos escuros faziam uma combinação perfeita, junto com seu rosto angelical e que ao mesmo tempo passava força e segurança. Não estava com inveja propriamente dita, até porque, alguém como Yoko era incapaz de ter um sentimento assim, estava era com... inveja branca. Ficou olhando para ela por um tempo, e num piscar de olhos, Yoko caira de joelhos no chão, começando a chorar e espernear um pouco alto. Batia com os punhos fechados no chão algumas vezes, parecendo birra de criança. *

- Kat-chan é tão linda. Vai arranjar vários namoradinhos quando crescer. Já eu não, eu to assim desse jeito, largada, sozinha. Kat-chan, não cresça. Namoradinhos não são tão legais assim. Não tire um possível pretendente meu.

* Continuava a choramingar no chão. Não dava para entender se ela estava sendo egoísta por medo de perder para ela no futuro, ou estava preocupada com a mesma. Afinal de contas, como entender alguém desse jeito? E, ainda por cima, acha que uma menina de 17 anos é uma criança de 8, pensando que ela nem imagina essas coisas. *

* Mas que por-- Katsumi não sabia como se portaria diante daquilo, do nada a morena simplesmente caíra e começava a chorar feito uma guriazinha quando o namoradinho manda ela se foder pela primeira vez, e aquilo tinha simplesmente... feito a ruiva se corar por completo, seja esta a primeira vez que tinha feito aquilo na vida. Virou o rosto na hora que Yoko falara sobre os "namoradinhos", e mal tinha percebido que a professora continuava a chorar. Argh, aquele comentário foi desnecessário. Sim, a ruiva estava cansada de receber cantadas, mas porra, não é qualquer um que conseguia a fazer feliz, até porque ela só teve um namorado na vida toda, e ele não provou ser um babaca, apenas tomou um rumo diferente na vida e a distância não é algo que apetece a ruiva. Ainda bastante corada, a ruiva se põe de joelhos ao lado da professora, encostando a cabeça da mesma em seu ombro, começando a fazer um leve carinho na cabeça dela. Sim, parecia que estava consolando uma menina de 12 anos. *

- Yoko-sensei, por favor, não chore. Você não encontrou ninguém ainda, ou se encontrou, não deu o valor que você merece. Sei que não te conheço à muito tempo, mas você se provou uma boa pessoa para mim, além de muito divertida, e... * Voltava a se corar um pouco neste momento, virando o rosto e fechando os olhos, mais uma vez com um sorrisinho fraco no rosto. * ... eu não teria capacidade de tirar um namorado seu, Yoko-sensei. Saiba que você é muito linda, e... obrigada pelos elogios.

* Após o tempo de consolo, a ruiva se levantou, ficando de frente para a professora, com a mão esticada. Aquilo seria a deixa para esta se levantar. Ainda estava sorrindo, passando tranquilidade neste mesmo sorriso, e os olhos fixos, olhando a professora de cabeça baixa. *

* Ouvia atentamente o que a ruiva dissera, e isso fizera com que, repentinamente, a morena se jogasse nos braços da ruiva, afogando seu rosto nos seios da mesma enquanto a abraçava fortemente. *

- Kat-chan é tão madura... Buááááááá

* Após um tempo assim, chorando e esperneando que nem uma criancinha, Yoko realmente se tocou do drama que estava fazendo e da falta de mentalidade que estava tendo, e se bem que realmente se achava um pouco atraente, fora as coisas que a Katsumi disse. Assim, de afastava um pouco dela, e ao ver que a mesma levantava, levava a mão destra até a dela e segurava firmemente, e com a ajuda da mesma, levantava-se, passando a arrumar suas próprias roupas e cabelos que ficavam bagunçados com isso. *

- Arigatou, Kat-chan... E... desculpa por isso, hehe... Vamos?

* Após terminar de se arrumar, a morena fora em direção a porta, abrindo-a e esperando a ação de Katsumi. *

* Chegava super rápido segurando a cadeira de Keiko. Riu a viagem toda, mas já Keiko... bom. Deixava a keiko com a cadeira ao lado da cama, e deixava a porta aberta para que eles entrassem, mas já tratava de pegar duas malas que não foram desfeitas e tirar uma panela de arroz de dentro d'uma, e um pacote de arroz de outra, já pronta para preparar um belo arroz para todos. *

- Pode entrar, pessoal.

