-Quarto 280

Relembrando a primeira mensagem :

-Este quarto está registrado no nome de Segawa Naoyuki.

- a-ahn... Naoyuki!
* Ficava cada vez mais corada, mais sem graça e mais tudo. Estava tudo bem consigo, e esse primeiro gemido fora de dor. DE DOR! Aquilo doía bastante, mesmo que nas costas, porque né. Keiko estava cheia de cortes e hematomas, e isso a deixava triste. Além de perder para sua irmã, seu amado não a acharia tão atraente. Porra, já era desse jeito todo criança, e ai os hematomas a piorariam ainda mais. Tudo bem, tudo bem, mas porra, precisava lavar justamente ALÍ? Ele tava ereto, com o pau quase encostando na barriga dela -lembrando da altura-, e ele fora lavar justamente ali? A cara dele era de que nada estava acontecendo, mas conhecia seu namorado, e ele estava com segundas, terceiras, décimas intensões. *
- Não toque aí quando você estiver assim!
* Não, não o parava, mas realmente não queria. Realmente mesmo. MESMO. Olhava para Naoyuki fazendo aquelas coisas e, não sentia muito prazer, e sim, um certo desconforto do momento, por ter um namorado safado como aquele. Hora ou outra soltava um gemidinho, era inevitável. *

- ... E pronto. Vamos, vou ajeitar estes teus machucados agora, Keiko.

* Terminava de lavar a garota, e a si mesmo também. Dava um beijo não tão longo na garota, e logo saia do box, colocando uma toalha em volta da cintura para pelo menos esconder a nudez. Assim, com outra toalha, secava o resto do corpo. Ao terminar, ele fazia o mesmo com Keiko, a secando com muito, mas muito cuidado. Logo, usava outra toalha para cobri-la da cintura para baixo também, e segurava-a na mão, até a cama dele. Chegando ali, ele pediu para que a garota se sentasse, ou se deita-se. Pegava um pote daquela pomada e a colocava na cômoda, e logo após pegava as gazes e todo o resto no banheiro, as deixando em cima da cômoda também. Logo, se sentava na cama e olhava para ela, com um sorriso sincero e muito lindo no rosto, contrasteando com seus amarelos olhos. *

- Posso começar os curativos de novo, minha Deusa?

* Ele REALMENTE parou? Quem era ele e o que fez com Naoyuki? Keiko estava completamente surpresa com isso, mas só o seguiu. Ele realmente estava preocupado consigo e isso a alegrava como nunca. Com a toalha pelo corpo, ía até o quarto de mãos dadas a ele, e com a livre, pressionava as costelas para que não doesse tanto assim, mas ainda doía, ele poderia perceber por ela andar curvada e soltando alguns gemidos de dor. Estava realmente doendo muito, eles abusaram essa noite. Logo, deitava-se na cama e ficava completamente reta, passando a olhar para ele com uma feição de preocupada, afinal, estava doendo bem mais que antes. E não, não abria a toalha só para que ele fizesse isso, mesmo não excitada, Keiko era Keiko. *
- Pode...

- Hai. Vou cuidar muito bem de você, ok?

* Assim, despia aquela toalha dela, a colocando logo ao lado. Com velocidade e muito carinho, ele analisava as partes machucadas e colocava um teco de pomada no algodão, e logo começava a passar a mesma pelos locais machucados. Logo após, enfaixava estes machucados com a faixa e também com a gaze. Assim, voltava a esconder a nudez da cintura para baixo da garota com a toalha, mas claro, apenas a "jogava" por Keiko, não tendo que mexer ela demais. Logo, retirava a própria toalha de si e colocava um samba canção muito viadão mesmo, mas de qualquer forma, era bastante confortável. Secava o cabelo dele com a mesma toalha, e logo, se deitava ao lado de Keiko, com muito cuidado. Assim, segurava a mão dela pelo tempo todo, mostrando à ela que ela estava com ele o tempo todo. *

- Vai ficar tudo bem, eu espero... imagino que você esteja cansada, meu amor... quer descansar?

