-Quarto 210

Relembrando a primeira mensagem :

-Este quarto está registrado no nome de Frank Whittle.

*Aos poucos os beijos lentos e românticos ficavam mais rápidos, mais intensos, mais quentes. Frank estava se deixando levar, ficando animado também, cada vez mais a apertava o corpo de Yoko contra o dele. Seu coração estava a mil por hora, batia intensamente e de forma incansável, seu corpo estava esquentando, fôlego já começava a lhe faltar. Mas de forma alguma queria parar, esse momento estava sensacional. Infelizmente, Frank não é inocente como Yoko e, quando a morena salta, enlaçando as pernas em seu quadril, a principio ele rapidamente a segura contra seu corpo com ambos os braços para que não caíssem no chão e depois começa a pensar em muitas coisas. O pior é que ficava entre seus instintos junto a vontade de continuar e entre sua razão, que dizia que conhecia Yoko sóbria e não sabia se deveria fazer isso com ela bêbada. Ela poderia se arrepender depois, quando o efeito do álcool passasse. E agora? Decidiu apenas continuar com os beijos por enquanto enquanto a segurava. Com a força que tinha, a sensei era bastante leve e seu peso em nada incomodava seus braços.

* O professor era incrível. Tudo o que ele fazia deixava Yoko mais e mais feliz. Os beijos, os toques, tudo só fazia a professora se apaixonar mais, e querê-lo ao seu lado por muito tempo. Yoko estava namorando novamente depois de anos, e apesar de estranho, fora a melhor decisão de sua vida. Cada vez mais deixava o beijo intenso e mais quente, agora levando a mão destra para o cabelo do loiro, afagando-o, enquanto a canhota ficava a segurar os ombros dele, apertando-o. Aquilo tudo era muito quente, e apesar de inocente, Yoko não era realmente uma criança e sabe o que dois adultos fazem, afinal já namorou, e isso começava a deixa-la sem graça. Sem graça, e talvez com medo. Medo... de alguma coisa. Medo do amanhã, da sensação, de tudo. Não que não queria, mas era Yoko. Aos poucos, apertou um pouco mais as pernas no quadril do professor, e a mão canhota que estava no ombro do professor passava a apertar a camisa do mesmo. *

*Estava achando tudo isso uma delicia e a cada minuto ia ficando mais irresistível continuar. Aqueles beijos, as carícias, as pernas dela o envolvendo dessa forma, tudo contribuía para deixar o momento mais excitante. Frank andou em direção a cama e sentou Yoko na beirada, enquanto ele ficou ajoelhado no chão na frente dela. Parou um pouco o beijo para tomar um pouco de ar, mas continuou com o o rosto pertinho do dela e abraçando a cintura dela com anos os braços. Os lábios de ambos já estavam levemente vermelhos por causa dos muitos e intensos beijos entre eles. Frank aproveitou essa pequena pausa para perguntar pra ela.*

- Panda-san, se continuarmos assim, você sabe o que pode acontecer, certo? Se estiver com medo, melhor pararmos por aqui. Eu entendo seus motivos e por isso mesmo estou te perguntando.

*O risco de Yoko parar no meio por causa do trauma que tinha era grande, então Frank achou melhor parar agora e perguntar pra ela.*

* É, o professor estava pensando no mesmo que ela. Agora, sentada na cama e vendo-o ajoelhado no chão, a professora conseguia pensar um pouco melhor em tudo. Ouviu o loiro atentamente, e passou um longo tempo pensando em tudo. Aos poucos foi soltando as pernas do quadril do loiro, voltando a apoiar seus pés no chão. Soltava o professor, passando a ficar um pouco cabisbaixa. Após um longo silencio, Yoko levantava sua cabeça e passava a sorrir para o professor. *

- Gomen.