* Foi até difícil acompanhar Yoko, mas o caminho todo, ele fora logo atrás da professora, num estranho momento entre ele e Katsumi, que ficara quieta o caminho todo. Realmente, a garota era difícil de se ler. Tinha uma aura meio pesada demais, parecia estar meio aflita ou algo do tipo, mas... a fome de Naoyuki era maior, e ao entrar no quarto, logo se sentou, esperando que Yoko fizesse algo para comerem. *

* Chegara no quarto junto à Naoyuki, um teco depois, que fora o suficiente para fazê-la fechar a porta. Assim, sentou-se perto de Keiko, para ver se conseguia analisá-la apenas pela aura dela. A garota não parecia estar muito feliz com o comportamento estourado de Yoko, e aquilo fez a ruiva soltar um sorrisinho. Estava de fato adorando estar ali, mas estava... incomodada. Saudade de sua antiga amiga, talvez? Ela não tinha nada a ver com Yoko, mas... era inevitável lembrar dela ao ver Yoko. A ruiva então colocou a mão no braço de Keiko, com bastante cuidado para não machucá-la, a chamando atenção. *

- Você vai ficar bem, Miyazaki-san.

* QUAL DIABOS ERA O PROBLEMA DESSA MULHER? TAVA QUASE MORRENDO E ESSA DOIDA AÍ... Ok. Ela não fizera por mal. Só sabia que estava muito assustada e assim, levava uma de suas mãos até o próprio coração. O mesmo estava disparado pelo susto, mas... depois de perceber que a doida só queria anima-la, começava a rir baixinho. *
[É... ela é realmente legal.]
* Parava de rir instantaneamente ao sentir a ruiva toca-la, olhando para a mesma com um olhar penetrante e ameaçador. Ao ouvir o que a mesma dizia, a ruivinha se acalmava e tentava abrir um sorriso para a mesma, mesmo que ele tenha saído meio... estranho, já que não era muito de sorrir. *
- Eu sei. Valew aê.
* Do jeito que falava, parecia estar sendo grossa, mas não era a intensão, de verdade. Só tava tentando fazer o que seu amado falou e tentar ser simpática. E aquele cheiro do arroz de Yoko estava maravilhoso, wow. *

* HORA DA CARNE! Logo tirava uma grelhinha da mala de coisas de comer e logo tratava de pegar a carne que ainda estava maravilhosamente boa, mesmo com a viagem, já que ela se preparou para isso colocando-a numa bolsa térmica. HÁ. Yoko era um gênio e estava orgulhosa disso. Toda pomposa e sorridente, logo tratou de fazer várias carninhas alí de um jeito muito especial, com muito amor e carinho. E, de fato, Yoko tinha uma tremenda habilidade com comida. Mas só com comida. Logo, para acompanhar o arroz e a carne, Yoko pegou vários legumes e verduras para fazer uma salada ou um pequeno obentozin de carne, mas... ao pegar, percebera que eles tinham que ter ficado na geladeira desde que chegou e não daria para usa-los assim, então todo seu orgulho... passou. Levantou-se e colocou-os na geladeira que tinha lá, mas logo tratou de arrumar a mesa a estilo ocidental. Com garfos, facas e colheres. *

- Já podem ir se servindo, pessoal. Infelizmente eu não tenho bebida, mas...

* Via aquela comida que tinha um cheiro delicioso totalmente bem servidinha naquela mesa, então ele simplesmente sentava-se à beira da mesa, até ver... uma gafe. GARFOS E FACAS? GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR Sua aura subia vermelha em seu corpo, como se ele estivesse realmente muito puto, exatamente como ele ficara antes de assassinar alguém ou simplesmente matar alguém com as próprias unhas, até ele tirar de seu bolso dois hachis, e então, tirá-los do pacotinho, os abrindo de forma gloriosa. Assim, uma pequena gota se formava em sua cabeça, e rapidamente pegava muito arroz e um teco de carne. Antes de começar a comer que nem um retardado, com a comida já próxima a sua boca, ele soltou tudo, unindo ambas suas mãos e fechando os olhos, com uma cara de perseverança. A aura ficava mais relaxada. *

- - ITADAKIMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

* E assim começava a comer igual um retardado. *

* A ruiva chegou até a se assustar com o grito de Naoyuki, mas logo depois viu que era apenas um jeito retardado e engraçado do professor, que tinha cara de sério. Ele era assim o tempo todo? Mas logo entrou em devaneio sobre isto, e se virou para Keiko novamente, a presenteando com um sorriso bem bonitinho. Logo, se aproximava da mesa, e a fome falava bem alto. Pegou um pouco de arroz e um pouco de carne, e sentou-se próxima aonde Yoko estava, começando então um belo de um "jantar". Sorria com a primeira garfada: aquilo estava realmente maravilhoso. Talvez a fome tinha aumentado o sabor, mas realmente... estava muito bom. Comia devagar, saboreando cada pouquinho da comida. *

- Itadakimasu!