* Assentia com a cabeça ao ouvir o que dizia inicialmente. Estava com medo, era um fato, mas Keiko sabia que ele iria trata-la o melhor que podia. Estava nua, somente com as faixas nas costelas e nas costas, e isso era um teco ruim, incomodando-a um teco. Sentia-o de mãos dadas praticamente o tempo todo, e isso a deixava um teco mais feliz. Estava cansada, de fato, mas não a ponto de dormir, queria aproveitar um pouco com ele. Talvez, de madrugada, ela durma, se não for problema para ele. *
- Amor... Estou com frio... pode me emprestar alguma roupa?
* Duh. Ele ia deixa-la nua alí? Ele era bem bobo, mesmo. Mas um bobo lindo, olhe para isso. O cabelo úmido, só de samba canção... ele era perfeito. Tinha um corpo escultural. *
- Sabe, Naoyuki-sensei... você é um robô muito do gostosinho.
* Logo após dizer, ria um teco, mas de um jeito ou de outro, isso era um engage para um papo mais sério que estava por vir. *

- Robô não. e_e E talvez eu tenha algo aqui, espere...

* E foi até seu armário pegar uma camisa social o tanto quanto longa, para colocar na morena. Rapidamente, ele colocava nela, mas ao mesmo tempo, fazia isto com muito cuidado. Apenas teria pedido para a garota levantar os braços, para facilitar, mas aquilo provavelmente doeu o suficiente. Assim, com a camisa social já colocada na garota, ele pegou um edredom e cobriu as pernas dela, dando um beijo longo na testa desta. Logo, se deitou ao lado dela, colocando o edredom por cima de si também. Voltava a segurar a mão dela, fazendo um carinho bem gostoso com o polegar esquerdo por cima do polegar dela. Cuidar desta garota era simplesmente maravilhoso, apesar do gênio estourado dela. *

- Está melhor assim?

* Ainda estava nua da cintura para baixo, mas aquela camisa social cobria grande parte do seu corpo, batendo em 1/3 de sua coxa. Ele colocara tão delicadamente, que mal sentia muita dor, só a natural e um pouquinho. Ele era um anjo, um amorzinho, e cuidava dela tão bem quanto seu pai cuidava antes de vir a falecer. Olhava para Naoyuki, sorrindo largamente para o mesmo, e, lentamente, se levantava na cama. Não era para eles ficarem juntos na cama, não é possível. Assim, agora de pé e soltando alguns gemidos, Keiko fora para perto de um espelho que tinha lá e passava a arrumar seu cabelo. *
- Calma, meus bebes. Não tive muito tempo para vocês hoje, né. Amanhã cuido de vocês direitinho.
* Como sabem, Keiko ama seu cabelo mais do que ama a si mesma [?], e passava um booom tempo assim. Por estar um teco curvada para frente e a camisa social ser um teco curta, Naoyuki estava tendo uma visão privilegiada daquela região traseira. *
- Gostaria de ser bonita e ter um corpo legal. Você é gostoso, lindo e inteligente. Eu sou uma criança com cabelão.

- Oe, você é legal e seu corpinho é bem gostosinho, vai. E seu cabelo é divino. Para com esse pensamento negativo.

* Continuava deitado com ambos os braços cruzados atrás de sua cabeça, todo esticado. Era preocupante ela se levantar daquele jeito, mesmo que devagarinho, aquilo deveria doer. Era realmente melhor ela descansar um teco junto à ele, para se curar um pouco. Não tinha um pingo de sono, mas soltou um bocejo bem gostoso antes de abrir seus olhos, e olhava para o espelho onde a garota estava. Não era bem... pro espelho que ele tava olhando, e sim... para aquela cena maravilhosa da bundinha da garota e um teco de sua intimidade, e aquilo... o excitava como nunca. Porém, não houve ereção, ainda. Ficava um bom tempo olhando aquilo, antes de chacoalhar sua cabeça e voltar a si mesmo. É, mal sabia que tinha se tornado um pervertido, e com certeza, Keiko não teria feito isto de propósito. *

- Oe, Keiko... por que não vem deitar aqui com o Naoyuki-sensei, eh?