*Yoko ficou meio triste por pensar que isso era um problema, mas o fato é que eles tinham começado agora e Frank sabia de todo esse problema dela. Ele segurou o rosto dela, deu um selinho longo e depois voltou a olhá-la nos olhos.*

- Não se preocupe, nós começamos agora não é? Vamos avançar aos poucos, sem pressa. Você vai se acostumar e se sentir mais a vontade comigo, o que talvez ajude.

*Sorria carinhosamente pra ela. Por causa de tudo o que aconteceu, Yoko ficou com uma impressão errada, era para ela gostar de estar com alguém, mas tinha medo. Aos poucos, Frank tentaria provar a ela que isso não era verdade, queria que ela gostasse de ficar com ele e não que ficasse tensa toda vez que acabarem se empolgando mais, como agora.*

* Ouvia-o atentamente, sem mover um músculo sequer. Ficava de cabeça baixa por alguns segundos em silêncio, até que abria um sorriso verdadeiro para o loiro. Aproximava seu corpo ao dele, dando mais um longo selinho no mesmo e um beijinho no nariz do mesmo, dando algumas risadinhas bobas e sem motivo aparente. Deitava-se na cama, deixando os pés no chão e as pernas dobradas do jeito que estava antes, e ainda alterada, ficava olhando para o teto. *

- Você ficou com alguém aqui?

*Ficou mais aliviado quando ela sorriu novamente e retribuiu o selinho que ela deu. Mas... what?? É UMA CILADA BINOOOO! Por que essa pergunta agora? Ela queria saber se ele já tinha ficado com alguém na academia. Na mesma hora ele lembrou daquela cena entre ele e a Mayu na sala dos professores mas... O que responderia? "Sim, dei uns pega na professora de Educação Física logo no primeiro dia de aula.", correndo um sério risco de Yoko ficar chateada, ou mentiria dizendo que não mas se Yoko descobrise mais tarde que ele havia mentido seria pior, fora que Frank era um péssimo mentiroso. Era, de fato, uma cilada.*

[Frank: Kami-Sama, sei que não costumamos conversar mas agora é questão de vida ou morte! Me ajuda ;_;

Kami-Sama: Ih, é pergunta-cilada de uma mulher. Não posso ajudar nisso, se vira aê! Flwvlw!

Frank: WAT?! Noooo! D: Bom, se com qualquer resposta eu to ferrado, então vou tentar deixar a resposta menos pior... Se é que tem como.]

*Depois dessa breve conversa mental com Kami-Sama, Frank respirou fundo e respondeu.*

- Não vou mentir pra você. Antes de te conhecer eu... Cheguei sim a ficar com alguém aqui da academia.

[Pronto, falei! Agora já era. Adeus, vida ;_;]

*Ficou torcendo mentalmente para que essa situação, de alguma forma, acabasse bem.*

(OAUSDUAHDAHDUAHDHDAD MORTA COM A CONVERSA COM DEUS OASUDHUDSHOASD)

* Frank não tinha cara de que ficaria com uma garota se não gostasse dela, então a resposta dele a estremeceu. Será que ele era daquelas pessoas que se apaixonavam fácil ou era muito de momento? Se fosse isso, Yoko teria um problemão em suas mãos. Ele ficou com alguém aqui na academia, e se fosse uma aluna? E se fosse alguém que ele não deveria ficar? E será que ele estava apaixonado por ela? Ficou um bom tempo calada, mas não moveu um músculo sequer, além de suspirar profundamente. *

- Com quem?

[Caramba, essas perguntas... D:]

- Foi... Uma professora que eu conheci logo no primeiro dia, mas foi algo mais momentâneo do que outra coisa, ela sabia jogar charme e dar uma provocadas. A principio, antes de rolar alguma coisa eu realmente achei que ela tinha se interessado por mim, mas depois eu vi ela combinando de sair com outro professor, aí desencanei logo, não dava pra confiar muito e eu sou alguém que prefere ter algo sério. Depois ela sumiu também, nem sei o que aconteceu com ela e, sinceramente, agora já não me importo muito.