* Via Naoyuki gritar daquele jeito, e... bom. *
- ..... pfffff................. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHAHAHAH O QUE FOI ISSO, AMOR? HAHAHA
* Começava a rir bem alto com aquilo. É... acho que Naoyuki estava começando a conhecer todos os lados da sua namoradinha briguenta. Aquilo fora muito divertido, e queria que continuasse engraçado assim para si, então...*
- ITADAKIMAAAAAAAAAAAAAAAAAAASUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
* Logo, como estava fraca e não conseguia se mover muito pela dor, começava a comer devagarinho, apreciando aquela comida deliciosa. *

[Eles são meus amigos... não são?]

* Estava tão animada e feliz alí, que o medo de ficar sozinha de novo a dominava. Passou tantos anos sozinha, sem um amigo sequer, que a opção de ficar sozinha novamente a assustava de uma maneira incrível. Abaixava a cabeça e ficava a se cutucar, ansiosa. Olhava para os lados e, para não assustar ninguém, tentava ficar normal. *

- I-Itadakimasu...

* Logo começava a comer bem devagar, tentando sorrir o tempo todo, o que era difícil. *

* Deu uma olhada para Keiko, e viu o que a garota fez. Assim, aquilo o fazia rir bastante. Percebia também a atitude das duas outras ali, principalmente observava Keiko. Aquilo o fazia comer um pouco mais devagar, ainda observando a professora. Aquele sorriso dela estava tão torto quanto a Torre de Pisa, e ele tinha percebido isto. Para não quebrar o clima, ele simplesmente continuou a devorar aquilo, cada vez pegando mais e mais das panelas. *

- A comida está realmente divina, Yoko. Parabéns.

- S-Sugoi...

* Mal falava nada, a ruiva realmente gostava de aproveitar sua comida. Ao terminá-la, ela colocou o prato na mesinha, e logo juntava as mãos, agradecendo estar de pança cheia. Logo que levantava a cabeça, e logo sua visão, ela percebera que Yoko estava um tanto aflita. Assim, passou a fitá-la, com seus grandes olhos rubros, num olhar penetrante. Queria fazê-la perceber que estava realmente prestando atenção na professora. Por algum motivo... Katsumi estava realmente preocupada, mas mesmo assim, não falaria nada. O casal parecia realmente estar curtindo o momento, então não seria a melhor hora pra ruiva estragar o momento. O sorriso de ambos estava evidente, e mesmo com dores, ela percebia que a pequena Keiko estava se divertindo. Logo, passava a arrumar seu cabelo por alguns segundos, mas logo voltava seus olhos à professora, que mais cabisbaixa, impossível. O silêncio estranho tomava conta do quarto, após o que Naoyuki tinha dito. *

* Aquela comida estava realmente deliciosa. Saboreou cada pedacinho da carne e do arroz, que apesar de ter sido feita, tecnicamente, por eletrônicos, os toques da mão dela deixou aquilo muito mais gostoso. Após terminar de comer, colocou o prato na mesa e juntou as mãos, agradecendo mentalmente pela comida. Ok, ok. Que dia divertido era aquele, apostava que Tsugumi não iria conseguir fazer amigos tão legais assim. Bom, isso não importa. Repentinamente corava-se completamente, ficando mais vermelha que o cabelo da ruiva, e assim... virava-se para Yoko. Permanecia de cabeça um pouco baixa, deixando a franja em frente aos seus olhos. Dizia baixinho. *
- Y-Y-Yoko-sensei... Será que u-um dia vo-você poderia me ensinar a c-c-cozinhar? Acho que a-agora eu preciso saber e tal... Não comente.
* Estava mais sem graça do que na sua primeira vez. Era possível que seu amado ficasse todo "awn" e isso a deixaria pior ainda, mas realmente queria ser uma boa cozinheira para ele, já que ele gostava muito de comer, aparentemente. *

- Arigatou! *-*

*Ficou toda boba com os elogios. Não caprichou em momento algum, só simplesmente fez para matarem a fome, mas o fato de ser uma boa cozinheira mesmo assim a deixou muito orgulhosa de si. Afinal, era infantil, inocente e super desastrada, Yoko tinha que ter alguma qualidade. Ficou sorrindo largamente, já se esquecendo de seus pensamentos ruins. Ouvia o pedido de Keiko, e assim, dava risadas baixinhas por causa do modo em que ela ficou. *

- Claro, Keiko-chan. Aposto que o Robô-sensei vai adorar sua comida.

- Pode me chamar de Naoyuki-sensei. E não é robô, é ciborgue. É diferente... acredite...

* E assim dava uma leve risada, finalmente relaxando seu prato na mesa. Uff, estava lotado. Depois daquilo, se encostou na parede próximo daonde Keiko estava relaxando, e ficava com uma mão sobre a perna dela, fazendo um pequeno carinho na garota. Era realmente bonitinho ela ter tomado aquela atitude, querer aprender a cozinha apenas pelo professor. Seria legal se ela aprendesse a cozinha, porém... nunca tinha visto seu robô preferido cozinhar ainda, e ele esperava poder mostrar tal poder culinário de noite, ainda hoje. *

- Arigatou gozaimasu, Yoko-sensei. A comida estava maravilhosa.