* E batia na cama, ao lado dele, onde tinha um espaço larguíssimo para que a garota conseguisse se esticar e relaxar ao máximo. Dormiria no chão, se necessário, se ela tivesse que ocupar bastante espaço, e até porque Naoyuki não queria a machucar no meio da madrugada. *

- Meh.
* Sabia que ele dizia isso por estar apaixonado, mas não era verdade, lá no fundo. Kaori, bem mais nova e bem mais infantil, tinha um corpo maravilho. Katsumi também, e tinha certeza que ele ficou 90% olhando para os peitos de Yoko, naquela janta. Ele era um tarado nato e, na sua cabeça, ele merecia algo melhor. Planejava pesquisar como aumentar o tamanho de todo o seu corpo, incluindo seus minúsculos seios, e ele ficaria mais feliz com ela, mas deixaria isso em segredo. Poderia ser algo demorado, que durasse alguns meses, e queria que ele visse a diferença aos poucos. Ideia retardada, mas o baixíssimo ego de Keiko queria isso. Lentamente e com dor, Keiko voltava para a cama e se deitava ao lado de Naoyuki. Não conseguia virar-se de lado para abraça-lo, então, simplesmente, deixou uma de suas mãos por cima da barriga dele. *
- Amor... você lembra de alguma coisa do seu passado? Da sua família? Estive pensando, durante a aula que mal tive, sobre como encontrar o cara que fez o que fez com sua família...

* Com muito cuidado, ele se esticava e se grudava mais perto dela, desferindo em seu pescoço um beijinho bem gostoso, a presenteando logo após com um sorriso. O toque quente da mão dela era bem gostoso, era reconfortante depois de um dia tãããããão longo. Bem, após ouvir a pergunta de Keiko, o professor simplesmente gelou. Não tinha exatamente como responder aquilo, e era até meio vergonhoso fazer uma resposta com aquilo, de verdade. Lembrava MUITO pouco de seu passado, lembrava exatamente bem pouco deste, quase nada antes do Doktor aparecer. Só conseguia lembrar, exatamente de Riko, que... bem, não iria tocar neste caso agora. *

- Bem, eu não lembro muito bem, sabe? O que eu lembro é da minha irmã, que uma hora dessas... já deve estar morta, o maldito assassino a levou. Eu queria tanto me vingar, não só pela minha família, mas pela minha irmã também. É realmente frustrante não poder fazer nada em relação à isto, Keiko. É realmente muito frustrante, ainda mais para mim.

- Oh... você tinha uma irmã... Por que será que ele não te matou e nem a ela? Bom... pelo menos... não na sua frente...
* Keiko sempre fora direta com tudo o que falava, sem rodeios, mandou essa a ele. Poderia doer muito nele todas essas perguntas, e, por já conhece-lo bem, sabia o quanto essa irmã teria o feito bem. Ele que não teve amor algum, além do cara que o criou, seria maravilhoso a ele ter outrem. Bom, agora ele tinha a Keiko, e isso o que importa. Ela o amava mais do que qualquer irmãzinha poderia ama-lo, com certeza. *
- Você... não se lembra de nada? Seu tutor não te disse nada?

- Ele não sabia de nada, para dizer algo. E eu entendo isto...

* Ele então agora se esticava na cama, colocando ambos os braços atrás da cabeça, mais uma vez. Descansava na cama, e aquelas perguntas mais aumentavam a sede de sangue de Naoyuki do que trazia tristeza. Não tinha como ficar triste perante aquilo, não mais. Já tinha se acostumando àquela vida, e nada poderia tirar a tranquilidade que ele tinha agora, com Keiko. *

- Mas bem... eu espero que a Riko esteja viva, minha irmã. Quem sabe, ela pode saber de algo...

- E-eu... acho improvável... Ela foi levada com quantos anos?
* Poderia ser um choque de realidade nele, mas era só a verdade. Se ela estivesse viva seria muita sorte. Keiko suspirava profundamente. Era um assunto pesado e era complicado de se conversar, mesmo que ele já estivesse acostumado, no fundo, no fundo, sabia que aquilo estava doendo, mesmo que pouco. Lentamente, bem lentamente mesmo, Keiko virava-se de lado, o lado das costelas quebradas, mesmo, pouco se fodendo com a puta dor que tava sentindo. A cada movimento, Keiko apertava seus punhos e fechava seus olhos, soltando altos gemidos de dor. Sabia que Naoyuki iria se preocupar muito com isso, ou até brigar com ela, mas fora somente para... abraça-lo com um braço. E o fizera. *
- Espero que consiga sua vingança, um dia... vou lhe ajudar com o que eu puder... só não poderei seduzi-lo, porque olha pra mim, haha...