*Percebeu que ela estava meio chateada mesmo, então se levantou do chão e se deitou do lado dela na cama, meio de lado para poder olhar pra ela.*

- Yoko-san, está preocupada não é? Mas olha, a partir do momento que eu me comprometo com alguém, eu levo esse compromisso muito a sério, principalmente se for um relacionamento, então se estivermos juntos eu te garanto que ninguém mais vai me interessar. Eu realmente estou gostando muito de você, Yoko e é com você que eu quero ficar... Mas ficar junto de verdade mesmo. Isto é, se você quiser também. Então, o que me diz?

* Ouvia tudo o que ele dizia atentamente, mas mesmo assim ficava com uma pulga atrás da orelha. Ele realmente estava parecendo um cara de momentos. Poxa, uma professora? E no primeiro dia de aula? Que tipo de cara ele era? Estava um pouco decepcionada, e passou a concretizar que não a morena não servia para se apaixonar. Talvez, quando se aposentasse, deveria ter uns 9 gatos em sua casa. O via se deitando na cama, mas continuava olhando para cima, sem foco algum. Ele falava mais um pouco e isso fazia a professora se corar. As palavras dele pareciam tão sinceras, tão verdadeiras, mas ainda sim não dava para confiar 100%. Yoko levou sua mão destra até seus olhos e começou a coça-los, como uma criança com sono. *

- Eu não sei... Eu tenho medo.

[Ela nem olhou pra mim...]

*E agora, Yoko parecia desapontada, continuava olhando fixamente para o teto. Não era por menos, tudo isso que ele acabou de falar pra ela fazia parecer que ele não era de confiança. Mas não podia deixar isso assim, tinha que conquistar a confiança dela. Não iria desistir assim facilmente, estava realmente gostando de Yoko e ela também parecia querer ficar com ele ou não faria esse jantar lindo, não seria tão atenciosa, não teria dado pra ele os cookies que fez com todo carinho. Era isso, não é? Frank ergue um pouco o tronco, se apoiando no braço, ficando um pouco mais alto para poder vê-la melhor. A mão livre, ele leva até o queixo dela e vira de leve o rosto dela em sua direção.*

- Yoko-san, olha pra mim, por favor. Me dê uma chance de te provar que não sou isso que você está pensando. Me dê uma oportunidade de te mostrar que isso vai valer a pena. Eu vou me esforçar pra conquistar sua confiança e eu vou tentar, aos poucos, te ajudar a vencer esse medo todo. O jantar estava tão bom, não estava? Nunca ninguém fez nada pra mim desse jeito, eu fiquei muito feliz mesmo, com tudo. Nós rimos, nós dançamos e depois um beijo muito gostoso mesmo. Me diz, o que você sentiu durante esse beijo? Te pareceu que eu estava mentindo? Eu realmente estou apaixonado por você e cada minuto isso só aumenta. Estou disposto a te provar que tudo que eu estou falando é verdade e para isso eu só preciso que me dê essa chance.

* Ao sentir o professor virar o rosto da morena ser virado pelo professor, a morena passava a, obrigatoriamente, olhar para ele. Não sorria, muito menos parecia estar feliz, e realmente não estava. Quem estaria? Ouvia atentamente tudo o que ele dizia e, depois, desviava o olhar para baixo, pensando no que fazer e falar. Pensou por bastante tempo, e depois voltou a olhar para o professor, mas agora profundamente para os olhos dele, como se quisesse penetra-lo com o olhar. *

- Eu vou confiar, Frank-san... porque eu gosto de você e quero ficar com você... Não... não me magoe...