* E novamente se virou para o casal, que agora estava "junto". Se perguntava se Keiko não queria sair daquela cadeira de rodas, seja até pra descansar um teco na cama, ou seja até pra ficar no colo do professor, que seja. Deveria realmente estar doendo muito, dava pra ver que as roupas da garota estavam grossas de tantas faixas e outras coisas que deveriam estar por baixo. E... "menino do primeiro ano que cuidou dela"... aquilo ficou na cabeça da ruiva; talvez seria legal conhecê-lo mais tarde. Quem sabe em que tipo de briga Katsumi poderia se meter, e o garoto poderia curá-la. Nem gostaria de imaginar como Keiko estava antes de receber a ajuda... ela deveria ser realmente grata. Mas por algum motivo... ela parecia estar forçando muito para se manter sociável, mas pareceu muito sincera na hora de falar sobre aprender a cozinhar. A ruiva não era leiga também, gostava um teco de cozinhar, uma pena que... era uma das poucas coisas que ela não fazia tão bem. Nunca esqueceria do noodle que ela tentou uma vez fazer... Aiya era realmente uma salvadora de sua cidade antiga, puta que pariu, viu. *

- Vocês são muito colados, não? Eu acho tão legal relação professor-aluno... vocês são um bom casal. Imagino que o Naoyuki-sensei seja muito atencioso, e espero que ele cuide bem de uma garota tão bonita como você, Miyazaki-san. Espero de verdade que melhore o mais rápido possível, para quem sabe... um dia almocemos juntas, o que acha? Ou todos nós quatro!

* E agora que se tocou: era o harém de Naoyuki ali. -n *

- A-Arigatou...
* Agradecia a boa vontade de Yoko. Aquele momento estava maravilhoso, realmente estava conseguindo se soltar um pouco, apesar de forçar um teco de simpatia. Ouvia o que a ruiva dizia e passava a olhar para ela, aina um teco corada, agora por isso. Abria um pequeno sorriso com isso, e passava um tempo refletindo sobre tudo o que aconteceu nesse dia. Iria demorar muito tempo para ficar mais forte que Tsugumi, ou até não ficaria, mas... agora Keiko tinha eles. Keiko agora poderia se divertir, poderia ser uma adolescente comum. *
- Ele é uma ótima pessoa... ele cuida muito bem de mim e só saí do meu lado para dar aula, e-eu... e-eu o a-amo muito. E, acredite, nem parece que ele é meu professor e que é 10 anos mais velho que eu... ele parece um adolescente palhaço hahahaha.
* Após dizer isso, levava a mão destra até os cabelos do seu amado, acariciando-o. *
- E, claro. Se-seria um prazer almoçar contigo, Katsumi... * Tá se esforçando demais, Keiko. Vá com calma. *

* Apenas observava, tomando um chazinho que apareceu na sua mão magicamente, seriamente. *

* Tomava aquele carinho na cabeça, e realmente, aquilo estava muito bom. Sempre gostava quando alguém brincava com seu cabelo, era realmente bastante relaxante. Assim, ele continuava a mexer perna dela, tomando bastante cuidado para não a machucar. Agora se virava à ela, e seus olhos, aos dela. Seus lindos olhos amarelos iam diretamente de encontro ao dela, e então, o professor apenas sorriu, sem nem dizer nada. Ele realmente estava muito feliz que Keiko estava mais solta e mais tranquila, aquilo também o tranquilizava e o fazia muito feliz. *

- Hai! Está marcado então, Miyazaki-san. Mas primeiro, tratemos estes seus machucados. Conhecia uma curandeira muito boa, a Yukiko... uma pena não cruzarmos nosso futuro novamente, aqui na academia...

* E assim Katsumi fechava os olhos, enquanto conversava um pouco com a ferida Keiko. Mesmo assim, ela lembrava perfeitamente de todos os que dividiram alguns anos com a ruiva naquele dormitório, e mesmo Yukiko não sendo a mais próxima à ela, ela lembrava perfeitamente. Era muito boa com cura, realmente... aquela garota era excepcional, uma pena não ter cruzado com ela ainda. Mas... gostaria de um dia, viver aquele tempo novamente, ou apenas encontrar cada um que estava ali. Engraçado que Yukiko era a única pessoa que não tinha persona ali, e tinha apenas magia. A alma dela era forte, mas por algum motivo... ela não conseguia. Logo a ruiva parou a linha de pensamento e voltou a viver no mesmo plano que os outros, abrindo os olhos e olhando para a professora, que estava... tomando algo? Mas disse ela que... ah, foda-se. *

- Yoko-sensei, avise-nos se estivermos incomodando. Fico preocupada contigo por causa da viagem...

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