- Não se esforce tanto, amor... só descanse... e... Riko foi sequestrada com 2 anos. Eu não pude... fazer nada.

* E assim deu um leve soco na cama, do lado contrário ao dele. Lembrar que não podia salvar sua irmãzinha doía mais nele do que em qualquer coisa, e realmente, era beeeeeeeeeeeeem dolorido. Queria mesmo tentar descobrir se Riko estava viva, mas... o professor não tinha nenhuma pista sobre o que pode ter acontecido com a garota, e isto acabava com ele, do fundo do coração. Era muito triste... *

- Ela era tão... bonitinha... puxou a mãe...

* Uma lágrima escorria do olho direito de Naoyuki, mas nada mais. A lágrima foi rapidamente seca pelo próprio dedo, e então, o professor deu uma suspirada longa. *

* O fato dele ter dito o que disse, dela ser bonitinha, a cortou em pedaços. Aquela lágrima dele era como se fosse uma chuva de pedras em cima da morena, e se culpava por não poder ajudar em nada. Era tão negativa que nem ao menos isso ela deixava de se culpar. Ele a ajudava em tanto, e ela não conseguia fazer nada... Era complicado ver o amor de sua vida desse jeito, não queria que ele sofresse, ele não merecia. Levava a mão que estava a abraça-lo, para a mão que ele socou a cama, e assim, a segurava firmemente, como em uma tentativa de conforma-lo. *
- Vamos encontra-lo... não importa o que eu tenha que fazer... eu vou me esforçar para você ser feliz.

- Não precisa se esforçar pra me fazer feliz. Continue você... que eu vou ser feliz pra sempre.

* Sorria de orelha à orelha, ao dizer aquilo. Ele realmente estava muito feliz em estar com Keiko, fazia muito tempo que ele não se sentia tão bem assim. Ter ela era simplesmente maravilhoso, e realmente, desejaria nunca a perder. Na real, ele já deseja. Keiko tem seu jeito estourado, e esse é o charme dela. O fato dela xingar o pessoal, não conversar direito, era tão... bonitinho. Aquele com certeza era o charme dela, é. Logo, e juntou ainda mais á ela, com muito cuidado, colocando seu braço por cima das costelas boas, mas não fazendo peso algum. A olhava nos olhos, e automaticamente, ele deixava outro sorriso estampado em seu rosto. *

- Obrigado por existir, Keiko.

* Olhava para os olhos dele e, ao ouvir tudo o que dizia, corava-se suavemente. Ele era tão romântico, e sentia que ele estava sendo sincero em cada palavra dele. Poxa, ele era bonito e atraente, poderia arranjar qualquer aluna da academia que quisesse, mas ele quis Keiko... ela deveria ter algo de especial. Logo, voltava a abraça-lo, apertando-o um pouco, por mais que isso a fizesse soltar um gemidinho de dor. *
- N-não diga isso, idiota...
* Logo após, abaixava a cabeça e passava a apoiar a cabeça no ombro dele, ficando de olhos fechados. Não queria dormir, só estava relaxando. *
- Eu quero fazer algo por você... eu vou procurar sua irmã...

- Você já faz algo por mim só de existir, Keiko. De verdade...

* Dava um beijo na cabeça dela, um loooooooooongo beijo. Sentia ela descansar em seu ombro, e isso era gostoso demais. Era tão bom... estar com ela. Era tão bom compartilhar qualquer momento com ela, até os mais difíceis. Bem, encostara sua cabeça junto á dela, mas não antes de puxar o edredom para os dois, os cobrindo. Cobria ela com muito cuidado, até porque tava um certo friozinho, e ele não queria que ela pegasse uma gripe. Fechava seus olhos, agora. *

- Aishiteru yo...

- Já disse pra não dizer isso...
* Mesmo essa cena sendo um pouco triste, Keiko sentia a todo momento o amor de Naoyuki sendo passado em cada gesto, em cada frase. Continuava a mesma menininha mimada e dependente de antes, mas Naoyuki estava lá para cumprir o papel, coisa que seu pai fazia antes, e fazia de um jeito diferente, com um cuidado diferente, um cuidado de homem. Estava com muita dor por estar naquela posição, e assim, virava-se de barriga para cima, mas continuava com a cabeça encostada no ombro dele. Fazia algumas carícias na barriga dele, e era o máximo que poderia fazer para retribuir tanto mimo que estava recebendo. *
- Aishiterumo... Obrigada por... cuidar de mim...