* Era impossível ela não confiar. Depois de tudo o que ele disse a ela, e depois daquilo de "não se preocupe se não fizemos besteiras hoje", era impossível pensar mal dele. Abriu um pequeno sorriso para ele, agora virando seu corpo de lado para olhar melhor para ele. Colocava ambas as mãos de baixo da cabeça para apoia-la. *

*Yoko pensa um pouco mas depois o olha de modo tão penetrante que também não consegue desviar o olhar. Apenas escuta atentamente a resposta e, quando ela diz que confiaria, Frank abre um sorriso enorme. Ele estava muito feliz com a resposta dela, teria uma chance e não a perderia por nada. Com Yoko agora virada para o lado dele, usando o braço que antes estava de apoio como um travesseiro e a mão livre ele leva até o rosto dela, fazendo um carinho de leve.*

- Eu prometo que nunca vou te magoar.

*Se aproxima mais dela, ficando bem juntinhos, da um selinho bem de leve e carinhoso, depois volta a olhar ela enquanto ainda continuava as carícias no rosto dela. Depois de uns minutinhos, essa posição estava começando a dar sono, principalmente porque Frank estava bem cansado, mas ainda se esforçava para ficar olhando mais um pouco para a morena.*

- E-eu... Eu sei.

* Yoko estava confiante. Com certeza daria sua alma por aquele namoro, e por ele. Após o longo selinho, Yoko tirou suas mãos de baixo da própria cabeça e, com uma, passou a segurar a camisa do professor. Levou sua cabeça para mais perto ainda dele, encostando-a no peito do loiro e fechou os olhos. Aquela posição estava tão confortável para ela, principalmente por conseguir sentir o calor e cheiro do professor. Ficava com os olhos fechados. *

- Eu estou com sono...

- Vamos dormir então. Vou me trocar antes que eu durma assim.

*Estava muito gostoso ficar ali deitado com ela, mas estavam deitados tudo torto, com as roupas do dia e tals. Ele foi até o armário, pegou uma regata preta simples e um shorts azul meio larguinho e foi até o banheiro. Se trocou, escovou os dentes rapidão e voltou para o quarto.*

- Pronto, mais confortável assim.

* Observava cada passo dele, abrindo um largo sorriso para ele. Yoko se levantou e olhou para os lados, sem saber exatamente o que fazer. Levou o dedo indicador até seus lábios e ficou lá com uma carinha pensativa, muito fofa por sinal. Até que teve uma ideia. Foi na gaveta do professor e pegou alguma coisa, e correu para o banheiro. Após algum tempo lá, Yoko saiu do banheiro completamente diferente. *

- Espero que não se importe...

* Agora, de frente para ele, mostrava como estava trajada. Estava com o cabelo completamente solto, jogado em seus ombros, estava seu seu óculos quebrado já que os jogou no lixo, e agora o principal: Estava com uma camisa cinza do professor, e só. A camisa era grande, mas não tão grande assim, por isso Yoko ficou o tempo todo tentando puxa-la um pouco para baixo. Estava completamente sem graça por isso, principalmente se virasse de costas, pois ele veria demais. Ah, pequena observação, ela estava sem seu sutiã, e era fácil perceber por causa do tamanho de seus seios. *

- Q-qualquer coisa eu compro outra a-amanhã...

*Observou-a abrindo o armário e pegando uma camisa que ele tinha e correndo ao banheiro. É, ela não tinha pijama ali, ok, sem problemas. Foi arrumando a cama para eles enquanto esperava ela se arrumar. Quando ela saiu só de camiseta e calcinha Frank quase teve um ataque. Como ela estava sem sutiã dava pra notar perfeitamente a forma dos volumosos seios da moça e o cabelo solto dava um ar completamente diferente pra ela. Estava linda e muito sexy. Ta certo que ele tinha dito que não faria nada por enquanto mas desse jeito seria difícil, pois era uma visão bastante excitante, mas ele respirou fundo para tentar se acalmar.*

- Não, camisas básicas eu tenho bastante. Pode ficar com essa, já deixo separada pra você aqui no armário. É, não se importa em dividir comigo, né?