- Não é uma obrigação, Keiko. Eu amo cuidar de você.

* Ele não mentira. Não era esforço algum para o professor, afinal, quem ama cuida. Era gostoso tê-la perto de si, era gostoso saber que ele poderia contar com alguém... que não seja a própria Justice, que tinha sido seu objeto a passar tranquilidade e segurança, mas agora... ele não tinha um objeto, ele tinha alguém. E isso era simplesmente 300x melhor. Sabia que podia contar com ela, e isto o animava. Ficava bem colado à ela, e fazia carinho com sua cabeça na cabeça dela, mexendo com os cabelos dela. Ela talvez ficasse nervosa, mas estava tão gostoso. *

- Meu cabelo...
* Não, não era uma briga, era uma pseudo-briga. Odiava que tocassem no cabelo dela, odiava muito, mas... aquela cena, aquele momento estava tão gostoso que aquilo não era um problema, era até mais relaxante. Aos poucos, a morena ficava com um teco de sono por causa das carícias, e tentou acompanha-lo, intensificando as carícias que fazia na barriga dele. MISTERIOSAMENTE -verídico- a mão dela escorregou até o membro do rapaz, e assim, morena olhava para cima. Dessa vez, por algum motivo, não se corava nem nada, somente, ficava a olhar para ele com a cara mais ._. possível. *
- Tá afim de transar de novo?
* masoq. Qual foi a dessa mina? Foi uma cena MUITO esquisita, principalmente pela cara que ela estava fazendo. Não, não queria transar de verdade, era uma brincadeira esquisita, mas era só uma brincadeira, aproveitou a deixa da mão ter parado ali para falar isso, desse jeito, com essa voz de morta. Não ria, só pra ver a reação dele. *

- O que tem seu cabe--- o que?!

* A mão dela escorregando ali foi um tanto quanto... inesperado. Ele realmente não tava esperando nem um pernilongo picar sua perna, porque estaria esperando aquilo? Ele ficou meio assustado, mas em sua cabeça... (-v-) ele não podia fazer nada, de verdade. Ela já tava machucada o suficiente para transar novamente, e aquela transa provavelmente mataria ela de dor. Passou a olhá-la com os olho arregalados, estranhando aquilo tudo. *

- Keiko...!

* Ao ver o susto dele, Keiko realmente começava a rir pra caramba. Mas tipo, rir muito, durante minutos. Sabia que ele tinha ficado um teco -v-, mas também ficou assustado. Sua antiga cara deve ter ajudado muito a brincadeira, e isso a fez rir mais ainda, e ficava com muita dor por rir assim, levando a mão que estava nele, para elas, pressionando-as. Parava de rir aos poucos, e assim, voltava a olhar para ele, sorrindo. *
- Nem se eu quisesse eu conseguiria. Tá, querer eu quero, mas não conseguiria. Sua cara foi muito engraçada, você não imagina. HAHAHAHAHAHAHA

- Você é muito engraçadinha, dona Keiko. Muuuito engraçadinha. e_e

* E com isso ele ria junto à ela, enquanto se colava ainda mais com a garota, tomando cuidado para não se machucar. Aquela cama, hoje, estava simplesmente divina, talvez porque o professor estava realmente morto de cansaço. Tinha sido um dia e tanto, e imagino que Keiko estava aproveitando a cama de seu amado ainda melhor, desde que... aconteceu tanta coisa com a garota. O professor estava cuidando dela como ninguém cuidaria, e realmente, ela parecia extremamente grata. *

- Sua besta.

- Naoyuki...
* Agora, bem colada a ele, Keiko fazia um esforço para conseguir virar-se novamente e abraça-lo. Queria que ambos fossem um, e que aquele momento nunca acabasse. Era um pouco bobo da sua parte, mas... como será que seria o futuro dos dois? Eles ainda continuariam assim, todos bobos um com o outro? Realmente não queria que aquilo durasse por uma eternidade, e, se dependesse de Keiko, duraria. *
- Amor... n-nós... iremos, er... nos casar?

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