*Falava da cama. Frank não tinha outro colchão no momento e, na verdade, isso era uma boa coisa nessa situação, haha.*

* Realmente não percebia que o professor estava, digamos, animadinho por conta de como estava vestida. Continuava completamente sem graça, abaixando a camisa dele a todo momento. Sorria para ele ao ouvir que o mesmo não se importava que vestisse essa camisa, que agora seria dela também, deixando-a muito feliz. *

- N-não tem problema!

* E assim Yoko foi na frente. Gosta do canto da cama e por isso quis se deitar primeiro, mas um erro: tinha esquecido que não poderia ficar de costas a ele, e por isso, com certeza, deu para ele ver sua calcinha branca cheia de desenhos infantis. Quando se deu conta, um passo antes de se deitar na cama, Yoko ficou quase roxa de vergonha, abaixando bastante a blusa atrás. Num pulo, Yoko se jogou na cama e se cobriu, ficando virada para a parede. Estava morrendo de vergonha disso, e com certeza não falaria com ele, só se ele falasse primeiro. *

[Nice view!]

*Com desenho ou sem desenho não importava, ele viu a calcinha e o movimento todo que Yoko fez até se deitar por completo. É, o auto-controle de Frank só controlou de alguma forma, apesar de não totalmente, o físico, mas o mental não tinha como, ele pensava 1001 coisas. Ele foi até a pia do banheiro, jogou uma água no rosto pra "esfriar", respirou fundo e depois de se secar e ficar mais calmo ele voltou para o quarto. Ele encostou a janela, deixando apenas uma fresta para circular o ar, fechou as cortinas, apagou as luzes e então deitou do lado dela, puxando ela para perto dele novamente, ficando de conchinha ♥. *

- Panda-san, você é muito fofa. Boa noite.

* Sentia-o deitar de conchinha consigo, e isso a fez ficar mais sem graça ainda. Abaixava a cabeça e voltava a apoiar sua cabeça em suas mãos, mesmo com o travesseiro. Esse era o modo da professora dormir. Fechava os olhos e ficava bem quietinha, até que suspirava profundamente. *

- B-b-b-boa noite.

* E assim, em questão de segundos, Yoko já estava no maior sono. Ela tinha o dom do sono, e isso poderia até ser engraçadinho. *

*Frank também não demora e logo depois da professora responder, ele dormiu profundamente.*

* Não fora lá uma noite de sono tão longa assim, já que eles dormiram de madrugada. Que gostoso, estava se sentindo super confortável dormir de conchinha com seu amado, até que sentiu um calorzinho a mais, o que a fizera acordar. Ok, ok, Frank deveria estar ficando mais quente por algum motivo, afinal, ele tinha essa resistência e tudo mais com calor e afins, mas estava ficando realmente muito quente e aquilo estava sendo um tremendo incomodo. Abriu os olhos, mas ficou a olhar para a parede. *

- M-Mecânico-san... você está quente demais...

* Aquilo estava começando a incomodar demais, principalmente pela intolerância da professorinha. Estava até começando a transpirar e sua pele a ficar meio queimadinha, até que sentiu uns cheiros diferentes. Levantou seu corpo lentamente, com os olhos fechados, e colocou a mão na testa por causa da dor que estava sentido graças a bebida, mas quando fora abrir os olhos, tivera uma surpresa: Fogo! Não tinham apagado as velas e duas delas caíram sobre as mesas e começou e pegar fogo em tudo! Num pulo, Yoko se levantou e começou a gritar apontando para o fogo. *

- FOGO! FOGO! MECÂNICO-SAN, SOCORRO! (the sims time)

*Frank dormiu feito uma pedra pois tinha dois dias que ele não dormia e ainda estava muito aconchegante dormir juntinho de Yoko, com ela em seus braços e sentindo bem de pertinho o cheiro dela, que para Frank que possuía um bom olfato, era bem relaxante. Então mesmo sendo por pouco tempo, ele conseguiu descansar ao menos o suficiente. Começou, aos poucos, a sentir a moça se mexer e, bem lentamente, começou a sair do sono profundo em que estava e passando a meio que ouvir o que a moça dizia para ele. Não raciocinava direito, ainda dormia afinal, mas as palavras ecoavam na sua mente.*

- Hum?... tá não...

*Ele não sentia o calor de forma tão intensa como Yoko, ao contrário, sentia calor, mas não o incomodava. Entretanto, como dito, Frank tinha um bom olfato, e logo começa a perceber um cheiro de queimado.*

[Que cheiro... de queimado?]

- Queimado?! Ah, SHIT!!

*Levantou no susto e encontrou Yoko desesperada apontando para o fogo no quarto. A primeira coisa que faz é pensar nela, que ela bastante intolerante ao calor. Na mesma hora pega a morena no colo e, protegendo ela do fogo, a leva até o corredor.*

- Espere aqui!

*Correu para dentro do quarto novamente, pegou o extintor de incêndios que por um motivo de segurança (?) havia no quarto, soltou o lacre, apontou a mangueira para o fogo e começou a apertar, despejando o conteúdo do extintor em cima das chamas. Por sorte, ainda não tinha se alastrado muito, estava mais em volta de uma das mesas, e deu pra controlar em alguns longos minutos. Agora não havia mais fogo, apesar do quarto ainda estar bem quente, mas deu para Frank olhar em volta para ver o que tinha acontecido. As velas! Tinham se esquecido de apagar as velas! Uma delas caiu e iniciou o incêndio, queimando toda a comida que estava na mesa, o que era uma pena pois tinha sobrado bastante coisa do jantar. Mas isso era o de menos. Uma mesa queimada e alguns outros itens eram fáceis de substituir, mas não queria nem pensar se Yoko acabasse se queimando mais uma vez. Apenas o chá quente havia machucado bastante a moça, então imagine fogo mesmo o estrago que poderia fazer! Voltou até o corredor para ver como ela estava.*

- Pronto, já está tudo bem. Mas e você, como está?

*Falou olhando bastante preocupado para Yoko.*

* No corredor, ficava olhando lá para dentro o professor apagar o fogo com um extintor que nem ao menos sabia que existia nos quartos, com o dedo indicador da mão destra nos próprios lados, indagando se ele estava conseguindo verdadeiramente ou não. Mas era Frank, ele poderia tudo! Ele era o seu super herói, com certeza. Vê-lo apagando o fogo desse jeito, todo preocupado com Yokolícia, com certeza a fazia ficar toda boba. Enquanto ele fazia isso olhou para seus próprios braços e seu decote e os viu todo avermelhado. Fogo era um problema para pássaros, e Yoko era um, então era um problema pra ela, duh. E olha que bobagem a fez ficar avermelhada, nem chegou a ficar tão próxima assim do fogo. Após os longos minutos lá fora sem saber o que fazer, viu o professor se aproximando e a perguntando se estava bem e o mostrou ambos os braços e depois apontou para o decote. *

- E-eu acho que... vou tomar um banho...

* Era claro o som da tristeza na voz de Yoko. Estava se sentindo realmente inútil por isso. Era como se gritasse desesperadamente "por favor, me faça surpreender o Mecânico-san" a todo momento, mas sempre fazia alguma coisa boba, ou como nesse caso, não fazia nada. Entrava no quarto lentamente, na frente dele, e, lentamente virava-se para ele. Já tinha até se esquecido das vestimentas que estava a usar. Se ele visse sua calcinha, de novo, não era mais um problema, graças a memória falha da professora. *

- Você... não gostaria de vir comigo?

* Isso com certeza o surpreenderia, sem dúvidas. Talvez isso fosse o certo e ele nem iria perceber a inutilidade dela. Mas, de fato, isso não seria um problema. Afinal, era só um banho. *

(oho~)

» -Quarto 230
» -Quarto 330
» -Quarto 100
» -Quarto 420
» -Quarto 180